Botelho prevê invasão do “lavajatismo” no Congresso com candidaturas de Moro e Dallagnol

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Pré-candidato a deputado federal, o criminalista Augusto de Arruda Botelho diz que sua bandeira é fazer "contraponto" ao lavajatismo

O criminalista Augusto de Arruda Botelho disse em entrevista à TVGGN, na noite de segunda (16), que decidiu lançar sua pré-candidatura a deputado federal por São Paulo com a intenção de fazer frente ao “lavajatismo” que vai invadir o Congresso Nacional a partir de 2023, surfando na onda das candidaturas de Deltan Dallagnol e Sergio Moro, que devem disputar as eleições de 2022.

Na visão de Botelho, Jair Bolsonaro será derrotado em outubro, mas o bolsonarismo não será vencido facilmente e, além disso, o lavajatismo deve seus primeiros representantes genuínos eleitos. Moro ainda não sabe qual será seu destino pela União Brasil, mas o ex-procurador Dallagnol quer ser candidato a deputado federal pelo Podemos no Paraná.

“A gente vai tirar o Bolsonaro, mas o bolsonarismo fica. E temos uma novidade em 2022, que é a que mais me preocupa, que é o lavajatismo vindo para o Congresso Nacional. Temos Sergio Moro e Deltan Dallagnol, e outras pessoas com a mesma linha ideológica deles, eleitas. Se Deltan e Moro quiserem ficar em casa vendo Netflix até outubro, eles estão eleitos. Para deputado federal, estão eleitos”, comentou Botelho.

Para o advogado, a invasão do lavajatismo é preocupante porque se dará em um ano em que o Congresso deve pautar a reforma do Código Penal. “Imaginem Moro e Dallagnol na CCJ [Comissão de Constituição e Justça] discutindo a reforma do Código Penal. É preciso ter um contraponto aí”, comentou Botelho, afirmando que esta será sua missão.

“Minha bandeira é lutar contra todos os abusos que eles cometeram ao longo desses anos, que eu enfrentei dentro de processos. Defender as garantias fundamentais, presunção de inocência e o devido processo penal – coisas que eles jamais souberam o que é – em outra trincheira, que será o Congresso Nacional”, apontou.

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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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