Catarina e Jariri – uma paixão sobre-humana

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Premeiro, eiles levaru Zélia na casa déila, maisi foi muitu difícir. A enxurrada tinha tumado conta das rua, i eiles tinham di andá divagár, ziguizaguianu pá achá os lugá qui dava pá passá. Cascatim si divértia, intranu na enxurrada cumu si fuóssi um surfista i si dexanu levá pur éila. A chuvarada num dava sinár di qui iria si isgotá. Os rai, u ventu i as truvuada, irmãos déila, tumém cuntinuavam fórtis. I eiles tinham u tempo córrenu contra eiles, poisi já éram quasi quatro i meia i lógo u Sol, pur cima das nuvi negras, iria cumeçá a crarear a madrugada cum seus raios di luz. Infim, eiles chegaru nu pórtão da casa di Zélia, qui si dispidiu deiles i entrô dipréssa. Entoncis, Jarirí falô:

– Farta poco pra nósis chegar na mata. Ãinda seremos acumpanhados pela chuvarada, pelo menos istaremos seguros.

I cuandu eiles intraru na mata, u chão tava fofo i iscurregadio, principarmenti pur causa das foia das arves qui tinham cido arrancadas pur causa du ventu i du aguaçar, qui tinham ispaiado éilas pela tierra. A luz du Sol tava cunsiguinu vencê a iscuridão, i u dia si acendia divagar. Dérepenti, Jurema, Lalão i Véia Dita apareceru, u qui dexô eiles alégris i relaxados, poisi éira só siguí éilas, qui sabiam achá os mélhoris trechos, pá chegá sem medo inté a casa di mestre Bódim.

Redação

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