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  1. Sete meses depois, as previsões de Dilma se concretizam

    Brasil 247

    Robson Sávio Reis Souza

    Doutor em Ciências Sociais, professor universitário e membro da Comissão da Verdade de MG

     

    Sete meses depois, as previsões de Dilma se concretizam

     

     

    8 de Abril de 2017

     

    Compartilhe no Google +Compartilhe no TwitterCompartilhe no FacebookRoberto Stuckert Filho/PR

     

     

    No dia 31 de agosto do ano passado, logo depois da consumação do impeachment fajuto pelo Senado Federal, Dilma Rousseff fez um pronunciamento à Nação.

    Passados sete meses, reli o texto. E, ratificando um vídeo publicado aqui no Brasil 247, pude confirmar, sem ressalvas, que todas as previsões de Dilma acerca das consequências do golpe estão a se concretizar.

    Para que não reste dúvida, transcrevo abaixo o texto na íntegra e destaco em negrito o que a ex-presidenta previa à época, comprovando que tais presciências se concretizam nos dias de hoje.

    De fato, o vice e sua camarilha nos três poderes, com o apoio do governo norte-americano, da mídia manipuladora e produtora da pós-verdade, do empresariado nacional de mentalidade escravagista e das elites fascistas de parte da classe média tomaram de assalto o poder e, sem escrúpulos, estão a destruir as bases da economia e das políticas públicas nacionais.

    Os impostores rasgam a Constituição cidadã de 1988, emendando-a violentamente mesmo sem apoio e legitimidade; conspiram contra os pobres, os trabalhadores e os aposentados. Desmontam o pouco do estado de bem-estar social que construímos em cinco séculos de história e meio século de democracia. E lançam o país no mais brutal neoliberalismo. Consuma-se, aqui, a verdadeira história de Ali Babá e seu bando a saquearem a Nação.

    Essa coalização de direita conservadora que se impõe pela força e pela violência, que deseja fulminar com os sonhos e as esperanças de um povo na luta por justiça e igualdade precisa ser enfrentada, nas ruas e nas redes, em todos os espaços, públicos e privados, diuturnamente.
    Dilma também previu que contra os embusteiros teríamos “a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer”.

    Portanto, não podemos nos esmorecer na luta contínua contra a coalizão que usurpa o poder.

    Vejamos o discurso de Dilma e suas previsões assertivas (destacadas em negrito) em relação às consequências de um golpe comandado pelas forças mais perversas que existem nesse país:

    Ao cumprimentar o ex-Presidente Luís Inácio Lula da Silva, cumprimento todos os senadoras e senadores, deputadas e deputados, presidentes de partido, as lideranças dos movimentos sociais. Mulheres e homens de meu País.

    Hoje, o Senado Federal tomou uma decisão que entra para a história das grandes injustiças. Os senadores que votaram pelo impeachment escolheram rasgar a Constituição Federal. Decidiram pela interrupção do mandato de uma Presidenta que não cometeu crime de responsabilidade. Condenaram uma inocente e consumaram um golpe parlamentar.

    Com a aprovação do meu afastamento definitivo, políticos que buscam desesperadamente escapar do braço da Justiça tomarão o poder unidos aos derrotados nas últimas quatro eleições. Não ascendem ao governo pelo voto direto, como eu e Lula fizemos em 2002, 2006, 2010 e 2014. Apropriam-se do poder por meio de um golpe de Estado.

    É o segundo golpe de estado que enfrento na vida. O primeiro, o golpe militar, apoiado na truculência das armas, da repressão e da tortura, me atingiu quando era uma jovem militante. O segundo, o golpe parlamentar desfechado hoje por meio de uma farsa jurídica, me derruba do cargo para o qual fui eleita pelo povo.

    É uma inequívoca eleição indireta, em que 61 senadores substituem a vontade expressa por 54,5 milhões de votos. É uma fraude, contra a qual ainda vamos recorrer em todas as instâncias possíveis.

    Causa espanto que a maior ação contra a corrupção da nossa história, propiciada por ações desenvolvidas e leis criadas a partir de 2003 e aprofundadas em meu governo, leve justamente ao poder um grupo de corruptos investigados.

    O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social.

    Acabam de derrubar a primeira mulher presidenta do Brasil, sem que haja qualquer justificativa constitucional para este impeachment.
    Mas o golpe não foi cometido apenas contra mim e contra o meu partido. Isto foi apenas o começo. O golpe vai atingir indistintamente qualquer organização política progressista e democrática.

    O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido.

    O golpe é contra o povo e contra a Nação. O golpe é misógino. O golpe é homofóbico. O golpe é racista. É a imposição da cultura da intolerância, do preconceito, da violência.

    Peço às brasileiras e aos brasileiros que me ouçam. Falo aos mais de 54 milhões que votaram em mim em 2014. Falo aos 110 milhões que avalizaram a eleição direta como forma de escolha dos presidentes.

    Falo principalmente aos brasileiros que, durante meu governo, superaram a miséria, realizaram o sonho da casa própria, começaram a receber atendimento médico, entraram na universidade e deixaram de ser invisíveis aos olhos da Nação, passando a ter direitos que sempre lhes foram negados.

    A descrença e a mágoa que nos atingem em momentos como esse são péssimas conselheiras. Não desistam da luta.
    Ouçam bem: eles pensam que nos venceram, mas estão enganados. Sei que todos vamos lutar. Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer.

    Quando o Presidente Lula foi eleito pela primeira vez, em 2003, chegamos ao governo cantando juntos que ninguém devia ter medo de ser feliz. Por mais de 13 anos, realizamos com sucesso um projeto que promoveu a maior inclusão social e redução de desigualdades da história de nosso País.

    sta história não acaba assim. Estou certa que a interrupção deste processo pelo golpe de estado não é definitiva. Nós voltaremos. Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano.

    Espero que saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas, independentemente de filiação partidária ou posição política. Proponho que lutemos, todos juntos, contra o retrocesso, contra a agenda conservadora, contra a extinção de direitos, pela soberania nacional e pelo restabelecimento pleno da democracia.

    Saio da Presidência como entrei: sem ter incorrido em qualquer ato ilícito; sem ter traído qualquer de meus compromissos; com dignidade e carregando no peito o mesmo amor e admiração pelas brasileiras e brasileiros e a mesma vontade de continuar lutando pelo Brasil.

    Eu vivi a minha verdade. Dei o melhor de minha capacidade. Não fugi de minhas responsabilidades. Me emocionei com o sofrimento humano, me comovi na luta contra a miséria e a fome, combati a desigualdade.

    Travei bons combates. Perdi alguns, venci muitos e, neste momento, me inspiro em Darcy Ribeiro para dizer: não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores. A história será implacável com eles.

    Às mulheres brasileiras, que me cobriram de flores e de carinho, peço que acreditem que vocês podem. As futuras gerações de brasileiras saberão que, na primeira vez que uma mulher assumiu a Presidência do Brasil, a machismo e a misoginia mostraram suas feias faces. Abrimos um caminho de mão única em direção à igualdade de gênero. Nada nos fará recuar.
    Neste momento, não direi adeus a vocês. Tenho certeza de que posso dizer “até daqui a pouco”.

    Encerro compartilhando com vocês um belíssimo alento do poeta russo Maiakovski:

    “Não estamos alegres, é certo,
    Mas também por que razão haveríamos de ficar tristes?
    O mar da história é agitado
    As ameaças e as guerras, haveremos de atravessá-las,
    Rompê-las ao meio,
    Cortando-as como uma quilha corta.”

    Um carinhoso abraço a todo povo brasileiro, que compartilha comigo a crença na democracia e o sonho da justiça.

    http://www.brasil247.com/pt/colunistas/robsonsavioreissouza/289493/Sete-meses-depois-as-previs%C3%B5es-de-Dilma-se-concretizam.htm

     

  2. Pfffffffff…..

    Alguem tem um cerebro usado pra vender?A moça ta precisando trocar o dela

    Carta à direção do PSOL por uma pré-candidatura presidencial urgente

    Por Luciana Genro

    Contra Temer e contra o PSDB, o PSOL precisa afirmar que luta e se postula nas ruas, defendendo a greve geral, mas também nas urnas.

    Mas não é apenas contra a burguesia tradicional que o PSOL deve se armar. A burocracia corrupta que aceitou ser agente dos interesses burgueses também é inimiga das necessidades do povo. A liderança de Lula não representa a esquerda – e isso deve ser dito em alto e bom som. Eu estava, assim como minha corrente, preocupada com o risco de o PSOL não lutar também contra essa falsa alternativa. Por isso os camaradas da Direção do MES lançaram uma carta. Como fundadores, era nossa obrigação alertar o partido sobre os riscos de não definir uma candidatura própria. Caso contrário pareceria, como já precipitadamente acusavam alguns, que o PSOL aceitaria fazer o jogo do lulismo. Mas não. O PSOL nasceu contra a traição da cúpula do PT. O fato de o governo Temer ser ilegítimo e de ser o pior governo da história da corrupta democracia brasileira não isenta a liderança de Lula desta responsabilidade. Assim, cabe ao PSOL se apresentar para a disputa em todos os terrenos e também na disputa presidencial.

    Com este objetivo, sugerimos o nome de Marcelo Freixo. Explicamos porque Freixo deveria assumir esta responsabilidade. Basicamente é o nome mais forte do PSOL, poderia atrair muita juventude e até setores petistas cansados das práticas de sua cúpula, setores intelectuais e artistas, em especial do Rio de Janeiro, que lhe apoiaram na campanha da Prefeitura.

    Nos tranquilizamos que a Executiva Nacional votou por unanimidade, no último final de semana, como resposta à discussão suscitada por nosso texto, que o partido terá candidato próprio. A necessidade de ter um candidato e de que todas as lideranças públicas do partido assumam esta responsabilidade nos levou também a apresentar meu nome, caso Freixo recusasse a proposta, como já havia manifestado.

    Posso disputar qualquer cargo eleitoral, mas me dispus a assumir novamente a batalha presidencial, mesmo com a lei Cunha e as grandes limitações que ela impõe. Apesar disso, confio que ganharíamos força. Tenho disposição de sobra para enfrentar os políticos burgueses. Disposição de sobra para reivindicar a primavera feminista. Diante da recusa reiterada de Freixo, meus camaradas do MES colocaram a necessidade de lutar pelo meu nome. Mas sei que meu nome não é consenso.

    No partido tivemos uma importante corrente de opinião que se recusou a defender eleições gerais como alternativa ao impeachment e se limitou a ter como política o Fica Dilma. Uma parte destes setores partidários, neste caso menos expressiva, se recusou a defender eleições diretas mesmo depois de consumado o afastamento de Dilma, só aceitando esta bandeira depois que o PT a adotou. Sou consciente também que uma parcela importante de dirigentes do partido mais atacaram a Lava Jato do que a defenderam. Como regra, diziam que ela só atacava o PT. Eu defendi muito mais a Lava Jato do que apontei seus limites e problemas, mesmo sabendo que eles existem e que são parte dos problemas globais do nosso sistema penal. Junto com minha corrente, sempre defendi que a Lava Jato estava cumprindo um papel positivo ao enfraquecer um sistema político corrupto e burguês. As prisões da cúpula do PMDB do Rio falam por si só – o que a cara de Aécio na Veja mostra também. Apesar disso, este é um tema que o PSOL não tem resolvido. Não há consenso e minha posição não é a de todos. Ao contrário, creio que o partido perdeu uma imensa chance ao não defender de maneira resoluta esta causa justa apoiada pelo povo.

    Diante das divergências é preciso escolher. Creio que o mais urgente é ter um nome do PSOL que faça o partido presente na disputa com a burguesia e o lulismo, para isso sugeri que o MES busque uma solução de compromisso. Como sei que Marcelo Freixo e outras lideranças querem Chico Alencar como candidato, sou da opinião de que este nome pode indicar um caminho de unidade. Somos sinceros em dizer que para nós o nome ideal é o de Marcelo Freixo, por sua representatividade social. Mas em política nem sempre o ideal é possível. E o mais grave é não ter candidatura já. Isso mataria o PSOL.

    Além disso, é preciso ser dito: respeitamos muito o nosso Deputado Chico Alencar. Ele tem uma posição sobre a Lava Jato muito próxima da minha. Tem uma trajetória de respeitabilidade, a qual tem como principal marca o compromisso ético e a recusa à lógica dominante da política de toma lá, dá cá. Por isso, foi escolhido diversas vezes como um dos melhores deputados federais. Teve papel muito importante contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos maiores corruptos do país, e nesta luta fortaleceu o PSOL. E sempre esteve entre os mais votados do partido no Rio.

    Por isso, com suas ideias corretas sobre questões fundamentais, entre elas o apoio à Lava Jato, ele pode fazer do PSOL um polo de luta e reconstrução da esquerda. O importante é que comece já. Então, para evitar que essa decisão só seja tomada após uma longa disputa congressual é muito melhor já se cerrar fileiras com o nome de Chico Alencar.

    Neste sentido, com a concordância do Secretariado Nacional do MES, retiro o meu nome da discussão para presidência da República e apoio o nome do companheiro Chico como candidato de consenso, a ser apresentado publicamente de forma imediata para que possamos dialogar com as forças políticas que estão dispostas a construir uma frente de esquerda contra a burguesia e o lulismo.

    Saudações, Luciana Genro

    https://lucianagenro.com.br/2017/04/carta-a-direcao-do-psol-por-uma-pre-candidatura-presidencial-urgente/

     

     

    1. Chico Alencar ??????

      Aquele que compareceu às festividades da direita e, escancaradamente beijou sem pudor, as mãos de Aécio ?  Vivemos atualmente tempos estranhos  e nas trevas !!! 

  3. O asqueroso legado de David Rockefeller (khazar, pra variar…)
    Nassif e colegas, uma ótima e elucidativa leitura para o domingão, em um assunto que envolve a política do Oriente Médio e da maioria dos países, inclusive do braZil, onde essa filosofia permeia certos círculos de poder que deram sustentação ao golpe de estado (suave? rsrs) que sofremos.

    [preâmbulo: este rockefeller é(era) um típico representante khazar, seguidor (e difusor) da filosofia talmudo-farasaica*, tal qual a maioria dos políticos de israHell; para saber sobre o talmud, veja o link abaixo do artigo; recomendo baixar e ler cuidadosamente, para q entendam a “filosofia” que move esse tipo de gente. É por isso que o knesset estadunidense, oops, congresso estadunidense é regido pela aipac (e, normalmente, toma decisões contrárias ao interesse dos cidadãos estadunidentes), e o presidente (qquer um que sente na cadeira) acata interesses de israHell, como por ex. bombardear a Síria, e destinar — prejudicando a população estadunidense — ajuda financeira ASTRONÔMICA para o “rabo que balança o cachorro”]

    >>>>O asqueroso legado de David Rockefeller, por F. William Engdahl

  4. ttps://www.nytimes.com/es/2017/04/06/en-lo-profundo-de-la-selva-

    ttps://www.nytimes.com/es/2017/04/06/en-lo-profundo-de-la-selva-amazonica-un-escuadron-de-ambientalistas-anda-suelto/?action=click&contentCollection=Americas&module=Translations&region=Header&version=es-LA&ref=en-US&pgtype=article

  5. Histórico: Bolívia Denuncia Mentiras dos EUA sobre Ataques Quím.
    Nassif e colegas,

    Como é refrescante ver que algumas poucas pessoas e países ainda tem coluna vertebral e não se comportam como a maioria dos outros países: ou seja, vermes rastejantes, lambedores contumazes de sola de sapato de USraHell, que apoiaram e elogiaram o lançamento de mísseis contra a Síria, e não falaram NADA, NADINHA sobre a coalizão (da HIPOCRISIA) ter assassinado 200 (DUZENTOS!!!) civis após o bombardeio em Mossul (Iraque)…
    (onde estavam os montes de repórteres(?) “imparciais” de prontidão para filmar, os “capacetes brancos” e “observatório [de merda!] sírio de direitos humanos” para denunciar USraHell e seus poodles amestrados pelo asssassinato?)
    Só faltava USraHell declararar que é culpa do Putin ou do governo irquiano que usou gás contra sua própria população, e contando com o apoio uníssono e vergonhoso da MÁFIA midiática (MSM) e dos países-capachos da “coalizão”.
    Toda vez USraHell (e nato, quase sempre com o apoio VERGONHOSO da onu) apresenta novas e idiotas versões descaradas de pós-verdade, coisa que tem feito quando o assunto envolve seu (deles, usa) exército particular de bárbaros mercenários, os “extremistas moderadamente radicais”, com 500 nomes diferentes desde o Afeganistão, passando por todas “revoluções coloridas”, inclusive a da ucrânia.

    (vamos ao artigo)
    ————————————————————–

    >>>>Histórico: Bolívia Denuncia Mentiras dos EUA sobre Ataques Químicos na Síria (Vídeo)

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