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As matérias para serem lidas e comentadas.

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Redação

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  1. LOBÃO, UMA LUZ NAS TREVAS. QUEM DIRIA?

    Veja o que ele diz em vídeo: “A pior cagada atual, o maior mal, o que tem que ser extirpado, é o Bolsonaro”.

    Escute você mesmo: pic.twitter.com/Ke701iRZha

  2. O QUEIROZ DEVE TER RIDO MUITO COM ESSA NOTÍCIA

    Com Queiroz na ativa, Bolsonaro diz nos Emirados Árabes que está ‘revertendo a corrupção’

    Ignorando as denúncias de corrupção que atingem o seu entorno, inclusive com a atuação do ex-assessor Fabrício Queiroz, Jair Bolsonaro se vende nos Emirados Árabes Unidos como feroz combatente da corrupção. “Nós começamos a reverter tudo isso aí. A mostrar que dá para fazer uma politica de maneira diferente da que se fazia há pouco tempo”, disse ele

    https://www.brasil247.com/brasil/com-queiroz-na-ativa-bolsonaro-diz-nos-emirados-arabes-que-esta-revertendo-a-corrupcao

    Quá, quá, quá, quá! Ou, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  3. Um país indefeso
    POR FERNANDO BRITO · 25/10/2019, NO TIJOLAÇO

    Só uma coisa está esclarecida neste pavoroso desastre ambiental que vive o Brasil.

    É que o país está absolutamente indefeso.

    Quando desabou Brumadinho, só tivemos os bombeiros de Minas Gerais a nos socorrer. O papel do Governo Federal limitou-se a uma operação publicitária com uma centena de militares israelenses, que vieram por quatro dias, com fama de “experts” em localização de soterrados, e foram embora com nenhuma localização de pessoas , vivas ou mortas, no gigantesco acidente.

    Depois, quando ardeu a Amazônia, preocupamo-nos em proclamar uma tola soberania – na base do “é meu, se eu quiser queimo tudo” – e protelamos a ação incisiva das Forças Armadas até não mais poder.

    Agora, levamos 50 dias para a providência óbvia de mobilizar os militares para o combate à chegada das borras de petróleo às praias,

    É o povo, sozinho, que está lá.

    As Forças Armadas estão em prontidão total, mas pela aprovação de uma reforma previdenciária que lhes aumente os soldos da ativa e os proventos da reforma.

    O Brasil está ao sabor do acaso.

    Há mais uma, duas, dez, cem ou 20 toneladas e óleo rumando às praias? Ninguém sabe e pouco lhes importa.

    Não temos governo.

    https://www.tijolaco.net/blog/um-pais-indefeso/

    Esse parágrafo define muito bem o papel das forças armadas no Brasil:

    “As Forças Armadas estão em prontidão total, mas pela aprovação de uma reforma previdenciária que lhes aumente os soldos da ativa e os proventos da reforma.”

    Só faltou falar de como os militares vão agir quando ocorrer a “combustão espontânea” e o país começar a pegar fogo de maneira semelhante ao que está acontecendo no Chile.

  4. TODOS OS HABITANTES DE ITATAIA-CE DEVERIAM LER ESTA MATÉRIA

    e refletir: se isto aconteceu antes do desgoverno Bolsonaro, imaginem o que poderá acontecer daqui para frente.

    A Mina de Itataia (ou Itatiaia) se localiza no Ceará, entre os municípios de Santa Quitéria e Itatira, e é a maior mina de urânio físsil do Brasil, além de conter fosfato e mármore branco sendo responsável por 46% do urânio prospectado no país.

    Há tempos que se vem se discutindo os benefícios e malefícios da mina para natureza e a população da região, sendo o assunto muito polêmico, principalmente depois de alguns acidentes ocorridos na sua pre-exploração. Estes acidentes soam como um alerta e nos conduzem a sugerir um repensar sobre o projeto de mineração e beneficiamento de urânio e fosfato da mina de Itataia em Santa Quitéria – Ceará, que, segundo a Nota produzida pelo Núcleo TRAMAS/UFC – Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, acerca da posição do grupo em relação ao licenciamento ambiental do Projeto, este foi orçado em 870 milhões de reais e visa produzir 1.600 toneladas de concentrado de urânio simultâneo à produção de 1.050.000 toneladas de derivados fosfatados por ano. Assim sendo, sentimos a necessidade de analisar os benefícios, custos e danos, principalmente para a população do entorno imediato da mina, formada por aproximadamente seis mil famílias, distribuídas em vinte e sete comunidades no município de Santa Quitéria e quinze no município de Itatira. Dentro das vinte e sete comunidades no município de Santa Quitéria, existem quatro assentamentos, todos fruto da luta pela terra, a saber: Saco do Belém, Morrinho, Queimadas e Alegre Tatajuba. Isso nos leva a refletir no fato de que os camponeses, durante anos, travaram uma luta para ter acesso à terra e, após ter conquistado o sonho de ter um pedaço de chão para viver com dignidade, se veem, agora, no risco de terem que abandonar o lugar, por conta da invisível ameaça da radiação. O município de Santa Quitéria situa-se na porção noroeste do Estado do Ceará, na microrregião do Sertão Central, distando 222 km de Fortaleza, e tem como municípios limítrofes: Cariré, Groaíras, Forquilha, Sobral, Irauçuba, Canindé, Itatira, Boa Viagem, Monsenhor Tabosa, Catunda, Hidrolândia, Pires Ferreira e Varjota. Itatira situa-se na microrregião dos Sertões de Canindé, distante aproximadamente 216 km de Fortaleza e faz limites com os municípios de Canindé, Madalena, Santa Quitéria e Boa Viagem.

    E para as pessoas que pensam que o medo de contaminação dos habitantes que moram nas imediações de Itataia é frescura, sugiro que essas pessoas leiam a matéria seguinte:

    Edição do dia 16/09/2017

    16/09/2017 21h09 – Atualizado em 16/09/2017 21h09

    Lixo nuclear de extinta mina de urânio ocupa área de cem Maracanãs
    Exploração da INB terminou em 1995, mas terreno não foi descontaminado.
    Comissão de energia encontrou problemas na manutenção dos resíduos.

    Em Minas Gerais, toneladas de lixo radioativo preocupam ambientalistas, o Ministério Público e moradores de uma região no sul do estado. Há mais de duas décadas os rejeitos são mantidos no local.

    A área é do tamanho de cem estádios do Maracanã. É o que restou da primeira mina de urânio que foi explorada no Brasil. Bacias de contenção de rejeitos, lama com resíduos radioativos na cava da mina, uma fábrica de beneficiamento de minério desativada, e mais: milhares de toneladas de misturas contaminantes que contêm urânio, tório, rádio. Hoje tudo que é feito lá é para monitorar e evitar mais problemas ambientais. Só para empresas terceirizadas foram pagos mais de R$ 700 mil nos primeiros sete meses de 2017. Dinheiro público.

    Foram 13 anos de extração de urânio. Em 1995, a empresa responsável, que é pública, a INB – Indústrias Nucleares do Brasil – concluiu que a atividade não era mais viável economicamente. De lá para cá, se passaram 22 anos, toda a área com os rejeitos radioativos deveria ter sido recuperada, descontaminada. Não foi. São mais de 12.500 toneladas de resíduo. As regras para o armazenamento desse material perigoso são rígidas.

    O Ibama já tinha constatado parte da cobertura dos galpões feita apenas com lona, depois de uma ventania em 2015. Em nota, a INB informou que o problema foi corrigido definitivamente no começo deste ano. E essas imagens feitas agora mostram um pedaço descoberto no local onde o resíduo foi enterrado.

    A fiscalização dessas áreas com radiação é responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear, a CNEN, que encontrou mais irregularidades. A comissão determinou, em 2016, uma melhor manutenção dos galpões e exigiu correções, porque detectou deterioração e queda de recipientes, corrosão de estruturas metálicas, danos à tubulação. Também estabeleceu a substituição de telhas.

    Em 2017, a CNEN verificou que as exigências não foram cumpridas. Não foi a primeira vez, como explica o promotor de Caldas. “Historicamente, desde quando se encerraram as atividades, ela vem ignorando muitas dessas orientações desses órgãos. E isso pode custar um preço caro à sociedade local, ao meio ambiente, a todo o ecossistema”, disse o promotor José Eduardo de Souza Lima.

    Nas áreas de descarte do processo de extração, a água que escorre sai ácida. Para tratar, a empresa usa cal. Milhares de toneladas por ano. O Ministério Público estadual e também o federal entraram com ações contra a INB por não ter recuperado, até agora, a área degradada.

    A primeira reação da empresa sobre isso foi em 2012. Apresentou um primeiro projeto de recuperação do local. Pelo último balanço de gestão da INB, a empresa não gastou um centavo no projeto de recuperação em 2016. A CNEN defende o fechamento definitivo da unidade. “É uma questão ambiental, mas também econômica. Você tem que investir recursos para poder fazer todos esses controles, então, tem um dispêndio orçamentário por parte da INB e, consequentemente, do governo federal em uma instalação que não está gerando receita”, explica Antônio Luiz Quinelato, coordenador do laboratório CNEN de Poços de Caldas.

    Um relatório da própria INB calcula que recuperar a área vai custar cerca de US$ 500 milhões, mais de R$ 1,5 bilhão em 40 anos, e conclui que será necessário criar um modelo de financiamento, porque a INB não tem orçamento para isso.

    O Ibama informou que o projeto de recuperação da área está em fase de estudo, mas não há prazo para conclusão A INB – Indústrias Nucleares do Brasil – afirma que faz inspeções periódicas nos galpões e nas bacias de contenção de rejeitos radioativos e descarta o risco de contaminação do solo e da água da região.

    http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/09/lixo-nuclear-de-extinta-mina-de-uranio-ocupa-area-de-cem-maracanas.html

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