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Lourdes Nassif
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  1. Farra aérea: Dória pegou R$ 44 mi no BNDES para comprar jatinho

    Do Tijolaço

    Farra aérea: Dória pegou R$ 44 mi no BNDES para comprar jatinho

    jucespdoria voadoria

    Para quem achava que são uma vergonha  os R$ 17,7 milhões que Luciano Huck pegou no BNDES com juros subsidiados para comprar um jato Phenom para seus deslocamentos, lamento informar que o escândalo é ainda maior.

    João Dória Júnior, que se orgulha de dizer que viaja pelo país e ao exterior com seu próprio avião, esqueceu de contar que o comprou com dinheiro do BNDES, a juros subsidiados, da mesma forma que o apresentador da Globo.

    Mas em valor muito maior: R$ 44 milhões, embora pagando um pouco mais de juros (4,5% ao ano), bem menos do que nós, mortais, podemos pagar.

    Tecnicamente, o jatinho não é mais de Dória: assim que se elegeu, “passou” a empresa para o filho, que nunca teve renda alguma, exceto a mesada paterna.

    Transferência, claro, de fachada, como o próprio Dória declarou em setembro do ano passado, ao divulgar  um vídeo dizendo que não usa dinheiro público em suas viagens, como você pode assistir aqui:

    “Não uso dinheiro público, viajo no meu próprio avião. Hoje felizmente tenho condição de bancar minhas viagens. Vim para a vida pública para fazer diferente, para fazer melhor, com inovação, dedicação e transparência. “

    Faltou, no quesito transparência, informar que foi pegar o dinheiro, em pleno Governo Lula, no banco público.

    Foi comprado por sua empresa, depois da eleição transferida a seu filho, em meados de 2010, embora só em junho de 2011 tenha registrado na Junta Comercial a mudança de atividades para “locação de aeronaves sem tripulação”. De novo, como  no caso da empresa de Huck, duvido que haja “locações” que não sejam de fachada.

    Desta vez, para a nossa imprensa “slow motion” não dizer que o Tijolaço “antecipou” – estava marcada para quando? – a informação, já vão os documentos reproduzidos abaixo, para não dar trabalho.

    E, para evitar que a tropa de advogados de Doria queira me arrancar o que não tenho e que não tirei nunca do BNDES ou de qualquer banco público, repito que a questão não é de legalidade: é de hipocrisia com o discurso de destruição do Estado  e da ficção de que o privado é “muito mais eficiente e honesto”. Financiado com dinheiro público, não é?

    rabdoria

    bndesdoria

    http://www.tijolaco.com.br/blog/huck-e-amador-doria-pegou-r-44-mi-no-bndes-para-comprar-jatinho/

  2. Florestan: silêncio da Globo sobre Tuiuti revela jornalismo escr

    Brasil 247

    Florestan: silêncio da Globo sobre Tuiuti revela jornalismo escravizado

     

    Para o jornalista Florestan Fernandes Júnior, nada é mais revelador da “escravidão do jornalismo brasileiro” do que o silêncio no momento em que a última ala da Paraíso do Tuiuti entrou na Sapucaí; “Ninguém no estúdio da Globo se atreveu a narrar o que via. Uma cena patética e constrangedora. Durante longos minutos as imagens mostravam uma plateia vibrando com o carro alegórico que trazia em destaque um Temer Vampirizado”, retrata Florestan; “Só faltou a Tuiuti mostrar os repórteres escravos dos senhores da comunicação que não têm liberdade sequer para dizer o que todos viram em cores e ao vivo”, diz ele

    12 de Fevereiro de 2018 às 20:29

    Ouça este conteúdo 0:00 100% Audima

    Florestan Fernandes Júnior, em seu Facebook – Nada é mais revelador da escravidão do jornalismo brasileiro que o silêncio ensurdecedor no momento em que a última ala da Paraíso do Tuiuti entrou na Marquês de Sapucaí. Ninguém no estúdio da Globo se atreveu a narrar o que via. Uma cena patética e constrangedora. Durante longos minutos as imagens mostravam uma plateia vibrando com o carro alegórico que trazia em destaque um Temer Vampirizado.

    O samba cresceu na avenida nos passos de foliões carregando patos amarelos, passistas desfilando com a camisa da seleção Brasileira sendo manipulados por enormes mãos midiáticas como se estivessem na Avenida Paulista. Atrás vinham as vítimas do golpe, trabalhadores exibindo a carteira de trabalho queimada pela reforma trabalhista.

    Só faltou a Tuiuti mostrar os repórteres escravos dos senhores da comunicação que não têm liberdade sequer para dizer o que todos viram em cores e ao vivo.

    Assista a trecho do desfile:

    [video:https://www.facebook.com/MidiaNINJA/videos/1078049232353221/%5D

    https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/341837/Florestan-sil%C3%AAncio-da-Globo-sobre-Tuiuti-revela-jornalismo-escravizado.htm

     

     

    Eu apoio o 247

  3. Em Poços de Caldas projeto de redução salarial de políticos

    A coluna do  A.parte do jornal O Tempo, MG, comenta  em  2  textos a a raiva de muita gente de Poços de Caldas, MG, que  propôs redução salarial de vereadores, prefeito e de cargos públicos de lá, mas a proposta foi  arquivada pelos vereadores.

    Busque Poços de Caldas I e Poços de Caldas II na página do link de 13/02/18:

    http://www.otempo.com.br/hotsites/aparte

     

  4. A Globo esconde, a Paraíso Tuiuti mostra

    Jack Vasconcelos derrubou o Golpe. Viva o PT

    PT de Paraíso Tuiuti!Publicado em 12/02/2018 no Conversa AfiadaSem Título-15.jpg

    Os manifestoches entubaram a Globo! (Reprodução/TV Globo)

    Jack Vasconcelos: este é o nome do carnavalesco da Paraíso do Tuiuti, que dominou a primeira noite de desfiles do Carnaval do Rio de Janeiro com o samba-enredo “Meu Deus, Meu Deus! Está extinta a escravidão?”.

    O amigo navegante certamente já viu as imagens dos patos amarelos da FIE P e do vampiro que representa o presidente ladrão.

    (Mas, pode rever a íntegra do desfile no final deste post).

    E o Conversa Afiada não poderia deixar de valorizar o trabalho daqueles que fizeram na Avenida o que a Presidenta Dilma não fez na ONU: denunciar o Golpe!

    Jack Vasconcelos é carnavalesco de longa data. O Carnaval de 2004 foi o seu primeiro (como carnavalesco principal), pela Império da Tijuca. Depois, passou por União da Ilha, Império Serrano, novamente Império da Tijuca, Viradouro e, por fim, a Paraíso do Tuiuti.

    (Em 2013 e 2014, foi o carnavalesco da Estácio. E retornou à Tuiuti e 2015).


    Jack fez mais pela resistência ao Golpe numa noite do que todos os blogueiros sujos todas as noites e dias! Quá, quá, quá! (Crédito: Carnaval Carioca)

    O samba-enredo – cuja letra também estará à sua disposição no fim deste post – foi composto por Cláudio Russo, Moacyr Luz, Dona Zezé, Aníbal e Jurandir.

    Este é o terceiro samba-enredo com participação de Russo.

    Aníbal participou, em 2018, de seu décimo carnaval.

    Jurandir é novato na Tuiuti, mas fazia parte do grupo de compositores da Imperatriz Leopoldinense.

    Zezé também é amplamente conhecida pela comunidade e já teve sambas cantados nos últimos anos.

    O único convidado foi Moacyr Luz. “Um gênio que veio auxiliar a gente”, como diz Zezé.

    Renato Thor, presidente da escola,  não hesita em afirmar que “foi o melhor carnaval da História da Tuiuti”.

    Vasconcelos finaliza: “Esse desfile fez com que a Tuiuti entrasse para a História desse país: a História contra o Golpe!”

    Assista à íntegra do desfile:

    Meu Deus, Meu Deus! Está extinta a escravidão? 

    Irmão de olho claro ou da Guiné 
    Qual será o seu valor? Pobre artigo de mercado 
    Senhor, eu não tenho a sua fé e nem tenho a sua cor 
    Tenho sangue avermelhado 
    O mesmo que escorre da ferida 
    Mostra que a vida se lamenta por nós dois 
    Mas falta em seu peito um coração 
    Ao me dar a escravidão e um prato de feijão com arroz 

    Eu fui mandiga, cambinda, haussá 
    Fui um Rei Egbá preso na corrente 
    Sofri nos braços de um capataz 
    Morri nos canaviais onde se plantava gente 

    Ê Calunga, ê! Ê Calunga! 
    Preto velho me contou, preto velho me contou 
    Onde mora a senhora liberdade 
    Não tem ferro nem feitor 

    Amparo do Rosário ao negro benedito 
    Um grito feito pele do tambor 
    Deu no noticiário, com lágrimas escrito 
    Um rito, uma luta, um homem de cor… 

    E assim quando a lei foi assinada 
    Uma lua atordoada assistiu fogos no céu 
    Áurea feito o ouro da bandeira 
    Fui rezar na cachoeira contra bondade cruel 

    Meu Deus! Meu Deus! 
    Seu eu chorar não leve a mal 
    Pela luz do candeeiro 
    Liberte o cativeiro social 

    Não sou escravo de nenhum senhor 
    Meu Paraíso é meu bastião 
    Meu Tuiuti o quilombo da favela 
    É sentinela da libertação

     

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