Jornal GGN – A militarização da gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) é estampada em um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), concluído nesta sexta-feira, 18 de julho. De acordo com os dados, a presença de militares da ativa e da reserva que ocupam cargos civis no governo federal aumentou 122% nos últimos dois anos.
De acordo com os dados do TCU, em 2018 cargos civis do governo federal eram ocupados por 2.765 militares. Em 2019, o número chegou a 3.515 e, em 2020, o total é de 6.157.
Um dos principais saltos é entre os militares que passaram a ocupar cargos comissionados. Em 2016, eram 1.965 e este número foi caindo até 2018, para 1.934. Mas, no primeiro ano do governo Bolsonaro, a quantidade subiu para 2.324. Já este ano, são 2.643 militares ocupando esses cargos.
A presença de militares da reserva também é expressiva no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Eles não ocupavam nenhum cargo no órgão antes de 2020, mas agora são 1.969. De acordo com o governo, esse nicho têm contratos temporários e eles foram contratados na tentativa de reduzir a fila de processos de benefícios a espera no órgão.
Militares em cargos de profissionais de saúde na esfera civil também dobrou entre 2016 e 2020, foi de de 642 para 1.249. Apenas entre os professores, houve uma pequena redução, de 197 em 2016 para 179 neste ano.
No governo Bolsonaro também aumentou a presença de militares em conselhos de administração de estatais, função pela qual recebem pagamentos adicionais, e em “cargos na alta administração do Poder Executivo”. Oito militares estão nessas posições, conforme o TCU.
No entanto, o levantamento pode apresentar informações defasadas, por inexistir acesso do tribunal a todas as bases das estatais. Os dados também não incluem militares da reserva que continuam trabalhando na caserna.
O levantamento foi feito a partir de um pedido do ministro Bruno Dantas. Os dados foram repassados ao presidente do TCU, ministro José Mucio Monteiro e enviados aos gabinetes de todos os ministros do tribunal.
Após avaliação, o TCU pode adotar alguma providência, como auditoria ou o questionamento sobre a regularidade dessas contratações.
Com informações do O Globo.
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Ou seja; a coisa está cada vez mais ineficiente.
Nem num tem que num tem, nem tem que tem.
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