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Lourdes Nassif
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As matérias para serem lidas e comentadas.

Lourdes Nassif

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  1. Bons conselhos……..

    Publicado no Facebook de Rosiane Rodrigues, pesquisadora no Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos

    Chamei o caçula, expliquei a situação e fiz todas as recomendações:

    “Filho, a partir de hoje acabou esse papo de acreditar que temos direitos. Estamos sob intervenção militar. Isso significa que se um cara do exército cismar com a tua cara, eu não tenho a quem recorrer. Não tem ministério público, não tem nada, não tem justiça, entendeu??

     

    O Rio está sendo governado por um general que não dá satisfação nem para o governador, nem para ninguém. É ele quem decide o que fazer, com quem fazer e aonde fazer. É uma ditadura.

    Você não sabe o que é, mas vai entender…. então, você tem 13, mas parece que tem 16 e tem cara de pobre porque você é negro. A gente mora na CDD… Entendeu? Não pode sair sem documento. Está proibido de usar boné, short de tactel e casaco de capuz.

    Está proibido de fazer algazarra com seus colegas na volta da escola. Proibido blusa do Flamengo ou de qualquer outro time…. Se você for parado, chame o soldado de senhor, mesmo que ele aparente ter a sua idade. E não faça nenhum movimento brusco. Eu preciso de você vivo, meu filho”.

    Não dá para relativizar com a vida dos nossos.

  2. Dando voz aos sem voz………

    Video interressante……parece que o Rio tem problemas de policiamento mas no video vejo uma dezena de poliças para prender/apreender mercadoria de dois ambulantes……agora com a intervenção militar talvez tenhamos um “caminhão de milcos” para prender ambulantes……

    [video:https://youtu.be/S7dsKF0YoEA%5D

  3. Fux encurralado: ou dá para os três de cima ou desce

    EM EDITORIAL, GLOBO MANDA FUX TORNAR LULA ‘IRREGISTRÁVEL’

     

    O jornal O Globo usou seu editorial para mandar mais um recado ao Judiciário; dessa vez, a publicação da família Marinho foi clara com o ministro Luiz Fux, presidente do TSE: ele deve tornar a candidatura do ex-presidente Lula “irregistrável; “A passagem de Fux pela presidência é curta, irá até 15 de agosto, quando expira seu mandato no tribunal. Seja como for, as discussões que se travarão na Corte tendem a ser decisivas para os rumos da política brasileira e do próprio país”, diz o texto

  4. O “Cruzadinho” de Michel Temer

    Tijolaço

    O “Cruzadinho” de Michel Temer

    boinopasto

    Nada mais parecido com a nulidade malandra que foi José Sarney como Presidente da República do que Michel Temer, até mesmo na ascensão ao governo sem os votos que jamais teria.

    É nele, portanto, que se devem buscar as referências para entender o que se objetiva com o perigoso movimento de criar, com a intervenção pública, um movimento de comoção pública com a questão da violência, tal como se criou, em 1986 – justamente na mesma época pré-eleitoral –  a comoção com a inflação descontrolada.

    É claro que, talvez pelo ineditismo manipulatório e por já não ser inédita a chamada aos militares para operações de segurança, o impacto de uma intervenção militar em uma força avassaladora, num primeiro momento, embora quaisquer três minutos de raciocínio permitam entender que isso não mexerá com as estruturas que levam à violência como os decretos de Sarney não tocaram – e até agravaram – a causa do enfraquecimento da moeda brasileira.

    Mas, sim, opor-se abertamente à intervenção, como fizemos então com aquele pacote  do Cruzado equivale a entrar na contra mão e ouvir asneiras do tipo “está defendendo bandido?”, como ouvíamos “está defendendo a remarcação de preços?”.

    Lembro exatamente de sua frase, naquele programa, seis dias depois da “salvação da pátria” em que, até sob críticas internas, foi à TV dizer qual era o significado real do Cruzado: “tudo isso são votos, votos, votos”…

    Os fracos, os néscios, os oportunistas sempre aderem, nestes momentos. Não falo de Ciro Gomes, porque dele só li uma manifestação, crítica, nem do PDT, cuja bancada de deputados não tem a menor identidade com o pensamento de Leonel Brizola e que, com outros do mesmo naipe, fizeram coro à manobra.

    Não é preciso dizer que Brizola jamais entraria nesta história, ainda mais quando ela significa ameaça, desrespeito e opressão sobre o povo pobre das favelas e das periferias. Muito menos de uma forma que traz riscos de ferirmos gravemente os direitos e garantias democráticos e, até, o processo eleitoral de outubro.

    Será preciso manter-se firme, mesmo que ainda em certa “contra-mão” – e creiam, ela não será nem tão forte nem tão longa – para preservar a coerência que devemos à verdade e o povo brasileiro.

    Os núcleos de resistência e de lucidez, hoje, são incomparavelmente maiores dos que existiam há 32 anos. E são ainda maiores, muito maiores, as possibilidades de comunicação e de inteiração coletivas.

    Só uma coisa não mudou: a força irresistível da realidade, que rompe todas as roupas, douradas ou verde-oliva, com que se a tenta fantasiar.

    http://www.tijolaco.com.br/blog/o-cruzadinho-de-michel-temer/

  5. Membro do MBL é exonerado após tentativa de assassinato de Jorna

    Brasil 247

    Membro do MBL é exonerado após tentativa de assassinato de Jornalista

     

    O membro do MBL Renato Oliveira foi exonerado do cargo de subsecretário de Comunicação de Embu das Artes (SP), por ser o motorista do carro que promoveu o atentado contra a vida do fotógrafo e chargista Gabriel Binho; comparsa de Renato ainda atirou contra Gabriel; “O MBL é uma organização criminosa. E você que usou esse grupo como fonte de informação deveria, no mínimo, envergonhar-se e pedir desculpas a quem você insultou com base no que esses criminosos publicaram”, diz o deputado Jean Wyllys

    20 de Fevereiro de 2018 às 11:10

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    por Jean Wyllys, no Mídia Ninja – Uma pausa no debate sobre a intervenção militar no Rio de Janeiro – intervenção comandada pelo PMDB, partido do formalmente acusado de corrupção e formação de quadrilha Michel Temer e o mesmo partido do presidiário Sérgio Cabral que, ao lado de Pezão, faliu o Rio de Janeiro e agravou a crise na segurança pública – para falar de algo que, no fundo, tem a ver com a intervenção:

    Nessa segunda-feira (19) o membro do MBL Renato Oliveira (o tal “Menino do Jô”) foi exonerado por ter cometido um atentado contra a vida de um jornalista em Embu das Artes (SP). Era ele o motorista do carro que derrubou a moto em que o jornalista Gabriel Binho viajava. O comparsa de Renato ainda atirou contra Gabriel.

    Dêem uma olhada nas redes do MBL, e vejam que apagaram quase todos os vídeos em que o criminoso Renato Oliveira aparecia.

    O MBL foi o grupelho empoderado pela Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, Jovem Pan e GloboNews para dizer que o impeachment de Dilma tinha apoio popular. De fato, o MBL mobilizou, com calúnias e fake news nas redes sociais, o coletivo de patos e patas otários e otárias e mais os fascista com camisa da CBF que foram tão bem representados nas alegorias da escola de samba Paraíso do Tuiuti que calaram a cobertura da tevê Globo.

    O MBL foi o grupelho que posou com Eduardo Cunha, hoje preso por lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha, e cujo partido (o PMDB) financiou e deu crachás aos membros do MBL para circularem e constrangerem com vídeos ofensivos deputadas e deputados de esquerda na Câmara Federal.

    O MBL foi o grupelho que comandou os ataques às exposições de arte e aos artistas, caluniando-os de “pedofilia”.

    MBL é o grupo daquele analfabeto político com quem acertadamente Marcia Tiburi se recusou a debater numa rádio gaúcha – porque Tiburi se respeita e respeita o ouvinte. E é o grupo do vereador de São Paulo que enlameia o nome de uma música de Madonna.

    O MBL apoia o fascista suspeito de corrupção, réu no STF por apologia ao estupro e que quer ser presidente da república.

    O MBL é uma organização criminosa.

    E você que usou esse grupo como fonte de informação deveria, no mínimo, envergonhar-se e pedir desculpas a quem você insultou com base no que esses criminosos publicaram.

    https://www.brasil247.com/pt/247/sp247/343103/Membro-do-MBL-%C3%A9-exonerado-ap%C3%B3s-tentativa-de-assassinato-de-Jornalista.htm

  6. Vala de Perus: o primeiro nome sai da caixa e do esquecimento

    Da RBA

    Vala de Perus: o primeiro nome sai da caixa e do esquecimento

     

    Dimas Casemiro, morto em 1971, tem identificação confirmada após análise de ossadas encontradas em 1990. “Familiares poderão finalmente encerrar dignamente o seu processo de luto”, diz procuradora.      por Vitor Nuzzi e Luciano Velleda, da RBA publicado 20/02/2018 09p2, última modificação 20/02/2018 12p2  Vala de Perus Dimas    Danilo Ramos/RBA – CEMDP/reprodução ver mais

    Ossadas passaram por análise do Grupo de Trabalho Perus antes de serem enviadas a laboratório em Saravejo. No detalhe, Dimas Antônio Casemiro, agora identificado, que foi morto pelo regime e enterrado como indigente, em 1971

    São Paulo – Veio de Saravejo, na Bósnia e Herzegovina, uma informação esperada há décadas, com a identificação da primeira ossada da vala clandestina de Perus, após a retomada dos trabalhos de investigação, em 2014. A instituição contratada confirmou o nome à Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), que participa do esforço conjunto de análise das 1.048 ossadas encontradas no Cemitério Dom Bosco, em Perus, região noroeste de São Paulo, em setembro de 1990. 

    O nome confirmado é o de Dimas Antônio Casemiro, militante e dirigente do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), morto em abril de 1971 em São Paulo, aos 25 anos, e enterrado como indigente em Perus. O seu nome já constava como um dos prováveis desaparecidos no local. Natural de Votuporanga, no interior paulista, Dimas teve um irmão mais velho, Dênis, da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), executado em maio do mesmo ano.

    “Em tempos de nova intervenção militar, não haveria melhor notícia para renovar esperanças e a força de resistência”, comemorou, em rede social, Carla Borges, ex-coordenadora de Direito à Memória e à Verdade da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo. “Hoje temos o primeiro fruto concreto desse trabalho tão lindo quanto difícil. Valeu o suor de cada caixa carregada, cada noite mal dormida e o calor de cada briga.”

    Depois de um período em que as ossadas ficaram abandonadas, ameaçando qualquer possibilidade de identificação, em outubro de 2014 foi criado o Grupo de Trabalho Perus (GTP), envolvendo as secretarias nacional e municipal de Direitos Humanos, a Comissão Especial e a Universidade Federal de São Paulo. Dessa parceria, também ameaçada com as mudanças de governo no país e na cidade, surgiu o Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (Caaf), responsável pela análise do material – parte dele foi enviada em setembro do ano passado ao país do Leste Europeu para análise do material genético por parte da ICMP, que tem laboratório especializado.

    ICMP bosnia.jpgHelder Nasser, Samuel Ferreira e Thomas Parsons: entrega de material foi ‘marco histórico’

    Em 14 de setembro, quando as amostras foram entregues ao laboratório, o coordenador científico do GTP, o perito Samuel Ferreira, disse que aquele momento era um marco histórico, “porque chegamos finalmente à etapa de dar respostas às famílias que esperaram durante mais de 45 anos para localizar e identificar seus amados”. E ali se dava, segundo ele, “outro importante passo quanto a temas como memória, verdade, justiça e direitos humanos”.

    Ele viajou ao lado de Helder Nasser, sobrinho de Edgar Aquino Duarte, desaparecido em 1973. O material foi entregue ao diretor de Ciência e Tecnologia do ICMP, Thomas Parsons. Até agora, foram coletadas 77 mostras de sangue de familiares de 33 desaparecidos. Ossadas em aproximadamente 750 caixas foram analisadas no centro forense.

    Segundo a Unifesp, a confirmação definitiva foi concluída na última sexta-feira (16), após o GTP receber os resultados de exames de DNA. “Os resultados indicaram vínculo genético entre os restos mortais pertencentes a um dos casos enviados e as amostras sanguíneas dos familiares de Dimas”, diz a universidade. O laudo foi trazido para o Brasil pelo próprio Parsons. “A identificação genética foi então confirmada pelos estudos antropológicos, odontológicos e informações ante-mortem de Dimas Antônio Casemiro, relativas à altura, idade, dentição e ao trauma por ação de projétil de arma de fogo.”

    “Com esse resultado, o GTP e as entidades que o compõem apresentam resposta concreta à sociedade e especialmente aos familiares de mortos e desaparecidos políticos, os quais, no caso da família de Dimas, poderão finalmente render-lhe honras funerárias e encerrar dignamente o seu processo de luto”, afirma a presidenta da Comissão Especial, a procuradora da República Eugênia Gonzaga. A Unifesp informou ainda que, por solicitação dos familiares, as identidades e contatos serão preservados. 

     

    Leia mais:

    Acordo viabiliza manutenção de trabalho sobre ossadas de Perus

    Recursos atuais não garantem manutenção do projeto de Perus, diz Unifesp

    Perus, um encontro de histórias para preservar a memória

    Última etapa para as ossadas de Perus: perto, talvez, da identificação

    http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2018/02/vala-de-perus-o-primeiro-nome-sai-da-caixa-e-do-esquecimento

  7. ‘Se cabem buscas e apreensões gerais nas favelas do Rio, cabem t

    Do  Yahoo Notícias

    Yahoo Notícias 18 minutos atrás Cassiano Rosário/Futura Press

    O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, no Paraná, criticou o “mandado coletivo de busca e apreensão” para atuar durante a intervenção na área de Segurança Pública do Rio.

    A medida foi comentada por ele no Twitter, nesta terça-feira. “Se cabem buscas e apreensões gerais nas favelas do Rio, cabem também nos gabinetes do Congresso. Aliás, as evidências existentes colocam suspeitas muito maiores sobre o Congresso, proporcionalmente, do que sobre moradores das favelas, estes inocentes na sua grande maioria”, afirmou o procurador.

    A ideia do mandado coletivo foi discutida durante reunião do presidente Michel Temer com os Conselhos de Defesa Nacional e da República. Os pedidos são limitados a busca e apreensão, pois os de captura, pela Constituição, têm de ser apresentados individualmente.

    Ainda não há definição de como isso será feito.  A Advogacia-Geral da União (AGU) admite que a medida poderá ser judicializada e já se prepara para recorrer até ao Supremo Tribunal Ferderal (STF).

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