Bruno Covas compra cloroquina para hospitais de São Paulo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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"Desde que haja prescrição médica e consentimento da família, os hospitais da cidade vão administrar também a cloroquina", diz o prefeito

Jornal GGN – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (9/4) que a Secretaria de Saúde vai comprar cloroquina para uso nos hospitais municipais da capital, desde que exista prescrição médica e autorização dos familiares do paciente com COVID-19.

“Desde que haja prescrição médica e consentimento da família, os hospitais da cidade vão administrar também a cloroquina. Determinei à Secretaria comprar mais. Temos hoje 6 mil capsulas à disposição, cada paciente precisa de 6, então temos medicamento para tratar 1 mil pessoas internadas em hospitais municipais”, comentou o prefeito.

A cloroquina está no centro de uma discussão entre o presidente Jair Bolsonaro e os governadores que adotaram medidas de mitigação contra o coronavírus. O ex-capitão é defensor do retorno à normalidade, “vendendo” a cloroquina como o remédio que irá solucionar a crise. Mas ainda não há estudos conclusivos sobre sua eficiência.

Leia também: A cloroquina pode tratar o coronavírus? 5 questões sobre o uso promissor e problemático

Covas ressaltou que “não é possível ser uma política publica [a compra da cloroquina para uso nos hospitais municipais] porque não temos pesquisas concluídas, mas havendo prescrição médica e consentimento da família, a Secretaria passou a integrar isso no tratamento da rede municipal.”

Leia ainda: Trump tem interesse financeiro pessoal na cloroquina, revela New York Times

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. Discussão absolutamente inócua.
    Por que destacar esse em especial?
    A lista de remédios comprados pelas prefeituras é imensa e,este,faz parte da lista até porque, ao contrário do propalado, é um remédio de uso contínuo para portadores de lúpus e outras doenças autoimune,o que não o torna nenhum um pouco barato.
    Remédios e tratamentos devem,ou deveriam ser prescritos por médicos.
    Avancariamos muito mais se,no lugar dessa discussão, a substituissemos pela importância e de formas de financiamento dos SUS,lembrando, inclusive, que vários que hoje o enaltecem,em um passado não muito distante, foram responsáveis pela eliminação de R$40 bilhões que eram arrecadados através da CPMF,além de sabe-se lá quanto que este tributo impedia em sonegação fiscal, motivo pelo qual a entidade golpista que representa os industriais de SP foi uma das principais articuladoras dessa gatunagem juntamente com tantos outros que fazem parte deste (des)governo e que obteve o voto do sujeito que ocupa a presidência da República.
    R$40 bilhões. Isso foi em 2007. Dá para imaginar quantas máscaras, aventais e respiradores dá para comprar?
    É então? Vamos ficar discutindo aspirina?

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