Clipping do dia

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

As matérias para serem lidas e comentadas.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

11 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Respondam com sinceridade…

    Se um grupo de bandidos invade seu sítio, destrói suas plantas, destelha sua casa e aterra sua piscina .

    Você vai a delegacia pra fazer a denúncia e encontra os meliantes sorridentes com os policiais .

    Depois você vai ao ministério público e ao tribunal de justiça e encontra os mesmos meliantes brindando champanhe com as autoridades . 

    Imagem relacionada

    Qual a melhor saída para solucionar este problema :

    a) (    ) Escrever uma carta ao Papa e rezar 5000 Ave-Marias esperando a resposta divina ?

    b) (    ) Procurar um centro espírita para desmanchar a macumba ?

    c) (    ) Procurar os pastores waldomiro e Silas Malafaia, e usar seu último tostão para eles expulsarem o demônio ?

    d) (    ) Armar a sua familia e expulsar os meliantes a bala ?   

  2. Lima Barreto Atualíssimo: “Triste fim de Policarpo Quaresma”

    LIMA BARRETO ATUALÍSSIMO: “Triste fim de Policarpo Quaresma”

     

    FONTE: Wikipédia, a enciclopédia livre.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Triste_Fim_de_Policarpo_Quaresma

     

    Triste Fim de Policarpo Quaresma é um romance do pré-modernismo brasileiro e considerado por alguns o principal representante desse movimento. Escrito por Lima Barreto, foi levado a público pela primeira vez em folhetins, publicados, entre agosto e outubro de 1911, na edição da tarde do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Em 1915, também no Rio de Janeiro, a obra foi pela primeira vez impressa em livro, em edição do autor.

    O major Policarpo é um anti-herói quixotesco, imbuído de nobres ideais, alguns beirando ao tresloucado (tanto é que passa uma temporada no hospício). Bom coração, idealista, patriota, por causa de suas qualidades acaba sendo castigado e sempre se dá mal. Uma obra clássica da literatura brasileira que ajuda a explicar por que somos como somos.

    “Um dos grandes herdeiros do Naturalismo, o romance de Lima Barreto disseca o sonho de um patriota exaltado ao mesmo tempo em que apresenta uma sátira impiedosa e bem-humorada do Brasil oficial.”[1]

     

    Sinopse 

    WikisourceWikisource possui esta obra:
    Triste Fim de Policarpo Quaresma

    Primeira parte

    A primeira parte da obra se desenrola na cidade do Rio de Janeiro, logo após a proclamação da república brasileira.

    Buscando saídas políticas, econômicas e culturais para o Brasil, Policarpo passa grande parte de seu tempo enfiado nos livros, pelo que é criticado por parte da vizinhança que não consegue aceitar que alguém sem titulação acadêmica possa possuir livros – uma crítica ao academicismo, muito presente na obra de Lima Barreto – e que o critica ainda mais quando ele decide aprender a tocar um instrumento mal visto pela burguesa sociedade carioca da época, o violão, por considerá-lo um representante do espírito popular do país.

    E é no aprendizado do instrumento que conhece aquele que será seu grande amigo no correr do romance, o seresteiro Ricardo Coração dos Outros, contratado para lhe ensinar. Porém, cedo, Policarpo se desencanta pelo violão – e pelo folclore – e parte em busca das tradições genuinamente nacionais: as indígenas.

    Tal aprendizado leva a alguns momentos cômicos – como quando Policarpo recebe a afilhada e o compadre aos prantos – e à tragédia da loucura: após ter sugerido à assembleia legislativa republicana a adoção do tupi como língua oficial – e ser motivo de chacota de toda a imprensa e dos colegas de repartição -, Policarpo redige, distraído, um documento oficial naquela língua e termina, após uma elipse temporal, internado num manicômio.

    Segunda parte[editar | editar código-fonte]

    Na segunda parte, são analisados os problemas enfrentados pela porção rural do país.

    São e aposentado, Policarpo vende sua casa e compra, por sugestão da afilhada Olga, um sítio na fictícia cidade de Curuzu, denominado Sossego e onde ele passa a tentar provar a decantada fertilidade do solo brasileiro.

    Com a ajuda do empregado Anastácio, Policarpo luta contra saúvas, ervas daninhas e outras pragas na tentativa de incentivar a iniciativa agrícola em outras pessoas e ajudar no crescimento econômico do Brasil e do mundo inteiro. Mas além disso, Policarpo continuava a lutar contra a opinião pública e as autoridades.

    A fertilidade do solo, no entanto, não se comprova na prática, e sua plantação gerou pouquíssimos lucros, por causa da peste negra e da chuva de areias. Para piorar, Policarpo viu-se envolvido, involuntariamente, na luta política da cidade, sendo atacado com multas e difamações por gregos e troianos, tudo por causa de sua suspeita (para os locais) neutralidade.

    Ao saber sobre a Revolta da Armada, nosso protagonista “pede energia” em telegrama ao Marechal Floriano e segue para o Rio de Janeiro para dar apoio ao regime e sugerir reformas que mudassem a situação agrária.

    Terceira parte[editar | editar código-fonte]

    A última parte do livro narra as andanças de Policarpo pela Capital Federal durante a revolta da Armada e mostra sua desilusão final. Há aqui uma crítica feroz aos positivistas que apoiavam a Primeira República.

    Chegando ao Rio, Policarpo é bem recebido por Floriano Peixoto, que, no entanto, dá pouca atenção às suas propostas de reforma.

    Decidido a lutar pela República, Policarpo é então incorporado a um batalhão, o “Cruzeiro do Sul”, com o posto de major, embora não tivesse qualquer experiência militar prévia.

    Encarregado de um pelotão de artilharia improvisado com voluntariados à força – como seu amigo Ricardo Coração dos Outros -, Policarpo deveria rechaçar investidas dos marinheiros às praias cariocas.

    A revolta criava ao mesmo tempo tensão – devido a prisões e violências arbitrárias – e oportunidades de ascensão social e empregatícia a cupinchas e puxa-sacos. Policarpo, enquanto isto, percebe que suas propostas não eram levadas a sério – é chamado, de forma um tanto irônica, de visionário pelo indolente Marechal de Ferro Floriano Peixoto – e desilude ainda mais quando, tendo entrado em combate, acaba por matar um dos revoltosos.

    Finda a revolta e encarregado de cuidar de um grupo de prisioneiros, Policarpo chega à conclusão de que a pátria, à qual ele sacrificara sua vida de estudos, era uma ilusão.

    Seu destino é selado quando, após presenciar a escolha arbitrária de prisioneiros a serem executados, ele escreve uma carta a Floriano Peixoto denunciando a situação: o maior patriota de todo o livro é injustamente preso, acusado de traição.

    Ricardo Coração dos Outros, inteirado da situação, procura todos os antigos amigos e conhecidos de Policarpo para ajudá-lo, mas todos se recusam por medo ou ganância, com exceção da afilhada, Olga, que, no entanto, parece incapaz de fazer qualquer coisa pelo padrinho a quem admira tanto.

    No final deste livro, Policarpo, devido às suas críticas, é preso e condenado ao fuzilamento, por ordem do presidente Floriano Peixoto sob a acusação de traição.

     

  3. Moro/Globo são os grandes responsáveis pela destruição
    NEW YORK TIMES: PARTIDÁRIO, MORO JOGOU A DEMOCRACIA BRASILEIRA NO ABISMO Artigo publicado nesta terça-feira no New York Times, assinado por Mark Weisbrot, aponta que, ao agir de forma partidária, o juiz Sergio Moro colocou a democracia brasileira à beira do abismo; ele afirma ainda que Lula foi condenado a nove anos e meio de prisão por evidêcias que jamais seriam levadas a sério num sistema judicial independente, como o dos Estados Unidos; por fim, ele afirma que se um Poder Judiciário politizado for capaz de barrar o líder político mais importante da história brasileira, o Brasil viverá uma calamidade; leia a íntegra  https://www.brasil247.com/pt/247/mundo/338280/New-York-Times-partid%C3%A1rio-Moro-jogou-a-democracia-brasileira-no-abismo.htm

  4. UM NOME PARA A HISTÓRIA.

    Do amigo Oscar Sales da Cruz um ótimo texto!

    UM NOME PARA A HISTÓRIA.

    Por Oscar Sales da Cruz – Jan/2018.

    O momento que se vive hoje no pais repercute nos quatro-cantos do mundo. Trata-se do Fator Lula. O Presidente do Brasil que em dois mandatos conseguiu proporcionar ao povo, na medida do possível, os bens que lhes são de direito do modo que nenhum outro governo ou alguma coisa que o valha fez, pelos seus governados, desde o nosso “descobrimento”. Saiu do seu segundo mandato com 83% de aprovação, o maior da nossa história. Fortalecido, conseguiu também eleger sua sucessora suplantando todas as escaramuças, as mais abjetas, que seus inimigos, profissionais do ramo, regiamente remunerados, plantaram sob a regência da grande mídia conservadora. Sucedeu que Lula passou a ser conhecido no mundo todo despertando a admiração de quantos lá fora tomaram conhecimento de sua obra. Os segmentos da sociedade que se dizem elite, utilizando mão de obra especializada, conseguiram transformar inveja em ódio e astuciosamente disseminá-lo no seio de outros etos, incluídos os surgentes mal-agradecidos, beneficiários dos Governos Lula/Dilma.

    Os efeitos positivos do Governo Lula ficaram mais conhecidos algures onde ainda se pratica Jornalismo com honestidade. Diferente dos veículos de comunicação que aqui dominam o mercado, privilégio de seis famílias, verdadeira afronta aos mais de 202 milhões de brasileiros. Vale lembrar que os feitos do Lula não são coisas que surgiram num passe de mágica. Lá fora, também sabem pelas tábuas da História que o inglês Thomas Hobbes (1588 – 1679) […] “Propôs [em seu Leviatã (1651)] que os indivíduos existiam antes do nascimento das sociedades e que tinham se unido a essas sociedades somente para seu próprio benefício, concordando em renunciar a seus direitos em troca de proteção” ( Alain de Botton, “Desejo de Status”). Outro inglês, John Locke (1632 – 1704), influenciado por Hobbes veio mais adiante e arrematou, em “Dois Tratados Sobre o Governo” (1689): “[…] Deus não dera a Adão, raciocinou Locke, o ‘domínio privado’ sobre a terra. Ele havia dado a terra a ‘humanidade em comum’, para o desfrute de todos. Os governantes eram os instrumentos do povo e só podiam ser obedecidos à medida que servissem ao interesse geral. Nascia aqui uma ideia surpreendentemente moderna: de que a justificativa dos governos estava em sua capacidade de promover oportunidades para a prosperidade e a felicidade de todos os governados” (Ainda o Botton). Aprendendo com a evolução do tempo Lula fez isso mesmo modernamente apresentado com nova formatação.

    No seu Governo, 40 milhões de pessoas foram tiradas da linha de pobreza. Em sequência, o Brasil exporta “Fome Zero” e se torna 10º maior doador mundial (Rafael Belincanta direto de Mkuranga – Tanzânia, 3fev2013) O Brasil, porém, fez a maior doação repassada ao World Food Programme (WFP) de sua história em 2012, terminando o ano como o 10º maior doador, com mais de US$ 82 milhões.

    Com Lula o Brasil passou de devedor a credor do FMI; Com Lula o Brasil falou de igual para igual com Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido França e outros países terceiro-mundistas; Foi o Lula que cunhou aquele B dos BRICS; foi com a autoridade de quem transformou um país enxovalhado, vilipendiado pelo neoliberalismo do seu antecessor num país respeitado, saindo duma situação de risco de 2.446, em set/2002, para apenas 137, em nov. /2007; foi também com Lula que o Brasil esteve muito perto de  conseguir assento permanente no Conselho de Segurança da ONU; foi o Marco Civil da Internet gestado no Governo Lula e aprovado pela Câmara dos Deputados no Brasil, que serviu de exemplo para o Parlamento Europeu aprovar a sua Neutralidade da Rede.

    E mais:

    Em 10/jun/2013, uma manchete no Estadão estampa: “ Com 55 honrarias, Lula lidera lista de homenagens a presidentes

    Com 11 títulos de doutor honoris causa recebidos em menos de um mês, petista chega a 24 e supera os antecessores “.

    Rede Brasil Atual, 26/set/2011: Lula será o 16º doutor honoris causa de universidade francesa em 140 anos

    Pela primeira vez, um latino-americano receberá o título de instituto que formou nomes como François Miterrand, Marcel Proust e Pascal Lamy.

    Prêmios e honrarias recebidos por Luiz Inácio Lula da Silva

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

    Esta é uma lista dos principais prêmios e honrarias que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu.

    Em maio de 2014, Lula foi homenageado com uma escultura instalada no AMA (ART Museum Of the Americas) no National Mall, em Washington, próxima de figuras ilustres como Abraham Lincoln, Jose Martí, Simon Bolívar e Gabriel García Márquez.[1]

    Na mesma matéria segue-se uma lista dos prêmios e honrarias – Sim! Ao Lula!:

    São trinta e sete itens contemplando todas as partes do mundo; e por economia de tempo e espaço vão aí somente algumas: México; Cabo Verde; Portugal; Gabão; Reino Unido; Panamá; Argélia; Colômbia; Paraguai; Peru; Espanha; Fundo das Nações Unidas Contra a Fome; Prêmio Pela Paz,da UNESCO; Davos-Suiça; França; Russia; Catalunha; República de Benin; África do Sul; Índia. Ressalte-se: em alguns países mais de um prêmio.

    O sentido, aqui, das denotações do sucesso de Lula como Presidente não está em tecer vanglórias a ele, mas mostrar que se justifica a preocupação com o destino que lhe aguarda, neste momento em que paira sobre sua cabeça a espada de Dâmocles. Cabe preocupação, sim, quando se sabe que os pecados impingidos ao Lula para leva-lo ao cadafalso são apenas a evolução de um pensamento esboçado lá atrás em Hobbes e Locke.

    Vale lembrar, sempre, da reação das nossas “zelites” quando começaram a ver nos aeroportos nossos pretos – assim mesmo, preto

     -, e pobres, agora para viajar de avião, e não para carregar bagagens dos outros; também, com direito a Universidade; idem, empregadas domésticas usufruindo de Carteira do Trabalho assinada.

    Foi Lula quem resgatou a autoestima do povo, aumentando o seu poder aquisitivo, com salários mais justos, e políticas públicas propiciando a sua inserção na economia do país fazendo-a andar, estagnada que estava.

    Hoje, a perseguição imposta ao Lula, com ameaças de prisão e banimento da vida pública impedindo-o de se candidatar a um novo mandato, repercute lá fora também. Principalmente, por se tratar de acusação sem nenhuma prova. Além do que, é sobejamente conhecido o motivo; e a quem interessa tal condenação.

    Como se explicar então a sanha persecutória ao Lula, senão por conta de um conjunto de mazelas da sociedade humana, fruto da distinção de classe: Lula sobreviveu como retirante das agruras de uma região inóspita, até mesmo desdenhada por outras regiões mais privilegiadas, e esquecida pelos governantes do país, de até então.

    Reporte-se, por pertinente, o dito de Galeano no seu La fabricación del culpable.

    “Um dia como hoy del año 33, dia más, dia menos, Jesús de Nazaret murió en la cruz. Sus jueces lo condenaron por incitación a la idolatria, blasfêmias y superstición abominable. Unos siglos después, los índios de las Américas y los herejes de Europa fueron condenados por esos mismos crímenes, exactamente los mismos, y en nombre de Jesús de Nazaret se les aplico castigo de azote, horca o fuego”.

    Atalhando os fariseus: – Não é comparação, é tão somente exercício de memória.

    A considerar que nada é por acaso, seguem-se alguns pensamentos a título de ilustração:

    Marcel Proust:

    “A maioria dos homens gasta a melhor parte de sua vida a tornar a outra miserável”.

    Plauto:

    Homo hominis Lupo – O homem é o lobo do homem. Frase em uma de suas comédias. Queria dizer que o maior inimigo do homem é o próprio homem. (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa- 11ª edição/ 14ª tiragem).

    , Hanna Arendt recorda que a prática do mal, em nosso tempo, exerce “uma atração mórbida” sobre grande parcela da população de nossa época.

    O homem é o único animal que se devota diariamente a tornar os outros infelizes. É uma arte como outra qualquer. Seus virtuoses são chamados de altruístas. (H. L. Mencken)

    Bertrand Russell:

    O invejoso, em vez de sentir prazer com o que possui, sofre com o que os outros têm.

    Bertrand Russell:

    “Poucas pessoas conseguem ser felizes, a menos que odeiem alguém.”

    Nesse contexto, bem pode estar a raiz de tanto ódio devotado ao Lula. Nele está retratada a miséria humana.

    Vê-se, pois, que as ofensas assacadas contra o Lula não é que ele tenha praticado alguma coisa que o desabone, nem tampouco por desejo de mudança para melhor, é bem patente um fenômeno que Umberto Eco resume com muita propriedade:

    “Com o advento da Internet as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis.” 

    Esta é a história do Lula até aqui; não conseguiu assento permanente para o Brasil no Conselho Permanente da ONU, mas assegurou, por seus feitos, Cadeira Cativa na História do Brasil.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador