Cientistas contestam causa humana do aquecimento global

Enviado por Adir Tavares

A fraude do aquecimento global de origem antropogénica

Do Resistir.info

A fraude do aquecimento global de origem antropogénica continua a grassar, tanto em Portugal como no Brasil. 

Felizmente a comunidade científica começa a reagir à impostura propalada por políticos ignorantes que confundem clima com ambiente; banqueiros corruptos interessados no business da compra/venda de direitos de emissões de CO 2 ; pseudo-ambientalistas que fazem terrorismo climático a fim extorquir verbas; e jornalistas incultos que confundem a opinião pública repetindo como papagaios as tretas aquecimentistas. 

As classes dominantes precisam inventar falsos problemas – como o do suposto aquecimento global – a fim de ocultar os verdadeiros. 

Chama-se a isso diversionismo. 

Esta carta aberta de cientistas brasileiros é um esforço saudável para travar a enxurrada de sandices postas em circulação por essa gente, bem como um alerta contra o gigantesco desperdício de recursos provocado pela ideologia aquecimentista. 

Carta aberta ao Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação: Aldo Rebelo

São Paulo, 26 de janeiro de 2015 

Exmo. Sr. 

José Aldo Rebelo Figueiredo 

Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação 

As posições críticas de V.Exa. sobre a tendência prevalecente nas questões climáticas, que atribui às atividades humanas uma suposta e não comprovada influência na dinâmica do clima nos últimos dois séculos, são de domínio público e têm motivado questionamentos à vossa nomeação para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tanto no Brasil como no exterior. 

Assim sendo, os signatários da presente reiteram que as discussões e a formulação das políticas públicas sobre as questões climáticas têm sido pautadas, predominantemente, por equivocadas e restritas motivações ideológicas, políticas, econômicas e acadêmicas – o que as têm afastado não apenas dos princípios basilares da prática científica, mas também dos interesses maiores das sociedades de todo o mundo, inclusive a brasileira. 

Estamos conscientes de que a extensão de tais interesses específicos e dos compromissos internacionais assumidos pelo País com a agenda da “descarbonização” da economia mundial faz com que qualquer tentativa de reorientação da pauta climática nacional, para fora do cenário “antropogênico” das mudanças climáticas, tende a gerar uma forte oposição dos setores articulados em torno desse cenário, aí incluídos o poderoso movimento ambientalista internacional e grande parcela da mídia, dotados de considerável influência sobre a opinião pública interna e externa. 

Não obstante, acreditamos que algumas necessárias correções de rumo sejam factíveis, no sentido de se atribuir uma prioridade maior a certas iniciativas de importância fundamental, tanto na alçada do MCTI como na de outros ministérios (casos nos quais a influência do MCTI poderia ser determinante), para proporcionar uma melhora do conhecimento da dinâmica climática e um aumento da capacidade geral da sociedade para fazer frente aos fenômenos meteorológicos e climáticos. Estamos convencidos de que tais iniciativas representariam aplicações melhores para grande parte dos recursos humanos e financeiros que têm sido equivocadamente orientados para a agenda da “descarbonização”. 

Por conseguinte, oferecemos-lhe as considerações a seguir, com a expectativa de que possam aportar subsídios relevantes para a atuação do MCTI nessa área. 

1)Não há evidências físicas da influência humana no clima global 

Em termos estritamente científicos, a questão climática pode ser sintetizada em um único parágrafo: 

As mudanças constituem a característica fundamental do clima, como demonstram as evidências referentes a toda história geológica da Terra – ou seja, o clima está sempre em mudança. Quanto à alegada influência humana no clima global, supostamente atribuída às emissões de compostos de carbono das atividades humanas, com a industrialização e a urbanização, ela teria que, forçosamente, amplificar as taxas de variação (gradientes) das temperaturas atmosféricas e oceânicas e dos níveis do mar, registradas desde a Revolução Industrial do século XVIII. Como não há qualquer evidência de que estas variações sejam anômalas, em relação às registradas anteriormente, no passado histórico e geológico, simplesmente, a propalada influência humana não pode ser comprovada. 

Todos os prognósticos que indicam elevações exageradas das temperaturas e dos níveis do mar nas décadas vindouras, além de outros impactos negativos atribuídos ao lançamento de carbono “antropogênico” na atmosfera, baseiam-se em projeções de modelos matemáticos, que constituem apenas simplificações limitadas do sistema climático. Portanto, tais prognósticos não devem ser usados para fundamentar políticas públicas e estratégias de longo alcance, com grandes impactos socioeconômicos, tanto em âmbito nacional como global. 

A influência humana no clima [NR] restringe-se às áreas urbanas e seus entornos, em situações específicas de calmarias, sendo esses impactos muito localizados e sem influência na escala planetária. 

Segundo o quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado em 2014, as temperaturas médias globais aumentaram 0,85 C no período 1880-2012, enquanto o nível médio do mar subiu 0,19 m entre 1901 e 2010. 

Na história da Terra há registros de situações bem mais dramáticas. Ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 12.000 anos em que a civilização humana se desenvolveu, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 6.000-8.000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2 C a 3 C superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiram até 3 metros acima do atual. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.), Romano (séc. III a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas foram mais de 1ºC superiores às atuais. 

Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas atmosféricas caíram cerca de 8 C em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção em pouco mais de meio século. 

Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120 metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1 metro por século, suficientemente rápida para impactar visualmente as gerações sucessivas das populações que habitavam as margens continentais. No período entre 14.650 e 14.300 anos atrás, há registros de uma elevação ainda mais acelerada, atingindo cerca de 14 metros em apenas 350 anos, média de 4 metros por século. 

Ou seja, tais variações representam valores de uma ordem de grandeza superior às observadas desde o século XIX. Por conseguinte, estas últimas se enquadram com muita folga dentro da faixa de oscilações naturais dos parâmetros climáticos e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano. 

Embora evidências como essas possam ser encontradas em, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional, é raro que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador. 

2) A hipótese “antropogênica” é um desserviço à Ciência e um risco para as políticas públicas 

A boa prática científica pressupõe uma correspondência entre hipóteses e dados observados que as comprovem. Como a hipótese das mudanças climáticas “antropogênicas” não se fundamenta em evidências físicas observadas no mundo real, a insistência na sua preservação representa um grande desserviço à Ciência e à sua necessária colocação a serviço do bem estar da humanidade. Apesar de agregar um certo número de cientistas, a construção dessa hipótese passa ao largo da metodologia científica. 

A História registra numerosos exemplos dos efeitos nefastos do atrelamento da Ciência a ideologias e outros interesses restritos. O empenho prevalecente na imposição da hipótese “antropogênica” sem as evidências correspondentes tem custado caro à humanidade, em recursos humanos, técnicos e econômicos desperdiçados com um problema inexistente. O Brasil não está alheio a essa situação. Ao contrário, manifesta-se no País um despropositado empenho em colocá-lo em uma questionável posição de “liderança” nas negociações internacionais sobre o clima. 

Vale lembrar que países como o Canadá, Japão, Austrália e Rússia, já manifestaram a sua posição contrária em prosseguir pelo caminho da “descarbonização”, de forma a não permitir que uma premissa não comprovável sirva para nortear políticas públicas de tão amplo espectro e de mudanças radicais em suas economias. 

Ademais, ao conferir ao dióxido de carbono (CO2) e outros gases produzidos pelas atividades humanas o papel de principais protagonistas da dinâmica climática, a hipótese “antropogênica” simplifica e distorce processos naturais extremamente complexos, nos quais interagem fatores astrofísicos, atmosféricos, oceânicos, geológicos, geomorfológicos e biológicos, que a Ciência apenas começa a entender em sua abrangência. 

Um exemplo dos riscos dessa simplificação para a formulação das políticas públicas relevantes é a possibilidade real de que o período até a década de 2030 experimente um considerável resfriamento da atmosfera, em vez de aquecimento, devido ao efeito combinado de um período de baixa atividade solar (Ciclo 25) e de uma fase de resfriamento do Oceano Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico-ODP), em um cenário semelhante ao observado entre 1947 e 1976. Vale observar que, naquele período, o Brasil experimentou uma redução de 10-30% nas chuvas, o que acarretou problemas de abastecimento de água e geração elétrica, além de um aumento das geadas fortes, que muito contribuíram para erradicar o cultivo do café no oeste do Paraná. Se tais condições se repetirem, no futuro imediato, o País poderá ter sérios problemas, inclusive nas áreas de expansão da fronteira agrícola das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, e na geração hidrelétrica (particularmente, considerando a proliferação de reservatórios “a fio d’água”, impostos pelas restrições ambientais). E, embora sejam necessários estudos aprofundados para comprová-la, não pode ser descartada a possibilidade de a atual seca que atinge o Sudeste estar relacionada a um novo estado climático semelhante ao de 1947-1976. 

Além disso, a obsessão com o CO2 desvia as atenções das emergências e prioridades ambientais reais, cuja solução requer iniciativas e investimentos públicos. Um exemplo é a indisponibilidade de sistemas de saneamento básico para mais da metade da população mundial, cujas consequências constituem, de longe, o principal problema ambiental do planeta – e do próprio Brasil, onde os números são semelhantes. Outro é a falta de acesso à eletricidade, que atinge mais de 1,5 mil mihões de pessoas, principalmente na Ásia, África e América Latina. 

A propósito, o decantado limite de 2 C para a elevação das temperaturas sobre os níveis pré-industriais, que, supostamente, não poderia ser superado e tem justificado todas as restrições propostas para os combustíveis fósseis, em âmbito internacional, também não tem qualquer base científica. Trata-se de uma criação “política” do físico Hans-Joachim Schellnhuber, diretor do Instituto Potsdam para a Pesquisa de Impactos Climáticos (PIK) e assessor científico do governo alemão, como admitido por ele próprio, em uma entrevista à revista  Der Spiegel (publicada em 17/10/2010). 

3) Prioridades reais: melhor conhecimento da dinâmica climática e maior resiliência da sociedade 

Em lugar do alarmismo sobre o aquecimento global e da pseudo-panaceia do “baixo carbono”, a política setorial brasileira teria muito a ganhar com uma reorientação de prioridades, que favoreça: a) um melhor conhecimento da dinâmica climática, com ênfase nos estudos paleoclimáticos do território brasileiro; e b) um aumento da resiliência da sociedade para fazer frente aos eventos meteorológicos extremos e a quaisquer tendências climáticas que se manifestem no futuro. 

O estudo das mudanças climáticas do passado histórico e geológico (paleoclimas) constitui a base mais sólida para o entendimento da dinâmica climática e as suas projeções para o futuro. Uma atenção especial deve ser dada ao período Quaternário (os últimos 2,6 milhões de anos), no qual o gênero Homosurgiu e tem evoluído. Dentro do Quaternário, os últimos 800 mil anos têm sido marcados por uma sucessão de ciclos glaciais (mais frios), com duração média de 90-100 mil anos, e interglaciais (mais quentes), com duração média de 10-12 mil anos. Atualmente, o planeta se encontra em uma fase interglacial, que teve início há cerca de 11.600 anos, dentro da qual toda a civilização humana tem se desenvolvido. De forma significativa, pelo menos os três interglaciais anteriores foram mais quentes que o atual, e não há qualquer evidência de que este possa deixar de ser sucedido por uma nova glaciação. A explicação mais aceita sobre os fatores causadores dessa dinâmica se baseia em alterações de parâmetros orbitais terrestres que variam ciclicamente, como mudanças na inclinação do eixo de rotação e na forma da órbita terrestre ao redor do Sol. Portanto, é evidente que o homem é incapaz de causar qualquer ínfima influência nos fatores e forças cósmicas que a regem.  

No Brasil, os estudos do Quaternário, apesar de importantes e da existência de um número razoável de instituições de pesquisa e pesquisadores dedicados a eles, ainda são esparsos e insuficientes para permitir a configuração de um quadro paleoclimático do território nacional e do seu entorno continental, com a profundidade necessária para subsidiar um modelo consistente de mudanças climáticas a ser definido para o País, que possa proporcionar dados relevantes para subsidiar um modelo global. Portanto, esta é uma lacuna que precisa ser devidamente considerada, na formulação da política climática nacional, em que o MCTI poderia atuar em consonância com os órgãos específicos do Ministério de Minas e Energia (MME). 

Quanto à resiliência, esta pode ser entendida como a flexibilidade das condições físicas de sobrevivência e funcionamento da sociedade, além da sua capacidade de resposta às emergências, permitindo-lhe reduzir a sua vulnerabilidade aos fenômenos meteorológicos extremos, às oscilações climáticas e a outros fenômenos naturais potencialmente perigosos que já ocorreram no passado e certamente ocorrerão no futuro. 

Neste aspecto, destacamos dois conjuntos de fatores, dentro da alçada direta do MCTI: 

1.        um aprimoramento da capacidade de previsão meteorológica nacional; 

2.        estímulo de pesquisas referentes às seguranças alimentícia e hídrica, assim como a novas fontes energéticas, que contribuam para reduzir a vulnerabilidade da sociedade às adversidades climáticas. 

No primeiro item, uma iniciativa primordial seria tirar do papel o projeto de um satélite meteorológico próprio, imprescindível para um país que ocupa a metade da América do Sul e tem a responsabilidade de distribuir informações meteorológicas sobre grande parte do Oceano Atlântico Sul (a chamada METAREA-V), nos termos da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS). Na edição de 2012 do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), o satélite está previsto para 2018, mas os atrasos recorrentes do programa tornam tal prazo improvável, além de imprevisível. 

Outros exemplos poderiam incluir: 

3.       ampliação e melhor distribuição territorial da rede de estações meteorológicas, inferior aos padrões recomendados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) para um território com as dimensões do brasileiro, com ênfase especial no trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET); 

4.       o aumento do número de radares meteorológicos e a sua interligação aos sistemas de defesa civil; 

5.       a aceleração da consolidação da base nacional de dados meteorológicos, boa parte dos quais ainda não foi digitalizada; 

6.       o estabelecimento de uma rede efetiva de divulgação de dados meteorológicos e oceanográficos para a METAREA-V.

No segundo item, poderíamos destacar:

7.       a ampliação das pesquisas com sementes geneticamente modificadas para todo tipo de condições climáticas, em curso na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e outras instituições do gênero; 

8.       o estabelecimento de linhas de pesquisa de novas fontes energéticas não-renováveis, como o uso de tório em reatores nucleares, e fontes baseadas em novos princípios físicos, como magnetohidrodinâmica, reações nucleares quimicamente assistidas (a chamada “fusão a frio”), energia do vácuo quântico e outras, que têm sido contempladas no exterior, mas são praticamente ignoradas no País; 

9.       dentre as energias renováveis, a geração de bioenergia, como maior eficiência na queima de resíduos vegetais, etanol de segunda geração e óleos de palmáceas nativas (OVP), muito abundantes no País, e que podem ser queimados diretamente em motores diesel convencionais sem necessidade de modificação dos motores ou dos óleos vegetais.

Para tais pesquisas energéticas, o Brasil dispõe dos necessários recursos humanos qualificados, distribuídos entre centros de pesquisa acadêmicos, de empresas estatais (Cenpes, Cepel etc.), militares (IME, CTA, CTEx, IPqM) e um número considerável de empresas privadas de tecnologia. 

Todas essas iniciativas poderiam se beneficiar com a disponibilidade de parte dos recursos financeiros que têm sido alocados a programas vinculados às mudanças climáticas, segundo o enfoque equivocado da redução das emissões de carbono (como muitos dos projetos contemplados no âmbito do chamado Fundo Clima, gerido pelo MCTI e o Ministério do Meio Ambiente, MMA). 

Um grupo adicional de iniciativas relevantes para a “resiliência climática” envolve a infraestrutura física, em especial, a capacidade de armazenamento de alimentos, infraestrutura de transportes, energia e comunicações, além de outros tópicos, não diretamente na alçada do MTCI, mas potencialmente influenciados pelas diretrizes e programas do Ministério. 

Em síntese, o caminho mais racional e eficiente para aumentar a resiliência da sociedade, diante das mudanças climáticas inevitáveis – aquecimento ou resfriamento –, é a elevação geral dos seus níveis de desenvolvimento humano e progresso aos patamares permitidos pela Ciência e pelo avanço do conhecimento e o processo de inovação. 

4) A “descarbonização” é desnecessária e deletéria 

Uma vez que as emissões “antropogênicas” de carbono não provocam impactos verificáveis no clima global, toda a agenda da “descarbonização” ou “economia de baixo carbono” se torna desnecessária e contraproducente – sendo, na verdade, uma pseudo-solução para um problema inexistente, pelo menos no tocante ao clima (programas de incentivo à mobilidade urbana, inclusos no Fundo Clima, por exemplo, se justificam por si próprios). A insistência na sua preservação, por força da inércia do status quo, não implicará em qualquer efeito sobre o clima, mas tenderá a aprofundar os numerosos impactos negativos de tais diretrizes. 

O principal deles é o encarecimento desnecessário de uma série de atividades econômicas, em razão de: 

os subsídios concedidos à exploração de fontes energéticas de baixa eficiência, como a eólica e solar, já em retração na União Europeia (UE), que investiu fortemente nelas; 

a imposição de cotas e taxas vinculadas às emissões de carbono, como fez a UE para viabilizar o seu mercado de créditos de carbono, e a Austrália, onde a grande rejeição popular à taxa imposta levou o atual governo do país a retirá-las; 

a imposição a várias atividades econômicas de medidas de captura e sequestro de carbono (CCS), totalmente inúteis sob o ponto de vista climático e de saúde pública, uma vez que o CO 2 não é um gás tóxico e poluente.

Os principais beneficiários de tais medidas têm sido os especuladores, fornecedores de equipamentos e serviços de CCS e participantes dos intrinsecamente inúteis mercados de carbono, que não têm qualquer fundamento econômico real e se sustentam tão-somente em uma demanda artificial criada a partir de uma necessidade inexistente. 

5) No futuro, menos alarmismo e mais Ciência e bom senso 

Pela primeira vez na História, a humanidade detém um acervo de conhecimentos e recursos físicos, técnicos e humanos, para prover a virtual totalidade das necessidades materiais de uma população ainda maior que a atual. Esta perspectiva viabiliza a possibilidade de se universalizar – de uma forma inteiramente sustentável – os níveis gerais de bem estar usufruídos pelos países mais avançados, em termos de infraestrutura de água, saneamento, energia, transportes, comunicações, serviços de saúde e educação e outras conquistas da vida civilizada moderna. A despeito dos falaciosos argumentos contrários a tal perspectiva, os principais obstáculos à sua concretização, em menos de duas gerações, são mentais e políticos, e não físicos e ambientais. 

Aproveitamos o ensejo para lhe desejar sucesso em sua gestão, esperando que ela contribua de forma decisiva para consolidar na sociedade brasileira a conscientização do papel estratégico do conhecimento e da inovação para o desenvolvimento socioeconômico do País. E, da mesma forma, esperamos que ela sinalize uma inflexão determinante para que, em um futuro próximo, a agenda climática nacional venha a ser posicionada, definitivamente, no terreno sólido das evidências científicas reais e do bom senso.

Kenitiro Suguio . Geólogo, Doutor e Livre-docente em Geologia; Professor Emérito do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP); Membro titular da Academia Brasileira de Ciências 

Luiz Carlos Baldicero Molion . Físico, Doutor em Meteorologia e Pós-doutor em Hidrologia de Florestas; Pesquisador Sênior (aposentado) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) 

José Carlos Parente de Oliveira . Físico, Doutor em Física e Pós-doutor em Física da Atmosfera; Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará (UFC); Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) 

Fernando de Mello Gomide . Físico, Professor Titular (aposentado) do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA); Co-autor do livro Philosophy of Science: Brief History (Amazon Books, 2010, com Marcelo Samuel Berman) 

José Bueno Conti . Geógrafo, Doutor em Geografia Física e Livre-docente em Climatologia; Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) 

Francisco Arthur Silva Vecchia . Engenheiro de Produção, Mestre em Arquitetura e Doutor em Geografia; Professor Associado do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC–USP); Diretor do Centro de Ciências da Engenharia Aplicadas ao Meio Ambiente (CCEAMA) da EESC–USP 

Gildo Magalhães dos Santos Filho . Engenheiro eletrônico, Doutor em História Social e Livre-docente em História da Ciência e Tecnologia; Professor Associado do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP) 

Lucia Helena Tavares Viegas. Engenheira Química, Mestra em Administração de Empresas e Doutora em Gestão e Inovação Tecnológica 

Paulo Cesar Soares. Geólogo, Doutor em Ciências Geológicas e Livre-docente em Estratigrafia; Professor Titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) 

Marco Antonio Sacilotti. Físico, Mestre em Física Aplicada e Doutor em Engenharia Elétrica; Professor das universidades UFR-Sciences et Tecnhologies/Université de Bourgogne (França); Professor Visitante do Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (DF-UFPE) 

Ricardo Augusto Felicio. Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia; Professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) 

Fulvio Cupolillo. Geógrafo, Mestre em Meteorologia Agrícola e Doutor em Geografia; Professor Titular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) 

Gustavo Macedo de Mello Baptista. Geógrafo, Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos e Doutor em Geologia; Diretor do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (UnB); Autor do livro Aquecimento Global: ciência ou religião? (Hinterlândia, 2009) 

João Bosco A. de Morais. Geólogo, Mestre em Hidrogeologia e Doutorando em Vulnerabilidade de Aquíferos na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Assessor para Meio Ambiente do Governo do Estado do Ceará 

Cássio Roberto da Silva. Geólogo, Especialista em Geologia Ambiental, Mestre em Geologia Econômica e Doutor em Geologia Médica; Pesquisador em Geociências (Sênior) e chefe do Departamento de Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil – CPRM 

Ricardo Moacyr de Vasconcellos. Engenheiro de Minas, Especialista em Geofísica; Pesquisador em Geociências (Sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM 

Paulo Cesar Martins Pereira de Azevedo Branco. Geólogo; Pesquisador em Geociências (Sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM 

Maria Angélica Barreto Ramos. Geóloga, Mestra em Geociências; Pesquisadora em Geociências (Sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM 

Ginaldo Caldas Raymundo. Geólogo, Mestre em Geologia de Engenharia; (Empresa privada de engenharia consultiva) 

Daniela de Souza Onça. Geógrafa, Mestra e Doutora em Climatologia; Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) 

Gustavo Zen de Figueiredo Neves. Geógrafo, Mestre em Ciências da Engenharia Ambiental; Professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG) 

Marcos José de Oliveira. Engenheiro Ambiental, Mestre e Doutorando em Ciências da Engenharia Ambiental na Universidade de São Paulo (USP) 

Elis Dener Lima Alves. Geógrafo, Mestre em Física Ambiental e Doutorando em Ciências da Engenharia Ambiental na Universidade de São Paulo (USP) 

Igor Vaz Maquieira. Biólogo, Especialista em Gestão Ambiental 

Geraldo Luís Saraiva Lino. Geólogo; Coeditor do sítio Alerta em Rede; Autor do livro A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial (Capax Dei, 2009) 

Carlos Eduardo Osório Ferreira. Mestre em Geologia de Engenharia e Ambiental UFRJ; Pesquisador em Geociências (sênior)do Serviço Geológico do Brasil

Sandra Fernandes da Silva. Geóloga, Especialista em Risco Geológico e Doutora em Geotecnia; Pesquisadora em Geociências do Serviço Geológico do Brasil – CPRM 

[NR] Nesse caso trata-se de influência no ambiente, não de clima. Pode-se falar em ambiente urbano mas não em “clima urbano”. O clima é um assunto de ordem planetária (vai até à estratosfera) e o ambiente é um assunto de ordem local. 

Redação

121 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    1. Por que? Vc nao gosta de q suas verdades sejam debatidas?

      Esclareço que NAO TENHO POSIÇAO A ESSE RESPEITO. Nao entendo do assunto, e sei de minhas limitaçoes. Mas julgo aberrante alguém nao querer nem que o tema seja discutido. Ciência nao é religiao. Se o texto tem inverdades, que sejam contestadas, em vez de querer proibir que sejam ditas. 

  1. Existe tanta confusão sobre

    Existe tanta confusão sobre este tema (disseminada de forma proposital ou não, com segundas intenções ou não)  que é até difícil opinar. Em todo caso, me parece bastante claro que o ser humano tem abusado do planeta de forma irresponsável e egoística. Se estes cientistas estão certos pergunto: mesmo que o ser humano nada a tenha a ver com o aquecimento é correto então explorar o planeta à exaustão para satisfazer nossa sanha consumista? Se estão errados pergunto: como ficamos depois que a vaca for pro brejo?

    1. Exaurir recursos naturais é outro problema.

      Caro Marcos.

      O AGA é uma espécie de cortina de fumaça para desviar de assuntos mais importantes, como a exaustão dos recursos naturais e a poluição real em diversas áreas.

      Ficam todos falando do CO2 e esquecem centenas de outros problemas que estamos criando no planeta e localmente, nenhum prefeito vai pensar em saneamento ambiental a medida que o mais importante é o Aquecimento GLOBAL Antropogênico, e como ele é global é um problema da ONU e não do prefeito, do governador e de todos nós.

  2. Contraponto

    Interessante que dos 27 que assinam a carta, apenas 2 são mestres em climatologia…

     

    De todo modo, abaixo listei quatro vídeos que me são muito mais informativos, eis que baseados em dados científicos confiáveis e aceitos.

     

    https://www.youtube.com/watch?v=Ha0kPwIVDRI&list=FL4DK1LiByK0SPSymAVl2T4w&index=2

    https://www.youtube.com/watch?v=_FEDasXNjpQ&list=FL4DK1LiByK0SPSymAVl2T4w&index=14

    https://www.youtube.com/watch?v=ZkSJ9RxI0ZE

    https://www.youtube.com/watch?v=FqtWQV2Cb_4

     

     

    1. Seria interessante qe a

      Seria interessante qe a resposta contivesse argugumentação ( ou contra-argumentação científica) e não apenas vídeos de propaganda financiados sabe-se lá por quem.

      1. Interesse

        Os argumentos e os dados científicos estão todos lá ou são referidos, o que permite acessá-los, havendo interesse, é claro.

        1. Lá a onde?

          É fácil dizer, “Os argumentos e os dados científicos estão todos lá ou são referidos,…” só não diz a onde está o lá!

      2. Pedro, por isto que coloco artigos com links!

        Como está moderno, vídeos estão se transformando em referências bibliográficas! Ou seja, um vídeo do Olavo de Carvalho virou artigo científico!

        Para evitar isto, coloco na maior parte das minhas intervenções não só a referência bibliográfica como também escolho dentre os vários artigos que existem sobre o tema os que são de livre acesso, aí quem quiser ter a sua própria visão que os leia, não tendo que engolir propagandas do tipo:

        Nove entre dez artistas de cinema preferem sabonetes DOVE.

        (mudem as artistas por cientistas e os sabonetes DOVE por teroria do AGA que dá no mesmo.

    2. Conta errada e argumento superficial

      O “argumento da autoridade”, quase sempre falacioso, não é o melhor ponto de partida para uma discussão de idéias;  assim, quando é o caso de se recorrer a ele exige-se isenção e cuidado. Seu comentário carece de cuidado neste ponto,  sugerindo isenção insuficiente. Há muito mais do que dois especialistas em clima entre os signatários:

      Luiz Carlos Molion – doutor em meteorologia; 

      J. C. Parente de Oliveira – pós doutor em física da atmosfera; 

      J.B. Conti – livre docente em climatologia;

      Ricardo Felicio – meteorologista, mestre e doutor em climatologia; 

      Fulvio Cupolillo – mestre em meteorologia agrícola; 

      Daniela de Souza Onça – mestra e doutora em climatologia; 

      Além de vários outros profissionais da área de ciências ambientais,  portanto com formação fortemente correlacionada com a questão climática.

      Formação acadêmica não é tudo,  mas creio que a massa crítica de profissionais qualificados para opinar sobre este complexo tema indicada na lista de signatários, além da clara e assumida exposição de argumentos, são suficientes para qualificar o documento como válido para efeito de discussão.

      Por outro lado, sua indicação de vídeos com visão alternativa alega que estes “são muito mais informativos, eis que baseados em dados científicos confiáveis e aceitos”, ou seja, desqualifica como “menos confiáveis e aceitos” os elementos apresentados na carta aberta ao ministro, sem apresentar qualquer justificativa para este pressuposto.

      Faço parte da opinião pública não-especialista interessada neste tema e me oriento não só pela compreensão proporcionada pelos argumentos de parte a parte como pelo comportamento ético dos contendores. Até o momento, por ambos os critérios os céticos quanto ao aquecimento global antropogênico estão conquistando minha simpatia e adesão.

      1. Conta e argumento

        Ora, quem apelou para o “argumento da autoridade” foram os autores da carta. E como dito, são apenas dois mestres ou doutores em CLIMATOLOGIA,que não se confunde com meteorologia ou qualquer outro ramo da ciência. Há um terceiro indivíduo que é livre docente, mas este não conta como mestre ou doutor em CLIMATOLOGIA.

        Ademais, na carta não consta argumentos científicos, apenas asseverações.

        1. Concordo

          A maioria esmagadora dos climatologistas não tem a menor dúvida quanto aos seres humanos serem a principal causa das mudanças climáticas.

           

          Quantifying the consensus on anthropogenic global warming in the scientific literature

          OPEN ACCESS

          John Cook1,2,3, Dana Nuccitelli2,4, Sarah A Green5, Mark Richardson6, Bärbel Winkler2, Rob Painting2, Robert Way7, Peter Jacobs8and Andrew Skuce2,9

          Abstract

          Letter

          Download this video

          Transcript of this video

          View all Environ. Res. Lett. video abstracts

          We analyze the evolution of the scientific consensus on anthropogenic global warming (AGW) in the peer-reviewed scientific literature, examining 11 944 climate abstracts from 1991–2011 matching the topics ‘global climate change’ or ‘global warming’. We find that 66.4% of abstracts expressed no position on AGW, 32.6% endorsed AGW, 0.7% rejected AGW and 0.3% were uncertain about the cause of global warming. Among abstracts expressing a position on AGW, 97.1% endorsed the consensus position that humans are causing global warming. In a second phase of this study, we invited authors to rate their own papers. Compared to abstract ratings, a smaller percentage of self-rated papers expressed no position on AGW (35.5%). Among self-rated papers expressing a position on AGW, 97.2% endorsed the consensus. For both abstract ratings and authors’ self-ratings, the percentage of endorsements among papers expressing a position on AGW marginally increased over time. Our analysis indicates that the number of papers rejecting the consensus on AGW is a vanishingly small proportion of the published research.

          Fonte: http://iopscience.iop.org/1748-9326/8/2/024024

          http://theconsensusproject.com/

          http://www.desmogblog.com/2012/11/15/why-climate-deniers-have-no-credibility-science-one-pie-chart

    3. Caro Alexandre, vou fazer alguns comentários sobre os vídeos.

      Primeiro deles trata sobre a espiral da morte do Ártico e da Bomba de Metano.

      Começando lá pelo 16 minutos o vídeo cita o GRACE como um instrumento de medida precisa do descongelamento da Groenlândia, e ele diz literalmente que os dados do GRACE dão com uma precisão milimétrica o degelo da Groenlândia. Isto é uma ENORME MENTIRA QUE PODE SER FACILMENTE DESMENTIDA. Vou me alongar um pouco sobre isto para demostrar como se pode mentir com dados científicos.

      O GRACE é uma dupla de satélites que voam a uma altitude de 485.000m distanciados entre si em 220.000m. As medidas que eles fazem é através da aceleração vertical que tem um satélite quando passa por uma região de uma gravidade para outra região de outra gravidade, pela diferença de aceleração entre os dois satélites e distanciamento dos mesmos eles calculam a aceleração da gravidade. Como a altura do satélite é relativamente alta o satélite determina a aceleração da gravidade para um retângulo da ordem da centena de quilômetros.

      O Grace foi colocado no espaço em 2002 e se previa uma duração da missão de cinco anos, seu objetivo principal era melhorar a descrição do geoide (modelo físico da forma da Terra), e para isto ele se revelou um sucesso. O Grace é amarrado ao sistema GPS, ou seja, em nenhum momento ele mede diretamente a sua distância a Terra.

      As principais críticas do uso do Grace para a determinação da perda de gelo da Groenlândia é porque ele não isola nas suas medidas a variação da quantidade de gelo com o fenômeno da recuperação pós-glacial (Post-glacial rebound ou glacial isostasy) que é ainda muito forte na Groenlândia devido a espessura de gelo que havia sobre esta no período glacial, além disto tem-se a compactação ou expansão do gelo.

      As limitações do GRACE fizeram que a Agência Espacial Européia (ESA) já lançasse três satélites o CryoSat, CryoSat I e CryoSat II com o objetivo especial de medir a camada de gelo, estes satélites teriam instrumentos que medem com precisão não só a altura do gelo, mas a altura de pontos fixos na Groenlândia.

      A precisão do GRACE para medir pequenas variações na espessura de gelo através de uma unidade secundária, a aceleração da gravidade é muito contestada, pois há uma série de parâmetros intermediários além do fenômeno da recuperação pós-glacial.

      Só para dar uma ideia da intensidade da recuperação pós-glacial o nível do mar em Estocolmo na Suécia desce 1890 sobe 3,81 mm por ano devido à elevação da cidade em relação ao mar, em Furuogrund mais ao norte este valor é mais surpreendente, o mar desce (na verdade a terra que sobe) 8,1 mm por ano desde 1915, quem quiser conferir estes valores é só utilizar os seguintes links (Estocolmo e Furuogrund).

      Logo com esta possibilidade de variação, não se tem a mínima precisão nos resultados, ou seja, a incerteza é maior do que o resultado absoluto.

  3. Clima

    É óbvio que devemos deixar para as novas gerações um planeta melhor do que nossa geração recebeu.  Mas entre a exigência ética e o movimento pseudo-ambientallista em curso há uma diferença abissal, ou melhor, de muitos bilhões de dólares. Como é que tem gente lutando por usinas hidrelétricas a fio dágua, se depois precisamos queimar petróleo para gerar energia? Ninguém repara que tal política favorece as nações que estão saindo da fase industrial, ao limitar a capacidade de produção das que poderiam competir com elas? Será que as dezenas ou centenas de ciclos climáticos nos milhões de anos antecedentes não nos ensinam nada? Quem era reponsável pelo aquecimento naqueles tempos?

  4. CLIMA X AMBIENTE

    Parece que a maioria das pessoas confundem clima com ambiente. Só depois do entendimento das diferenças que se pode discutir. Mas em primeiro lugar sempre procura-se desmerecer aqueles que Não pensam, ou acham como nos.

    1. Lamentável é 1 comentário sem argumentos criticando 1 texto com

      Arre! Bobagem POR QUÊ? Ou você dá argumentos para justificar o que diz ou se cale, nao venha querer impedir que outros dêem argumentos contrários ao que você acredita. 

      1. Não me calo, não. E não será

        Não me calo, não. E não será você que irá ditar o tom que lhe agrada no que comento. Os argumentos estão todos disponíveis na internet, a qual temos acesso da mesma forma. É desnecessário copiá-los aqui, ainda mais quando falta tempo pra chover no molhado. Com o tempo sobrando que você tem pra policiar a todos, tenho certeza que dispõe de tempo de sobra para se informar por si mesma.

        1. Ou seja, vc nao tem argumentos

          Se quer falar sem ter o que falar, fale. O quê? Nada, insultos a outras pessoas. Passe bem, tá? 

    1. Pedro, links para sites contra ou a favor é o que não falta.

      É extremamente difícil nos dias atuais saber onde está a verdade, pois para se criticar as informações é necessário um conhecimento mínimo sobre o assunto. Eu por exemplo pesquiso mais nos sites artigos que eles colocam como base, mas mesmo assim é necessário um conhecimento para ver o que estão omitindo nos artigos.

      Geralmente artigos técnicos em revistas Peer Review são mais sérios, porém mesmo nestes artigos muitas vezes há uma série de omissões proposital dos autores, que terminam por falsear parcialmente as conclusões finais.

      Há também artigos que mesmo mostrando os dados que eles estão se baseando, eles chegam a conclusões que, diríamos, não são conclusivas, sempre deixando uma ponta para posterior confirmação em projetos posteriores que deverão ser devidamente financiados para a alegria dos pesquisadores.

      Estou falando tanto dos Alarmistas como dos Céticos, pois tanto uns como os outros empregam sutilezas para esconder dados que levariam a conclusões conflitantes com a sua opinião.

  5. nessa discussão entramos com o pescoço

      nós leigos ficamos como crustácios entre o rochedo e  o mar..há fortes argumentos de ambos os lados e interesses poderosos também..vai saber..

  6. Medição de temperatura

     

    Caro Nassif,

    curiosamente encontrei essa página (jornalística) com acusações à NASA pela alteração de dados de temperatura em sua base de dados.  Várias localidades tiveram seus registro de temperaturas médias alteradas.   O acusador justifica a acusação com imagens da própria NASA.    Parece alteração antropogênica de fato. 

     

    http://diariodovale.com.br/bastidores-e-notas-por-aurelio-paiva/nasa-esfria-as-temperaturas-passadas-do-brasil/

     

    Vale conferir pra ver se procede.

    Abr.

     

     

     

     

     

    1. Zé, explico melhor.

      Dados brutos de medidas climatológicas devem ser tratados para retirar singularidades de determinados postos em determinadas épocas, logo a homogeneização dos dados brutos criando dados tratados não é nada de errado, ENTRETANTO com o advento dos computadores este trabalho ficou bem mais fácil do que era lá por 1950, logo todas as agências que trabalham com estes dados refizeram ou estão refazendo este trabalho de homogeneização.

      Mas como diz o ditado: O diabo está nos detalhes. O pessoal foi conferir este retrabalho dos dados e VOILÁ, verificaram que todos os retrabalhos resultaram em valores mais com tendências médias alteradas na direção conveniente para provar o AGA.

      Agora o pessoal que contesta isto está pegando registros escaneados de planilhas do tempo do OPA e refazendo a homogeneização sem forçar para um lado e para o outro, e se verifica que há esta falsificação na maior Cara de Pau.

      Para quem não entendeu o raciocínio vou fazer uma analogia que todos vão compreender.

      Imaginem que um determinado instituto de estatística de um país adote uma nova sistemática para medir algum índice econômico, tal como PIB, desemprego ou qualquer que seja, para que eles possam comparar os dados antigos com os novos é necessário retrabalhar estes dados, caso quem estiver fazendo isto queira reforçar alguma Tese contra ou a favor de um governo do passado ou do presente, ele coloca discretamente um pequeno CORRETOR que ninguém vai saber que existe, pois ele só vai publicar o resultado final!

  7. Tenho um bloguesinho que falava disto já há cinco anos.

    Tenho um bloguesinho que falava disto já há cinco anos, agora estou esperando para que o hiato (tempo sem aumento significativo da temperatura da Terra) atinja 20 anos (18 e meio já foram) para voltar a escrever no mesmo, pois os argumentos levantados contra a ANTROPOGENIA da variação climática já tem mais de dez anos.

    Tenho mais coisas para falar, mas estou acumulando no meu BUFFER mental para quando voltar voltar com tudo.

    1. Que bom…
      Nos traga sim, Rogério, por favor. Quem é leigo – como eu – fica meio perdido no meio deste tiroteio movimentado pelos interesses e agendas variados.

  8. O Consumo de Pastéis de Vento no Circo!

    É obrigação da ciência nunca fechar a porta para todas as possibilidades, mas isso não exime que a honestidade intelectual deixe de conjecturar sobre a possibilidade da indústria petroleira e suas articulações geológicas, logísticas e de igrejinhas acadêmicas terem investido muito para desistir e largar ao osso “de boa”; perguntem ao povo do Iraque e aos atuais patrocinadores do impeachment da Petrobrás! “A real é que” os melhores laboratórios do planeta e seus melhores pesquisadores não devem ser postos no mesmo nível dos céticos do aquecimento por um democratismo assembleístico demagógico e sensacionalista que não cabe numa ponderação científica, como faz a mídia “desinteressada”, pois existe também a versão de que os céticos do aquecimento baseiam-se em simplificações que desconsideram algumas ferramentas estatísticas para isolar tendenciosidades;  procedimentos de testes químicos para práticas de agricultura centenária, a fim de obterem séries climáticas, portanto sem a sensibilidade daqueles laboratórios de ponta, inclusive da NASA; argumentar que partes por milhão não são capazes de impactar o equilíbrio do sistema climático, cuja metade da massa atmosférica está nos rasos 5Km é desdenhar da experiência aonde uma lâmina de vidro num automóvel fechado ao sol triplica velozmente a temperatura, ou uma simples vela num iglu acrescenta-lhe mais de 15°C. As aparentes não correlações devem ser explicadas pela complexidade do sistema, pois se retroalimenta em escalas muito diferentes. Coloquei essas questões como graduado, portanto muito menos habilitado que os respeitáveis cientistas céticos listados, mas me refugio no álibi do Nassif de que para ser crítico de música não é preciso ser tenor; também lamento a estratégia escolhida pelos críticos dos céticos que escolheram ignorar o debate e evitar o circo romano midiático, surfando na onda do outro circo romano midiático que reduz tudo ao aquecimento, traindo seus deveres com a população e deixando a mídia preguiçosa vender seus pastéis de vento.

  9. Propaganda anti-ciência
    Fico enojado que o GGN esteja dando espaço para esse tipo de delírio anti-ciência que só desinforma o leitor leigo e alimenta teorias conspiratórias.  Só falta agora dar espaço para criacionistas.   

  10. Um único dado contesta a hipótese. . .

    Um único dado contesta a hipótese dos efeitos da antropogenia no aquecimento global: “A energia produzida pelo sol em um minuto é superior a toda energia produzida pelos homens em toda a história da humanidade”. É muita pretensão achar que os homens tem capacidade de influir no aquecimento global da terra.

     

    1. Tche, o ser humano não produz

      Tche, o ser humano não produz energia nenhuma, a maior parte do que usamos vem de combustíveis fósseis que em último caso vem da fotossintético, portanto do sol. De qualquer maneira ninguém nunca propôs que nossa espécie estivesse esquentando a Terra por liberar excesso de energia diretamente na atmosfera. O que ocorre é que o CO2 liberado aumenta a quantidade de energia oriunda do Sol que fica retida no planeta. Também acho um erro subestimar a influência do ser humano no nosso planeta, basta olhar ao redor e observar a escala com que nossa espécie altera o planeta.

  11. anti-ciência????

    os signatários saõ pastores, padres, jogadores de futebol, pagodeiros, dançarinajas do funk?? faça-me uma garapa..

     

     

  12. Num lado ou no outro o FATO é que há danos/alterações ao planeta

    Essa longa discussão resume-se tipicamente a se o “homem” é culpado ou não pelo aquecimento global, atingindo e defendendo interesses grupais e não gerais, no aquecimento global.

    Ou seja, uma discussão politico-econômica,.que interessa as empresas, instituições e grupos envolvidos(veis)  no tema.

    O fato é que independente de culpa, o aquecimento global é apenas um dos milhares de danos ambientais graves acontecendo pelo mundo. A maioria destes outros danos é flagrantemente causada pelos humanos (poluição, desmatamento, erosão, esgotamento e abandono de recursos, envenenamento e danos a fontes aquiferas, desertificação, etc.

    Ainda que o tal aquecimento global (que me parece, está acontecendo, por acompanhamento de desaparecimento de geleiras, calotas, temperaturas médias e extremas, aumento de catástrofes, etc.) não seja antropogênico, os acusados ou suspeitos de tal aquecimento, mesmo que “inocentes” (neste quesito) , são geralmente francamente responsáveis ou originadores de dezenas de outros danos ambientais.

    O resumo da ópera é que a humanidade (principalmente nossos descendentes) está sendo claramente ameaçada se não houver um cuidado com tais danos.

    A discussão da culpa por aquecimento global acaba propiciando uma cortina de fumaça para os demais danos, claramente relacionados à atividade humana.

    Daí me pergunto por que cientistas teriam esta preocupação de defender a inocência antropogênica de um eventual dano quando na verdade isto é apenas um de dezenas, ou centenas de outros correlacionados ao mesmo.

    É como ficar discutindo se os trangênicos são “bons ou ruins”, no caso da informar ou não o consumidor. Ora, informar é essencial, seja bom ou não, cada um que decida.

    O que não pode é esconder.

     

     

    1. Realmente, isto é de se preocupar!

      Caro Questionador, aí concordo em gênero e número.

      No Brasil deveríamos estar preocupados com o que estamos fazendo com nossos rios em termos de poluição, também deveríamos estar preocupados com a poluição do ar em termos de emissão de particulados, deveríamos estar preocupados em termos de poluição química dos nossos lençois freáticos.

      Ou seja, estamos fazendo tanta merd@ em termos de poluição que o CO2 é refresco.

      1. Olha só quem fala.

        Há anos que escreve na rede, aqui e em seu blogue particular. Nunca vi uma linha do cara denunciando os crimes ambientais que são cometidos. Mas, em compensação, o número de ataques e desqualificações aos militantes e movimentos ambientalistas sobram. Sempre que o tema surge para discussão, ele se apresenta para contestar; ele diz “sentir urticária quando ouve falar em pegada ecológica”. Não é apenas um negacionista do aquecimento global, isto é apenas um cavalo de batalha para o negacionismo da causa ambiental. Advoga sem remorsos pela perda da diversidade biológica, chegou a admitir até, que a extinção de de alguns bilhões de seres humanos seria algo desejável, que faria parte da necessidade da “evolução”, num comentário que ele pregava: “vamos evoluir”. (existem testemunhas desse fato)

  13. Muita desinformação consorciada com muitas besteiras.

    Um bando de malucos que se sentem identificado com o ministro comunista transgênico, o “cumunista” que liderou a bancada ruralista durante a votação do código florestal; a múmia de Lenin se sacudiu na Praça Vermelha, ao saber que o pc de bosta liderou os interesses de latifundiários e do imperialismo das multinacionais do agronegócio, dois inimigos jurados da III Internacional. Trata-se, em resumo, de um documento de propaganda ideológica antiambientalista, portanto, anticientífico. O fato dos signatários apontarem para incentivo de pesquisas em “fusão a frio” demonstra toda “”seriedade”” dos autores; alguns deles são notórios palhaços, outra parte se compõe de figuras esclerosadas, de esquisitões e militantes de um hiperdesenvolvimentismo deslocado do tempo histórico.

      1. É uma cambada de malucos mesmo, que mais para argumentar?

        Se fosem apenas malucos, até que daria para relevar, mas acontece que estão atrás de propósitos obscuros. Um desses palhaços, metereologista de formação, apareceu com estardalhaço, para arrepio dos biólogos, avisando que se poderia cortar a Amazônia inteirinha que não tinha problema nenhum, que ela voltaria a brotar igualzinha. Dá para levar a sério uma afirmação dessa? Que tipo de cientista é esse que sai dando palpites e chutes fora do seu campo de investigação? Outros são impulsionadores da página “Verde a nova cor do comunismo”. Eu, hem? Esconjuro! Esses caras têm propósitos ideológicos “esquisitos”, usam de titulação acadêmica para dar um verniz “científico”, no besteirol que proclamam.

        Aí acima o Klein pescou duas “pérolas” que físicos sérios não podem deixar passar batido. Vou colocar mais uma: “… uma vez que o CO 2 não é um gás tóxico e poluente”. Não tem fundamento na ciência, pois: 1) É poluente, além do citado efeito estufa na atmosfera, há ainda a acidficação dos oceanos, com enorme prejuízos para biodiversidade marinha, além disso, toda emissão de CO2 motivada por queima vem acompanhada de outras substâncias prejudiciais; 2) É tóxico sim, respirar níveis muito elevados pode causar coma e ser letal, o gás acidifica o sangue, aumenta o nível de stress, acelera a respiração e aumenta o cansaço de quem tem elevadas quantias na circulação. Portanto, além de falarem besteiras dentro do próprio campo de conhecimento que professam, ainda metem o bedelho e dão palpites furados, em áreas em que são absolutamente ignorantes; mostrei isso também acima, na área da aplicação atual da energia eólica no mundo, posso fazer o mesmo em relação a energia solar.

        1. Agora Ok. Sao argumentos

          Nao entendo do assunto, nao estou defendendo A nem nao A. O que acho é que nao se pode interditar uma discussao. Ainda assim acho esses seus argumentos de agora meio laterais. Desmerecem os adeptos da posiçao do texto, OK, mostram que eles disseram bobagens; mas nao tocam nos pontos específicos que provariam ser antropogênico o aquecimento. 

          1. CO2 não é letal!

            Ana Lu, CO2 não é letal, ele pode causar a morte por exclusão de outros gases, ou seja, num ambinete fechado se colocas uma estufa a gás, por exemplo, a combustão elimina o oxigênio e por falta deste a pessoa morre, porém para que acontecesse algo parecido na Terra não seria com partes por bilhão de CO2!

            Quanto a acidificação dos oceanos é uma lenda, a variação diária do PH do oceano por efeito do Sol ou mesmo a variação sazonal por efeito da temperatura são efeitos de ordem superior a uma variação do PH devido ao CO2, as curvas históricas de concentração do CO2 ao longo do tempo já atingiram valores de ordem superior aos valores atuais (800ppm), e mesmo com estes valores muito mais altos a fauna e flora aquatica não morreram.

          2. O CO2 é letal sim.

            Não é somente por causa do deslocamento do oxigênio que ele causa mal aos organismos vivos, até mesmo plantas padecem quando há excessivo CO2 no ambiente, ele se dilui com facilidade nos líquidos das células e prejudicam seu funcionamento. Leia sobre hipercapnia para se esclarecer do assunto. Chamei a atenção desse fato, devido ao caráter errôneo que fornece uma afirmação num documento de “cientistas”, que dão palpites fora do seu campo de investigação, o que induz pessoas leigas a equívocos. O nome da prática acadêmica de palpitar categoricamente em público, fora da área de concentração de sua formação e atuação científica, chama-se charlatanismo, prática em que você incorre com bastante frequência. Você cita com profusão, muitos trabalhos científicos na área de climatologia e sobre aquecimento global, discorre categoricamente sobre o assunto, quem o lê pensa que é autoridade no assunto, assim dá a entender, pois exibe títulos de formação acadêmica. Mas até hoje, não citou um trabalho de sua lavra nessas áreas, pelo menos ainda não vi, que tenha recebido avaliação pelos pares…

            Voltemos ao caso do CO2 no ambiente e examinemos o gás de maior presença no ambiente, o nitrogênio, que é sabidamente neutro ao nosso organismo, com quase 80% de presença no ar, não causa problemas ao funcionamento do organismo; se aumentarmos sua presença, evidentemente causará mal pelo deslocamento do oxigênio, que será insuficiente para nossa respiração; mas se criarmos um ambiente onde o CO2 desloque apenas o nitrogênio, mantendo o oxigênio no mesmo nível de 21%, haverá problemas no organismo, a acidificação da corrente sanguínea causa taquicardia, torna a respiração ofegante e um determinado nível de pressão parcial de CO2 torna-se extremamente perigoso para a saúde e em casos mais elevados serem fatais. Um documento assinado por cientistas ou acadêmicos não pode conter, informações para a população leiga que a leve a incorrer em situações insalubres ou perigosas. Isto é uma atitude ética, entre as muitas que você despreza.

            Existem normas técnicas de engenharia de segurança de ambientes, que estabelecem níveis máximos da presença do CO2 em lugares fechados, em que as pessoas têm que estar presentes por períodos demorados; converse com qualquer engenheiro que atue na área, que ele esclarece quais são esses limites recomendados pelas normas.

          3. Água também é veneno!

            Se uma pessoa toma uma determinada quantidade de água (algo em torno de 6 litros) em um curto intervalo de tempo ela morre por intoxicação por água (hiponatremia)!

            Para que haja uma intoxicação leve de dióxido de carbono é necessário 1% ou 10.000ppm, ou seja, se seguisse esta taxa de crescimento do CO2 atmosférico, lá pelo ano 10791, começarão condições para uma intoxicação leve.

            Pior do que o aquecimento global são os aparelhos de ar condicionado tipo split, pois eles não renovam o ar e as pessoas consomem o oxigênio e aumentam o CO2, neste caso se chega, dependendo da qualidade das janelas a níveis de O2 baixo e CO2 alto.

          4. Taí aprendi pelo menos isso q os aparelhos Split nao renovam o

             q os aparelhos Split nao renovam o ar. Já valeu (rs). 

            Falando mais sério agora, o que percebo é que vcs estao misturando muitas discussoes diferentes como se fossem uma só. Se CO2 é tóxico ou nao é uma coisa; nesse caso deve ser evitado o seu aumento seja ele causador do aumento da temperatura da Terra ou nao. Mas essa toxicidade, em si, nao diz nada sobre essa outra questao. 

          5. Ele é tóxico dentro de um limite que nunca se alcançará!

            O CO2 é tóxico dentro de um limite que mesmo conservando por alguns milhares de anos a emissão de CO2 não se atinge este valor. O CO2 como qualquer elemento da natureza tem um limite de toxidade, porém este limite é muito maior do que se tem nos dias atuais e para atingi-lo, supondo que não haja nenhum mecanismo de Feedback negativo (que existem) não tem carbono como combustível para se atingir estes níveis.

            Agora se estoura um mega-vulcão e começa um derrame de lava como na extinção Permiana (251.000.000 AC) durante centenas de anos, a quantidade de O2 pode ser alterada por outros gases, mas também isto é mais difícil de ocorrer nos próximos 1000 anos do que alguém tirar na mega sena com prêmio acumulado duas vezes.

            É muitas vezes mais provável vir um meteoro e chocando com a Terra provocar uma extinção como a dos dinossauros (Extinção K-T 65.500.000 AC).

            Só para ficares um pouco preocupada, a Terra já teve cinco grandes processos de extinção em massa mais algumas dezenas de extinçãozinhas, ou seja , se ela resolve nos cuspir para fora ela nem pede licença, ela simplesmente nos dá um pé na bunda.

            Até não saindo do assunto, se houvesse um fenômeno de resfriamento global (que é incontáveis vezes mais perigoso que o aquecimento), caindo somente 5°C a 8°C num período curto, por exemplo, 30 anos, a população humana entra em colapso, estas quedas de temperatura já foram claramente definidas nas amostras de gelo e são bem frequentes, chamam-se este eventos que queda súbita de temperatura de Eventos de Heirich, e todos sabem que existiram em ninguém sabe porque. Logo banho quente é melhor do que gelado.

             

          6. Exatamente.

            Água em demasia também é veneno. Por isso que quem tem responsabilidade com o conhecimento científico, que não é o seu caso e nem dos signatários do manifesto, não sai por aí falando que água e CO2 em demasia não fazem mal, que uma é o líquido e outro é o gás “da vida”, isto é propagação da ignorância, quando o que se espera de cientistas é um compromisso com a construção do conhecimento. É indesculpável uma baboseira dessas publicada em documento assinado por cientistas.

          7. Há um raciocínio que não combina com ciência.

            Muitas pessoas argumentam que como liberais, fascistas e outros direitistas em geral estão contra a teoria do AGA ela está correta, é como se o Hitler chegasse na sua frente e dissesse 2+2 são 4, logicamente ele estaria certo, mas quem concordasse com ele necessariamente não seria fascista

            Isto se chama POBREZA NA DISCUSSÃO.

          8. Eles não escondem seus propósitos ideológicos no documento.

            Quando se lança mão de argumentação baseadas em erros, falsidades, mentiras e até de picaretagens, dá para desconfiar da intensão “científica” dos autores. Eles pedem ao ministro apoio de verbas para pesquisas com “energia do vácuo quântico” e “fusão a frio”. O Klein mostrou acima, que o primeiro caso equivale a pedir apoio governamental, para pesquisadores que querem demonstrar que a Terra é plana; no segundo caso, é pedir verbas públicas para fraudes científicas.

            Assista o vídeo postado acima pelo Cesar Ferreira. O autor é um jovem pesquisador, biólogo de formação, que ficou escandalizado, quando viu um dos signatários desse manifesto falando merda sobre a extirpação da Floresta Amazônica. Então, resolveu preparar um vídeo de resposta; como climatologia não era sua área, fez o que todo pesquisador ou acadêmico sério, não é o caso de engenheiro de Bagé, deveria fazer: foi ouvir quem tem militância profissional dedicada, no campo de produção de conhecimento científico no assunto.

            A partir de 1:01:30 do vídeo, ele mostra um interessante paralelo entre os negacionistas do aquecimento e os criacionistas, vale a pena assitir para dar boas gargalhadas. O comportamento é idêntico. Sabe aquele negócio de denunciar complô de cientistas, “máfia em algumas publicações que para passar um artigo anti AGA“?

            Existe gente na academia que se limita a falar mal do AGA, tem apenas um nível raso de leitura no assunto, não pesquisa com seriedade e nem publica nada, satisfaz-se com suas opiniões ideológicas preconcebidas, para as quais coleciona dados esparsos, gráficos, leituras diletantes, mal mastigadas e filtradas por seus preconceitos, mas não publicam nada consistente para o debate científico.

            Também não tenho opinião acabada e categórica sobre o tema, climatologia não é minha praia. Tenho formação matemática básica e suficiente para entender os modelos empregados, mas como não tenho conhecimentos suficientes dos conceitos usados, nem a experiência cotidiana para lidar com as variáveis empregadas, muito menos a convivência multidisciplinar que o assunto requer, que envolve oceanografia, astrofísica e o escambal; tudo isso pede uma vivência profissional mais intensa, dessa forma, sem esses pré-requisitos, a leitura “matemática” do modelo não tem nenhum significado, portanto, não me aventuro além das chinelas, fico nas minhas sandálias da humildade.

            Então, me limito a acompanhar o debate, sem entrar no mérito dos argumentos mais centrais, o que não me impede de ver o jogo de interesses ideológicos e as vaidades acadêmicas de alguns dos envolvidos. Também vejo facilmente pessoas que se metem a entender o assunto, mas que não têm nenhuma familiaridade na área. O cara quer mostrar que sabe tudo de clima, no entanto, desconhece um fenômeno banal que afeta o clima terrestre, que até eu, que sou pouco informado em clima, aprendi nas minhas antigas aulas de geografia: o da ocorrência de grandes desertos quentes em áreas nas proximidades dos trópicos. Mas ele insiste em ser um sabichão sobre AGA.

            Costumo dizer que antes de ver a fumaça, o CO2 que em tese causaria o aquecimento, melhor olhar para o fogo. O que está em jogo é este último, não a fumaça. Há interesses de manter a fogueira acesa, daí os posicionamentos políticos e ideológicos que afloram na discussão. Combustíveis fósseis produzem energia, isto é o que interessa. Só que esses combustíveis não durarão para sempre, é necessário preparar uma transição para o ocaso destes, e isto significa redirecionar o sistema econômico, o que leva grupos de interesses ao debate “científico”.

            A carta dos “cientistas” aí acima está recheada de motivação interessada e da ideologia que a sustenta. Tudo transparece, eles querem a “expansão da fronteira agrícola das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste” (leia-se Amazônia e Cerrado), o modelo desenvolvimentista de colonização da Amazônia tal como pretendia a ditadura militar, passando sobre as populações locais, índios, caboclos e quilombolas, para atender interesses de corporações multinacionais e expansão dos grupos econômicos da região Sudeste; eles querem um capitalismo livre de obrigações ambientais, tal como se como se concebia a industrialização dos 1950.

            Diante dos conhecimentos acumulados, principalmente na segunda metade do século passado, mais especificamente desde a Conferência de Estocolmo de 1972, para se definir um marco, não há mais como continuar acreditando na expansão permanente dos sistemas econômicos – qualquer sistema econômico. Há limites que as sociedades humanas não podem transpor e não podem desconhecer. Algumas posições ideológicas querem negar a existência de limites. Se é certo ou errado, não importa entrar aqui no mérito, o AGA sinaliza para um limite. Os grupos que não se conformam com limites reagem e entram no debate “científico” do AGA. Desconfie sempre, quando um tema da ciência cai no debate partidarizado da opinião pública, não é mais a ciência que está em causa, mas os interesses que ela contraria.

            Observe que no manifesto, os “cientistas” reduzem todo tema do ambientalismo a questão do saneamento básico. Nenhuma palavra sobre poluição nas cidades, sobre perdas de solos agricultáveis (uma questão gravíssima), envenenamento das safras agrícolas e da alimentação industrializada, esgotamento de recursos finitos na natureza (principalmente os energéticos), urbanização insustentável, superpopulação em muitos países, desmatamento e perdas de biodiversidade, consumismo voraz e supérfluo, escassez de água em várias regiões do mundo, etc. Tudo isso implicaria em discutir limitações ao crescimento econômico, que eles não querem enfrentar.

            O debate não é mais científico, é político-ideológico, por isso usei de argumentação nesse sentido, sem entrar no mérito científico propriamente dito, que confesso não ter informações suficientes para respaldar uma convicção firme. Deixemos os cientistas da área atuarem em paz, temos de ter maturidade política suficiente, para discutir as limitações físicas e ambientais dos sistemas econômicos que nos envolvem e que essa discussão nos traz. Duas questões de natureza ética se apresentam neste debate, em que o AGA é apenas uma aparência. A primeira é o princípio da prevenção; diante de um alerta de perigo, não podemos avançar deconhecendo o que está sinalizado, não se pode prender o destino da humanidade, aos interesses econômicos mesquinhos de castas sociais privilegiadas. O segundo é um compromisso ético com as gerações futuras; como sociedade, não há como abraçar o lema individualista de Luis XV, declarar que depois de mim, o dilúvio, isto não cabe num debate republicano; o legado da atual predação ambiental e de recursos da natureza vai pesar para as futuras gerações.

            Enfim, o debate é político, não cabe espaço para parlapatices de pavões acadêmicos, ainda mais de alguns que não reúnem competência de produção científica reconhecida na área pelos pares.

  14. A carta não resiste a uma análise

    Entendo que a origem antropogênica do aquecimento global  seja objeto de debates e divergências. A questão é complexa e as simulações computacionais do efeito do nível de CO2 são pouco precisas. Mas é indiscutível que a relação entre os níveis de CO2 e a temperatura da atmosfera é bem estabelecida e conhecida nos últimos 800 mil anos. Os números foram medidos com boa precisão, tanto para temperatura quanto para níveis de CO2. No início da Revolução Industrial, a concentração de CO2 era de 280 ppm (partes por millhão) e, se a queima de minerais de carbono seguir conforme o previsto na ausência de políticas que a limitem, em meio século ela será de mais de 500-550 ppm, nível capaz de elevar em uns 4 graus a temperatura média do planeta.

    A carta é assinada na maioria dos casos por físicos. Fico surpreso pelo fato de que, mesmo tendo sido presidente da Sociedade Brasileira de Física, nunca ter ouvido falar em nenhum desses membros da nossa comunidade. Assusta-me também que o texto contenha besteiras tais como

    “energia do vácuo quântico e outras, que têm sido contempladas no exterior, mas são praticamente ignoradas no País.”

    Ora, qualquer físico com formação decente sabe que energia do vácuo quântico jamais pode ser utilizada, pois ela é o mínimo de energia que o vácuo quântico pode ter. Para usá-la teríamos que abolir a própria física quântica, talvez a coisa mais fundamental e imutável que existe no universo.

    Concordo com o preceito de que, independentemente da compreensão precária dos vários fatores que estejam contribuindo para o aquecimento verificado ultimamente, é necessário que tomemos medidas cautelares vigorosas. Em particular, é necessário poupar e armanezar água e diversificar nossas fontes de energia, além de usá-la com eficiência e moderação. No caso do Brasil, é muito importante abandonar a construção das hidroelétricas a fio d’água, que levam a um aproveitamento muito pequeno do potencial hidroelétrico de um dado curso d’água. O uso da energia solar, tanto para aquecimento de água e de ambientes como para gerar energia fotovoltáica, é medida das mais recomendáveis, ainda mais considerando as nossas condições especialmente favoráveis. O mesmo se pode dizer da energia da biomassa, infelizmente negligenciada ultimamente, e da energia eólica.

     

    Pessoalmente, também sou favorável à exploração da energia da fissão nuclear, bem mais segura do que se propala. Quanto à fusão nuclear a frio, advogada na carta, todo mundo cientificamente bem formado sabe que ela é uma besteira que só se sustenta com base em fraudes científicas.

    1. uma questão em aberto

      Há quem defenda que, nos períodos quentes e de alta concentração de CO2 na atmosfera observados nos últimos 800 mil anos, o aquecimento não foi causado pelo CO2. Ao contrário, outras causas geraram o aquecimento e este causou o amento do CO2 na atmosfera. Não há como refutar essa afirmação. Essa questão permanece em aberto, como a do ovo e da galinha. Mas é fato incontestável que alta concentração de CO2 causa aquecimento, o é impreciso é a quantificação do aquecimento gerado por um dado aumento do nível de CO2.  

    2. Vou responder somente ao primeiro parágrafo.

      A vinculação entre a quantidade de CO2 e a temperatura existe e ninguém contesta, porém o que se contesta é o que é causa e o que é consequência, e desde os primeiros trabalhos em núcleos de gelo (Petit eta al) se vê claramente que a temperatura sobe antes do CO2.

  15. “como a eólica e solar, já em retração na União Europeia (UE)”

    Como se lê, os signatários apelam para mentira descarada. A figura abaixo demosntra a ignorância deles, quando o assunto é aplicação das modernas fontes renováveis de energia. Não há retração nenhuma desse setor, seja no mundo ou na União Européia, pelo contrário, elas experimentam uma expansão maior do que nunca, só não é maior devido a retração econômica que afeta as principais economias. O relatório de 2014 pode ser lido ==> Aqui.

     

    1. Energia eólica acelera crescimento no 1° trimestre/2015 no EUA

      Um pouco mais sobre a “retração” da energia eólica, desta vez no EUA:

      “30 de abril de 2015

      Washington, D.C., 30 de abril – O forte crescimento na indústria de energia eólica nos EUA acelerou no primeiro trimestre de 2015, com um quase recorde 13.600 megawatts (MW) de capacidade de geração em construção, com 100 projetos, em 23 estados”.

      Leia mais em :  http://www.awea.org/MediaCenter/pressrelease.aspx?ItemNumber=7534

      A capacidade de geração acumulada pode ser vista a seguir:

    2. Até onde eu saiba…

      O que houve foi uma diminuição no ritmo de instalações e não uma diminuição no número de unidades instaladas. Esse número continua crescendo. A causa da queda no número de novas instalações é a crise econômica na UE e não alguma mudança no consenso sobre o aquecimento global ser causado primordialmente pelos desdobramentos da queima de combustíveis fósseis pelo homem.

      O acúmulo de CO2 na atmosfera faz com que as temperaturas médias aumentem paulatinamente. O CO2 permite que a luz do sol penetre na atmosfera e aqueça a superfície terrestre. Porém, dificulta a perda de calor para fora da atmosfera (esse é o princípio do efeito estufa). Com o aumento das temperaturas médias, aumenta o derretimento das geleiras e das calotas polares. Menos superfície coberta por gelo significa menor índice de albedo. Quanto menor o albedo, maior a absorção de calor pela superfície terrestre. Quanto maior a absorção de calor, maior o aquecimento das regiões subárticas, causando o derretimento cada vez mais profundo do permafrost. O problema do derretimento do permafrost é a quantidade de gás metano (CH4) ali acumulada e que vai sendo liberada. O CH4 tem um impacto ainda maior (cerca de 25 vezes) no aquecimento global do que o CO2.

      Fonte: http://www.paristechreview.com/2010/07/29/financial-crisis-impact-european-energy-security-supply/

      Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_estufa

      Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Climate_change_feedback

      Fonte: http://www.nap.edu/openbook.php?record_id=10850&page=16

  16. desserviço e desinformação

    Quando o assunto é aquecimento global ,este blog é top em matéria de desserviço e desinformação. É claro que este mau serviço é atenuado pelo fato de admitir contrapontos. OS FATOS : 1- Não existe sequer um trabalho de relevância cientifica que negue o aquecimento antropogênico. 2- A comunidade cientifica internacional é praticamente unânime em corroborar a tese do aquecimento antropogênico e TODOS os artigos de relevância cientifica seguem este caminho.A negar estes fatos, o blog abre espaço para os ideologistas do clima que NADA acrescentam à ciência do clima. Se o blog não deseja doutrinar ou ideologizar a questão, que abra espaço aos cientistas.

    1. Eta argumento circular, o primeiro (q é semelhante ao segundo)

      “Não existe sequer um trabalho de relevância cientifica que negue o aquecimento antropogênico.”  

      Claro, né? Todos os de posiçao contrária — que existem… — nao sao de relevância científica, nao é isso? Ora, ora… 

      E o espaço para os cientistas está aberto. Seja para os cientistas que escreveram esse texto ou quem os apóia, seja para quem tenha posiçao diferente. Lamentável é que haja pessoas que queiram interditar o debate. 

      1. procure se informar

        Cara Anarquista, procure se informar a respeito ao invés de simplesmente ser cretina. Procure pelo trabalho de James Lawrence Powell que catalogou todos os artigos produzidos no mundo acerca de aquecimento global de 1991 até 2012. Foram 13950 artigos envolvendo 33700 cientistas. Deste total, apenas 24 artigos negam o aquecimento antropogenico e mesmo estes 24 artigos não apresentam teoria alternativa ao aquecimento antropogênico. Mais lamentável do que interditar o debate é argumentar sem conhecimento de causa.

        1. Cretino é você. Nao te desrespeitei, nao me desrespeite.

          E tenha um mínimo de boa-fé. Nao discuti sem conhecimento de causa, nao defendi posiçao nenhuma sobre a questao. Apenas fico chocada com o caráter religioso da atitude dos que querem interditar o debate.

          E duvido que só haja 24 artigos que negam o aquecimento antropogênico. Já vi gente citando mais do que isso, embora eu pessoalmente assuma claramente que nao tenho conhecimento sobre o assunto. 

          1. meça seus termos

            O “caráter religioso” e a “interdição do debate” são problemas cognitivos que dizem respeito apenas a você. Se procura respeito, meça seus termos. 

          2. Haja cara de pau

            Critiquei o seu comentário, nao te chamei de cretino. Vc partiu para o desrespeito puro e simples. E agora fala para eu medir meus termos. Meça você os seus. 

            E como é que é? Você nao admite que se questione o aquecimento antropogênico, mas nao está interditando o debate? E só usa argumentos de autoridade, mas recusa o caráter religioso dessa postura? Religioes é que exigem fé, isso é ridículo em ciência. Passe muito bem, e tenha um pouco mais de boa fé. 

          3. procure se tratar

            Eu não apenas não interditei o debate, como ainda trouxe dados novos, instigantes e reflexivos para o debate. Se não entendeu assim, é deficiencia cognitiva tua. Procure não transferir teus problemas aos outros. Torna a vida mais fácil. 

          4. “A negar estes fatos [que

            “A negar estes fatos [que eram apenas argumentos de autoridade, e falsos, de que nao existiriam artigos científicos com posiçao oposta], o blog abre espaço para os ideologistas do clima que NADA acrescentam à ciência do clima”. Nao, vc nao interditou o debate… 

            Se trouxe dados novos “instigantes e reflexivos”? Bom, elogio em boca própria sempre é meio suspeito, mas nesse “diálogo” comigo nao trouxe dado nenhum, nem instigante nem banal. Pode ter dado alguns argumentos debatendo com outros comentaristas (talvez por serem machos, né?), se sao instigantes ou nao eles que digam. Só vi repetiçao de argumento de autoridade. E comigo só desrespeito, cada vez pior. Procure se tratar você. E sobretudo da ARROGÂNCIA. 

             

          5. Mera balela.

            Há artigos em profusão em periódicos importantes, o problema é que há uma verdadeira máfia em algumas publicações que para passar um artigo anti AGA é praticamente impossível, mas mesmo assim nos últimos cinco anos eles estão tendo de engolir.

            Hoje em dia pessoas como o nosso amigo, que pesquisa aquecimento global há mais de dez anos e reconhecer que estava errado é algo impossível, colocam argumentos que não são argumentos, invocando somente a notoriedade científica!

          6. Quais dados que trouxeste ao debate?

            O teu raciocínio é circular, há muitos trabalhos sobre o assunto, logo deve ser verdadeiro, e como ele é verdadeiro devemos fazer mais trabalhos sobre o assunto!

          7. lançado o desafio

            Eu trouxe o dado novo, instigante e reflexivo de que não existe sequer um artigo de relevãncia cientifica que negue o aquecimento global antropogênico. E te lanço o desafio. Me apresente UM artigo que negue o aquecimento antropogênico que tenha repercussão na comunidade cientifica e que tenha lançado bases de algum modelo climático. 

          8. Para deixares de ser estúpido.

            Para não continuares a fazer desafios estúpidos como o que colocaste acima eu pergunto, onde há UM ARTIGO EM REVISTA CIENTÍFICA COM PEER REVIEW que explique todos os aspectos do AGA. Não vais ler em nenhum local, pois este tipo não é assunto para periódico científico, é para um livro!

        2. Este trabalho tem um pequena incorreção.

          95% dos artigos citados neste trabalho são do tipo que assumindo o AGA como verdadeiro, procuram provar suas teses com dados modelados de clima que não tem se mostrado reais. A imensa parte dos trabalhos não são para provar nada sobre o AGA, mas sim de fazerem previsões e cenários para daqui a 20, 50 ou 100 anos, ou seja, trabalhos que não confirmam nada simplesmte adotam um princípio como um axioma ou mesmo dogma de fé.

          O importante notar que destes 13950 artigos a imensa maioria não foram feitos por climatologistas, mas sim por médicos, biólogos, agrônomos e outros que procuram prever o futuro.

          O teu raciocínio, meu caro, é uma falácia o chamado argumentum magister dixit e vejo que teus textos são eivados deste tipo de falácia, e aqui meu caro isto não cola, se queres crédito, mate a cobra e mostre o pau!

    2. Ambientalistas pra que servem?

       1- Não existe sequer um trabalho de relevância cientifica que negue o aquecimento antropogênico.

      A unica evidencia real dos cooptados pelos oportunistas que esperam lucrar alguma coisa com esta conversa de AGA, são modelos de computador. E o maior absurdo é que estes modelos so apresentam alguma possibilidade de corroboração as suas teses em coisa de mais ou menos por volta de 50 anos. Não existe evidencia cientifica irrefutavel que aponta que exista aquecimento global, simplesmente, não existe, nada que indique que esteja ocorrendo qualquer aquecimento global, só existe modelos de computador com corroboraçãopossivel para as proximas 5 decadas. Assim é muito comodo afirmar qualquer  coisa.

      Os ambientalista e os ecos-chatos, ou são malintencionados que lucaram alguma coisa ou são inocentes uteis.

      Quero ver daqui um tempo faltar agua nas hidreletricas por causa destas represas ridiculas e inuteis de fio de agua em lugar das grandes represas, ai esperam se justificar da incompetencia, culpando um provavel ]AGA que não permite qualquer corroboração cieentifica.

      Ora… Ambientalistas fundamentalistas e eco-chatos. Vão plantar batats.

      1. cientistas e ideologistas do clima

        Caro Conde, acompanho há tempos as publicações acerca de aquecimento global no blog do Nassif e posso dizer que são desprovidas de senso e de critério questionável. Há todo um público sem noção cientifica básica que reaje a pulsões ideológicas ou doutrinárias. O texto principal é parte deste imbróglio ideológico em que se meteu o blog . A questão do aquecimento global está dividida entre os cientistas, que são aqueles que através do método cientifico tentam fazer previsões a respeito do clima. E os ideologistas que negam a possibilidade de ciência no clima e buscam amparar seus argumentos em proselitismo pollitico. Entre os cientistas não há divisão e são unanimes em afirmar o aquecimento antropogênico. A divisão existe entre os ideologistas do clima que reagem conforme o interesse do dia. Também não se trata de uma peça de ambientalistas ou fundamentalistas, envolve sobrevivencia e capacidade cientifica da raça humana. Questão de altissima relevância.

        1. Factoides e fumaça

          amigo. Auqles que apregoam o AGA não apresentam nada mais do que modelos de computador,esta havendo uma inversão de valores nesta polemica, tentam com ataques ad hominem desqualificar as vozes de quem desmascarou com esta conversa.

          Não existe consenso cientifico algum de Aquecimento global o que exsite realmente são mudanças climaticas que os que negam o AGA  reputam a causa naturais. Como o autor da carta sublinha o mais honesto é usar dos recursos para tratar dos verdacdiros problemas e na minha opinião principalmente no Brasil os crimes ambientais mais graves estão em S.Paulo com a Billings e no rio de Janeiro com a Baia da Guanabara.

          A respeito deste verdeiro crime contra a humanidade, a gente não ouve voz alguma de defesa, dos ditoa ambientalistas salvadores do mundo.

          1. não há climatologia sem aquecimento antropogênico

            Caro Conde, é óbvio que o espaço não facilita o debate epistemológico sobre ciência. Mas assim como o conceito de placas tectônicas é paradigma da geologia, o conceito de aquecimento global antropogênico é absolutamente basilar em qualquer previsão climatica realizada nos dias de hoje. Não se faz ciência do clima hoje em dia sem aquecimento global antropogênico. Veja bem, não se trata de julgamento de valor. Esta é a verdade factual. Pessoalmente considero os argumentos da comunidade cientifica muito razoáveis e me inclino a concordar com eles. Os negacionistas e ideologos do clima se apresentam de mãos vazias e a única maneira de virarem o jogo será no campo da ciência. Há,sim, todo um debate politico e ideologico sobre o tema , mas me restrinjo às variantes cientificas. Considero enorme engano a mistura dos temas.

          2. Variabilidade climática não AGA.

            Caro Marcelo, coloca enfaticamente termos como “o conceito de aquecimento global antropogênico é absolutamente basilar em qualquer previsão climatica” e esqueces que o que é basilar é a suposição da variabilidade climática, nos últimos 18,5 anos o CO2 como motor da variabilidade climática está se mostrando falho, simplesmente porque o CO2 continua subir e a temperatura média não. Logo este mecanicismo entre concentração de CO2 e temperatura da Terra como se os gases de efeito estufa fossem o único guia da variabilidade climática está fazendo água.

            Einstein quando Hitler tentou desfazer da teoria da relatividade, convocou um enorme grupo de físicos para criticar a teoria, Einstein simplesmente disse que aquilo era uma perda de tempo e de dinheiro, pois bastava só uma única experiência que negasse sua teoria que ela iria por águas abaixo.

            Conforme a convicção dos adeptos do AGA, Einstein estava errado, pois é ao contrário, a Natureza que tem que seguir os modelos matemáticos e como ela não os segue então a natureza que está errada. Ela não segue os brilhantes modelos de simulação de clima, nem os globais nem os modelos regionais.

          3. método cientifico e modelos climáticos

            Caro Rd, toda a ciência praticada segue um padrão ortodoxo onde preceitos do método cientifico devem ser satisfeitos visando em última análise alguma capacidade de previsão sobre os fenômenos naturais Nas ciências do clima não é diferente. Os climatologistas buscam criar modelos climáticos com o objetivo de fazer previsões. Em 3000 anos de ciências climaticas, os cientistas simplesmente não são capazes de criar um modelo climático que não contemple o aquecimento antropogênico. De nada adianta o proselitismo dos ideologistas do clima se não são capazes de criar um modelo climatico alternativo ao aquecimento antropogênico. Simples, assim. 

          4. Não brinca, agora vais me ensinar ciência! Vê se te enxerga!

            Para se fazer um modelo de previsão é necessário antes de começar a fazer as previsões uma fase de aferição do modelo, essa fase compreende de basicamente dois passos:

            1ª) A fase de aferição do modelo, onde se pega uma série histórica e procura-se determinar quais os parâmetros de ajuste.

            2ª) A fase de verificação, onde o modelo aferido e com os parâmetros obtidos na primeira fase é testado para verificar se ele simula dados diferentes dos da primeira fase e assim ele está pronto para a previsão.

            Os modelos de General Circulation Model (GCM) geralmente falham exatamente na segunda fase, primeiro porque as séries são muito curtas para aferir corretamente fenômenos que tem períodos da ordem de 60 ou mais anos que sobrepostos com algum ruído não formam uma base para a aferição.

            Depois os modelos carecem de séries mais longas para executarem a fase de aferição, pois eles não devem utilizar os mesmos períodos de fase anterior.

            Para fosse considerado um modelo de climatologia como algo confiável teríamos que ter séries mais longas para aferi-los por exemplo séries com no mínimo 3 períodos da oscilação mais longa (teorema da amostragem), como não são disponíveis estes dados começa o que poderíamos chamar a enjambrada, aferindo-se com séries mais curtas e desprezando-se efeitos como a AMO e PDO, verificando-se com as mesmas séries que a aferição e introduzindo-se expressões matemáticas de parâmetros físicos sem a verificação dos seus coeficiente.

            Podem até saber na teoria o que é um método científico, porém na prática não sabem empregá-los.

            Eu não faço proselitismo de ideologia nenhuma quando trabalho com ciência, porém sou rigoroso quanto a esta, e não considero aquecimentistas ou céticos de direita, de esquerda ou do raio que os partam, considero-os burros ou inteligentes!

    3. Só vou colocar aqui alguns

      Só vou colocar aqui alguns artigos de 2014 que questionam o aquecimento global ANTROPOGÊNICO, se servir de anos  anteriores poderei colocar no mínimo algumas dezenas, todos em revistas Peer Rewiew.

      Tiny warming of residual anthropogenic CO2.  2014.  GERVAIS, François Int. J. Mod. Phys. B, 28, 1450095 DOI: 10.1142/S0217979214500957.

      Influence of non-feedback variations of radiation on the determination of climate feedback.  2014.  CHOI, Yong-Sag at al Theoretical and Applied Climatology January 2014, Volume 115, Issue 1-2, pp 355-364

      Influence of Relative Humidity and Clouds on the Global Mean Surface Temperature.  2014.  KAUPPINEN, Jyrki et al Energy & Environment, Volume 25, Number 2, pp. 389-400, April 2014

      Changing climate response in near-treeline bristlecone pine with elevation and aspect.  2014.  SALZER, M. W. et al.  Environ. Res. Lett. 9 (2014) 114007 (8pp)  doi:10.1088/1748-9326/9/11/114007 (este questiona os resultados do uso indiscriminado da Dendrocronologia)

      A comparison of local and aggregated climate model outputs with observed data.  2010.  ANAGNOSTOPOULOS, G. G..et al.  Hydrological Sciences Journal  55(7) 2010 (Este escapa do critério de novidade – ano 2014 – porém é extremamente interessante e faz algo que nenhum dos modeladores de global circulation models (GCM) fazem, verificar se os seus modelos estão certos! Ele compara os resultados dos GCM com dados medidos em 70 estações climatológicas no mundo inteiro durante 30 anos, verificando os erros de coerência destes modelos).

      Poderia colocar mais artigos, porém fica claro que o uso de argumento a autoridade não procedente.

      1. James Lawrence Powell

        O trabalho mais completo acerca de aquecimento global foi feito pelo geologo e membro da academia americana de ciências James Lawrence Powell. Sugiro que analise seu trabalho. Até 2012 foram encontrados apenas 24 artigos negando o aquecimento antropogênco. E mesmo estes 24 artigos não apresentam teoria cientifica alternativa ao aquecimento antropogênico. Sugiro ,ainda, que entre os textos que vc apresentou, mostre algum conceito compreensível que aponte caminhos alternativos ao aquecimento antropogênico. Muito mais do que erudição vazia, procuro idéias consistentes. 

        1. Citei alguns, o que queres mais?

          Caro Marcelo.

          Citei alguns trabalhos científicos em revistas técnicas com Peer Review, não sei o que mais queres, poderia colocar bem mais de 24 artigos técnicos em revistas de primeira linha negando os efeitos influência do homem em 100% do aquecimento dos últimos anos.

          Quanto a teorias alternativa tem uma bem simples que já está sendo estudada tanto por climatologistas como por físicos solares, a influência do Sol que é simplesmente ignorada pelo IPCC por ser considera-la constante. As medidas que eram feitas da Irradiância Solar Total TSI antes do Total Irradiance Monitor (TIM) da NASA no Solar Radiation and Climate Experiment (SORCE) eram da ordem de 1365,4+-1,3W/m² (Calculadas Frölich) depois do SORCE estes valores caíram para 1360,8 +- 0,5W/m², mostrando a incerteza desta medida em curto espaço de tempo. Além disto tem-se a variação no campo magnético solar, este sim mais notável e que no momento está em queda em relação aos outros ciclos solares.

          1. falta de repercussão denuncia irrelevância

            Caro Rd, o paradigma cientifico corrente com relação ao clima é o aquecimento antropogênico . Se você ligar o rádio e ouvir a previsão do tempo de amanhã, pode ter certeza que há embutido em algum dos algoritmos da previsão algum fator de aquecimento antropogênico envolvido. Um artigo negando o aquecimento antropogênico de alguma relevância cientifica seria algo tão revolucionário que automaticamente seria manchete de jornais e revistas cientificas. TODOS os artigos que você citou são artigos menores de pouca ou nenhuma importancia cientifica. A própria falta de repercussão dos artigos denuncia sua irrelevância.

          2. Qual a métrica que estás usando para definir a relevância?

            Meu caro amigo, estou começando a duvidar da formação que alegas ter, pois para definir se um artigo é ou não relevante tem-se que utilizar alguma métrica ou índices de impacto, fizeste isto ou porque não conhecias definiste-os como irrelevantes!

             

        2. 95% dos artigos citados neste

          95% dos artigos citados neste trabalho são do tipo que assumindo o AGA como verdadeiro, procuram provar suas teses com dados modelados de clima que não tem se mostrado reais. A imensa parte dos trabalhos não são para provar nada sobre o AGA, mas sim de fazerem previsões e cenários para daqui a 20, 50 ou 100 anos, ou seja, trabalhos que não confirmam nada simplesmte adotam um princípio como um axioma ou mesmo dogma de fé.

          O importante notar que destes 13950 artigos a imensa maioria não foram feitos por climatologistas, mas sim por médicos, biólogos, agrônomos e outros que procuram prever o futuro.

          O teu raciocínio, meu caro, é uma falácia o chamado argumentum magister dixit e vejo que teus textos são eivados deste tipo de falácia, e aqui meu caro isto não cola.

           

          1. falácias e mentiras

            Caro Rd, em momento algum lancei mão do apelo à autoridade em minha argumentação. Minha argumentação naturalmente toma ares de autoridade pelo fato de ser corroborada pela quase totalidade da comunidade cientifica. Já no seu caso vejo que está dedicado a contrainformação, mesmo que para isto tenha de inventar ou pregar mentiras. Os 13950 artigos estudados por James Lawrence Powell não foram escritos por médicos ou biologos. São todos artigos escritos por climatologistas e revisados pelos pares. Foram no total de 33700 climatologistas citados , sendo que apenas 37 negam o aquecimento antropogênico. Tenho muito medo de gente como você ,que age com despeito e considera o supra sumo cientifico da atualidade como dogma de fé . Deve ser realmente muito curioso o teu conceito particular sobre ciência. A comunidade cientifica anseia por um novo gênio que aponte caminhos alternativos ao aquecimento antropogênico, quem sabe não seja você esta raridade.

          2. Agora sim, enchi as medidas.

            Marcelo, não sou nennhum aluninho de graduação que ficam maravilhados quando um professor qualquer conta algo fantástico. Além de não colocares nada de objetivo ainda começas a MENTIR DESCARADAMENTE como eu fosse um IMBECIL.

            No trabalho deste tal de James Lawrence Powell, não seguiu nenhum critério dos trabalhos serem ou não de CLIMATOLOGISTAS, tomei um artigo que ele mesmo escreveu sobre o trabalho, verifiquei a metodologia e estás MENTINDO.

            Como não deixo as coisas no ar sem mostrar a origem da minha indignação vou colocar a origem do que eu falo e comentários sobre a metodologia PORCA que utilizou este tal de POWELL

            Vamos então as afirmações de James Lawrence Powell num artigo sobre o seu trabalho (vide Why Climate Deniers Have No Scientific Credibility – In One Pie Chart):

            Como determinou os trabalhos: “I searched the Web of Science for peer-reviewed scientific articles published between 1 January 1991 and 9 November 2012 that have the keyword phrases “global warming” or “global climate change.” The search produced 13,950 articles.” (ou seja, ele não verificou coisa nenhuma se eram ou não trabalhos de meteorologistas ou climatologistas, como com a maior cara de pau escreves acima).

            Método COMPLETAMENTE ERRADO, pois ,para explicitar melhor, os quatro artigos que coloquei antes de falares no artigo do POWELL, NENHUM DELES TEM COMO PALAVRA CHAVE “global warming” ou “global climate change.”.

            É só olhares.

            1) Tiny warming of residual anthropogenic CO2.

            2) Influence of non-feedback variations of radiation on the determination of climate feedback.

            3) Influence of Relative Humidity and Clouds on the Global Mean Surface Temperature.

            4) Changing climate response in near-treeline bristlecone pine with elevation and aspect.

            Logo a técnica de pesquisa de artigos contra o AGA está COMPLETAMENTE INADEQUADA.

            Técnica de definir se o artigo REJEITA as alegações do AGA: “I read whatever combination of titles, abstracts, and entire articles was necessary to identify articles that “reject” human-caused global warming. To be classified as rejecting, an article had to clearly and explicitly state that the theory of global warming is false or, as happened in a few cases, that some other process better explains the observed warming.”

            Com este critério o autor espera que num artigo baseado geralmente em um aspecto específico da teoria do AGA, o autor tenha a mesma irresponsabilidade de a partir de só uma fração da teoria escrever que REJEITA uma teoria por completo.

            Explicito melhor, se o autor chega a conclusão que os efeitos antropogênicos dos gases de efeito estufa contribuíram por 10% do aquecimento no último século, ele não rejeitará a teoria do Aquecimento Global Antropogênico, só o relitivizará.

            Ou seja, este artigo do tal de James Lawrence Powell é digno da Revista Veja e da Folha de São Paulo, pois em termos de manipulação da informação ele dá de dez a zero nos pasquins brasileiros.

            Outra coisa, antes de usar um argumento contra uma opinião baseada em fatos, leia corretamente no que está se baseando.

  17. Faz tempo que não lia tanta

    Faz tempo que não lia tanta bobagem. Ou seja, vamos acabar com o resto Amazônia, queimar até a última gota de combustível fóssil que a natureza levou Bilhões de ano para acomodar nas profundezas, lançar todo CO2 possível na atmosfera e depois, quando não existir mais remédio jogamos a responsabilidade nos ciclos da terra. É o fim da picada, cada vez mais me convenço que essa geração está perdida.

    1. Q tal 1 pouco d boa-fé no debate? O q está em questao NAO É ISSO

      O que se debate é se as causas do aquecimento sao antropogênicas ou nao. 

  18. Ainda bem que a natureza vai parar de fazer estragos

    Até que as pessoas se entendam acerca de se as causas são humanas ou não. O que mais importa é que as CONSEQUÊNCIAS SÃO HUMANAS.

  19. Terráqueos – o centro do universo infinito

    A julgar pela maioria dos comentários, o universo infinito com seus milhares de estrelas e bilhões de planetas não são nada perante o poderoso planeta Terra onde habitam os deuses homens que governam o infinito universo. Ou então a terra é um sistema isolado onde meu pum vai somar para o aquecimento global.

    1. O vídeo já começa com um erro! A variação do nível dos Oceanos!

      O vídeo é uma repetição de uma série de assuntos que já foram discutidos aqui, foi produzido depois da famosa entrevista do Professor Ricardo (In)Felício que realmente disse uma série de besteiras nesta entrevista negando algumas coisas que acontecem devido a outros fenômenos, mas como ele não conseguia explicar ele simplesmente negou.

      A primeira grande negação, sobre a subida dos mares é rebatida por um argumento mais estúpido de alguém que teria obrigação de saber melhor isto.

      Os Oceanos estão subindo como já subiram nos últimos 20.000 anos após o último mínimo glacial. O gráfico a seguir mostra que no fim do último período glacial a mais ou menos 14.000 anos o nível do oceano estava a 120 metros abaixo do nível atual e que nos últimos anos ele ainda continua a subir discretamente.

      Fonte Wikipedia – http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%ADvel_m%C3%A9dio_do_mar#/media/File:Post-Glacial_Sea_Level.png.

      Para quem não acredita que a variação já vem acontecendo há bastante tempo sugiro que olhem o seguinte site da NOAA que dá as medidas dos principais marégrafos do mundo inteiro desde o início de suas medições, o site se chama Tides & Currents, pois bem como os marégrafos começaram a registrar as alturas do nível da água no início do século XIX em vários pontos do mundo ele dá uma ideia da variação do nível médio do mar na região em relação ao nível do solo. É importante destacar que este é um valor relativo, pois os continentes nas regiões onde a camada de gelo era muito grossa há um movimento vertical de elevação do solo que também começou no fim do período glacial e continua notável em vários pontos (veja a variação do nível em Estocolmo). Porém mesmo sendo relativo se houvesse aceleração da subida do nível do mar nos últimos 70 a 60 anos deveria ter variação no nível medido pelo marégrafos.

      As figuras superiores com linhas azuis representam a variação do nível médio do mar no marégrafo instalado nos diversos portos e as outras que vem logo abaixo representam a média móvel do nível do mar nos últimos 50 anos.

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

           

       

       

       

       

       

       

       

       

       

      Se alguém olhar nos registros de maré em todos os continentes no site anteriormente referido se verá que não há em nenhuma das centenas de registros em todos os continentes nenhuma aceleração notável nos últimos quarenta a cinquenta anos, e se por acaso o Aquecimento Global Antropogênico estivesse agindo seria registrado em algum dos portos em que se mede o nível uma aceleração, porém esta não existe.

      Note-se que nestes registos há claramente a existência de ciclos longos de oscilação de nível nos oceanos, 90 anos em Brest, 50 anos em Sidney (Austrália) o que mostra que o período de medida por satélite não atingiu nem um terço destes períodos de oscilação, logo as suas medidas podem pegar um ramo ascendente ou um descendente e apresentar um resultado completamente falso.

      Talvez estes ciclos possam ser correlacionados com variações conhecidas do Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico) e do Atlântico (Oscilação Multidecadal do Atlântico), sendo que no caso de situações como a dos portos de Wismar na Alemanha e apareçam sub harmônicas devido o Mar Báltico e Canal da Mancha respectivamente, já as medidas em portos como São Francisco e Sidnei os valores são mais claros.

      Logo vamos as grandes conclusões:

      Os Oceanos estão subindo (como subiram nos últimos 20.000 anos), porém não se nota em todos os registros dos últimos 60 ou mais anos nenhuma aceleração nesta subida.

      Agora o mais incrível é que alguém que trabalhe há 23 anos num Instituto Oceanográfico ignore estes dados seculares que estão presentes na Internet para qualquer um trabalhar!

      1. Os Oceanos estão subindo

        Os Oceanos estão subindo (como subiram nos últimos 20.000 anos), porém não se nota em todos os registros dos últimos 60 ou mais anos nenhuma aceleração nesta subida.

        Na entrevista não se afirma haver aceleração, se afirma apenas que o nível médio dos oceanos está subindo.

        E pelo que entendi esse fato não foi posto para provar que o aquecimento global é de origem antropocêntrica, mas para mostrar que é falso dizer que não existe aquecimento global porque supostamente o nível dos oceanos não estaria subindo.

        No caso, a tese antropocêntrica é defendida pelo fato objetivo que o CO2 em excesso na atmosfera é de origem fóssil, ou seja, vem da nossa queima de carvão e petróleo.

        1. Cesar, a tese é simples.

          Se existe uma aceleração da variação da temperatura da Antártica e da Groenlândia e esta aceleração leva a um maior aporte de água aos oceanos, a variação do nível deveria sofrer uma aceleração.
          .

          Como não se identifica uma aceleração no aumento dos níveis dos oceanos utilizando dados do início do século XIX e XX, a conclusão é que este aumento do nível é causado por outros fatores!
          .
          O importante é que estes registros feitos por centenas de portos do nível médio dos mares é algo que não é sujeito nem a manipulações nem a erros de medida, pois como disse são centenas de medidas e não de um ou dois satélites operados por um ou dois países.
          .
          Quanto a origem do CO2 é outra coisa. Ele pode ter uma parte provinda de ações antropogênicas, que qualquer pessoa com bom senso aceita, porém ele também pode provir de efeitos naturais da própria elevação da temperatura dos oceanos. O difícil é determinar a distribuição entre causas antropogênicas e causas naturais, porém um indício que a maior parte provém de causas naturais é a regularidade do seu aumento.

          O problema na interpretação do clima são os fatores de ciclo longo, como se vê claramente nas medidas dos níveis dos oceanos em séries longas. As medidas obtidas nos dias atuais de diversos fatores como temperatura, intensidade de chuvas e outras está na qualidade das medidas e das aproximações por “proxies”, por exemplo, a dendrocronologia que era há trinta anos considerada uma das formas mais corretas de medir temperatura do passado tem tido grandes críticas e modificações nos critérios de correlação entre os anéis (espessura e densidade) com a temperatura.

          Outro grande problema é a perda de memória (perda de dados) que se tem em países como o Brasil, na realidade temos medidas de temperatura e chuva há mais de 100 anos em vários pontos do país, porém o imediatismo e a falta de vontade dos órgãos competentes reduzem os dados ao ano de 1961, ou seja, seja estão “perdidos” a metade da série histórica.

          1. Quanto a origem do CO2 é

            Quanto a origem do CO2 é outra coisa. Ele pode ter uma parte provinda de ações antropogênicas, que qualquer pessoa com bom senso aceita, porém ele também pode provir de efeitos naturais da própria elevação da temperatura dos oceanos. O difícil é determinar a distribuição entre causas antropogênicas e causas naturais

            Não é dificil… Assuma a função C = f (n + h),  onde:

            C = acréscimo de concentração de CO2 na atmosfera;

            n= carbono emitido por fontes naturais (oceanos e vulcões, por exemplo).

            h= carbono emitido pelos seres humanos sabido pela quantidade do carvão e petróleo queimado anualmente ao longo de décadas. Soma-se a isso a queima ou perda de florestas.

            Como você observou, n é uma incógnita. Porém sabemos C e h. Logo n fica determinado e disso sabemos o peso de h na função.

  20. Fraude luso-brasilera das classes dominantes?!
    Dá para levar a sério um texto que começa definindo o aquecimento global causado pelo homem como uma tese fraudulenta que grassa no Brasil e em Portugal?
    Basta acompanhar um pouquinho as discussões sobre o tema e a imprensa interacional para constatar o nonsense dessa afirmação.

    Logo em seguida, o texto nos “informa” que a tal “falácia luso-brasilera” é uma armação das classes dominantes.
    Hummm, entendi. Então deve ser por isso que grupos que estão na vanguarda da luta contra a hegemonia dessas classes dominantes, como, por exemplo, o Partido Republicano dos EUA e seus maiores financiadores, os nossos ruralistas e a bancada BBB do Congresso Nacional, cerram fileiras ao lado do outor do post e dos outores da carta ao ministro Rebelo.

    É legítimo questionar consensos científicos, inclusive os que incluem a grande maioria dos especialistas em clima do mundo.
    Mas que tal fazer isso mostrando algum respeito à inteligência dos leitores?

  21. Vamos aos fatos

    Os cientistas são pagos, por grandes multinacionais, que lucram muito, quando podem poluir e desmatar a vontade, mas tudo bem, vamos ignorar isto e ser objetivos. Vamos ver fatos concretos que não podem ser negados.

    Vamos aos fatos.

    O nível de CO² está aumentando 3 ppm ( parte por milhão) a cada ano. Só para se ter uma ideia, até a Revolução industrial, ele permaneceu quase que sem aumentos. começou a aumentar 1ppm por ano, depois conforme foi aumentando a população e as indústrias, chegou a 2 ppm, e depois após a década de 70 com uma população na casa de bilhões, chegou a 3 ppm. Mas mesmo assim isto não provaria nada, segundo os cientistas seria uma “coincidência”.

    O CO² continua a aumentar, estamos em 400 ppm na atmosfera. quando chegar a 5 mil ppm ( Em 1700 anos),  ou seja  0,5% da atmosfera  a população começará a sentir os efeitos. Quando chegar a 30 mil ppm, ou seja, 3% ( aproximadamente em 11 mil anos) a atmosfera vai ficar irrespirável, e a humanidade entrará em extinção por asfixia, junto com a maioria das espécies de animais da Terra.

    Isto é um fato matemático, contra fatos não há argumentos.

    Isto já aconteceu antes, há 300 milhões de anos. A Terra já teve 5 grandes extinções em massa, e na maioria das vezes foi por essesso de CO². Basta aumentar o CO² 3%, 4%  para a atmosfera ficar mortal e venenosa.

    Mas tudo bem, não podemos dizer que o aumento de CO² seja antropogênico. Agora com 70% das florestas já derrubadas, e o restante com forte lobby para ser também destruído, temos o fato de que sem cobertura vegetal, não há fotossíntese. O CO² aumenta sim, porque há menos florestas do que há alguns milênios atrás. E se derrubarmos todas as florestas, o que provavelmente ocorrerá em breve, com certeza não restarão vegetação suficiente para fotossintetizar o gás carbônico emitido pelos seres vivos.

    Também o plâncton marinho ( algas microscópicas) que faz uma boa parte da fotossíntese do planeta, está decaindo a uma taxa de de 1% ao ano, devido à poluição. Provavelmente em 100 anos os oceanos estarão mortos, sem vida e sem fotossíntese também. A Terra sem fotossíntese em mar, e sem fotossíntese em terra. Isto é um fato.

    Com a população de 7 bilhões de pessoas aumentando rapidamente, mais áreas agriculturáveis serão necessárias; mais florestas serão derrubadas, para plantar, e menos vegetação para fotossintetizar. Não é a árvore que você derruba na sua calçada, estamos falando de de milhares de hectares derrubados todos os anos, continuamente.

    Não é a nossa existência que está em jogo, mas a da espécie humana; não é algo que vá acontecer em poucos anos, mas em milênios. O capitalismo realmente não se preocupa com nada além do lucro imediato, quanto mais com as futuras gerações dentro de milênios.

    Será que vamos negar que foi o homem que derrubou os 70% das florestas da Terra? Ou as árvores caíram sozinhas?
     

    1. Uma explicação mais técnica.

      Caro Guimarães.

      As tuas hipóteses de que com o aumento do CO2 podem levar a uma grande extinção em massa e supressão da vida na Terra, não encontra resposta na bibliografia técnica das grandes revistas (revistas com Peer Review e conceituadas). O efeito do CO2 inclusive tem se mostrado exatamente ao contrário.

      Como apreendemos já no segundo grau, as plantas respiram CO2 e emitem O2 para a atmosfera, com o aumento da concentração do CO2 (de origem antropogênica e/ou natural, não vamos discutir isto para não perder o foco) há o que se chama fertilização por CO2, ou seja, há um aumento considerável no crescimento da massa vegetal.

      A figura representa o resultado da fertilização por CO2 em todo o mundo entre o período de 1982 a 2010 (este dado pode ser encontrado em http://phys.org/news/2013-07-greening-co2.html) são dados da variação do índice Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) que quantifica a quantidade de vegetação, o artigo que utiliza este dado foi publicado na Geophysical Research Letters (Impact of CO2 fertilization on maximum foliage cover across the globe’s warm, arid environments), como é uma publicações paga vou colocar o Link para outro artigo  que referencia o original e que evolui ainda mais no assunto (Global changes in dryland vegetation dynamics (1988–2008) assessed by satellite remote sensing: combining a new passive microwave vegetation density record with reflective greenness data.  2013.  Andela,N.. et al.   Biogeosciences Discuss., 10, 8749–8797). Como podes ver o aumento da quantidade de CO2 FERTILIZA as Terra e aumenta a quantidade da massa folear.

      Para falar em projeções sobre o futuro, também vou colocar um link de um artigo técnico do jornal da American Meteorological Society, que utilizando modelos de previsão de clima (dos quais não concordo, mas é dentro da tua linha de raciocínio) em que mostra a projeção desta fertilização da Terra causada pelo CO2, (CO2-Induced Sahel Greening in Three CMIP5 Earth System Models.  2014.  BATHIANY, S. et al Volume 27, Issue 18 – September 2014). Este último artigo fica restrito ao Sahel, mas se procurares bem verá que há artigos semelhantes para diversas áreas semiáridas. Os autores utilizam principalmente os dados de áreas semiáridas por motivos técnicos de sensoriamento remoto, pois é mais simples verificar a diferença entre áreas com densidade folear muito baixa do que em florestas.

      Agora uma retificação, nenhuma das grandes extinções na Terra foram causadas por aumento de CO2, mas sim por outros fatores que envolvem erupções de vulcões e outras.

      (PS. Consegui um link para o artigo Impact of CO2 fertilization on maximum foliage cover across the globe’s warm, arid environments)

      1. Extinções em massa

        Caro Sr. rdmaestri

        Realmente o CO² aumentado melhora o crescimento das plantas, mas isto apenas se as deixarem crescerem. Há milhares de anos atrás a Terra estava coberta de florestas, em poucos séculos não haverá mais florestas de pé, então o CO² aumentado não servirá de nada para o crescimento de florestas.

        Para o Sr. que duvida que muitas das extinções foram causadas por aumento de CO², deixo alguns links:

         

        http://pt.wikipedia.org/wiki/Extin%C3%A7%C3%A3o_do_Permiano-Tri%C3%A1ssico

        “A teoria mais aceita pela comunidade cientifica actualmente, chama-se Hipótese da arma de Clatratos. Ela diz que um tipo de erupção vulcânica gigantesca aconteceu no território da Sibéria , que libertou grandes quantidades de dióxido de carbono”

        Como vê o que eu postei tem respaldo científico.

        Mas alguns links extras, caso o Sr. goste do assunto:

        http://www.animalivre.org.br/home/?tipo=noticia&id=1473,

         

        “Falta de oxigênio causou grande extinção de animais, afirma estudo

        Os baixos níveis de oxigênio na atmosfera foram a principal causa da maior extinção de animais que a Terra sofreu,”

        “Se isso for assim, acho que teremos que voltar e considerar o oxigênio, sua função na evolução e a forma como as espécies se desenvolveram”, acrescenta. “É possível ficar sem comida por duas semanas, sem água por alguns dias, mas quanto tempo se pode sobreviver sem oxigênio? Dois minutos? Não há nada que tenha mais efeito para a evolução do que o oxigênio.”

        Um comentário:

        Há 300 milhões de anos, vulcões encheram a atmosfera da Terra de CO². Chega a um ponto onde o CO² acidifica o oceano matando todas as formas de vida marinhas. Aí o plancton que contribui com a maior parte da fotossintese morre, e temos mais CO² ainda. Por fim poucos animais sobrevivem. Sobreviventes daquela época eram os animais com capacidade de respiração anaerobica, como as bactérias. Alguns passaros que tem adaptação para voar a grandes altitudes também sobrevivem em pouco oxigenio, pois seus pulmões  tem melhor aproveitamento o O². Nós não temos estas adaptações.

        O que poucos sabem, é que a atmosfera original da Terra não tinha oxigênio. Era Gas carbonico e nitrogenio, como marte e Vênus. Por bilhões  de anos as plantas fotossintetizaram o oxigenio a partir do gas carbonico, até tornar a atmosfera respirável. Sem cobertura vegetal suficiente, a atmosfera vai sendo consumida, pela respiração, e em milênios acaba voltando ao que era originalmente, irrespirável para nós.

        Há 300 milhões de anos foram os vulcões, hoje é o desmatamento que aumenta o oxigênio. Além do mais os calculos que eu fiz sobre aumento de CO² são matemáticos, contra numeros não há argumentos.

        Nada aumenta indefinidamente sem um dia chegar a um limite. N em o CO².

         

         

         

        1. Caro Guimarães.

          O problema dos vulcões não é o CO2, são outros gases como o Metano que este sim é letal em doses respectivamente baixas, porém no Permiano as concentrações de CO2 atingiram níveis próximos de 2000ppm, mas o que se deve chamar a atenção que estas concentrações altas de CO2 se mantiveram durante o Triássico e o Jurássico, voltando a subir mais ainda no meio do Jurássico (até valores maiores do que 2000ppm) para lentamente começarem a diminuir durante o terciário e o quaternário, mantendo durante longos períodos com uma temperatura média de 25°C (15°C acima do que estamos agora).

          Durante todo este período tivemos uma sucessão de extinções parciais e o surgimento de novas espécies, porém não há correlação entre as extinções em massa e o CO2, quem disser isto está mentindo deslavadamente. Na realidade a causa da extinção em massa no fim do Permiano não está bem clara ainda mas o CO2 não leva a culpa.

          1. Caro rdmaestri

            Também a Austrália é um dos maiores produtores de carvão do mundo. Por isto os cientistas australianos são submissos a industria, por seres financiados por esta. O cientista que se pronuncia contra seus patrões geralmente é demitido, daí a falta de cientistas que defendem o aquecimento global. Cientistas como Lovelock foram desqualificados pela indústria, porque opinaram a favor do aquecimento. Sempre a indústria desqualifica quem é a favor de um apocalipse causado pelo carbono.

            Se se interessa sobre o assunto, há alguns anos fiz um trabalho de faculdade ( matemática) sobre o aumento do carbono na atmosfera, este foi  elogiado pelos professores.

             

            O gráfico do carbono na atmosfera, é uma reta que está subindo constantemente. Se nada impedir esta reta, em alguns milênios ela deve alcançar o nosso limite de respiração.

             

            Aqui as equações que me renderam nota 10 no trabalho de faculdade:

            400 ppm de CO² = onde estamos

            3 ppm por ano = o quanto aumenta por ano o CO²

            5000 ppm a 30000 ppm de CO² é nosso limite respiratório suportado, dependendo do individuo.

            X = quantos anos levaremos para atingir o limite

             

            equação 1:

            400 + 3X = 5000

            3X = 5000 – 400

            X = 4600/3

            X = 1533 anos

             

            2015 + 1533 anos = ano 3548

             

            ———————-

             

            Equação 2:

            400 + 3X = 30000

            3X = 30000 – 400

            X= 29600/3

            X= 9866 anos

             

            9866 + 2015= ano 11881

             

            Ou seja deu para calcular quase com exatidão quando ocorrerá a extinção da humanidade, por asfixia respiratória.. Se o nivel de carbono continuar subindo nesta taxa, entre os anos 3548 e 11881.

            Apenas uma equação matemática, mais nada. Contra números não há argumentos.

            Tudo o que se tira indefinidamente se esgota um dia.

            Respeito a sua opinião, e gosto de seus posts. Mesmo que esta equação seja a mais pura verdade, ela nunca seria publicada, pois a industria do petroleo e carvão boicotariam todo e qualquer artigo que pudesse ameaçar os seus lucros. Acredito que o destino da humanidade esteja traçado, aliás por ela mesma. A ambição humana vaI falar mais alto, mesmo que caminhe para o próprio fim.

            Mas não se preocupe, a humanidade ainda tem milênios pela frente.

             

             

          2. Ciclos

            A Terra conserva em si os traços evidentes da sua formação. Acompanham-se-lhe as fases com precisão matemática, nos diferentes terrenos que lhe constituem o arcabouço.

            Neste ponto, não há simples hipótese; há o resultado rigoroso da observação dos fatos e, diante dos fatos, nenhuma dúvida se justifica. A história da formação da Terra está escrita nas camadas geológicas, de maneira bem mais certa do que nos livros preconcebidos, porque é a própria Natureza que fala, que se põe a nu, e não a imaginação dos homens a criar sistemas.

            As perturbações, os cataclismos que se produziram na Terra, desde a sua origem, lhe mudaram as condições de aptidão para entretenimento da vida e fizeram desaparecessem gerações inteiras de seres vivos.

            Esses três fatores: inclinação, forma e precessão, combinam-se para criar mudanças no clima. Como essas dinâmicas estão operando em diferentes escalas de tempo, suas interações são complicadas. Algumas vezes seus efeitos reforçam um ao outro e algumas vezes tendem a anular um ao outro. Por exemplo, daqui a 13.000 anos, quando a precessão tiver feito o verão no hemisfério norte começar em dezembro, o efeito de um aumento na radiação solar no periélio, em janeiro, e a redução no afélio, em julho, irá extremar as diferenças sazonais no hemisfério norte, em vez de suavizá-las, como é o caso hoje. Mas também não é assim tão simples, pois as datas do periélio e do afélio também estão mudando.

            É do conhecimento da geologia que os sedimentos mudam e mudaram nos últimos 13.000anos.E que é um fato natural.

            Muitos estudiosos relacionavam a oscilação de Chandler a fenômenos atmosféricos.

            Este deslocamento acontece por que o formato da Terra é elíptico, achatado nos pólos e curvado no Equador. Este abaulamento na área do Equador, que é fortemente submetido à atração gravitacional da Lua e do Sol (em menor escala), gera um processo de rotação dos pólos da Terra de forma cônica no sentido contrário ao do Zodíaco. Estas “perturbações” periódicas ao eixo polar da Terra (são mensais e anuais), vão acumulando-se lentamente e dão origem ao período de precessão de 25.694,8 anos

            Existem indicios de catastrofes exatamente neste periodo de tempo. Cada momento critico é em média metade do ciclo todo da precessão.
            Na biologia o mais intrigante é o Mamute congelado instantaneamente na Sibéria, sem o que a ciência não conseguiu explicar o fenomeno satisfatóriamente.

            Provas documentadas indicam que não foi somente o Mamute que foi extinto na época. Tudo indica que mastodontes, mamutes lanosos, preguiças terrestres gigantes, antas, camelos e tatus gigantes foram extintos na América do Norte.

            Até por volta de 13.000 anos passados existia no Planeta uma mega fauna que foi extinta repentinamente. O desparecimento de várias espécies nesse período devido às transformações ambientais drásticas são fatos da ciência.Porém, as extinções concentram-se em espécies terrestres e de grande porte (megafauna), um fenômeno que empobreceu bastante a fauna mundial e que intriga até hoje a comunidade científica.

            O desatre aconteceu no Planeta todo e não apenas em regiões especificas.
            Durante esse período foram extintos 19 gêneros e mais que 50 espécies na Austrália e mais de 70 gêneros nas Américas – quase todos eram animais terrestres e, vitualmente, todos eram de grande tamanho. A fauna americana, por exemplo, empobreceu-se após perder mamutes, cavalos, camelos, preguiças gigantes capazes de alcançar o segundo andar de um prédio, além de castores gigantes, gliptodontes maiores que fuscas, tartarugas, espécies de roedores do tamanho de rinocerontes, leões e tigres de dente-de-sabre. Combinadas, as Américas perderam cerca de ¾ de suas espécies de grande porte, enquanto que, na Europa, desapareceram 1/3 ou metade de seus animais.

            Como aconteceu tamanha calamidade para a fauna terrestre?
            Para compreender a mecânica da catástrofe é necessário um estudo da constituição da crosta terrestre. A dúzia de camadas tectônicas ou continentais que a constituem flutua sobre um leito de magma, massa pastosa incandescente que aflora à superfície como lava derretida quando a pressão é retirada. Essas camadas conservam-se estáveis sobre o magma escorregadio devido às forças resultantes do movimento de rotação da Terra, mas para que ocorra uma súbita e drástica modificação em sua posição só é necessário que algo perturbe esse delicado equilíbrio.

            . Bastaria, por exemplo, uma alteração de um único grau na inclinação do eixo terrestre para causar no magma pastoso interno tremendas marés, cuja repercussão certamente seria sentida na fina “nem tão fina assim, diga-se de passagem” crosta sólida externa. Os vulcões entrariam subitamente em erupção, arremessando à estratosfera enormes quantidades de vapor, fumo e poeira, e “escurecendo o sol”, como contam as lendas antigas. Depois, esses gases, esfriados pelas grandes altitudes, iriam em espiral, pela ação das correntes aéreas, em direção aos pólos, onde sua descida provocaria furacões gelados. Isso explicaria por que enregelaram instantaneamente os mamutes da Sibéria e os mastodontes do Alasca.
            No ano de 1900, nas margens do rio Berezovka, na Sibéria setentrional, encontrou-se um perfeito exemplar de mamute, em meio à lama congelada, lama formada por uma mistura de água, areia, aluvião e marga. O fato em si não era novo, nem extraordinário. Diversos grandes animais já haviam sido encontrados mortos no gelo, em bom estado de conservação, e os habitantes da região afirmavam que os lobos comiam a sua carne. Aquele mamute, porém, estava morto em pé, e tinha resto de capim gelado entre os dentes. Se morrera comendo, como ficara de pé? Por que não cuspira o capim que mastigava nos estertores de sua agonia?

            Foram encontrados outros animais, quase todos com sinais inequívocos de morte instantânea, e sem indícios de violência aparente. Haviam sido todos gelados. Mas como?

            Por outro lado, os estudos com a carne dos animais e as amostras do solo que os envolvia mostraram ter sua morte ocorrido há mais ou menos 10 000 anos.
            Eis o quadro: enormes planícies cobertas de grama tenra, manadas de mamíferos gigantescos pastam calmamente. Súbito morrem todos. Por que? Como?
            A hipótese mais viável somente foi encontrada recentemente. Verificou-se que havia no planeta inúmeras outras marcas dessa catástrofe. O grande lago que existia no Saara secou mais ou menos na mesma época. Partes do mediterrâneo aumentaram, e, em outros lugares.
            Algo grande, muito poderoso, dera uns bons safanões em nosso planeta, fazendo-o estremecer de maneira sensível.
            Os vulcões, situados quase todos nas zonas quentes perto da linha equatorial, entram subitamente em erupção, em uníssono, arremessando ao ar não apenas pedras e lava, mas consideráveis massas de ar quente e poeira superaquecida, que se eleva até a estratosfera e depois, seguindo o movimento normal dos ventos no planeta, dirige-se em forma de espiral para os pólos, já completamente gelada, a menos 100 graus centígrados. Chegando aos pólos a nuvem de poeira subitamente escurece o Sol. Os animais espantados olham para cima. Pouco depois são atingidos pelo ar frio que desloca as camadas inferiores, varrendo com ventos gelados a enorme planície sem obstáculos.

            Os animais sentem o frio queimar seus olhos e pulmões e morrem em segundos, congelados. A poeira os cobre lentamente. Horas depois tudo se acalma. A neve fina, nunca observada antes naquela região, cai durante dias seguidos, até cobrir tudo numa camada espessa.
            No Alasca, a milhares de quilômetros dali, as conseqüências foram diversas. Era época de migração estival e milhares de mamíferos caminhavam para o norte, pastando. Súbito chega a neve. Procuram fugir para o sul. Horas depois sobrevêm ventos fortíssimos, que os arremessam contra árvores e os despedaçam nas montanhas. Aos trambolhões são jogados no fundo dos despenhadeiros e cobertos pela lama gelada, de mistura com pedras, vegetais e galhos.

            Mas as marés de magma interno não tiveram apenas efeito sobre os vulcões. A crosta da Terra rachou, afundou e esticou.
            Mas isto já é outra estória.

             

        2. Deixa ver se entendi bem ! 
          O

          Deixa ver se entendi bem ! 

          O desmatamento reduz a quantidade de oxigênio na atmosfera.

          Não seria o oposto ?

          O desmatamento a causa do aumento de CO2 na atmosfera ?

          Por favor, explique-me por gentileza, e perdoe minha ignorância..

      2. Agradeço pelos links

        Agradeço pelos links, Sr. rdmaestri pois me interessopelo assunto. Mesmo assim eu os leio com cautela, pois nos EUA, a maioria dos cientistas é pago pela indústria do petróleo. que tem seus lucros na emissão de CO². Então toda noticia sobre aquecimento global vinda dos EUA é meio suspeita.

        1. Neste caso podes ter mais confiança.

          Quem patrocína esta informação é a agência Australiana de Meio Ambiente, que na época era a mais radical em termos de estabelecimento de impostos para prevenir o AGA, foi tão, mais tão radical, que foi um dos fatores da derrota do antigo governo, logo as informações originais são confiáveis.

  22. Muitíssimo obrigada!
    Lá no início da discussão – absolutamente leiga que sou – pedi ao sempre solícito e ponderado Rogério que nos trouxesse maiores informações. Pelo que agradeço e a todos os demais, uma vez que agora posso me informar melhor, já que nada sei ainda…
    Mas gostaria de pedir licença para um comentário, uma observação: havia aqui um tom messiânico e intolerante que me surpreendeu em se tratando de um assunto absolutamente técnico, ainda que polêmico. Sempre acreditei na Ciência abrindo as portas para ideias e hipóteses novas e julguei que o Messianismo estivesse restrito às crenças avessas ao conhecimento e fechadas, por sua própria natureza, às dúvidas e questionamentos.
    Me parece lógico que a certeza absoluta exista no saber pouco e que mais conhecimento nos abra para outras hipóteses. Mas não havia pouco conhecimento aqui …

    1. Anna, estou escrevendo uma resposta que mostra EXATAMENTE

      Anna, estou escrevendo uma resposta que mostra EXATAMENTE como se constrói o consenso com mentiras e com pessoas que não entendem do assunto, não precisa te preocupar com a tua falta de conhecimento, pois a maioria das pessoas que escrevem sobre AGW não entendem nada sobre o próprio AGW, e simplesmente aplicam as suas conclusões em assuntos correlatos como biologia, economia, medicina, política,… etc. É uma verdadeira fauna.

      Mas não precisa confiar no que estou falando, hoje mesmo vou provar como se constrói um consenso utilizando uma mentira! Aguarde.

      1. De pronto, te agradeço e aos

        De pronto, te agradeço e aos demais, todo o esforço e empenho na busca, compilação, análise e apresentação do material. Sei que não é fácil a preparação e apresentação de matéria técnica como esta.

         

  23. Matéria publicada ontem, no Guardian
    Na edição de ontem do Guardian há uma matéria sobre mitos, evidências e consensos relativos às atuais mudanças climáticas:

    Climate change: the big myths that need to be exploded

    http://gu.com/p/47mhe

    Sobre a questão da antropogenia, o tradicional jornal britânico tem a mesma visão da maioria dos veículos de imprensa europeus considerados sérios:

    “The fundamental idea that the world is getting hotter due to human activity is not seriously disputed, however.

    ‘The basic physics that CO2 causes warming and that humans are responsible is incredibly well established,’ according to Mark Maslin, professor of physical geography at University College London. ‘If you consider the five IPCC [Intergovernmental Panel on Climate Change] reports, there’s never been science that’s been examined in so much detail.’

    A survey of the peer-reviewed literature shows that more than 97% of published work supports the idea that warming trends are linked to human activity.”

    Já nos EUA – onde a direita cristã fundamentalista e os interesses de grandes poluidores têm mais influência e presença midiática, onde o mais reacionário dos dois grandes partidos políticos tem na negação do aquecimento global e de sua origem na atividade humana uma bandeira quase sagrada, e onde a caricatural Fox News é o canal de notícias mais assistido -, essa questão é frequentemente tratada como “polêmica”.
    Lá como aqui, a direita mais impedernida também diz que a tese do aquecimento global causado pelo homem é uma fraude sustentada por uma conspiração internacional.

  24. Curto e grosso, a atmosfera

    Curto e grosso, a atmosfera da terra há bilhões de anos atrás era irrespirável, composta basicamente de dióxido de carbono. Aí a vida vegetal fixou esse carbono todo através da fotossíntese. As plantas mortas, soterradas através dos milênios, formaram as reservas de petróleo que temos.

    E agora estamos jogando todo esse carbono de volta para o ar, queimando petróleo.

    E portanto, reconstituindo a atmosfera terrestre de bilhões de anos atrás – irrespirável, composta basicamente de dióxido de carbono.

    A corrida então se dá entre duas catástrofes: a ecológica, em que tornamos o planeta inabitável de tanto queimar óleo, e a econômica, em que o óleo de exploração economicamente viável acaba antes de tornar o planeta inabitável, levando a economia junto.

    1. 95% do Oxigênio vem do mar, dos fictoplânctons. Aumentando o nível de CO2 na atmosfera, aumenta a quantidade de alimento para essas algas e plantas terrestres.

  25. Aquecimento global
    A maior mentira do mundo para acobertar a verdadeira história do aquecimento global.
    A retirada do mais rico elemento do nosso planeta, para enriquecer as maiores potência de casa países da terra.
    Pois o aquecimento global não vem de fora para dentro, mas sim de dentro pra fora.

  26. Po, nao ha evidencia de que a
    Po, nao ha evidencia de que a variação seja anomala? CO2 atmosferico aumentou 70 ppm em 300 anos, valor que no passado demorou o que? Pelo menos cerca de 25 mil anos! O metereologistas e geologos que não publicam na area tão precisando estudar. Triste academia brasileira…

    Enfim, prefiro os estudos e opinião de climatologistas que de fato produzem ciência ao invés de apenas cartinhas políticas.

  27. PC:
    “A mudança da Terra para uma sauna deveria levar milhões de séculos, mas agora temos poucos anos: cientistas”. Vide: https://hypescience.com/mudanca-climatica/

    Que o bom senso seja o guia de cada um. Eu não preciso de nenhum cientista para me convencer que o clima está diferente e tendendo para mais quente. Eu tenho notado isso há mais de dez, sendo que tem se intensificado de uns 5 anos para cá.

    Tem climatologista, como o sr. Ricardo Felício, que afirma que o desmatamento da Amazônia não afeta o clima. No entanto, eu percebo justamente o contrário: Quanto mais tem sido devastada a Amazônia mais contrastante tem se tornado o clima, com verões cada vez mais quentes e invernos cada vez mais frios intercalados por súbitas ondas de calor ou de frio e períodos de estiagens mais longos ou fora de época. O sr. Ricardo Felício fala uma coisa, mas a realidade do mundo mostra outra. Só não vê quem não quer.

    Para conhecimento:
    https://www.dw.com/pt-br/por-que-a-amazônia-é-vital-para-o-mundo/a-40315702
    https://netnature.wordpress.com/2017/08/30/como-o-co2-afeta-a-temperatura-media-global-a-fisicoquimica-por-tras-do-aquecimento-global/
    https://jornal.usp.br/ciencias/desmatamento-na-amazonia-afeta-clima-do-continente-sul-americano/

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador