Carlos Lacerda e UDN deixaram inúmeros herdeiros

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por Diogo Costa

Ref. ao post As obras da Copa e a desinformação do Ministro dos Esportes

COMPLEXO DE VIRA-LATAS REAPARECE COM FORÇA TOTAL 

Uns e outros dizem que há um “sentimento megalomaníaco” em relação aos jogos que o Brasil sediará. De onde uns e outros tiram esse negócio de “sentimento megalomaníaco”? Isto simplesmente não existe!

Em nenhum momento Dilma Rousseff se utilizou ou está se utilizando destes eventos para passar um “sentimento megalomaníaco” de ufanismo aos brasileiros e brasileiras. O que existe é um sentimento de fracassomania renitente por parte de setores oposicionistas, nada mais do que isto.

Fernando Henrique Cardoso se utilizou de algum “sentimento megalomaníaco” ao bancar os jogos Panamericanos no Brasil, em 2000 (estes jogos bancados em 2000 foram realizados em 2007)? A resposta é simplesmente não.

Da mesma forma que não houve nenhum “sentimento megalomaníaco”, por parte do Estado brasileiro e do então Presidente João Goulart, ao sediar pela primeira vez os jogos Panamericanos, em São Paulo, no ano de 1963.

Esta conversa mole para boi dormir, de dizer que o Brasil tem outras prioridades (como se fossem situações excludentes a feitura de jogos e o ataque aos problemas sociais), não passa de um embuste ideológico de quinta categoria.

Ora, se o México foi capaz de sediar os Jogos Olímpicos de 1968, e, logo em seguida, foi também capaz de sediar a Copa do Mundo de 1970, porque cargas d’água o Brasil não poderia fazê-lo mais de 40 anos depois?

O que há é um Complexo de Vira-Latas que enoja a qualquer um.

Não há investimentos excessivos por parte do Brasil para a Copa e as Olimpíadas, muito antes pelo contrário! A Rússia investiu 120 bilhões de reais nos Jogos Olímpicos de inverno de Socchi, que acabaram no último domingo.

Os dois eventos esportivos no Brasil, Copa do Mundo e Olimpíada, demandarão investimentos de aproximadamente 35 bilhões de reais (menos do que o Brasil está investindo somente na construção da Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco).

O Brasil foi capaz de sediar a Copa do Mundo de 1950, construindo e reformando estádios numa época em que a economia da Argentina era maior do que a economia brasileira. Ora, será que 64 anos depois, e quando a economia brasileira é 05 vezes maior do que a economia da Argentina, não temos capacidade de sediar esta Copa? Evidentemente que sim.

O resto é chororô de recalcados. Ou, pior ainda, reclamos, choramingos e queixumes de fracassados e complexados que, tal e qual a UDN no passado, ou tal e qual o corvo golpista Carlos Lacerda, fazem do exercício da virulenta crítica sem nexo um hábito cotidiano.

A UDN batia bumbo 24 horas por dia para dizer que o Maracanã não ficaria pronto, que era um desperdício e que a Copa de 1950 seria um fracasso total, completo e absoluto. Fizeram o mesmo quando da construção de Brasília, no governo de JK.

São os fracassados e complexados de ontem, que só sabiam criticar a tudo e a todos, que deixaram herdeiros nos dias atuais, também fracassados e complexados.

E ficarão, além disto, frustrados, porque os seus intentos de fracassomaníacos, mais uma vez, não irão se realizar.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. Triste ver aqui no Blog gente usando lemas udenistas nos coments

    Vi duas vezes nos últimos dias (nao sei se por parte da mesma pessoa) alguém falando que “o preço da liberdade é a eterna vigilância”. Dá até arrepio, lembrar do Corvo matador de mendigos.  

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