Vivemos num mundo com tanta informação que não dá tempo pra processar, e entender tudo. O inimigo da vez, o raghead (cabeça de trapo, em alusão aos turbantes), pintado como Satã, ou Saddam, se preferirem, mais uma vez criado pela imaginação xenofóbica ocidental.
Nossa mania de execrar o diferente, o exótico e o incompreendido nos leva a demonizar o outro, numa atitude demoníaca em si.
E o que fizemos quando acabou a treva???
Portugal e Espanha, invadidos pelos mouros (Islã), devem a eles boa parte de sua arte, musica, arquitetura e cultura de uma forma geral, respeitam.
Talvez seja por isso mesmo que tenham mantido Marrocos e Algéria (Argélia) sob o tacão ferrado da ditadura colonial, e da sem vergonhice de ter sido invadido e ainda assim praticar o mesmo com o próximo (tipo o que judeus fazem com palestinos).
E vejo muita gente boa do lado deles (dos idioticos “chargistas”), não que eu concorde com a atitude dos desvairados ragheads. Estes, muito provavelmente manipulados por sombrios personagens dos tempos modernos, gente que sabe que o ISIS (Estado Islâmico) é a mais nova criação estadunidense, financiada e subisidiada por eles, para substituir a Al Qaeda no demoniário ocidental moderno.
Fico pasmo de ver que ainda há na esquerda gente que ignore os ensinamentos básicos do nosso mentor, mestre e guru, Leonel Brizola que dizia: “Se a GLOBO é a favor, só posso ser contra!’
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