Onde estão os comentaristas que sustentavam que a redução de juros era inviável e colidia com a lógica do sistema bancário?
O Bradesco acaba de anunciar redução substantiva em suas taxas de juros e – importante – aumento substancial na oferta de crédito.
A razão é simples.
Com a redução geral dos juros, abre-se o acesso de mais pessoas ao crédito. Aumentando a oferta, pulveriza-se o risco. E, com o aumento da liquidez – proporcionado pela competição deflagrada no sistema -, há uma diversificação das carteiras.
Simples assim.
Aproveitando o momento, o Bradesco ampliou o limite de crédito em R$ 15 bi, R$ 9 bi para pessoas físicas e R$ 6 bi para pessoas jurídicas. Ainda disponibilizou mais R$ 6 bi para bancos ligados às montadoras de veículos.
Com esse movimento, busca ampliar suas parcerias e aproveitar a ampliação do mercado. Diz ele, no seu comunicado: “As taxas competitivas possibilitam e facilitam a inclusão bancária da população brasileira e não há exigência de outras contrapartidas, somente o processo natural de aprovação de crédito e a adesão do cliente ao produto em sua conta corrente”.
As novas taxas
Diz a nota:
A taxa do Crédito Pessoal cai de 2,66% para a partir de 1,97% ao mês. Na linha de CDC Bens, a taxa foi reduzida de 3,54% para a partir de 2,97% ao mês. No Financiamento de Veículos, a taxa que era de 1,35% passou a ser a partir de 0,97% ao mês.
Já nas operações de Crédito Consignado ao Aposentado do INSS, o Bradesco reduziu a taxa de 1,32% para a partir de 0,90% ao mês.
Os cartões de crédito emitidos em parceria com as grandes redes varejistas terão taxas para parcelamento com juros a partir de 2,49% ao mês, com prazo de até 24 meses.

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