Jornal GGN – No mesmo dia em que os Estados Unidos revogaram a permissão para uso de hidroxicloroquina em pacientes com coronavírus, o Ministério da Saúde do governo Bolsonaro decidiu estender a recomendação para crianças e gestantes com sintomas leves de covid-19.
Segundo informações do Estadão, o Ministério vai atualizar nota informativa divulgada em 20 de maio sobre a cloroquina. “O documento não é um protocolo, ou seja, não dita regras no SUS nem passa a autorizar procedimentos antes proibidos, mas tem forte poder político.”
Para ser protocolo, a hidroxicloroquina deveria provar cientificamente sua eficácia contra coronavírus, o que ainda não aconteceu.
Ainda de acordo com o jornal, a Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, afirmou que gestantes e crianças foram incluídas na recomendação porque são do “grupo de risco”.
Ela também minimizou a decisão da Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora dos Estados Unidos que revogou a autorização emergencial para uso da hidroxicloroquina em pacientes com covid-19. A FDA informou que “é improvável que a cloroquina e a hidroxicloroquina sejam eficazes no tratamento da covid-19 ” e alertou para os riscos.
A secretária disse que nos EUA, a droga é usada apenas em casos graves e que, no Brasil, a introdução do medicamento ocorre nos primeiros sintomas, e assim ele demonstra maior eficácia.
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O presidente irresponsável que não entende de economia, mas é um grande médico e sanitarista, aliás é o candidato que recebeu mais votos dos médicos e então se sente no direito de clinicar e indicar medicação. Estranho para o sanitarista que acredita que brasileiro precisa ser estudado, pois vive no país do esgoto a céu aberto e não pega nada.
Pelo menos temos agora nesta crise o que comemorar
https://twitter.com/mariabopp/status/1272669877124374528
Cada dia mais louco!!
“A secretária disse que nos EUA, a droga é usada apenas em casos graves e que, no Brasil, a introdução do medicamento ocorre nos primeiros sintomas, e assim ele demonstra maior eficácia”.
Interessante… Se é assim, por que eles lá suspenderam o uso e não apenas mudaram o protocolo, para usar também na fase inicial da doença?
E, depois da cloroquina, já se começa a falar em ivermectina, o ivomec do Mandetta que, pelo jeito, entende mais de boi que de gente.