Brasilianas discute papel da indústria da defesa na economia

Setor é considerado um dos principais geradores de tecnologia para um país
Participe do programa mandando perguntas. Clique aqui
 
 
O desenvolvimento da indústria da defesa está diretamente atrelado à tecnologia e inovação que, muitas vezes, acabam contribuindo para a criação de produtos de uso não militar. O computador e do micro-ondas são exemplos de produtos inventados para fins militares e que hoje fazem parte do dia a dia de bilhões de pessoas no mundo.
 
A indústria da defesa exige, portanto, maior aplicação de mão de obra especializada, não à toa ela é considerada hoje um dos principais geradores de tecnologia para um país. Segundo levantamento do Ministério da Defesa, apresentado em 2015, 60% das pesquisas realizadas nesse setor têm impacto em outras áreas.
 
No Brasil, as empresas que compõe essa cadeia produtiva estão indo na contramão da recessão econômica aumentado o faturamento nos últimos anos. Um exemplo é a brasileira Avibrás, localizada em São José dos Campos, no interior de São Paulo, que fechou 2015 com uma receita bruta de R$ 1,1 bilhão – valor oito vezes maior do que o gerado em 2012.
 
Para debater o papel dessa indústria no desenvolvimento de P&D e a capacidade do país de investir cada vez mais nessa área, o programa Brasilianas.org exibe nesta segunda (01/02), a partir das 23h, um debate com o Coronel Armando Lemos, que é diretor técnico da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), Leonel Fernando Perondi, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Ronaldo Carmona, pesquisador do Departamento de Geografia da USP, especialista em estratégia de defesa e de industrialização. 
 
Não perca! Nesta segunda (01º), a partir das 23h, na TV Brasil.
 
E participe encaminhando perguntas que poderão ser selecionadas. Clique aqui.
 
Como o programa é gravado antes de ir ao ar, receberemos as perguntas até às 16h.
 
Clique aqui e saiba como sintonizar o canal.
Redação

3 Comentários

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  1. Ê tucanês !!!
    Indústria da

    Ê tucanês !!!

    Indústria da defesa meuzovo.

    Indústria de guerra, indústria bélica, indústria armamentista!

    Pena que o Brasil lulopetista – que eu apóio – insista em se tornar player internacional no negócio de matar …

  2. O MODELO DE INDUSTRIA DE

    O MODELO DE INDUSTRIA DE DEFESA BRASILEIRO FAVORECE A CRIAÇÃO DE EMPRESAS LIGADAS A GRANDES GRUPOS INTERNACIONAIS, POR EXEMPLO A HELIBRAS, QUE NA VERDADE É UMA MONTADORA DE PRODUTOS DA AIRBUS HELICOPTERS, TODOS OS PRODUTOS SÃO DESSE FABRICANTE E, POR CONSEGUINTE NENHUM TEM CHANCE DE SER EXPORTADO VISTO QUE SERIA CONCORRER COM A PRÓPRIA MATRIZ, ENTÃO NA PRATICA A HELIBRAS TEM UMA RESERVA DE MERCADO FORTE NO BRASIL, E ESSE É APENAS UM EXEMPLO GRITANTE, MAS NÃO INCOMUM, DO ATUAL MODELO DE INDUSTRIA DE DEFESA “NACIONAL”, UMA COLEÇÃO DE FILIAIS OU EMPRESAS CONTROLADAS POR EMPRESAS ESTRANGEIRAS.

    1. Nem “golden share”

         Em 2012, quando a lei 12598 estava tramitando, foi proposto um controle tipo “golden share”, que não foi habilitado no corpo da legislação, uma vez que, tanto o governo como as empresas do setor, afirmavam que tal item, poderia bloquear futuros acordos internacionais, portanto foi definida a participação maxima internacional de 40%, o que não resolve nada, pois a própria movimentação dos capitais, interesses, concentração, das industria internacionais de defesa, dificulta este controle.   

          No contrato Helibrás, o original, da década de ’80, o primeiro contrato  de off set brasileiro ( a França nos enviou a planta da Helibrás, e adquiriu aeronaves da Embraer – EMB 121 Xingú , como off set do acordo Sindacta ), uma divisão de mercado foi discutida ( América do Sul e Africa Ocidental Portuguesa ), mas não prosperou, tanto que recentemente, tanto a Argentina ( importou AS350 da China ), como a “bolivariana” Venezuela ( adquiriu AS365 Panther chineses ), não adquiriram estas aeronaves no Brasil.

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