Bolsonaro volta a minimizar coronavírus: “um pouco de exagero”

Bolsonaro voltou a pedir aos prefeitos e governadores do Brasil que diminuam os controles de isolamento social e que "comecem a abrir o comércio"

Foto: Marcos Corrêa/PR

Jornal GGN – Mantendo o país em segundo com mais casos de coronavírus a nível mundial, Jair Bolsonaro insiste no discurso de minimizar a pandemia e afirmou, nesta segunda-feira (22), que “talvez tenha havido um pouco de exagero” em como a epidemia foi tratada no mundo.

Bolsonaro voltou a pedir aos prefeitos e governadores do Brasil que diminuam os controles de isolamento social e que “comecem a abrir o comércio”. E, segundo o mandatário, a OMS cometeu “equívocos”.

“A gente apela aqui aos senhores governadores e prefeitos que obviamente com responsabilidade comecem a abrir o comércio”, disse. “Porque novas informações vêm do mundo todo, vêm da OMS, através dos seus equívocos, que talvez tenha havido um pouco de exagero no trato dessa questão lá atrás”, continuou.

As declarações foram transmitidas em entrevista ao canal da BandNews, ao deixar um evento em Brasília, nesta segunda. Na data de hoje, o Brasil registrou 50.737 mortes e mais de um 1 milhão de casos confirmados, oficialmente, por Covid-19.

O mandatário voltou a insistir que “o efeito colateral do tratamento da pandemia” será “mais danoso do que a própria pandemia”. Sem apresentar novas soluções para os emprego informal e para as empresas do país, Jair Bolsonaro defende que o cotidiano volte a funcionar normalmente.

“Eu sempre falei. Vida e emprego, uma coisa está completamente atrelada à outra e não podemos, em alguns locais isolados daqui do Brasil, fazer com que o efeito colateral do tratamento da pandemia seja mais danoso que a própria pandemia”, disse à BandNews.

 

Redação

2 Comentários

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  1. Avesso ao trabalho como demonstrou por décadas, tanto no exército, onde nao passou de tenente, como no congresso, sem uma proposta legislativa ao longo de 38 anos, este pária, este farsante, insiste na dicotomia entre saúde e economia.
    Para este sujeito, 50 mil mortos é um pouco de exagero. O que seria um exagero, 100 mil? E muito exagero, 200 mil mortos?
    É hora de parar com este jogo de sombras e espelhos. De criar polêmicas com comentários superficiais sobre uma tragédia real numa tentativa tosca de desviar a atenção das relações suspeitas de seus filhotes e de muitos que o cercam.

    1. Partindo da premissa que estamos em uma Democracia e na onda da Liberdade de Expressão.
      É interessante a volúpia dos que se entendem como “donos da verdade ou acima dela” a situação do país. Qualquer manifestação do Primeiro mandatário do país é motivo de ofensas e acusações pessoais, que os identificam como Analfabetos políticos ou funcionais. Com certeza para estes, a Eleição não terminou ou o Processo Democrático das urnas é fato menor.
      Não se constrói uma Nação sem Educação, patriotismo e trabalho. O Brasil está inserido no mundo globalizado e capitalista, cuja nações concorrentes, NÃO RASGAM DINHEIRO,SÃO PROTECIONISTA. NÃO TEM COMO HÁBITO OFENDER A SUA PÁTRIA!
      Quem sabe um dia aprendida as lições, valorizemos mais a Nação ao invés do “salvador da pátria”…

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