Bolsonaro contraria militares brasileiros ao apoiar EUA contra Irã

Na avaliação dos militares, "o Brasil não ganha nada em se alinhar aos Estados Unidos na crise no Oriente Médio", apurou jornal

Foto: Reprodução/Band

Jornal GGN – Jair Bolsonaro foi orientado pelos militares do próprio governo a adotar uma posição de “neutralidade” no conflito gerado após o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani pelos Estados Unidos. Mas o presidente brasileiro decidiu dar de ombros e seguiu as recomendações do chanceler Ernesto Araújo e do assessor Felipe Martins, ambos submetidos  às pressões de Washington e de Israel contra o Irã.

Segundo a Folha deste sábado (4), o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, “se reuniu em duas ocasiões com Bolsonaro nesta sexta e pediu que o Brasil mantivesse uma posição de neutralidade no conflito.”

Na avaliação dos militares, “o Brasil não ganha nada em se alinhar aos Estados Unidos na crise no Oriente Médio.” Mesma que as chances de um ataque terrorista em solo tupiniquim sejam pequenas, há riscos comerciais caso as relações como Irã sejam afetadas.

“Esse dado, e o fato de o Brasil ser um grande exportador de produtos como milho, soja e carne para o Irã, fez com que o Ministério da Agricultura também defendesse comedimento na posição adotada pelo Palácio do Planalto.”

Mas no mesmo dia em que encontrou Heleno, Bolsonaro declarou ao jornalista José Luiz Datena que a ação dos EUA contra o general iraniano se justifica no contexto da luta contra o terrorismo, que é apoiada pelo Brasil.

Além disso, o Itamaraty emitiu uma nota convocando a comunidade internacional a apoiar a agenda norte-americana contra o Irã, e repreendendo apenas os ataques sofridos por diplomatas dos Estados Unidos em Bagdá.

Redação

5 Comentários

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  1. Nassif: a Fe-Lha deve estar sendo bem remunerada pra dizer de papocabeça de um do ComandoVerdeSauva com o MessiasDoBras. Tenta confundir, agradando gregos e troianos. Tão falando a tramoia foi que, publicamente, as ordens das AgulhasNegres seriam de “neutralidade”, pra não melindrar com os do deserto. Mas, tanto o chefe do governo como as Milícias e entornos se posicionariam em apoio ao dono do Quintal. De modo direto, evitariam atrito com os de Alá e, de quebra, tentariam vender alguns frangos e carne bovina. De modo indireto, agradariam o “Chefe” gringo. Uma das fontes (que não revelo nem sob tortura) garantiu teve oferta de 2.000 homens, treinados nas casernas do sul, pra seguirem com os 3.000 que o presidente norteamericano estaria enviando ao oriente médio. O treino no Haiti não completou o círculo de aprendizado de como massacrar seu próprio povo. E os caras têm pressa…

    1. é o que eu chamo de terror servil…
      para eles, para essas crias bolsonaristas do terror servil, que se foda o Brasil

      um servilismo tão ignorante, completamente por fora do que está acontecendo no mundo, que por várias vezes já foi direcionado contra o nosso próprio país sem que o alto-comando mostrasse sua cara que, pelo visto, está mais imunda do que a barrica de Bolsonaro.

      e ainda há quem acredita que temos forças armadas nacional, independente

  2. Fatos como esses é que me deixa cada dia mais convencido que ele não passa do segundo ano. Ele contraria a tudo e a todos para ficar ao lado dos EUA, como se não fosse preciso base de apoio de nenhum tipo para mantê-lo no poder, Como se pairasse sozinho no ar feito beija-flor e helicoptero.

    Eu acho é pouco…e bom, quero é mais atitudes como essas.

  3. Ora…….mais fácil massacrar o próprio povo em troca de favores, não? Deve ter alguns em que não passa nem vento…..guerra é bom assistir sentado no sofá em Blu Ray de alta definição……..

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