Jornal GGN – Um presidente que não fala de mudanças ministeriais, foge de perguntas e diz que vai dar “cartão vermelho” aos ministros que usarem suas pastas eleitoralmente. Esse é um resumo da entrevista que Jair Bolsonaro deu ao jornal O Estado de São Paulo.
Após cerimônia que marcou os 400 dias de sua presidência, Bolsonaro conversou com a jornalista Jussara Soares e afirmou que, caso reeleito, poderá ter vaga para todos os ministros cotados para o Supremo Tribunal Federal (STF) – entre os nomes cotados, estão o do ministro da Justiça, Sergio Moro, além do advogado-geral da União, André Mendonça, e o chefe da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira.
Neste ano, Bolsonaro poderá indicar um nome para a vaga do decano da Corte, Celso de Mello, que se aposenta em novembro. No ano que vem, Marco Aurélio Mello deixará o cargo, enquanto Ricardo Lewandowski e Rosa Weber saem em 2023.
Sobre as recentes discussões com os governadores a respeito do ICMS, o presidente disse que o valor do imposto estadual tem que ser fixo no preço do combustível ou um porcentual em cima do preço da refinaria, e que “os governadores não querem perder a receita e tem esse joguinho aí (…)”.
Quando questionado sobre a compensação da receita ao zerar tributos que incidem no combustível, a resposta foi sucinta: “Problema é deles (governadores). Não estão reclamando que eu devo diminuir o meu? Vamos diminuir todo mundo”.
Depois de dizer que sua prioridade é fazer uma reforma tributária – “e não importa quem vai ser o pai da criança, se a Câmara ou o Senado. Eu quero é fazer depois de 30 anos uma reforma tributária que nunca foi feita”, Bolsonaro afirmou que não fala de mudanças ministeriais e que tem a “humildade” como principal conselheira.
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