Bolsonaro terá de depor sobre portaria assinada por militar exonerado

Despacho atende pedido do deputado federal Ivan Valente, que também cobra revogação da portaria que aumenta quantidade de munição a ser comprada

Foto: Reprodução

Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro, por meio da Advocacia-Geral da União, foi intimado pela Justiça Federal para dar explicações sobre a publicação de portaria que triplicou a quantidade de munição que cada pessoa pode comprar.

A norma que aumentou a compra de munição de 200 para 600 projéteis por pessoa ao ano foi fundamentada em parecer assinado pelo general de brigada Eugênio Pacelli Vieira Mota, que já havia sido exonerado e não tinha mais função no governo.

Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o despacho foi feito na 25ª Vara Cível Federal de São Paulo e atende a um pedido do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), que também cobra a revogação da portaria.

A ação mostra ainda que “os documentos oficiais do Exército demonstraram que a elaboração do parecer de Pacelli ocorreu em menos de 24 horas – às 22h do dia 15 de abril, e consistiu em um e-mail pessoal de três linhas”. A Justiça Federal deu prazo de 72 horas para a AGU dar suas explicações sobre os argumentos apresentados na ação, a contar do último dia 3 de junho.

 

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