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Lourdes Nassif
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As matérias para serem lidas e comentadas.

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  1. Após ataque, Centro LGBT organiza ato e pede apoio
    Informativo: Após invasão e ataque, Centro LGBT organiza ato e pede apoio para continuar atividades – Não Lugar naolugar.com.br  

    • December 08, 2017

    http://naolugar.com.br/informativo-apos-invasao-e-ataque-centro-lgbt-organiza-ato-e-pede-apoio-para-continuar-atividades/


    O Centro de Cidadania LGBT Luiz Carlos Ruas, localizado no bairro da Consolação, em São Paulo foi invadido e depredado na manhã de segunda-feira (4). Os autores, que ainda não foram identificados, roubaram objetos, rasgaram documentos, cortaram cabos de telefonia e internet, além de urinarem e defecarem no local, em uma clara mensagem de desprezo pelo trabalho realizado pelo centro.

    “A situação provocada pelos agressores deixa evidente a presença do ódio contra os LGBT e os trabalhadores que ali prestam serviço a essa população”, diz nota divulgada pelo centro nas redes sociais. Ao saírem do local, os criminosos deixaram as torneiras abertas, em uma tentativa de alagar o local. Os prejuízos foram estimados em 20 mil reais.

    Para continuar o trabalho de apoio jurídico e social à população LGBT, o Centro Luiz Carlos Ruas precisa de apoio. Os funcionários decidiram não suspender nenhuma das atividades, mas encontram dificuldade estruturais, já que quase todo o equipamento foi destruído e a reposição, por parte da prefeitura, precisará passar por trâmites burocráticos, e pode demorar.

    Um ato de solidariedade acontecerá na próxima sexta-feira e, além disso, circula uma lista de doações com os itens que foram destruídos ou roubados. Não serão aceitas doações em espécie e todo equipamento deverá ser dado diretamente a entidade gestora do projeto, Rede Cidadã Multicultural, para que seja fotografado, registrado e publicizado, garantindo assim a transparência das ações.

    Veja abaixo os itens e o comunicado divulgado:

    A polícia já deu inicio as investigações para buscar os responsáveis pelos crimes. Uma perícia foi realizada no local e imagens de câmaras de segurança dos prédios vizinhos serão solicitadas. O ataque foi denunciado na Decrad, a Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.

    Ato

    Na próxima sexta-feira, às 15 horas, irá acontecer um ato pacífico na sede do Centro de Cidadania LGBT, localizado na Rua Visconde de Ouro Preto, número 118, Consolação. O ato será de resistência diante dos ataques de ódio e intolerância e para promover a paz.

    Veja o evento no facebook e confirme presença.

     

  2. Lactalis acelera sua expansão no Brasil

    https://www.lesechos.fr/industrie-services/conso-distribution/030990890263-lactalis-accelere-son-expansion-au-bresil-2136309.php

    Tradução do artigo do Les Echos:

     

    O principal produtor de queijo do mundo adquirirá o produtor brasileiro de lácteos Itambé Alimentos.

    Lactalis avança seus peões no Brasil. A maior fabricante de queijo do mundo chegou a um acordo para adquirir o produtor brasileiro de lácteos Itambé Alimentos por US $ 600 milhões (508 milhões de euros). A Itambé é uma das subsidiárias detidas pela cooperativa CCPR, uma das maiores empresas de produção de leite no Brasil, com sede no estado de Minas Gerais. O CCPR, que opera 14 plantas, gerou um volume de negócios de 4,4 bilhões de reais (1,15 bilhão de euros), com quase 7.000 funcionários. Criado em 2012 e com sede em Belo Horizonte, a Itambé Alimentos produz lácteos de manteiga, creme, fermentados e aromatizados, iogurtes.

    Esta não é a primeira compra de Lactalis que acumula aquisições neste grande país. Depois de ter adquirido o fabricante de queijo Balkis em 2013 e, depois, o controle da marca Parmalat detida pela LBR brasileira, o gigante francês adquiriu em setembro de 2014 a divisão de leite do Brasil Foods (BRF) por 600 milhões de euros, depois de meses de negociação. Um peso pesado cobiçado por Danone,Lala mexicano e Saputo canadense. O volume de negócios da divisão de produtos lácteos da BRF foi de 925 milhões de euros em 2013.

    Ambições do líder

    A Lactalis aproveita a desorganização do setor leiteiro brasileiro e as dificuldades das empresas do setor que são muito afetadas pela crise econômica para conquistar os ativos um após o outro e construir uma posição de liderança, como está tentando fazer na maioria dos mercados . A produção de leite no Brasil entrou em colapso, de modo que, como grande exportador há cinco anos, o Brasil tornou-se um importador de leite em pó.

    Muitas empresas de laticínios estão à beira da falência, diz um especialista. O setor deve ser reconstruído, as fábricas atualizadas e o comércio reorganizado, sabendo que a logística continua sendo um problema no Brasil, por falta de uma rede rodoviária mais densa e compativel com o desenvolvimento do país. Os maiores grupos globais estão presentes, seja Nestlé, o poderoso grupo cooperativo da Nova Zelândia Fonterra ou Danone.
     

  3. CERCADO DE CORRUPTOS, MORO

    CERCADO DE CORRUPTOS, MORO PEDE AJUDA PARA COMBATER – ELE DIZ – A CORRUPÇÃO

    É COMO FAZIA “AL CAPONE” (ver abaixo)

    https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/331063/Damous-como-%C3%A9-que-Moro-se-mistura-com-gente-que-ele-diz-combater.htm

     

    AL CAPONE:

    Mensagens aos pais

    Hoje em dia as pessoas já não respeitam nada. Antes, colocávamos num pedestal a virtude, a honra, a verdade e a lei… A corrupção campeia na vida americana de nossos dias. Onde não se obedece outra lei, a corrupção é a única lei. A corrupção está minando este país. A virtude, a honra e a lei se evaporaram de nossas vidas.

    (Declarações de Al Capone ao jornalista Cornelius Vanderbilt Jr. Entrevista publicada na revista Liberty em 17 de outubro de 1931, dias antes de Al Capone ir para a prisão).

    GALEANO, Eduardo. De Pernas pro ar. A escola do mundo ao avesso. Porto Alegre, RS: L&PM Editores, 2015, p.1

  4. http://www.dw.com/pt-br/execu

    http://www.dw.com/pt-br/executivos-alem%C3%A3es-deixam-o-brasil/a-41657616

    Executivos alemães deixam o Brasil

    07/12/2017

    Quando a economia do Brasil crescia, a fila de executivos alemães se candidatando a um posto em filiais de grandes empresas no país era longa. Desde o início da crise econômica, em 2014, esse panorama se inverteu: muitos deles, principalmente dos setores automotivo e de máquinas, pediram para deixar o país devido à pressão psicológica e à preocupação com a família e para que a crise não “manchasse” suas carreiras.

    Estudos da empresa InterNations refletem bem a situação: o Brasil perdeu muitas posições quando se trata de “felicidade pessoal” de expatriados. Em 2014, o país estava na 10ª colocação (de 61 países); em 2015, caiu 26 posições – para a 36ª (de 64); em 2016, subiu uma posição, para a 35ª (mas entre 67 países) e, em 2017, caiu dez posições, para a 45ª (entre 65 nações).

    “Devido à péssima situação econômica no Brasil, existe uma grande pressão por parte das matrizes na Alemanha”, disse Hans J. Zeese, diretor da consultoria BoaVista Executive Consultants, à DW. “Há casos também em que as próprias matrizes substituem seus executivos no Brasil para tentar ‘dar a volta por cima’ e colocar a filial no país novamente em rota de crescimento de vendas e lucro.”

    Para Frank P. Neuhaus, diretor da consultoria iManagementBrazil, muitos alemães enviados por suas matrizes para o Brasil durante o período de crescimento econômico não desenvolveram uma compreensão das rápidas mudanças que estavam ocorrendo no país. “Eles não perceberam que o boom estava chegando ao fim e, junto com ele, o potencial de suas carreiras no país.”

    Ele diz que, muitas vezes, os benefícios muito generosos pagos aos expatriados são um “vidro opaco”, que impede os executivos de perceber rapidamente a dinâmica de altos e baixos do país. Além disso, muitos desses profissionais nunca vivenciaram uma crise em suas carreiras de executivos e não sabem, portanto, como lidar com ela.

    “Na maioria das vezes, a reação é sempre cortar custos e demitir funcionários. Porém, isso não resolve o problema, e a pressão das matrizes sobre as filiais só aumenta”, conta Neuhaus. “Isso gera um estresse extremo nos expatriados alemães e em suas famílias. E o estresse familiar é um multiplicador para que os executivos queiram, o mais rapidamente possível, abandonar o país.”

    Movimento continua apesar de reação da economia

    Apesar de o Brasil já ter passado pelo ápice da crise – tendo dois anos seguidos de queda no Produto Interno Bruto (PIB) e só apresentando uma pequena reação a partir do primeiro trimestre de 2017 –, analistas especializados em recrutamento dizem que esse movimento de gestores pedindo para deixar o país continua intenso.

    E isso é reforçado pelos estudos da InterNations, que mostram que o Brasil perdeu a atratividade para os expatriados. Em 2014, o país era o 42º principal destino (de 61 pesquisados). No ano seguinte, perdeu 15 posições e ficou na 57ª colocação (entre 64). Em 2016, passou para a 64ª posição (de 67) e, em 2017, ficou na 62ª colocação (do total de 65 nações pesquisadas).

    Os especialistas afirmam que quase todas as áreas econômicas são afetadas pelo movimento de executivos alemães pedindo a volta para a Alemanha ou sendo mandados pela matriz para outras filiais mundo afora. Porém, os setores mais vulneráveis a esse movimento são o automobilístico e de máquinas e equipamentos, que são mais sensíveis a créditos e financiamentos caros – ainda mais em tempos de crise.

    “Dessa forma, os principais afetados pela crise são as indústrias de bens de investimento, como a de máquinas e equipamentos. Quem consegue oferecer taxas de financiamento competitivas se mantém na vanguarda”, diz Zeese. “Por outro lado, setores de bens de consumo, como o agrário e o de cuidados com a saúde, apresentam menos dificuldades.”   

    Repatriados não recebem mesma posição 

    Os analistas afirmam que os executivos não recebem sanções por terem pedido para voltar para a Alemanha ou ir para outra filial. Mas, geralmente, os repatriados não recebem na matriz ou em outras empresas do grupo a mesma posição de liderança que tinham no Brasil. E não se trata de uma punição aos ex-expatriados, garantem os especialistas.

    “Geralmente, por ter pedido para voltar, esse executivo tem que fazer concessões quanto à sua futura posição na Alemanha ou em outras filiais da empresa no mundo”, diz Neuhaus. “Não se trata de uma punição. Muitas vezes não há espaço suficiente nas matrizes para dar ao repatriado uma posição de liderança adequada.”

    Para Zeese, o executivo deve estar preparado para ajustar seu plano de carreira à situação vivenciada. Ele frisa que Brasil e outros países da América Latina sempre tiveram uma dinâmica intensa, e que isso não mudará tão cedo. É apenas uma questão de tempo até que a economia brasileira volte a crescer de forma acentuada, diz. Assim, os executivos brasileiros teriam grande chance de obter posições nas grandes multinacionais – sejam elas alemãs ou não.

    “Sem dúvida, serão sempre necessários especialistas ou, sobretudo, diretores financeiros (CFOs) alemães no país. Mas as posições ocupadas por expatriados irão diminuir no longo prazo”, prevê Zeese. “A principal razão é a clara relação custo-benefício de se trazer um executivo alemão para o Brasil e, além disso, a crescente disponibilidade de líderes locais com experiência e formação de primeira classe no país.”

     

  5. Um bando de cagões incompetentes

    Lava Jato torra R$ 140 bi para recuperar R$ 650 mi

    7 de dezembro de 2017eduguimDestaqueReportagemTodos os postsFacebookTwitterGoogle+EmailWhatsAppTelegramCompartilhar2,193

    Nesta quinta-feira (7), o Ministério Público Federal (MPF) fez um grande estardalhaço, com direito a fotos posadas do procurador Deltan Dallagnol para a mídia, sob o pretexto de “devolver à Petrobras” R$ 653,9 milhões desviados da estatal pelo esquema investigado na Operação Lava Jato.

    Os valores devolvidos teriam sido obtidos através de 36 acordos de colaboração premiada e cinco de leniência firmados com empresas. Entre os acordos, Dallagnol citou as delações relativas à Odebrecht, Braskem, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.

    Seria motivo de comemoração, se não fosse o custo exorbitante da “recuperação” dessa dinheirama.

    Segundo estudo elaborado pelo Grupo de Economia & Soluções Ambientais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), só em 2015 os impactos diretos e indiretos da Operação Lava Jato na economia reduziram o PIB brasileiro em R$ 142,6 bilhões, o equivalente a uma retração de 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto).

    O estudo estimou, só em 2015, uma queda de R$ 22,4 bilhões na massa salarial, uma diminuição de R$ 9,4 bilhões em arrecadação de impostos e uma perda de até 1,9 milhão de empregos.

    “É evidente que a investigação de toda irregularidade deve ser feita. Mas a questão central é conduzi-la de forma a maximizar seus benefícios em aprimoramento das instituições e minimizar seus custos em produção e emprego”, diz o professor da FGV Gesner de Oliveira no editorial do relatório.

    O estudo alerta, ainda, que a “publicidade excessiva” das delações premiadas tem “efeitos devastadores” sobre o valor das empresas e a disponibilidade de crédito, e que a paralização de obras tocadas por empresas investigadas gera custos e diminui a concorrência.

    O estudo também diz que “Uma parcela desse prejuízo é inevitável diante do imperativo de conduzir uma investigação abrangente e minuciosa”. Porém, parcela majoritária desse custo poderia ser evitada se os devidos cuidados tivessem sido tomados pelos investigadores, ou seja, pelo MPF.

    O objetivo deveria ser o de proteger o emprego e, para tanto, a capacidade de investimento sem descuidar do rigor da investigação”, diz o estudo.

    Após mais de três anos e dezenas de fases deflagradas em todo o País, a Operação Lava Jato contabiliza mais de 200 prisões. Dezenas de empresários estão ou estiveram na cadeia, principalmente os donos e os executivos de grandes empreiteiras, além de diretores da Petrobras.

    O resultado do alarde em torno da Lava Jato, porém, foi a paralisação das obras de infraestrutura no país. Sem obras, a cadeia industrial e de serviços ligada à construção pesada e ao setor de óleo e gás parou de gerar emprego e renda, o que provocou uma das maiores recessões da história brasileira, se não a maior

    A economia brasileira teve agudo desemprego em 2015, 2016 e 2017. O principal motivo foi o efeito maligno da operação Lava Jato. Hoje, temos mais que 12 milhões de desempregados, segundo o IBGE.

    A queda abrupta das atividades da Petrobras e das empreiteiras envolvidas pela operação, nos últimos anos, fechou direta ou indiretamente, inúmeros postos de trabalho na indústria e na construção civil.

    São quase 3 milhões de trabalhadores demitidos nesses dois setores só em 2015 e 2016.

    Tudo isso poderia ter sido evitado com investigações sigilosas. Porém, a sede de fama e poder dos golden boys da República de Curitiba está acarretando esse desastre ao país.

    Na esteira do estrelismo desses playboys de Curitiba, vidas destruídas e dezenas de milhões de brasileiros amargando desemprego e privações.

    Um dia o Brasil terá que fazer Justiça impondo a essas pessoas o castigo por terem feito tanto mal ao Brasil. Politizar o combate à corrupção e usá-lo para autopromoção pessoal é pior do que não combater essa corrupção.

    Assista, abaixo, a reportagem em vídeo e, em seguida, um segundo vídeo que explica como você pode ser notificado toda vez que o Blog da Cidadania publicar nova matéria.

     

     

     

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