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Lourdes Nassif
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  1. Os diálogos sórdidos de Michel Temer

    Tijolaço

    Os diálogos sórdidos de Michel Temer

     

    denunciatemer

    Embora todos já estivessem cientes do óbvio – a ligação entre Michel Temer e a mala de dinheiro recebida da JBS  por Rodrigo Rocha Loures, nada impressiona mais na denúncia apresentada por Rodrigo Janot do que os diálogos do ocupante do palácio do Planalto com o empresário-bandido Joesley Batista.

    São avassaladoramente chocantes e inadmissíveis para um vereador de cidadezinha do interior, que dirá ao presidente de uma das maiores nações do mundo.. E olha que foi só a “cota“, uma espécie de resumo, da denúncia, porque o documento completo só amanhã será levado so Supremo Tribunal Federal.

    Tudo é sórdido, a começar da combinação de encontros clandestinos entre ambos:

    JOESLEY: Eu gostei desse jeito aqui.

    TEMER: Desse jeito aqui

    JOESLEY: Eu vim dirigindo, nem vim com motorista.(…)

    TEMER: ah, você veio sozinho?

    JOESLEY: Eu vim sozinho, mas aí eu liguei pra ele (Rodrigo Rocha Loures) era 10p0, então, por isso que eu atrasei uns cinco minutinhos. Aí, deu 9p0 eu mandei mensagem pra ele. Eu falei. Aí ele não respondeu. Deu 10h05 e eu liguei para ele falei, ô RODRIGO, cadê? Puta, eu tô num compromisso. Vai lá. Fala… Eu passei a placa do carro.

    TEMER: (sim, sim)

    JOESLEY: Eles. Fui chegando, eles abriram, nem dei meu nome.

    TEMER: ah você não deu nome? Ótimo.

    JOESLEY: Não, fui chegando, eles viram a placa do carro, abriram, entrei. Entrei aqui na garagem.

    TEMER: Melhor, então.

    JOESLEY: Funcionou super bem,

    E mais:

    TEMER: Aí você

    JOESLEY: É…

    TEMER: Pela garagem

    JOESLEY: …pela garagem

    TEMER: Sempre pela garagem, viu?

    JOESLEY: Funcionou super bem à noite

    TEMER: É JOESLEY: Onze hora (sic) da noite, meia noite, dez e meia, vem aqui

    TEMER: Não tem imprensa

    JOESLEY: A gente conversa uns dez minutinhos, uma meia horinha, vou embora.

    Fica evidente, portanto, que não foi um encontro isolado, mas da combinação de um canal constante de negócios escusos.  Janot observa que se nota ainda “que os encontros futuros não seriam apenas com Rodrigo Loures, , pois o próprio Presidente  aventou a possibilidade de novos encontros no Palácio do Jaburu” . E fica claro, nas palavras de Temer,  que Rodrigo foi nomeado como  “mala”:

    JOESLEY: (…) Eu queria falar sobre, falar sobre isso e falar como é que é que… pra mim falar contigo, qual é a melhor maneira, porque eu vinha falando através do GEDDEL, através … Eu não vou lhe incomodar, evidente se não for algo assim.

    TEMER: (…) as pessoas ficam, sabe como é…

    JOESLEY: Eu sei disso. Por isso é que…

    TEMER: (…) um pouco TEMER: … é o RODRIGO.

    JOESLEY: É o RODRIGO? TEMER: o RODRIGO. JOESLEY: Ah, então ótimo.

    TEMER: pode passar por meio dele, viu? (…) da minha mais estrita confiança (…)

    JOESLEY: Tá

    TEMER: Vamos dizer que você não possa…

    JOESLEY: Eu prefiro combinar assim, ó, se for alguma coisa que eu precisar, tal e tal, eu falo com o RODRIGO. E se for algum assunto desse tipo aí…

    Foi só o início.

    Na próxima semana, será apresentada a denúncia sobre obstrução da Justiça, também explicitada numa gravação.

    As histórias de corrupção sempre pode ser negada ou deixada na desgraça do emissário filmado com a mala de dinheiro.

    Mas os diálogos, pessoais e intransferíveis, que logo estarão sendo reproduzidos por toda parte, é que são demolidores para Temer.

    Não tem desculpas nem explicações.

    http://www.tijolaco.com.br/blog/os-dialogos-sordidos-de-michel-temer/

  2. Lava Jato admite, pela primeira vez, que destruiu economia

    Brasil 247

    Miguel do Rosário é editor do Cafezinho

    Lava Jato admite, pela primeira vez, que destruiu economia

     

     

    26 de Junho de 2017

     

    Compartilhe no Google +Compartilhe no TwitterCompartilhe no FacebookWilson Dias/Agência Brasil

     

     

    A coluna de Monica Bergamo, na Folha, diz que a Lava Jato “estuda como preservar bancos do impacto da delação de Palocci”

    A nota informa, em seguida, que “a força-tarefa da Operação Lava Jato está apreensiva com o impacto da delação de Antonio Palocci no sistema financeiro do país. Estuda uma forma de, ao contrário do que ocorreu com as empreiteiras, preservar as instituições e os empregos que geram.”

    Um trecho:

    “Uma das ideias que já circularam seria a de se promover uma complexa negociação com os bancos antes ainda da divulgação completa dos termos da delação de Palocci. Quando eles viessem a público, as instituições financeiras já teriam feito acordos de leniência com o Banco Central, pagando as multas e liquidando o assunto. Isso em tese evitaria turbulências de proporções ainda maiores do que as inevitáveis.

    (…) Empreiteiras como a Odebrecht sofreram graves consequências quando os escândalos em relação a elas se tornaram públicos. Tiveram que demitir em larga escala, paralisaram atividades, enfrentaram problemas de financiamento e se desfizeram de patrimônio. Algo parecido ocorre agora com a JBS.

     

    Quer dizer que destruir o setor de construção civil, de óleo e gás, de energia, desestabilizar o setor agropecuário onde o Brasil é líder mundial, isso pode?

    Mas aí quando chega nos bancos, um setor que não produz nada, aí a Lava Jato quer tomar cuidado?

    O pior é que a coisa toda cheira muito mal. É bizarro que qualquer procurador detenha um poder tão descomunal, para forçar empresas a fazer “acordos de leniência” antes mesmo de saber de que são acusadas.

    A Lava Jato produziu uma jurisprudência tão grotesca, tão autoritária, que passou a valer tudo.

    Ninguém parou para pensar que esse poder absoluto do MPF é altamente corruptor?

    É saudável que a Lava Jato pense (meio que tarde demais) em evitar quebradeira das empresas e desemprego. Devia ter feito isso antes de destruir a economia brasileira.

    Mas esses acordos devem ter a participação do judiciário e do presidente da república. Não desse presidente, que a própria Lava Jato levou ao poder através de um golpe do qual ela foi a principal fiadora, mas de um presidente eleito pelo povo.

    https://www.brasil247.com/pt/colunistas/migueldorosario/303230/Lava-Jato-admite-pela-primeira-vez-que-destruiu-economia.htm

    1. Maior segredo de Polichinello

      Agora vai explicar para os que estão desempregados que são usados como massa de manobra desde a 470!

      Quando a massa de manobra virar base incontrolável vão falar que foram insuflados por teorias exôgenas e exoticas!

  3. GLOBO NA MIRA DO FBI, BANCOS NA DO DALLAGNOL E BLOGS DE ESQUERDA

    GLOBO NA MIRA DO FBI, BANCOS NA DO DALLAGNOL E BLOGS DE ESQUERDA “PERDIDINHOS”: O “CAOS” DA IRRACIONALIDADE HUMANA

    Por Romulus & Núcleo Duro

    (…) Essa história de “FBI pegar a Globo” está seguindo o esquema normal de política em D.C.: a agência – no caso o DoJ – capturada pelo lobby.

    O Departamento de Estado ainda não deu atenção a isso porque até agora não teve relevância na sua seara.

    Detonar a Globo seria um “game change” no Brasil… de décadas!

    Qual o interesse dos EUA – enquanto ~Estado~ e não enquanto país onde Time Warner/ Disney são sediadas – em implodir a Globo – o maior obstáculo à esquerda e ao nacional-desenvolvimentismo no Brasil?

    Afinal, a direita $EMPRE $E €NT€ND€… £¥NDAM€NT€!

    Mas…

    A Globo é democrata e os EUA tem hegemonia política republicana atualmente.

    A “sorte” da Globo é que o deep-State do Departamento de Estado é democrata.

    O “azar” da Globo é que a operação em que ela está metida é… ~mundial~.

    Assim, a queda da Globo pode acabar como, “apenas”, um efeito colateral. Tolerado! (…)

    *

    O “caos” descabelado… minimamente “penteado”:

    I. Blogs de esquerda fazem demagogia enquanto seus leitores deliram com uma “Revolução de Outubro”.

    II. FHC e Armínio Fraga dão a senha: PSDB é, apenas, a “pinguela” do 1%.

    A “ponte para o futuro” é a… JURISTOCRACIA!

    E, mais uma vez, nós avisamos aqui!

    III. O estilo “caótico” do blog e o seu alcance, necessariamente, restrito.

    IV. “Jeitinhos” e “Jeitões” juristocráticos.

    V. BOMBA! Sim, aquela mesmo: a NUCLEAR – os Bancos!

    Ainda na mão do Dallagnol “candy crush” (!)

    VI. “Lula” – o melhor Presidente que o Brasil ~nunca~ terá novamente??

    – O maior ativo político nacional – e internacional!

    Mas…

    – Esnobado pela “elite” – que, no Brasil, se escreve, necessariamente, entre aspas mesmo.

    VII. Atenção: ~fontes~ confirmam a jornalistas nossas deduções sobre o (não) “julgamento” da delação da JBS no STF!

    VIII. Sucessão na PF – a rapidinha do… “instituições funcionando normalmente” (!)

    IX. Epílogo: a tensão estrutural entre a Juristocracia e a Política no país onde se inventaram os tais dos ~3~ Poderes… hmmm… “independentes” (?) …

    País esse que, inclusive, ~não~ aplica essa ideia!

    Algum motivo haverá de existir…

     

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