Jornal GGN – Membros da Procuradoria Geral da República já articulam uma reação caso a notícia aventada nos últimos dias, de que o subprocurador Antonio Carlos Simões Soares será o escolhido por Jair Bolsonaro para comandar o Ministério Público Federal, se confirme.
Além de não fazer parte da lista tríplice do MPF – que Bolsonaro está decidido a ignorar de qualquer forma – Soares é o favorito de Flávio Bolsonaro para a PGR.
“Para um articulado membro da carreira, se o Planalto optar pelo subprocurador Antonio Carlos Simões Soares, como aventado nos últimos dias, ‘caos será pouco para descrever o que será da Procuradoria'”, anotou o Painel da Folha.
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“Soares caiu nas graças da família do presidente pelas mãos de outra pessoa, o advogado Frederick Wassef. Este representa Flávio na ação que levou o presidente do STF, Dias Toffoli, a suspender apurações que tenham usado dados da Receita e do Coaf sem aval da Justiça”, explicou o jornal.
O filho do presidente é investigado pelo MP do Rio de Janeiro no caso envolvendo Fabrício Queiroz. Eles são suspeitos de integrar esquema de corrupção no antigo gabinete de Flávio como deputado estadual. Somente entre 2016 e 2017, Queiroz movimentou R$ 1 milhão sem ter renda nem patrimônio compatíveis.
A investigação é por lavagem de dinheiro a partir do crime batizado de rachadinha – obrigar assessores parlamentares a devolver parte do salário ou contratar pessoas que não trabalham de fato e devolvem quase a integralidade do salário.
No gabinete de Flávio, trabalharam ainda esposa e mãe de um miliciano do Rio que está sob suspeita de ter participado da morte de Marielle Franco.
Ainda de acordo com o Painel, “se Bolsonaro optar por um nome sem qualquer conexão com o restante do MPF, o cenário mais provável é o de ‘ingovernabilidade, com diversos grupos se digladiando diante de um procurador-geral sem um mínimo de autoridade’.”
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Vergonha é algo que passou longe da família Bozo.