Bolsonaro não quer indenizar profissionais da Saúde incapacitados ou mortos pela COVID

De acordo com o levantamento do governo, o impacto na Previdência Social seria da ordem de R$ 1,7 bilhão a R$ 3,7 bilhões

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – Os profissionais de saúde como médicos e enfermeiros incapacitados pela covid-19, a família daqueles que foram mortos no atendimento aos casos de coronavírus, não devem ser indenizados porque o impacto sobre a Previdência poderá ser bilionário. É o que alega o governo Bolsonaro, em nota técnica produzida por secretarias do Ministério da Economia, em relação ao projeto de lei que garante a indenização.

De acordo com o levantamento do governo, o impacto na Previdência Social seria da ordem de R$ 1,7 bilhão a R$ 3,7 bilhões, caso a reparação seja concedida a profissionais de saúde e a dependentes de quem morreu no combate ao coronavírus.

Na estimativa do Ministério da Saúde, foram cerca de 169 os profissionais mortos na pandemia. Mas organizações de classe apresentam outros números: 140 óbitos entre médicos e 200 mortes entre enfermeiros. Além disso, há 83 mil profissionais infectados, segundo o Ministério da Saúde.

Um projeto já aprovado no Senado, mas que deverá retornar para votação na Câmara, prevê indenização mínima de R$ 50 mil ao profissional de saúde incapacitado pela Covid-19. Os dependentes de profissionais que vieram a óbito também recebem o mesmo valor, que é acrescido de R$ 10 mil por ano, até que o dependente complete 21 anos de idade. Se ele estiver na universidade, o benefício deve se estender até os 24 anos.

Redação

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