Jornal GGN – Enquanto Olavo de Carvalho e adeptos do bolsonarismo tentam convencer as massas de que o presidente está sendo impedido de governar, Jair Bolsonaro, sem alarde, põe o País em marcha a ré. “O projeto autoritário que Bolsonaro representa avança a cada dia sobre o Brasil com velocidade assombrosa”, diz a escritora e jornalista Eliane Brum, no El País desta quinta (25).
Bolsonaro tenta “abrir as terras indígenas para soja, gado, mineração e grandes obras. Em vez de floresta amazônica um lindo pasto, uma soja a perder de vista, uma ferrovia gigante, uma cratera de mineração ainda mais fabulosa, com artísticas montanhas de resíduos tóxicos como legado para a posteridade.”
Ao mesmo tempo, trata da questão do clima com desprezo, extingue a Secretaria de Mudanças Climáticas.
“Com um canetaço, deleta centenas de conselhos sociais com participação popular. “São especialmente importantes em áreas invisibilizadas, como as relacionadas à população de rua, indígenas e LGBTI. Sem serem remunerados para isso, os conselheiros só recebiam transporte e diária. Eram a voz da sociedade no Governo. E a voz da sociedade foi silenciada. Mas o Brasil continua sendo uma democracia.”
Na reforma da previdência, decreta sigilo nos dados que sustentam a proposta, e quer que o Congresso aprove no escuro. “A lei altera a vida de todos os brasileiros, mas aos brasileiros é negado o direito de conhecer as informações que poderiam justificar a lei. São informações públicas, obtidas por funcionários públicos com dinheiro público, mas o Mártir determinou que nem os legisladores nem o povo podem vê-las. Aprova primeiro, prova depois. Mas o Brasil continua sendo uma democracia.”
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As partes que têm mais a ganhar com Bolsonaro sempre atuaram na calada…
o mais longe possível de qualquer campo de batalha
má notícia contínua é a melhor arma deles para desviar a nossa atenção
com Bolsonaro o Brasil pode se transformar na maior ferida do planeta