Clipping do dia

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

As matérias para serem lidas e comentadas.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

16 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. A promiscuidade Globo-MP chega ao máximo: “cadeia na TV”

    Tijolaço

    A promiscuidade Globo-MP chega ao máximo: “cadeia na TV”

    carmem

    O Fantástico da noite de domingo superou todos os graus imagináveis de promiscuidade entre uma emissora de televisão e uma instituição parajudicial, o Ministério Público.

    O MP cedeu ao programa global todas as imagens de uma “vistoria” que realizou no presídio de Benfica, no Rio, e às celas de Sérgio Cabral, Anthony Garotinho, Jorge Picciani e de Rosinha Matheus e da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo( na imagem reproduzida acima)

    Um exposição mórbida que nenhum ser humano, nem mesmo meu pior inimigo, merece.

    Carregar presos em carroças pela praça pública é prática medieval.

    Não me prendo, porém, às minhas opiniões.

    Uso as da presidente do Supremo, a Ministra Cármem Lúcia que, ao que tudo indica, fará cara de paisagem diante deste abuso:

    Vivemos, nos tempos atuais, o Estado-espetáculo. Porque muito velozes e passáveis, as imagens têm de ser fortes. A prisão tornou-se, nesta nossa sociedade doente, de mídias e formas sem conteúdo, um ato de grande teatro que se põe como se fosse bastante a apresentação de criminosos e não a apuração e a punição dos crimes na forma da lei.(…)
    O ser humano não é troféu para ser apresentado por outro, inclusive com alguns adereços que podem projetar ainda mais uma situação vexaminosa e de difamação social (Habeas Corpus nº 91.952/SP)

    Se as palavras da presidente da Suprema Corte não são um exercício de hipocrisia, a esta altura a equipe do Ministério Público que entregou à Globo, para sensacionalismo, as imagens de uma ação funcional que invade a intimidade a que todo ser humano, mesmo preso, tem direito, estaria afastada.

    Os juízes com a função de execução penal estariam pulando nos cascos, porque são “seus” presos, não do MP.

    Quando cheguei ao governo do Estado, com Brizola, compramos uma imensa briga. É que era praxe a polícia pegar o acusado pelos cabelos e levantar seu rosto para as câmaras dos fotógrafos e para a TV.

    Fomos acusados de proteger bandidos, por causa deste simples gesto de civilização.

    Bandido é todo o que viola a lei em grupo (bandido, bando, grupo).

    É como procede o Ministério Público, neste caso.

    E bandido tem de ser punido.

    http://www.tijolaco.com.br/blog/promiscuidade-globo-mp-chega-ao-maximo-cadeia-na-tv/

  2. MEC abriu as portas para demissão em massa nas universidades pri

    Do Viomundo

    MEC abriu as portas para demissão em massa nas universidades privadas e deixa professores em pânico

    25 de novembro de 2017 às 22p2

     

    Da Redação, com Brasil de Fato e whats app

    Um professor da Universidade Anhembi Morumbi, que por motivos óbvios prefere não se identificar, teme pelos empregos de seus colegas nas universidades privadas diante de portarias publicadas pelo Ministério da Educação que abriram espaço para ampla reestruturação dos cursos.

    “Clima de horror entre os docentes”, ele escreveu.

    O professor dá como exemplo o que aconteceu nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), que o grupo norte-americano Laureate comprou em 2013 por R$ 1 bilhão: foram 220 demissões, com aumento da carga horária do ensino à distância, o que turbinou o lucro dos investidores.

    Em julho deste ano, estudantes da FMU chegaram a organizar um protesto contra os cortes.

    À época, o Brasil de Fato noticiou:

    Desde que a corporação assumiu o comando da faculdade, os estudantes têm reclamado da atuação da mantenedora, que reduziu a carga horária presencial dos cursos e o número de bolsas ofertadas.

    Em janeiro deste ano, o estudante do oitavo semestre de direito Lucas Santos, de 22 anos, perdeu uma bolsa filantrópica.

    Com o desconto, a mensalidade ficava em torno de R$ 750.

    Sem o auxílio, Lucas teve que desembolsar mensalmente R$1,2 mil.

    No final do primeiro semestre, a FMU anunciou mais um reajuste a mensalidade: agora o estudante terá que pagar R$1.320 por mês.

    “A mensalidade aumenta, os professores são mandados embora por causa dos gastos, só que as aulas diminuíram”, relatou o estudante. 

    Ensino à distância

    Para Lucas, o grupo estadunidense está impondo um modelo de ensino aplicado nos EUA e Europa, o Ensino à Distância (EaD).

    “Lá fora, o EaD funciona como um curso preparatório. Mas aqui, querem que um aluno de história estude libras à distância. Como ele vai aprender libra à distância para ensinar em uma sala de aula?”, questionou o estudante. 

    Já a FMU afirma que a inclusão de disciplinas online nos cursos presenciais é uma prerrogativa que todas as instituições de ensino superior têm no Brasil, desde que abranja até 20% da carga horária do conteúdo do curso.  

    A assessoria de imprensa da instituição afirmou que a faculdade cumpre a carga horária exigida pelo Ministério da Educação (MEC) para a conclusão do curso de graduação e não está descumprindo o que é acordado semestralmente com seus alunos na assinatura do contrato.

    Sobre o desligamento de professores, a faculdade afirmou que foi realizada uma avaliação do corpo docente “obedecendo rigorosamente a legislação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior”.

    A assessoria afirmou ainda que é a partir do processo que a instituição realiza “movimentações do corpo docente, quando necessário”.

    Oligopólio educacional

    Com a compra da FMU, os cinco maiores grupos educacionais do Brasil — Anhanguera & Kroton, Estácio, Laureate, Unip e Uninove — passaram a concentrar 33,1% do mercado de ensino superior.

    Lucas critica o processo de “privatização do privado”, ou seja, a incorporação de instituições privadas a grandes redes educacionais internacionais.

    “Eu não tenho dinheiro para trocar de faculdade e ir para o Mackenzie ou a PUC. Eu teria que escolher a Anhembi Morumbi, que é do grupo Laureate; a São Judas, que está passando por uma precarização imensa ou ir para a Anhanguera, que é da Kroton. É uma teia e eles estão vendendo nossas universidades para o capital estrangeiro e impondo o que eles acham melhor”, criticou. 

    A FMU afirma que a reformulação da grade foi “cuidadosamente estruturada para garantir mais aderência às necessidades e desafios do mercado de trabalho, assim como proporcionar maior interdisciplinaridade e network aos seus alunos”.

    Segundo a instituição, desde que ingressou na rede Laureate, os índices de qualidade acadêmica da faculdade evoluíram.

    De acordo com o professor da Anhembi Morumbi — também controlada pela Laureate International Universities — que fez o alerta ao Viomundo, as portarias do MEC foram fruto de lobby do sindicato das empresas de educação.

    No Brasil, a empresa norte-americana já é dona de 12 grupos educacionais em várias regiões.

    O professor descreveu:

    As recém portarias do MEC abriram espaço para uma oferta maior de cursos, de instituições já estabelecidas no mercado e outras novas.

    As portarias também possibilitaram o aumento do percentual de ensino à distância em cursos presenciais, bem como a oferta de cursos integralmente à distância.

    O mercado, com menos regulação governamental, entra em disputa direta e, como resultado, vemos instituições privadas diminuindo seus custos e ampliando sua margem de lucro, sem preocupação com a qualidade do ensino.

    As novas portarias do MEC foram criadas com base nas exigências e no lobby da SEMESP, Sindicato das Mantenedoras do Ensino Superior.

    Nas suas revistas mensais, estão claras as exigências pela diminuições dos marcos regulatórios públicos.

    Inclusive, como no caso da FMU, alunos que já estão em curso terão sua grade curricular alterada, com reduções de carga horária.

    Esta alteração para quem já está em curso é totalmente ilegal, ferindo diretrizes do MEC e contratuais, assinadas pelos próprios estudantes durante a matrícula.

    Os currículos serão padronizados nacionalmente.

    É certa a redução da carga horária de todos os cursos e esta não será acompanhada por uma redução do valor da mensalidade.

    O Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro) foi acionado, reuniu-se com dirigentes do grupo Laureate e escreveu uma carta aos professores:

    Professoras e professores da Universidade Anhembi Morumbi

    Alertado por diversas denúncias dando conta de redução de carga horária neste semestre e de possível reestruturação da matriz curricular e de carga horária para o semestre seguinte nos moldes do ocorrido na FMU, o Sinpro-SP convocou a direção da Mantenedora, para esclarecimentos.

    A reunião ocorreu na tarde do último dia 14 de novembro, na sede da Fepesp e contou com a presença da Diretora de Relações Sindicais e Trabalhistas e da Gerente de RH, ambas da Laureate, de um diretor do Sinpro-SP e do assessor jurídico da Fepesp.

    As representantes da Laureate afirmaram o que segue:

    1. Houve neste semestre, realmente, casos de incorreção no pagamento de alguns docentes, com o registro de carga horária menor, em relação à carga do semestre passado, devido a falhas no sistema de folha de pagamento, mas que tais casos foram identificados e sanados, pagando-se as diferenças a todos os docentes atingidos.

    2. Não têm conhecimento de casos de redução de carga horária promovida unilateralmente pelas direções acadêmicas, sem concordância formal do docente.

    3. Até aquela data, a mantenedora não foi comunicada pela direção acadêmica da Universidade de modificação alguma na estrutura curricular ou de carga horária para os cursos que serão oferecidos no próximo semestre e que não há previsão de demissão de docentes em número maior do que a média dos últimos semestres. Comprometeu-se a comunicar ao Sindicato, imediatamente após tomar conhecimento, de qualquer decisão da área acadêmica que possa contradizer tal afirmação.

    http://www.viomundo.com.br/denuncias/abriu-as-portas-para-demissao-em-massa-nas-universidades-privadas-e-deixa-professores-em-panico.html

  3. Jornalistas Livres

    | Trabalhadores das universidades públicas, em greve, fecham Ministério do Planejamento e exigem negociação |

    Em greve nacional há 17 dias, cerca de 200 mil técnicos das instituições federais de ensino em todo o país reivindicam abertura de diálogo com o governo, após a quebra do Termo de Acordo assinado em 2015.

    O Comando Nacional de Greve (CNG) da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA Sindical) fecharam nesta madrugada, 27, a sede do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), bloco K, da Esplanada dos Ministérios em Brasília-DF. Os grevistas declararam que ninguém entra no ministério até que sejam recebidos pelo ministro Dyogo Oliveira, para discutir a pauta de reivindicações da Categoria.

    As entradas estão bloqueadas e os trabalhadores servem café da manhã aos caravaneiros vindos de diversos estados, para participar da Caravana e Ato Nacional no dia 28 de novembro, em Brasília. Milhares de servidores públicos prometem engrossar as fileiras de mobilização em defesa do serviço público, contra os ataques ao funcionalismo e em defesa da Carreira e Educação Pública.

    Quebra de acordo

    Desde setembro de 2016, o governo federal se recusa a dialogar com os representantes dos trabalhadores. No total, foram 13 ofícios enviados ao Ministério da Educação (MEC), sem resposta ou até mesmo justificativa à Federação.

    Greve

    Em greve nacional há 17 dias, cerca de 200 mil técnicos das instituições federais de ensino em todo o país reivindicam abertura de diálogo com o governo, após a quebra do Termo de Acordo assinado em 2015. Até momento, de 63 instituições de ensino superior, 38 aderiram à greve, algumas ainda realizam assembleias.

    Ataques ao funcionalismo

    Os grevistas também protestam contra a Medida Provisória 805/17 (adiamento de reajustes e aumento da contribuição previdenciária), alvo de ações judiciais pelas entidades representantes dos servidores públicos e o PLS 116/17 que prevê demissões (estabilidade).

    Reforma da Previdência

    A FASUBRA denuncia a desmoralização do serviço público pelo governo, para aprovação da reforma da Previdência baseada em combater “privilégios”. Nos governos de Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso, os servidores públicos passaram por situação semelhante.

    Para a Federação, é importante lembrar que os servidores públicos já enfrentaram diversas reformas na Previdência. Em nenhum momento o governo apontou reformas no Congresso Nacional que custa aos cofres públicos R$ 28 milhões por dia (Contas Abertas), ou até mesmo a auditoria da dívida pública e taxação das grandes fortunas.

    “O discurso do governo é contraditório, só neste ano, Michel Temer, concedeu perdão de R$ 543 bilhões do REFIS, R$ 17 bilhões de perdão de dívidas para produtores rurais e renúncia de R$ 1 trilhão em favor das gigantes petrolíferas estrangeiras”.

    Apoio parlamentar

    Os trabalhadores têm solicitado apoio aos parlamentares à reivindicação da Categoria em audiências públicas. Principalmente em defesa das instituições federais de ensino em crise.

    Apoio dos reitores

    A Federação solicitou aos reitores apoio ao movimento paredista, evitando qualquer forma de retaliação aos grevistas, na reunião do Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), em Brasília-DF, no dia 22 de novembro.

    Principalmente, diante da ameaça de reestruturação das carreiras no serviço público por parte do governo, deixando de fora as entidades sindicais. “É de interesse da FASUBRA aprimorar a carreira e não destruí-la”.

    Eixos da Greve

    Defesa da Carreira dos TAES!
    Negociação Salarial Já! Nenhum direito a menos!
    Contra o aumento da contribuição previdenciária! Não à Reforma da Previdência!
    Revogação do PDV!
    Em defesa do ensino superior público, gratuito e de qualidade!
    Em defesa dos serviços públicos!
    Contra o PL 116/17 – demissão por avaliação negativa (fim da estabilidade)
    Em defesa dos hospitais universitários.
    Pela revogação da reforma trabalhista.

     

  4. O futuro do Brasil está nos nossas mãos!

    Vamos apresenta o acúmulo do projeto de participação popular para um novo programa para o país.

    Ao longo de quase 4 meses de discussões, foram mais de 134.000 acessos na plataforma com mais de 100.000 interações nos eixos temáticos em mais de 2000 propostas enviadas. Além da plataforma online, foram realizados 55 debates presenciais em 24 cidades nas 5 regiões do país. Participaram das discussões diversos movimentos, entre eles os de moradia, de classe, sindicais, estudantis, feministas, negro, Indígena, além de especialistas de diversas áreas que somaram-se na discussão para trazer aportes e acúmulos dos temas abordados.

    http://vamosmudar.org.br/

  5. Uma vergonha para os EUA? CNN dispara o verbo contra Trump
    (Tradução deste trechinho com a  ajuda do Google Tradutor): O presidente dos EUA, Donald Trump, recebeu uma lição sobre o papel da mídia numa democracia – e por iniciativa sua. Ele fez aguda crítica ao canal de notícias CNN e esta respondeu  de modo espirituoso. O Twitter está embevecido. Está em alemão, em https://de.nachrichten.yahoo.com/eine-schande-fur-die-usa-cnn-feuert-gegen-trump-zuruck-094336376.html  

  6. Privatizar banco público para renegociar dívida
     

    http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/raquel-faria/jogo-de-dissimula%C3%A7%C3%A3o-1.1546556

    Presidida por um deputado petista e governista, André Quintão, a Comissão do Trabalho, Previdência e Assistência Social da ALMG agendou hoje uma audiência para debater “privatização de bancos públicos”. E marcar posição contrária. Não há citação ao BDMG. Mas, a pauta da reunião indica que a venda do único banco público mineiro entrou no radar dos deputados. Trata-se de uma das exigências do governo federal para renegociar dividas com os estados. E pelo jeito, as pressões podem ser fortes.

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador