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  1. No regabofe de Temer sobrou comida: adeus reforma

    Brasil 247

    Tereza Cruvinel

    No regabofe de Temer sobrou comida: adeus reforma

     

    23 de Novembro de 2017

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    Marcos Corrêa/PR

     

    Desde sempre, o afluxo aos banquetes foi medida de prestígio dos governantes. Sobrou comida no jantar que Temer ofereceu ontem a deputados, tentando juntar os cacos de seu governo para aprovar uma reforma da Previdência mitigada, nem por isso menos danosa aos trabalhadores. Mais de 300 deputados foram convidados, só uns 150 apareceram no Alvorada. Ademais, ao entregar a pasta de Cidades ao Centrão, Temer está pagando dívidas da rejeição da segunda denúncia como se fossem agrados novos aos aliados, que de bobos não têm nada. Claro está que ele não terá votos para aprovar esta reforma em dezembro. Nesta área, o jogo acabou. 

    Temer fingiu também que entregava a Rodrigo Maia a pasta de Cidades em troca de seu empenho na mobilização do Centrão para aprovar a reforma “enxuta”. Rodrigo, de fato, endossou o nome de Baldy mas quem o indicou mesmo foi o marqueteiro de Temer, Elsinho Mouco, que é primo dele. Rodrigo fez o jogo, colheu elogios de Temer na posse do novo ministro mas continua dizendo que o governo está longe de ter os 308 votos para aprovar a reforma. No plenário da Câmara ontem os governistas diziam para quem quisesse ouvir:  esta matéria já perdeu o timing e Temer já torrou seu capital político defendendo-se das denúncias. Não será aprovada nem agora e muito menos no ano que vem.

    Agora Temer quer fazer outro leilão, alargando ainda mais o rombo fiscal. Para conseguir votos, está disposto a ampliar as vantagens aos jornalistas que devem ao INSS/Funrural e a antecipar aos governadores compensações pela Lei Kandir (desoneração das exportações pelos estados). Não vai funcionar também.

    Temer não aprovará a reforma previdenciária nem qualquer outra medida prometida ao mercado por ocasião do golpe e da posse por uma razão elementar: a chamada sua base nunca passou de ajuntamento de interesses para viabilizar o golpe e o assalto ao butim do poder. Boa parte dele já foi distribuído para garantir a rejeição das denúncias. As disputas cindiram o próprio Centrão e o PSDB perdeu o rumo. A escolha de Carlos Marum, o homem da dancinha da impunidade, para a pasta encarregada da articulação política (Secretaria de Governo) foi uma tentativa de reunificar a manada. Mas em sinal de que sua habilidade como articulador político é pífia, Marum colocou tudo a perder anunciando o convite antes que Temer dispensasse o tucano Imbassahy do cargo. Aécio Neves tomou-lhe as dores e juntamente com Rodrigo Maia, forçou Temer a recuar. Marum ainda pode virar ministro, depois do dia 9, quando Imbassahy sairia como se fosse por vontade própria, em obediência à ordem de desembarque que os tucanos devem aprovar. Mas nesta altura Marum já tomará posse desmoralizado e já se esgotado o tempo para a Câmara aprovar a reforma previdenciária.

    E com isso, acabou o jogo. Um presidente eleito poderá propor a reforma, no futuro, se tiver defendido a proposta no curso da campanha. Não Temer, que carece de legitimidade para impor mudanças tão drásticas no sistema previdenciário, com aval de um Congresso que não soube honrar o próprio pacto democrático.

    https://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/328713/No-regabofe-de-Temer-sobrou-comida-adeus-reforma.htm

    1. Na íntegra

       

      Procuradoria pede condenação de Gleisi, pagamento de R$ 4 mi e perda do mandato

      Foto: Agência Brasil

      As acusações são contra a campanha de Gleisi Hoffmann ao Senado em 2010

      As acusações são contra a campanha de Gleisi Hoffmann ao Senado em 2010

      A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, sejam condenados no processo em que são acusados de serem beneficiados com R$ 1 milhão no esquema de corrupção na Petrobras, que teriam sido usados na campanha de Gleisi ao Senado em 2010.

      Raquel Dodge também quer que eles paguem R$ 4 milhões como reparação pelo crime e que a senadora perca o cargo. A procuradora-geral afirma no documento ter fixado para o pagamento por danos morais e materiais pelos crimes o valor de quatro vezes a propina que teria sido solicitada.

      Segundo Dodge, o prejuízo provocado pela corrupção é difícil de ser quantificado. “Os prejuízos decorrentes da corrupção são difusos (lesões à ordem econômica, à administração da Justiça e à administração pública, inclusive à respeitabilidade do parlamento perante a sociedade brasileira), sendo dificilmente quantificados”, escreve a procuradora-geral nas alegações finais.

      A manifestação foi apresentada ao STF nas alegações finais da Procuradoria, entregues no processo contra Gleisi e Paulo Bernardo.

      A senadora, que também é presidente do PT, tem afirmado que não há provas contra ela e que sua campanha em 2010 não recebeu esse dinheiro.

      “Estou há três anos apanhando nesse processo. Não tem uma prova nele que mostre que eu tenha cometido qualquer ilícito, qualquer crime. E estou já sendo julgada e condenada antecipadamente”, afirmou Gleisi, em entrevista a jornalistas após seu depoimento no STF, em agosto.

      Gleisi e Paulo Bernardo foram denunciados ao STF por suspeitas dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, sob a acusação de terem recebido R$ 1 milhão para a campanha da senadora em 2010.

      De acordo com depoimento de delatores na Operação Lava Jato, o valor seria oriundo de recursos desviados de contratos da Petrobras. Ambos foram citados nas delações do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa.

      A defesa de Gleisi e Bernardo sustenta que as afirmações dos delatores foram desmentidas ao longo das investigações. Para a defesa, a acusação contra o casal foi baseada somente em supostas iniciais de Paulo Bernardo encontradas em uma agenda de Costa durante as investigações.

      No dia 10 de julho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também prestou depoimento no processo como testemunha de defesa. Lula negou que Gleisi e Bernardo tivessem influência na indicação para cargos na Petrobras.

      A reportagem do UOL não conseguiu entrar em contato com a defesa de Gleisi e Paulo Bernardo nesta sexta-feira (24).

        

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