O Brasil registrou 4.127.571 casos prováveis de dengue registrados neste ano, de acordo com a atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, realizada na tarde desta segunda-feira (29).
O número de mortes confirmadas pela doença também subiu e chegou a 1.937, sendo que 2.345 ainda estão sob investigação. Neste cenário, o coeficiente de incidência da doença no país é 2.032,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Desde janeiro, nove estados e o Distrito Federal já decretaram emergência em decorrência da dengue. As unidades da Federação com maior número de casos são Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Santa Catarina, além do DF.
Saiba sobre a dengue
O mosquito Aedes aegypti é transmissor de todas as arboviroses que atualmente circulam no país, como a Dengue, Chikungunya e Zika. Segundo o Ministério da Saúde, a dengue é a arbovirose urbana mais prevalente no Brasil, transmitida pela picada da fêmea do mosquito.
A pasta relaciona o aumento de casos da doença a fatores climáticos, como o calor excessivo e chuvas intensas efeitos do fenômeno El Niño. As altas temperaturas contribui para o aumento da população do mosquito, que pode usar como criadouros espaços com água parada, desde caixas d’água até vasos de planta.
Nos casos mais comuns, as vítimas infectadas apresentam sintomas como febre alta; dor no corpo e nas articulações; dor atrás dos olhos; mal-estar; dor de cabeça; e manchas vermelhas no corpo. Já os sinais de alarme da doença são caracterizados principalmente por dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; acúmulo de líquidos; sangramento de mucosa; e irritabilidade.
Em dezembro passado, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina da dengue Qdenga ao Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, pessoas de 6 a 16 anos podem ter acesso às doses. Antes, a faixa era de 10 a 14 anos.
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