Jornal GGN – Flávio e Carlos Bolsonaro usaram R$ 31 mil em dinheiro vivo para pagar uma corretora que cuidavam de seus investimentos na Bolsa de Valores. A informação foi revelada pela Folha de S. Paulo nesta sexta (12).
Segundo a reportagem, o uso de dinheiro em espécie é comum em operações de lavagem de dinheiro. Carlos e Flávio são investigados no Rio de Janeiro pelo suposto desvio de verba pública, com esquema de funcionários fantasmas e rachadinha.
Em 2009, a corretora fez a cobrança de R$ 15,5 mil para cada um dos filhos do presidente, para cobrir prejuízos obtidos na Bolsa depois da crise de 2008. Eles entraram na Justiça para reaver a despesa, mas o caso ainda não teve desfecho.
Segundo Folha, as operações de Flávio e Carlos não foram comunicadas à Receita Federal.
Desde 2007, os dois fazem investimentos na Bolsa. Carlos fez aportes que variavam de R$ 1.000 a R$ 6.000. Em uma oportunidade, aportou R$ 53,8 mil. Já Flávio fazia depósitos maiores, de R$ 20 mil, R$ 10 mil e R$ 40 mil.
“O investimento na corretora, que em setembro de 2008 somava R$ 130 mil, não consta na declaração de bens de Carlos entregue à Justiça Eleitoral na eleição daquele ano. O patrimônio listado ao TRE-RJ tinha apenas um carro e um apartamento que valiam, somados, R$ 260 mil.”
Em nota, eles negaram que os investimentos na Bolsa tenham relação com os esquemas de lavagem investigados atualizamente.
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Pelo período os manos deveriam estar comprados e alavancados para terem esse prejuízo.
O que precisa ser avaliado é o comportamento posterior.
Muita gente ganhou rios de dinheiro na bolsa com operações vendidas durante o período golpista. Todos com informações privilegiadas. Dinheiro que financiou o golpe.