BNDES registra lucro recorde no primeiro semestre

Jornal GGN – O BNDES divulgou ontem (22) seus resultados no primeiro semestre de 2014. O lucro líquido de R$ 5,471 bilhões foi o maior já registrado no período e representa uma alta de 67,8% na comparação com 2013. O BNDESPAR – sociedade gestora de participações sociais – ajudou a impulsionar os resultados com um crescimento de 236,4%.

Enviado por Alfeu Esf

BNDES lucra R$ 5,47 bi no semestre e obtém melhor resultado da história do Banco

Do BNDES

Desempenho foi impulsionado pelo bom resultado com participações societárias

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 5,471 bilhões no primeiro semestre de 2014. O resultado é o maior já apresentado para o período e 67,8% superior aos R$ 3,261 bilhões obtidos no mesmo semestre de 2013. O lucro foi influenciado pelo bom desempenho da BNDESPAR, empresa de participações do BNDES, que registrou lucro de R$ 2,148 bilhões, superando em 236,4% o valor do primeiro semestre do ano passado.
Os demais indicadores do período também foram muito positivos. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio do Sistema BNDES alcançou 8,53%, acima dos 6,73% do mesmo semestre de 2013; e o índice de Basileia atingiu 18,4%, situação confortável diante dos 11,0% exigidos pelo Banco Central e superior aos 17,1% de março deste ano e dos 15,8% apurados em junho de 2013.

Além do desempenho da BNDESPAR, o lucro do Sistema BNDES foi composto pelos resultados do Banco e da Finame, respectivamente, de R$ 2,994 bilhões (R$ 1,969 bilhão em junho de 2013) e R$ 330,9 milhões (R$ 443,9 milhões em junho de 2013).

O principal impacto positivo sobre o lucro do Sistema BNDES veio do crescimento de 108,2% do resultado com participações societárias, que passou de R$ 1,779 bilhão no primeiro semestre de 2013 para R$ 3,703 bilhões no mesmo período deste ano. Historicamente, o desempenho obtido por meio da boa gestão das operações da carteira da BNDESPAR tem permitido ao BNDES reduzir ao máximo os custos de seus créditos em renda fixa.

O aumento do lucro líquido consolidado do BNDES foi decorrente, basicamente, de três fatores: alta de 31,8% da receita com dividendos e juros sobre capital próprio, que saiu de R$ 1,999 bilhão em 2013 para R$ 2,634 bilhões em 2014; melhora do resultado com derivativos, que passou de R$ 187 milhões no primeiro semestre de 2013 para R$ 657 milhões no mesmo semestre de 2014; e redução de 57,7% da despesa com provisão para perdas em investimentos no montante de R$ 795 milhões, ante R$ 336 milhões no semestre corrente.

Outro fator que influenciou positivamente o lucro de junho foi o aumento de 19,3% do resultado de intermediação financeira, que passou de R$ 5,025 bilhões no primeiro semestre de 2013 para R$ 5,994 bilhões em igual período de 2014. A expansão foi consequência do crescimento da carteira de crédito e repasses, da gestão dos recursos de tesouraria e da melhora do resultado com provisão para risco de crédito.  

O patrimônio de referência (PR), que determina a capacidade de financiamento do Banco, atingiu R$ 110,458 bilhões em junho de 2014, superior aos R$ 108,669 bilhões registrados em dezembro de 2013 e dos R$ 96,021 bilhões de junho do ano passado.

Redação

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  1. Banco do Brasil lucra R$ 5,5 bi no semestre

    No 1S14, o Lucro Líquido do Banco alcançou R$ 5,5 bilhões, equivalente a RSPL de 15,5% ao ano.
    Sumário do Resultado(pdf—17 páginas)
    Resultado
    Lucro Líquido de R$ 2,8 bilhões no 2T14
    O Banco do Brasil apresentou Lucro Líquido de R$ 2,8 bilhões no 2T14.
    O Lucro Líquido Ajustado, livre dos efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ 3,0 bilhões no 2T14.
    Esse resultado foi 14,0% superior ao observado no 2T13.
    No 1S14, o Lucro Líquido do Banco alcançou R$ 5,5 bilhões, equivalente a RSPL de 15,5% ao ano.
    O Lucro Líquido Ajustado no semestre atingiu R$ 5,4 bilhões, montante 2,2% superior ao registrado no 1S13, correspondente a RSPL de 15,3% ao ano. O Resultado obtido no 1S14 foi impulsionado principalmente pela expansão dos negócios.

    Confira o Sumário do Resultado do Banco do Brasil

    BB tem lucro líquido de R$ 2,8 bilhões no segundo trimestre de 2014
    Banco do Brasil—Institucional—-13/08/14

    Banco do Brasil mantém liderança em crédito, com 21,3% de participação de mercado
    O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,8 bilhões no segundo trimestre de 2014, o que representa RSPL de 16,1%. A remuneração aos acionistas atingiu R$ 1,1 bilhão, montante equivalente a 40% do lucro líquido, sendo R$ 899,7 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 216,4 milhões em dividendos. O valor por ação alcançou R$ 0,40. No trimestre o lucro líquido ajustado atingiu R$ 3,0 bilhões, RSPL ajustado de 17,1%.

    Banco do Brasil é líder em ativos totais

    Os ativos do Banco do Brasil atingiram R$ 1,40 trilhão em jun/14, crescimento de 15,4% em 12 meses e 2,3% em relação ao trimestre anterior, favorecido principalmente pela expansão da carteira de crédito. O Banco do Brasil é líder em ativos entre as empresas do setor financeiro da América Latina.

    Carteira de crédito ampliada do BB cresce 12,5% em 12 meses

    A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM privados e garantias prestadas, atingiu R$ 718,8 bilhões em jun/2014, crescimento de 12,5% em 12 meses e 2,8% em relação ao trimestre anterior. Destaques para o financiamento imobiliário e crédito ao agronegócio, que registraram incrementos em 12 meses de 84,5% e 23,7%, respectivamente. No período, o BB manteve a sua liderança em crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), com 21,3% de participação de mercado.

    Carteira de crédito pessoa física orgânica cresce em linhas de menor risco

    A carteira de crédito orgânica, formada por operações com clientes pessoa física do Banco do Brasil, finalizou o segundo trimestre de 2014 com saldo de R$ 142,3 bilhões, crescimento de 3,9% no trimestre e de 13,2% em 12 meses. As linhas de menor risco (Crédito Consignado, CDC Salário, Financiamento de Veículos e Crédito Imobiliário) alcançaram 76,0% do total da carteira, crescimento de 14,3% em doze meses.

    Crédito imobiliário atinge R$ 32 bilhões

    O crédito imobiliário atingiu saldo de R$ 32 bilhões em jun/14, expansão de 84,5% em 12 meses. O financiamento às empresas cresceu 136,5% em um ano, atingindo saldo de R$ 8,4 bilhões e o financiamento às pessoas físicas cresceu 71,1% no mesmo período, alcançando um saldo de R$ 23,5 bilhões. Em relação à variação no saldo da carteira no trimestre, as pessoas físicas responderam por R$ 2,7 bilhões enquanto as empresas representaram R$ 1,8 bilhão.

    Carteira de agronegócio alcança saldo de R$ 157,2 bilhões

    O financiamento ao agronegócio encerrou o segundo trimestre de 2014 com a marca de R$ 157,2 bilhões. Esse montante é 23,7% maior do que o registrado no mesmo período de 2013 e 4,8% superior em relação ao primeiro trimestre de 2014. Na safra 2013/14, o Banco do Brasil desembolsou R$ 76,3 bilhões em operações de crédito rural, evolução de 24% em relação à safra anterior.

    O volume representa 109% do total de R$ 70 bilhões estipulado no lançamento do Plano Safra 2013/14.O BB mantém a sua liderança neste segmento, atingindo 65,2% de participação conforme os dados do Sistema Nacional de Crédito Rural. Destaques para as operações de investimento, que atingiram saldo de R$ 65,3 bilhões, evolução de 30,5% em 12 meses.

    Crédito para empresas apresenta evolução de 13,2% em 12 meses

    O saldo de crédito concedido às empresas encerrou jun/14 com R$ 335,3 bilhões, crescimento de 13,2% em 12 meses e 3,7% em relação ao trimestre anterior. As operações de capital de giro1 e de investimento, que representam 72,0% do total, obtiveram crescimento de 11,6% e 20,6% em 12 meses, respectivamente.

    Inadimplência segue em patamares bem abaixo do Sistema Financeiro Nacional

    Os índices de inadimplência do BB se mantiveram em patamares bem menores do que os observados no SFN. Ao fim de jun/14, o índice de operações vencidas há mais de 90 dias representou 1,99% da carteira de crédito. No mesmo período, o SFN registrou índice de 3,0%.

    A qualidade da carteira de crédito do Banco do Brasil é evidenciada pela concentração de 94,9% das operações na faixa de risco AA-C. O nível de cobertura da carteira de crédito, que demonstra a relação entre a provisão existente e as operações vencidas há mais de 90 dias, encerrou o mês de junho em 192,1%, mantendo-se acima do nível apresentado pelo mercado.

    Captações comerciais do BB crescem 14,2% em 12 meses

    As captações comerciais, que incluem Depósitos Totais, Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados, atingiram saldo de R$ 618,9 bilhões. Destaque para os saldos de LCA e Operações Compromissadas com Títulos Privados que atingiram R$ 99,6 bilhões e R$ 30,9 bilhões, crescimento de 106,8% e 106,5% em doze meses, respectivamente. Já as captações no exterior totalizaram US$ 56 bilhões, acréscimo de 21,6% em relação a jun/13.

    BB mantém forte atuação no mercado de emissões externas

    Em junho o banco efetuou a emissão de Bônus Perpétuo no valor de US$ 2,5 bilhões. A operação, que teve demanda superior à US$ 12 bilhões, foi a maior do tipo realizada por instituições financeiras de mercados emergentes e está entre as maiores já realizadas no mundo.

    Nos primeiros seis meses de 2014 o Banco do Brasil atuou em 22 das 35 operações realizadas no mercado de capitais internacional, todas elas na condição de joint book-runner. As operações coordenadas pelo BB somaram US$ 25,4 bilhões, representando participação de 77,76% de acordo com as operações do ranking Anbima, colocando o Banco do Brasil na 1ª posição do referido Ranking.

    BB Seguridade: lucro líquido atinge R$ 1,5 bilhão no primeiro semestre

    A BB Seguridade reportou lucro líquido de R$ 845,4 milhões no segundo trimestre de 2014. O resultado é 53,6% superior ao lucro líquido do segundo trimestre de 2013.

    Em bases semestrais, o lucro líquido atingiu R$ 1,5 bilhão no primeiro semestre de 2014, crescimento de 48,6% sobre o mesmo período do ano anterior. O resultado corresponde a um retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado de 53,3%.

    As receitas recordes nos segmentos de seguro, previdência e capitalização da BB Seguridade atingiram R$ 15,7 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 37,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este desempenho impactou também as receitas de corretagem que totalizaram R$ 609,8 milhões, incremento de 36,5% em relação ao segundo trimestre de 2013.
    1 Inclui linhas de capital de giro, recebíveis, cartão de crédito, conta garantida e cheque especial

    No segmento de previdência, a arrecadação alcançou R$ 9,3 bilhões no trimestre, crescimento de 58,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 84,6% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.

    Em termos de captação líquida, o segmento de previdência atingiu R$ 7,0 bilhões no segundo trimestre deste ano, volume equivalente a 59,1% de toda a captação líquida do mercado. O desempenho permitiu à Brasilprev se tornar a segunda maior companhia em termos de reservas, com R$ 97,0 bilhões, conforme dados da Susep.

    Faturamento com cartões cresce 20,9% em doze meses

    O faturamento com cartões atingiu R$ 113,5 bilhões no 1º semestre de 2014, crescimento de 20,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Destacam-se o faturamento com cartões de débito que, com R$ 47,3 bilhões, cresceu 25,9% na mesma base comparativa e a movimentação financeira em compras com cartões de crédito do segmento empresarial, que cresceu 42,4%, demonstrando o potencial de negócios em segmentos não tradicionais.

    A movimentação financeira realizada por meio dos cartões BB com a Bandeira Elo atingiu um volume de R$ 10,3 bilhões no semestre, incremento de 138,3% em comparação ao mesmo período de 2013. Os negócios com cartões no BB e nas suas coligadas geraram R$ 3,1 bilhões de rendas de tarifas no consolidado do semestre, crescimento de 15,4%, além de um resultado de serviço de cartões de R$ 972 milhões no semestre, crescimento de 31,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    No trimestre o banco lançou a Stelo S.A., empresa de meios eletrônicos de pagamento e e-commerce, e iniciou as tratativas para a criação da LIVELO S.A., com objetivo de explorar os negócios relacionados a programa de fidelidade.

    BB Consórcios registra crescimento de 16,5% no lucro líquido

    A BB Consórcios registrou lucro líquido de R$ 41,8 milhões no segundo trimestre de 2014, obtendo 26,2% de retorno sobre o patrimônio líquido da subsidiária. Esse resultado é 16,5% maior que o do mesmo período de 2013. O faturamento da Empresa atingiu R$ 643 milhões, elevação de 5,8% comparado ao mesmo período de 2013, enquanto a receita de prestação de serviços apresentou incremento de 9,7%, totalizando R$ 73,9 milhões.

    BB é destaque na indústria de fundos de investimento

    O BB registrou em junho de 2014 o volume de R$ 536,2 bilhões em recursos administrados e sua participação de mercado atingiu 21,9%, a maior desde novembro de 2011. Pode-se destacar a captação expressiva no segmento Institucional, especialmente em Entidades Abertas de Previdência Complementar, correspondendo a 35,7% da captação acumulada no ano. Além de manter a liderança em Institucional, Varejo e Poder Público, o BB conquistou em junho a primeira posição no segmento RPPS – Regimes Próprios de Previdência Social. Com esse resultado, o BB teve desempenho diferenciado na indústria de fundos, no período.

    BB lança primeiro fundo de investimento em direitos creditórios com lastro em debêntures de infraestrutura

    No segundo trimestre de 2014 foi encerrado o período de distribuição do primeiro Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) com lastro em debêntures de Infraestrutura, fomentando o financiamento de projetos nas áreas de energia, transporte, água, saneamento básico, irrigação, dentre outros. Coordenada pelo Banco do Brasil e pelo Banco Votorantim, a operação, no montante de R$ 315,8 milhões, vai ao encontro da necessidade de investimento em Infraestrutura no Brasil. Houve 100% de distribuição das cotas seniores e mezanino junto ao mercado investidor.

    Ainda no mesmo período, o BB-BI originou R$ 7,67 bi de operações de renda fixa no mercado de capitais doméstico, através de sua participação como coordenador em 41 operações.

    Liderança no comércio exterior

    O desempenho nos mercados de câmbio de exportação e de importação superou o verificado no primeiro trimestre de 2014. No câmbio de exportação, o volume contratado de abril a junho atingiu US$ 18,8 bilhões, aumento de 33,7% em comparação com os três primeiros meses do ano. Em relação ao câmbio de importação, o volume alcançou US$ 13,7 bilhões, incremento de 8,3% na mesma base de comparação. Os valores garantiram a liderança do Banco nestes mercados, com participações de 30,3% e 23,7%, respectivamente.

    BB adere às diretrizes da OCDE para as empresas multinacionais

    O Banco do Brasil assinou o Termo de Compromisso das Diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE para as Empresas Multinacionais. Ao assinar o documento, o BB se compromete a desenvolver esforços para a implementação dos princípios de conduta empresarial responsável recomendados e reforça seus valores de sustentabilidade, contribuindo para o progresso econômico, ambiental e social.

    BB é listado entre as empresas mais verdes do mundo

    O BB foi listado no Newsweek Green Ranking 2014, da revista americana Newsweek. Foram avaliados indicadores ambientais (energia, água, emissões GEE e resíduos) e indicadores de Governança (dados públicos – Relatório Anual, Carbon Disclosure Protocol, Greenhouse Gas Protocol, auditoria externa dos dados informados, gestão de risco socioambiental, existência de comitê de sustentabilidade na alta administração e pagamento de bônus relacionados ao tema).

    Banco do Brasil assina novo acordo de acionistas para a empresa Tecban

    O BB assinou novo acordo de acionistas com os demais sócios da Tecnologia Bancária S.A. (Tecban) prevendo a substituição de parte dos terminais de autoatendimento localizados fora do ambiente de agências bancárias e locais de acesso não restrito. Os novos terminais serão da rede Banco 24Horas.
    O BB possui hoje 44 mil terminais próprios de autoatendimento e utiliza em sua rede compartilhada mais de 15,2 mil terminais do Banco 24Horas. A consolidação das redes de TAA’s pelos principais bancos de varejo do país nos terminais da rede Banco 24Horas gera aumento de eficiência, maior qualidade e capilaridade de atendimento a seus clientes.

    Confira o Sumário do Resultado do Banco do Brasil

    URL:

    http://www.bb.com.br/portalbb/page118,3366,3367,1,1,1,1.bb?codigoNoticia=41834

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  2. Caixa Econômica Federal lucra R$ 3,4 bi no semestre

    Lucro líquido da CAIXA atinge R$ 3,4 bi no 1º semestre de 2014
    Captações superam R$ 751 bilhões, crescimento de 23% em 12 meses. O resultado bruto da intermediação financeira totalizou R$ 11,5 bilhões, crescimento de 24,8% em comparação com o primeiro semestre do ano anterior
    Caixa Econômica Federal—Brasil, Finança—14/08/2014 12h00 – Atualizado em 14/08/2014 14h04

    A Caixa Econômica Federal alcançou lucro líquido de R$ 3,4 bilhões no primeiro semestre de 2014, crescimento de 7,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado decorreu, principalmente, do aumento das receitas financeiras de crédito em 46,1% – reflexo do crescimento de 28,0% da carteira em doze meses, da ampliação do resultado de títulos e valores mobiliários em 45,5% e do incremento nas receitas de prestação de serviços e tarifas em 12,0%, influenciadas pelo aumento do volume de negócios com clientes.

    O resultado bruto da intermediação financeira totalizou R$ 11,5 bilhões, crescimento de 24,8% em comparação com o primeiro semestre do ano anterior. O resultado operacional foi de R$ 3,7 bilhões, avanço de 20,3% em relação ao primeiro semestre de 2013. O retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 22,1%, considerando os últimos doze meses. O índice de Basileia no final do período foi de 13,3%, superior em 2,3 p.p ao percentual mínimo exigido, de 11%.

    No semestre, a CAIXA injetou R$ 322,9 bilhões na economia brasileira por meio de contratações de crédito, distribuição de benefícios sociais, investimentos em infraestrutura própria, remuneração de pessoal, e destinação social das loterias, dentre outros.

    A carteira de crédito ampliada atingiu 19,3% de participação no mercado, com o saldo de R$ 552,1 bilhões, crescimento de 28,0% em 12 meses. Com essa evolução, a CAIXA foi responsável por 40,5% do crescimento do Sistema Financeiro Nacional. A contratação de crédito acumulada somou R$ 204,6 bilhões no semestre, 3,1% a mais que o registrado no mesmo período do ano anterior.

    A CAIXA permaneceu na liderança do crédito habitacional, com 67,6% de participação no mercado. O saldo da carteira superou R$ 303,5 bilhões, com evolução de 27,3% quando comparado ao primeiro semestre de 2013. As contratações somaram R$ 61,5 bilhões.

    O crédito comercial alcançou saldo de R$ 186,9 bilhões, crescimento de 23,6% em relação a junho de 2013, com as contratações totalizando R$ 127,0 bilhões. Destaque ao crescimento do crédito consignado de 23,5% em 12 meses, que registrou saldo de R$ 50,7 bilhões, e volume contratado de R$ 15,2 bilhões. A participação de mercado do crédito consignado avançou 2,2 p.p. em doze meses, totalizando 21,3%.

    A carteira de infraestrutura apresentou saldo de R$ 46,2 bilhões em 2014, aumento de 52,4% se comparada ao mesmo período do ano anterior, e volume de contratações total de R$ 14,1 bilhões.

    Ao final do semestre, a carteira de crédito da CAIXA continuou a apresentar alta qualidade, sendo que aproximadamente 92% do seu total estavam classificados nos ratings de AA-C. O índice de inadimplência foi de 2,77%, alta de 0,1 p.p. no trimestre. A oscilação decorre da diminuição da velocidade de expansão da carteira de crédito e do avanço na participação em segmentos com maior rentabilidade e, consequentemente, maior risco, conforme previsto no planejamento do banco. 

    As captações totais somaram R$ 751,3 bilhões no primeiro semestre, com carteira de crédito ampliada representando 73,5% desse saldo, o que demonstra equilíbrio financeiro entre captações e concessões. O resultado se deve, principalmente, à eficiente capacidade de obtenção de recursos junto aos clientes, em virtude da confiança que os poupadores depositam na marca CAIXA, ao portfólio de produtos ofertados e à ampla rede de atendimento, com mais de 67 mil pontos distribuídos pelo país.

    Os depósitos e letras totalizaram R$ 493,4 bilhões, aumento de 22,0% em relação ao primeiro semestre de 2013, com captação líquida de R$ 14,0 bilhões e R$ 20,8 bilhões, respectivamente. Nesse semestre, a CAIXA foi responsável por 47,7% da captação líquida da poupança de todo SFN.

    Carteira de habitação
    O segmento habitacional representa 55,0% do total da carteira de crédito, com saldo de R$ 303,5 bilhões, alta de 27,3% comparada ao mesmo período do ano anterior. No primeiro semestre de 2014, foram contratados R$ 61,5 bilhões, com destaque para as contratações com recursos CAIXA/SBPE, com R$ 35,8 bilhões, alta de 19,2% em comparação ao primeiro semestre de 2013. As operações que utilizaram recursos do FGTS totalizaram R$ 18,6 bilhões no período, e as com outros recursos, R$ 7,1 bilhões. 

    Somente no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida, foram contratados R$ 16,4 bilhões no período, com o total de 210,4 mil unidades habitacionais. Desse valor, 32% foram destinados a famílias com renda de até três salários mínimos.

    A Instituição também realizou, no semestre, a 10ª edição do Feirão CAIXA da Casa Própria, que percorreu 13 cidades, recebendo cerca de 430 mil visitantes. O total contratado foi de R$ 15,6 bilhões, resultado que supera em 11,7% os negócios fechados em 2013.

    Crédito comercial
    A carteira de crédito comercial atingiu saldo de R$ 186,9 bilhões, evolução de 23,6% em 12 meses, sendo R$ 90,9 bilhões em PF e R$ 96,0 bilhões em PJ. A modalidade PJ representou 51,4% do total da carteira.

    No período, foram contratados R$ 127,0 bilhões em operações comerciais, aumento de 7,8% em relação ao registrado no 1º semestre de 2013, com as contratações PF atingindo R$ 70,7 bilhões, correspondendo a 55,7%. Destaque para o cheque especial, com R$ 24,5 bilhões, alta de 23,3%.

    As contratações em PJ somaram R$ 56,3 bilhões e representaram 44,3% do total das novas operações de crédito comercial, com destaque para o Crédito Empresa CAIXA, com R$ 6,4 bilhões, alta de 37,4% se comparada ao mesmo período do ano anterior.

    Saneamento e infraestrutura
    No 1º semestre de 2014, foram contratados R$ 14,1 bilhões em operações de saneamento e infraestrutura, sendo R$ 2,3 bilhões em saneamento básico; R$ 2,9 bilhões em financiamentos de energia e logística; R$ 3,8 bilhões em operações de mobilidade urbana, e R$ 5,1 bilhões em infraestrutura urbana.

    Com desembolsos atingindo R$ 9,6 bilhões, o saldo dessas operações somou R$ 46,2 bilhões, alta de 52,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

    Crédito Rural
    A CAIXA contratou R$ 2,1 bilhões em crédito rural no 1º semestre de 2014, aproximadamente R$ 1,9 bilhão a mais do registrado no mesmo período do ano anterior. O custeio e investimento agrícola somaram R$ 1,2 bilhão contratados; o custeio e investimento pecuário, R$ 786 milhões. 

    Captações de recursos
    Em junho de 2014, a Instituição somou 55,6 milhões de contas poupança, aumento de 13,2% em 12 meses. Com R$ 4,6 bilhões de captações líquida, a poupança da CAIXA atingiu saldo de R$ 221,0 bilhões, permanecendo na liderança com 35,2% do mercado.

    Os depósitos à vista somaram R$ 24,3 bilhões, enquanto os depósitos a prazo – com uma alta de 15,3% em relação ao primeiro semestre de 2013, alcançaram saldo de R$ 130,7 bilhões. Os recursos em CDB totalizaram R$ 82,3 bilhões, aumento de 14,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    As letras imobiliárias, financeiras e agrícolas totalizaram captação líquida de R$ 20,8 bilhões, alcançando saldo de R$ 102,1 bilhões, aumento de 65,8% em relação ao primeiro semestre de 2013.

    Nesse semestre, a CAIXA continuou sua estratégia de ampliação e diversificação das fontes de recursos e realizou, em maio, sua terceira captação internacional, no valor de USD 1,3 bilhão, com taxa de 4,25% a.a. O saldo das captações no exterior, envolvendo emissões e linhas de crédito, somou R$ 12,4 bilhões ao final de junho, crescimento de 170,7% em doze meses. 

    Fundos de Investimento
    No final do período, o patrimônio administrado dos fundos de investimento e carteiras atingiu o saldo de R$ 475,6 bilhões, incluindo R$ 85,2 bilhões de FI de FIC. Desses, os fundos exclusivos, com patrimônio de R$ 104,3 bilhões, apresentaram crescimento de 6,0% em relação ao mesmo período de 2013, e os fundos de rede, com R$ 100,4 bilhões de patrimônio, evolução de 9,0%. Os fundos de renda fixa atingiram saldo de R$ 182,4 bilhões no período, aumento de 8,4% em 12 meses. Com esses resultados, a CAIXA alcançou 8,74% de participação no mercado, segundo dados da Anbima.
     
    Benefícios Sociais e ao Trabalhador
    No 1º semestre de 2014, os programas de transferência de renda distribuíram R$ 13,1 bilhões em meio a 87,8 milhões de benefícios pagos. Desses, cerca de 79,4 milhões de benefícios foram pagos no âmbito do Bolsa Família, totalizando R$ 12,1 bilhões, alta de 3,7% em relação aos valores de benefícios pagos no mesmo período de 2013.

    Em relação aos programas voltados ao trabalhador, a Instituição foi responsável pelo pagamento de 73,1 milhões de benefícios no primeiro semestre de 2014, entre eles Seguro-Desemprego, Abono Salarial, PIS (quota e rendimentos), o que corresponde a R$ 18,5 bilhões. 

    As aposentadorias e pensões aos beneficiários do INSS totalizaram 32,9 milhões, somando R$ 30,7 bilhões. No mesmo período, a arrecadação do FGTS foi de R$ 51,2 bilhões, e os saques totalizaram R$ 32,9 bilhões. Ao final do semestre, o Fundo possuía 128,8 milhões de contas ativas.

    Rede de Atendimento
    A CAIXA possui uma rede com 67,4 mil pontos de atendimento, nos quais foram realizadas cerca de 3,6 bilhões de transações bancárias no semestre. São 4,1 mil agências e postos de atendimento; 32,5 mil correspondentes CAIXA Aqui e lotéricos; 30,8 mil máquinas distribuídas nos postos e salas de autoatendimento; 02 agências-barco e 18 caminhões-agência. A Instituição também disponibiliza aos seus clientes 12,5 mil terminais de autoatendimento compartilhados por meio do Banco24Horas.

    Em julho de 2014, a CAIXA participou da assinatura do acordo entre as sete maiores instituições financeiras do país para ampliação da rede de terminais 24h, instalados em locais de acesso público irrestrito, o que prevê a consolidação das redes externas de autoatendimento pela rede de Banco24Horas, gerando para a CAIXA aumento de eficiência, e para os clientes mais comodidade, com a multiplicação de opções para realizar suas transações bancárias.

    URL:

    http://www20.caixa.gov.br/Paginas/Noticias/Noticia/Default.aspx?newsID=1233

  3. Petrobras lucra R$ 10,3 bi no semestre

    Lucro líquido de R$ 10,352 bi no 1º semestre de 2014
    AGÊNCIA PETROBRAS—Publicado em: 08/08/2014 19:13:04

    Clique aqui para ler o release na íntegra(pdf—6 páginas)

    •    O lucro bruto no 1º semestre de 2014 foi de R$ 38,5 bilhões, 2% superior ao 1º semestre de 2013, principalmente devido aos maiores preços de derivados.

    •    O lucro líquido foi de R$ 10,3 bilhões, 25% menor que o mesmo período do ano anterior, devido principalmente ao provisionamento do Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV), aos menores ganhos com venda de ativos e às maiores baixas de poços secos e subcomerciais, assim como baixas de ativos. 

    •    Na comparação com o trimestre anterior, o lucro operacional (R$ 8,8 bilhões) aumentou 17%, refletindo as menores despesas operacionais, que no 1º trimestre contemplaram o provisionamento do PIDV. Porém, o lucro líquido no trimestre (R$ 5,0 bilhões) foi 8% inferior, impactado pelo menor resultado financeiro e a maior alíquota efetiva de imposto de renda.

    •    A produção de petróleo e LGN no Brasil atingiu a média de 1 milhão 947 mil barris por dia no semestre, 1,4% superior à produção do 1º semestre de 2013. Esse aumento foi impulsionado pela entrada em operação dos novos sistemas de produção: P-63 (Papa-Terra), P-55 (Roncador), P-62 (Roncador) e P-58 (Jubarte), e pelo aumento da produção nos FPSOs Cidade de Itajaí (Baúna), Cidade de Paraty (Lula NE) e Cidade de São Paulo (Sapinhoá).

    •    Em junho, batemos novo recorde de produção mensal no pré-sal, atingindo 477 mil barris de petróleo por dia, e em 13 de julho, registramos recorde diário de 546 mil barris com apenas 25 poços produtores.

    •    Interligamos, até junho de 2014, 30 novos poços, número próximo ao total de poços interligados em todo o ano de 2013. Neste ano já incorporamos três novos PLSVs à frota da Petrobras, aumentando a disponibilidade de equipamentos necessários ao crescimento da produção.

    •    No refino, aumentamos a carga processada e a produção de derivados, alcançando, em junho, recorde de processamento de petróleo nas refinarias no Brasil de 2 milhões 172 mil barris de petróleo por dia.

    •    O PROEF (Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos) contribuiu com uma produção adicional de petróleo de 96 mil barris por dia no semestre. A eficiência operacional chegou a 80% na Unidade Operacional Bacia de Campos (UO-BC) no fim do semestre, tendo atingido em maio o recorde de eficiência operacional dos últimos 47 meses, de 81,2%.

    •    Os programas estruturantes (PRODESIN, PROCOP, INFRALOG, PRC-Poço e PRC-Sub) impactaram positivamente o caixa em R$ 5,6 bilhões no 1º semestre deste ano.

    Clique aqui para ler o release na íntegra(pdf—6 páginas)

    URL:

    http://www.agenciapetrobras.com.br/Materia/ExibirMateria?p_materia=976763&p_editoria=8

  4. Se provisionar como CREDITO

    Se provisionar como CREDITO EM LIQUIDAÇÃO emprestimos a paises africanos, a Cuba e à Venezuela que NÃO SERÃO PAGOS, o lucro vira prejuizo de VINTE BILHÕES DE REAIS, sem falar em alguns “campeões nacionais” que só tem créditos

    regulares porque o banco RENOVA a divida não paga, transformando-a em nova divida regular ou faz ping pong entre o BNDES e a BNDESpar, o juro da divida velha que o devedor não vai pagar é acertado por nova emissão de debentures cujo produto paga o juro da divida velha, ficando “tudo em dia” para inglês ver..

    1. Provisão é normal e faz parte de balanços lucrativos

      De acordo com seu próprio alter-ego, AA foi parte ativa na negociação e montagem da privatização da Telebrás (ou outra brás?), com financiamento do BNDES, que só não se transformou em CALOTE porque outro estrangeiro (Slim?) assumiu a empresa quebrada e (parece) voltou a honrar os pagamentos (até agora). Que sorte, hein?

      Ele entende bem deste assunto de dar prejuízo ao BNDES, não é mesmo?

      Ainda assim, o banco teima em dar lucros, embora não seja este o seu foco principal, mas sim o de financiar o desenvolvimento econômico-social ao país (sim, concordamos que os “campeões” não devem ser prioridade).

      Tirando o BB e a CEF (que também dão lucros, empregam bem e fomentam efetivamente a economia), os demais bancos, privados, só querem saber de lucros.

      Pergunte ao seu alter-ego AA porque ele tem tanta raiva do BNDES, apesar de usá-lo para estrangeiros…

  5. Só Números

    As pessoas se concentram geralmente só nos lucros que o banco divulga. É o mal deste mundo capitalista.

    Vejo o BNDES como um instrumento importantíssimo na capacidade do empresariado buscar recursos para investimentos diversos e ampliação do seu parque industrial, possibilitando, desta forma, a manutenção ou aumento dos níveis de emprego e um aumento da produtividade, auxiliando a economia como um todo. 

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