Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Luis Nassif

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  1. Redução do IPI e remessa ao exterior das montadoras

    Do blog da Miriam Leitão:

    IPI reduzido ajuda montadoras a enviar US$ 18,7 bilhões para matrizes

    Enviado por Marcelo Loureiro

    Maior exemplo da política de benefício setorial do governo, a indústria automobilística remeteu às suas matrizes US$ 18,713 bilhões de 2009 — ano em que a renúncia fiscal começou — até maio de 2014. O governo, por outro lado, terá deixado de recolher nesses cinco anos R$ 16,136 bilhões, pelos cálculos da Receita Federal. É como se o gasto do governo estivesse subsidiando a operação das matrizes dessas empresas, as mesmas que ameaçam demitir trabalhadores brasileiros caso o benefício seja encerrado e que representam a contramão da mobilidade sustentável.

    A vitória mais recente do lobby automotivo foi celebrada em 30 de junho, quando o governo cedeu às pressões de corte de vagas ao anunciar a extensão do IPI reduzido para os carros novos por mais seis meses. Os veículos 1.0, por exemplo, recolhem apenas 3%, menos da metade dos 7% do tributo cheio. Apenas nos primeiros seis meses de 2014, a renúncia gerou um custo de R$ 2,185 bilhões para as contas públicas.

    Na estréia do programa, em 2009, o IPI reduzido custou ao governo R$ 4 bilhões. Naquele mesmo ano, a indústria automobilística aproveitou para enviar ao exterior US$ 2,727 bilhões (o equivalente a R$ 4,75 bilhões no fechamento do dólar em 2009). O maior volume remetido às sedes no período de vigência dos benefícios fiscais ocorreu em 2011: foram US$ 5,581 bilhões.

    O programa, com o intuito de salvar empregos no Brasil, foi muito útil às grandes empresas estrangeiras no período em que o setor sofreu com a crise financeira mundial de 2008. Preocupados com o futuro, proprietários de veículos decidiram suspender os planos de trocar seu veículos por um novo. Uma escolha ambientalmente sustentável, inclusive. 

    Pela cotação do dólar nesta quinta-feira, as empresas automobilísticas enviaram às matrizes o total de R$ 42,2 bilhões a título de dividendos, desde 2009.

    O dado ajuda a questionar alguns mitos usados pelo lobby setorial, como aquele que apontava a fraqueza do mercado doméstico para justificar possíveis demissões de metalúrgicos. Outro argumento em favor da renúncia fiscal era o desenvolvimento tecnológico do parque automobilístico nacional. Reclamação feita de maneira recorrente às montadoras, a defasagem entre os veículos lançados no Brasil e aqueles que circulam nos mercados de origem das fabricantes poderá resolvido com investimento e preços mais acessíveis, qualidades conflitantes com o forte envio de lucros para as matrizes.

    Link:

    http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2014/07/17/ipi-reduzido-ajuda-montadoras-enviar-us-18-7-bilhoes-para-matrizes-542994.asp

  2. Terroristas queriam abater avião do Putin

    Conversa Afiada

    Publicado em 17/07/2014

    Terroristas queriam abater
    avião do Putin

    É o que diz fonte de agência de notícias russa

     

     

    Comparação entre as aeronaves

     

     

    Do Russia Today:

    O avião da Malaysian Airlines MH17 estava viajando quase no mesmo caminho que o jato do presidente da Rússia, Vladimir Putin, pouco antes do acidente que matou 295, segundo a agência de notícias Interfax News.

    “Eu posso dizer que o avião de Putin e da Malásia Boeing cruzaram no mesmo ponto e na mesma altura: de 10.100 metros. O jato presidencial estava lá às 16:21, horário de Moscou e a aeronave Malásia , às 15:44, horário de Moscou “, disse uma fonte  à agência de notícias sob condição de anonimato.

    “Os contornos das aeronaves são semelhantes, as dimensões lineares são também muito semelhantes, como a cor, e a uma distância bastante remota são quase idênticos”, a fonte.

    http://www.conversaafiada.com.br/economia/2014/07/17/terroristas-queriam-abater-aviao-do-putin/

     

  3. Seca não é ideológica; mídia, é.

    Tijolaço

    Seca não é ideológica; mídia, é. Demissões da água em São Paulo só saem no “Valor”

     

    17 de julho de 2014 | 17:31 Autor: Fernando Brito  torneiratucana

    São Pedro, sabe-se, não tem partido e pouca chuva não é problema ideológico, mas hidrológico.

    Mas os efeitos e a capacidade de enfrentá-los é, sim, ação de Governo.

    Todo mundo acompanhou a agitação, nos primeiros meses do ano, com o “terror do apagão elétrico” que a seca iria provocar.

    E não provocou, nem vai provocar, embora as condições sejam, de fato, delicadas e se vá chegar à época das chuvas com um armazenamento muito baixo.

    É a verdade, são fatos e fatos não são partidários.

    Mas a imprensa é.

    Você consegue imaginar o que seriam as manchetes dos jornais brasileiros e as indústrias estivessem demitindo trabalhadores e suspendendo investimentos por conta de uma esperada falta de luz?

    Mas isto está acontecendo com a indústria paulista em função do medo de não terem água para trabalhar.

    Nem a Folha, nem o Estadão divulgam a pesquisa apresentada hoje pela Fiesp.

    Achei apenas no Valor a informação, junto com a notícia de que se estima que três mil empregos tenha sido perdidos com a redução da atividade das empresas pelas restrições atuais ao uso da água.

    Como o jornal é voltado para empresas, não pode deixar de noticiar uma coletiva da Fiesp.

    Leiam abaixo:

    Levantamento divulgado pela Fiesp nesta quinta-feira durante seminário sobre escassez de água na região do PCJ mostra que, em cada três empresas, duas estão preocupadas com possível interrupção no fornecimento. A possibilidade de um racionamento de água ainda neste ano é um fator de preocupação para 67,6% das 413 indústrias ouvidas pela pesquisa realizada pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp.

    O levantamento foi feito entre os dias 12 e 26 de maio com 229 empresas de micro e pequeno porte (até 99 empregados), 140 de médio porte (de 100 a 499 empregados) e 44 de grande porte (500 ou mais empregados).

    A pesquisa revela que são justamente as empresas de grande porte as mais preocupadas (75% ante 68,1% das pequenas e 64,3% das médias).

    Já pensando nas consequências de uma interrupção no fornecimento de água, 64,9% das empresas avaliam que a medida teria impacto sobre seu faturamento: 17,9% avaliam que o impacto seria “forte” enquanto para 47% seria “pequeno”.

    As empresas de grande porte foram as que mais indicaram impacto sobre o faturamento: “pequeno impacto” para 50% das grandes ante 48,9% das pequenas e 42,8% das médias; “forte impacto” para 29,5% das grandes ante 17,9% das pequenas e 14,3% das médias.

    Das indústrias ouvidas, 62,2% indicaram que a produção pode ser prejudicada, mas não precisa ser interrompida em caso de racionamento. Para 11,9%, a produção é paralisada apenas no momento da interrupção e retomada em seguida. Já 12,1% responderam que a produção não seria afetada.

    E das empresas que participaram da pesquisa, 54,5% não possuem uma fonte alternativa de água, enquanto 21,8% possuem e são capazes de manter a produção durante eventuais interrupções, enquanto 20,8% não dependem do sistema de abastecimento de água.

    Se os “departamentos de engenharia” da nossa mídia, que analisam com profundidade todas as obras federais, fizerem uma continha simples, vão ver que a velocidade do esvaziamento do Jacareí-Jaguari está se acelerando e muito provavelmente não se atingirá o volume esperado até que a cota fatal de 815 metros seja atingida, porque haverá o isolamento do Jaguari, empoçamentos e perdas extras de evaporação com o afinamento da lâmina d’água.

    Entre os dias 16 e 17 do mês passado, um a retirada de 1,21 bilhão de litros correspondeu a uma queda de seis centímetros no nível da represa.

    Um mês depois, de ontem para hoje, caiu os mesmos seis centímetros com a drenagem de 920 milhões de litros.

    24% menos água para o mesmo nível de rebaixamento.

    Não sei se preciso desenhar para os editores dos jornais um funil, para que eles entendam que isso vai piorar mais rapidamente.

    É inacreditável que seja um pequeno e desaparelhado blog quem tenha, há cinco meses, de falar que a situação é grave, gravíssima.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=19206

     

  4. O Boeing 777 “voou escoltado por 2 caças ucranianos”

    Controlador aéreo: El Boeing 777 “voló escoltado por 2 cazas ucranianos” antes de desaparecer

    Publicado: 17 jul 2014 | 20:15 GMT Última actualización: 17 jul 2014 | 22:04 GMT

    Un controlador aéreo del aeropuerto más importante de Ucrania afirma que el avión de Malasia, que se estrelló en el este del país con 298 personas a bordo, iba escoltado por dos cazas ucranianos hasta minutos antes de desaparecer de los radares.

    El usuario de Twitter Carlos, que afirma trabajar en el Aeropuerto Internacional de Borispol, ubicado a 29 kilómetros de Kiev, escribe que “nada más desaparecer el avión B 777 de Malaysia Airlines la autoridad militar de Kiev” les informo del derribo. “¿Cómo lo sabían?”, se pregunta.
     
    Carlos, de nacionalidad española, escribe que solo pasaron siete minutos tras el accidente cuando se les notificó “el derribo”. “Más tarde se tomó la torre nuestra [de control] con personal extranjero que sigue aquí”, asegura. Según él, los militares le han confirmado que las autoridades de Kiev organizaron el derribo. “Pero se sigue sin saber de dónde vino la orden”, apunta, agregando que el ministro del Interior “sí conocía qué hacían los cazas en la zona”, mientras que “el ministro de Defensa no”. 

    En mayo de este año Carlos concedió una entrevista a RT luego de ser amenazado por partidarios del Maidán, pese a que no defiende —según afirmó— ningún interés político.

    ✈ Carlos. @spainbuca

    Los cazas volaron cerca del 777, hasta 3 minutos antes de desaparecer de los radares, solo 3 minutos

     3:38 PM – 17 jul 2014

     

    ✈ Carlos. @spainbuca

    Militares confirman que fue ukraine, pero se sigue sin saber de donde vino la orden

     3:31 PM – 17 jul 2014

    Continua na fonte: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/134299-controlador-trafico-aereo-buelo-mp7-escoltado-cazas-ucranianos

     

  5. Os Estados Unidos e o “Combo Control”

     

    13/07/2014

    .

    OS ESTADOS UNIDOS E O “COMBO CONTROL”

    Por Mauro Santayana

     

     

     

     

     

    O domínio do monitoramento, produção e distribuição de conteúdo nas redes globais de comunicação e entretenimento.

    (Jornal do Brasil) – Imaginemos, apenas por uma vez, que  o empertigado Phileas Fogg, e seu criado Passepartout, do livro A Volta ao Mundo em 80 dias fizessem sua viagem agora, e não, como imaginou Júlio Verne, no segundo semestre de  1872. Em cada cidade em que chegassem, ao adentrar o quarto de hotel, desfazer as malas e mexer no controle remoto, eles certamente se surpreenderiam, ao ver, na estranha tela retangular que chamamos de televisão, fosse qual fosse o país em que estivessem, sempre as mesmas cenas, repetidas, sem cessar, em inglês, ou dubladas e legendadas no idioma local.

     

     

     Surgida como alternativa à programação da televisão aberta, a tv por assinatura tornou-se, hoje, o retrato mais bem acabado de um mundo culturalmente unipolar, em que as crianças consomem os mesmos desenhos animados, as mulheres vêem os mesmos programas culinários, os homens assistem à mesma programação esportiva, todos riem das mesmas piadas e tem a cabeça feita e as preferências moldadas por documentários e telejornais estabelecidos dentro das mesmas premissas e abordagem política.

     

     

     Esse processo de imbecilização progressiva já é tão natural, e dura há tantos anos, que, para as novas gerações, que assistem sempre a mesma coisa, com a única diferença de ser apresentada em seu próprio idioma, fica fácil esquecer que toda essa maçaroca, dos animes à “filosofia”, vem de uma mesma origem e obedece a uma mesma estratégia de controle e pasteurização. 

     

    O início foi o telégrafo. Depois, veio o rádio. Impossibilitados, pela tecnologia da época, de tomar seu controle globalmente, os Estados Unidos rapidamente viram no Cinematógrapho dos Irmãos Lumiére uma forma de projetar os mitos sobre o heroísmo e a superioridade dos norte-americanos para além de suas fronteiras.

     

     Para isso, era preciso controlar não apenas a produção de conteúdo, a partir dos grandes estúdios, em Hollywood, mas, também, e principalmente, a distribuição, em um grande número de países. O rádio só resistiu ao cinema, como meio de comunicação e controle de massas, até o advento da televisão. No início, o conteúdo televisivo era local, por ser transmitido obrigatoriamente ao vivo. Depois, com o advento do videotape, ele foi rapidamente dominado pelo país que tinha o maior estoque de conteúdo próprio, os Estados Unidos.

     

     

     Finalmente, com o passar dos anos, e o avanço da tecnologia, os Estados Unidos conseguiram, finalmente estabelecer o tripé por meio do qual estão estendendo sua influência sobre dezenas de países.  

     

     

     Esse tripé, que poderíamos chamar de Combo Control, ou Combo de Controle, é o mesmo que  é oferecido, atualmente, pelas operadoras de telecomunicações: A internet – cuja rede foi estabelecida inicialmente por eles, e é amplamente dominada por suas empresas, como o Google, a Apple, a Microsoft – que serve para a disseminação de conteúdo, o monitoramento de opiniões e atividades contrárias aos Estados Unidos e para a espionagem e a chantagem do  usuário até o nível mais pessoal. 

     

    O telefone celular, que hoje se confunde cada vez mais com o computador, e que serve não apenas para monitorar as ligações e seu conteúdo, mas também para estabelecer a localização física de eventuais adversários, até mesmo para sua captura ou assassinato.

     E a TV a Cabo, que transformou-se em uma matriz centralizada  para a padronização e distribuição, em escala global, de um conteúdo que é sempre o mesmo, para cada país, e os mais diferentes segmentos em que se divide o público televisivo. 

     

    Tudo isso é feito, por meio tanto dos grandes grupos de produção de conteúdo, como a Warner, a FOX e a CNN, como dos grandes grupos de distribuição  de sinais, por meio de cabo ou satélites.
     

    Com a recente compra da Direct TV, controladora da SKY no Brasil, a AT&T, American Telephone and Telegraph Corporation, dos Estados Unidos, tornou-se líder na distribuição de tv a cabo no Brasil e na América Latina.

     

     

    Na semana passada, a ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, “comemorou” a chegada da tv a  cabo, no Brasil, ao número de 18 milhões e setecentas mil residências.

     

     

    Em um país sério, ela estaria, no Congresso e fora dele, estudando uma legislação que nos permitisse oferecer uma alternativa a esse imenso público, que extrapolasse o sempre imutável menu das dezenas de canais norte-americanos.

     

  6. Os acordos na área financeira e no setor elétrico entre Brasil e

    Os acordos na área financeira e no setor elétrico entre Brasil e China

    BNDES

    http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Sala_de_Imprensa/Destaques_Primeira_Pagina/20140717_china.html

     

    BNDES assina acordos com instituições financeiras da China

     Memorandos foram firmados com os presidentes do Banco de Desenvolvimento da China (CDB) e do Eximbank chinês

    O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinou nesta quinta-feira, 17, memorandos de entendimento entre o Banco e instituições financeiras chinesas. A cerimônia foi realizada no Palácio do Planalto, durante o encontro entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente da China, Xi Jinping, que está no País desde o início da semana para participar da VI Cúpula dos Brics.

    Os memorandos firmados com os presidentes do Banco de Desenvolvimento da China (CDB), Hu Huaibang, e do Eximbank chinês, Li Ruogi, estabelecem cooperação mútua a fim de promover programas e o desenvolvimento de projetos de interesse comum entre os dois países nas áreas de infraestrutura, transportes, geração de energia, telecomunicações, pesquisa e desenvolvimento e agricultura.

    Também permitem que os bancos possam realizar financiamentos, co-financiamentos ou criem consórcios para apoiar projetos de investimento no Brasil ou em outros países que atendam aos interesses e políticas operacionais de ambas as instituições e às políticas de ambos os países.

    BNDES-CDB – Dentre os instrumentos de cooperação, está incluída a possibilidade de concessão de linha de crédito do CDB ao BNDES para apoio a projetos de interesse comum, nos moldes do que já é executado com outros bancos de desenvolvimento multilaterais e agências governamentais. O memorando terá prazo de vigência de três anos.

    BNDES-EXIM – O acordo, com prazo de dois anos, tem como foco a cooperação em projetos em diversas áreas, entre elas a de energia, infraestrutura e aeronáutica; projetos de investimentos e comércio de produtos e serviços de alto valor agregado.

    No financiamento à aviação, o BNDES poderá conceder empréstimos diretos ou estruturar operações em cooperação com o Eximbank chinês para alavancar financiamento às exportações de aeronaves brasileiras para a China ou terceiros mercados.

    Com os memorandos assinados nesta data, o BNDES visa diversificar suas fontes de recursos, contribuir para a atração de investimentos para o Brasil e apoiar empresas brasileiras por meio do incremento ao financiamento às exportações ou do apoio aos seus investimentos diretos externos.

     

    ELETROBRÁS

    http://www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMISEB7EA1A1ITEMID2198F491B691412B880CEA59A6FD7637PTBRIE.htm

    Eletrobras assina acordos de cooperação com empresas chinesas Fonte: Assessoria de Comunicação da Eletrobras

    Os presidentes da Eletrobras, José da Costa, e do Conselho de Administração da State Grid Corporation of China (SGCC), Liu Zhenya, assinaram, hoje (17), Acordo de Cooperação para o Projeto de Transmissão UHV Belo Monte no Brasil. Hoje também, na mesma cerimônia, foi assinado Acordo de Cooperação Estratégica entre a Eletrobras, a Eletrobras Furnas, a Three Gorges Corporation e a Cwei Brasil Participações visando à cooperação na implementação de projetos da usina São Manoel, parceria em projetos eólicos e de fonte solar no Brasil e na China, além de estudos sobre novos projetos hidrelétricos no Brasil e atividades de pesquisa & desenvolvimento (P&D).

    Para o presidente da Eletrobras, o acordo de cooperação com a State Grid, na área de transmissão em ultra-alta tensão (Ultra-High Voltage, na sigla em inglês), é fundamental para os dois países. “É certamente um marco na cooperação energética entre os dois países”, afirmou José da Costa, que elogiou a contribuição da State Grid na promoção da cooperação energética entre Brasil e China. “O Projeto UHV Belo Monte fortalece a parceria estratégica da Eletrobras com a State Grid e seu sucesso beneficiará o povo brasileiro”, disse o executivo, acrescentando que a empresa brasileira procurará novas áreas de cooperação com a companhia chinesa. “Creio que há um enorme campo para parcerias do tipo ganha-ganha, com benefício mútuo para o Brasil e a China”, afirmou José da Costa.

    Para o presidente do conselho da State Grid, Liu Zhenya, Brasil e China apresentam similaridades na distribuição de energia. Segundo ele, os dois países possuem bases de geração distantes dos centros de carga, com distâncias acima de 2 mil quilômetros, fato que cria a demanda para a construção de canais de escoamento de energia de longa distância, alta capacidade e baixas perdas, de forma a atender às necessidades de desenvolvimento econômico e social sustentável.

    O consórcio formado pela Eletrobras e pela State Grid venceu o leilão da linha de transmissão de Belo Monte – a primeira em UHV na América –, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no dia 7 de fevereiro passado. O Acordo de Cooperação estabelece que os parceiros compartilharão suas experiências no que diz respeito à construção, operação e gerenciamento de rede elétrica em UHV, ao mesmo tempo que aprofundarão a comunicação e o intercâmbio, além de fornecer apoio total ao projeto no que se refere aos recursos humanos, financeiros e tecnológicos, de forma a empenhar-se em promover a construção e a implementação bem sucedida do Projeto Belo Monte.

    Cooperação estratégica
    Além do acordo com a State Grid, a Eletrobras assinou Acordo de Cooperação Estratégica com as também chinesas Three Gorges e Cwei Brasil Participações, e que conta, ainda, com a participação da Eletrobras Furnas. O acordo prevê que a Cwei Brasil passará a fazer parte da Sociedade de Propósito Específico (SPE) encarregada de implantar a usina São Manoel, localizada no rio Teles Pires, na fronteira entre Mato Grosso e Pará. A Cwei Brasil possui 21,35% das ações da Energias de Portugal (EDP), sócia de Furnas na SPE.

    O documento prevê ainda a possibilidade de investimentos conjuntos em projetos eólicos na China, a formação de parcerias em projetos eólicos e solares no Brasil, além do desenvolvimento de estudos em projetos hidrelétricos no país e em atividades de P&D. O acordo tem validade de três anos.

  7. Putin pede investigação minuciosa e objetiva

    Do Diário de Notícias de Lisboa

    Putin

    Queda de avião mostra necessidade de resolver conflito

    por Lusa   Hoje

    Queda de avião mostra necessidade de resolver conflitoFotografia © REUTERS/Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin

    A queda do avião malaio com 298 pessoas, numa zona de conflito armado na Ucrânia, mostra a necessidade de encontrar uma solução com urgência para a crise naquele país, defendeu hoje o Presidente russo Vladimir Putin.

    Qualificando o acidente como “uma tragédia”, Putin sublinhou ter ficado demonstrada a “necessidade de uma solução urgente e pacífica para a crise com a Ucrânia”.

    A posição do Presidente russo foi tomada numa conversa telefónica com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, informou o Kremlin em comunicado.

    Das 298 vítimas do acidente com o avião malaio, 154 eram holandesas.

    Na mesma conversa, Putin defendeu também ser preciso fazer “uma investigação minuciosa e objetiva ao desastre”.

    A primeira reação da Rússia ao acidente foi considerada pelo primeiro-ministro australiano como “muito, muito insatisfatória”.

    De acordo com Tony Abbot, a primeira coisa que o embaixador russo na Austrália fez foi “culpar a Ucrânia”, afirmando que “não se tratou de um acidente, mas sim de um crime”.

    A queda do Boeing 777 na quinta-feira causou a morte das 298 pessoas que iam a bordo, das quais 28 eram australianas.

    Entretanto o primeiro-ministro britânico convocou para hoje uma reunião do Governo para discutir a crise causada pela queda do avião malaio no leste da Ucrânia.

    Pelo menos nove britânicos iam a bordo do avião

    “Estou chocado e triste com a queda do avião da Malásia”, afirmou David Cameron na quinta-feira, através do Twitter.

    O aparelho, um Boeing-777, fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur e desapareceu dos radares da Ucrânia a uma altitude de 10.000 metros.

    O aparelho perdeu a comunicação com terra na região oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsk, e palco de combates entre forças governamentais ucranianas e rebeldes federalistas pró-russos.

    Os serviços secretos norte-americanos avançaram “acreditar fortemente” que o avião foi abatido por um míssil terra-ar, de origem ainda desconhecida.

     

  8. Edward Snowden diz que agentes da NSA compartilham fotos íntimas

    Edward Snowden diz que agentes da NSA compartilham fotos íntimas de pessoas

     Edward Snowden, o ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos que denunciou o esquema de espionagem do orgão,  revelou que o os funcionários da NSA compartilham entre si, frequentemente, fotos de pessoas nuas que são descobertas nas varreduras de dados em massa que são realizadas.

    A revelação ocorreu em um vídeo publicado no site do The Guardian nesta última quinta-feira (17). “No cotidiano do trabalho, os analistas encontram algumas coisas sem relação com o serviço. Um exemplo são as fotos de pessoas nuas em uma situação comprometedora sexualmente”, afirmou o ex-analista durante a entrevista.

    A culpa é da imaturidade dos funcionários

    Snowden também disse que quando os profissionais encontram esse tipo de material, eles compartilham com os colegas do trabalho: “Todos ficam muitos ansiosos para deixarem os outros (funcionários) verem.

    Além disso, segundo o ex-analista essas falhas de apuração não sofrem nenhum tipo de auditoria ou denuncia, já que o sistema da NSA é fraco. No entanto, ele defende o ex-colegas ao afirmar que eles são contratados com uma média de 18 a 22 anos de idade para um emprego de “extrema responsabilidade”, na qual passam a ter acesso a todos os registros particulares.

    Em outra parte da entrevista, Snowden contou como está a sua vida atualmente, afirmando que não deseja retornar aos Estados Unidos pela impossibilidade de um julgamento justo, mas ele afirma que está em paz com as suas decisões.

    http://www.tecmundo.com.br/privacidade/59295-edward-snowden-diz-agentes-nsa-compartilham-fotos-intimas-pessoas.htm

     

  9. Jornalistas sofrem punição por transmitir o massacre de Gaza

    Jornalistas sofrem punição por transmitir informações sobre o massacre de Gaza

     

    Pra cobrir Gaza, jornalista precisa se segurar e não dizer o que vê. Do contrário, é punido e retirado da Palestina

    Ayman Mohyeldin é o jornalista que presenciou e divulgou as mortes de Ismail, Zakaria, Ahed e Mohamed, os quatro meninos, de idades entre 9 e 11 anos, caçados por radar e finalmente atingidos pelos mísseis de Israel quando brincavam em um praia de Gaza.

    Jornalista americano de origem egípcia, ele é veterano. Trabalhou na Palestina para a Al Jazeera, para a CNN e para a NBC, que o emprega atualmente. Ayman estava jogando futebol na praia com os quatro meninos, momentos antes de serem assassinados. E foi portanto o jornalista a relatar com mais detalhes tudo que presenciou.

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    O mundo recebeu suas notícias, as imagens das maẽs e pais ao saber das mortes, o testemunho de Moutaz Bakr, o menino ferido, levado ao hospital após ter visto os outros morrerem.

    O repórter recebeu elogios nas redes pela cobertura, e pelas informações que também postou no Twitter e no Instagram. Mas em seguida recebeu ordens da direção da NBC para deixar Gaza.

    O argumento foi de retirada por “questões de segurança” mas, segundo o jornalista Glenn Greenwald, para o The Intercept a NBC enviou outro correspondente para substituí-lo, “Richard Engel, juntamente com um produtor americano que nunca foi a Gaza e não fala árabe, para cobrir o ataque israelense em curso”.

    A censura foi denunciada na internet, também pela rede anti-sionista norte-americana Jewish Voice for Peace, que condena Israel pela ocupação e os ataques a Gaza, e que fez um apelo, em sua página do facebook, para que o jornalista volte ao seu posto, e não seja punido por fazer um trabalho honesto e corajoso.

    JPEG - 110.5 KBMãe palestina

    A outra vítima da censura é a jornalista jornalista Diana Magnay, da rede CNN, que trabalhava na fonteira entre Israel e Gaza. Ali ela presenciou um grupo de israelenses torcendo e comemorando o lançamento de mísseis sobre Gaza. Ela relatou o fato em sua conta no Twitter e chamou o grupo de “escória”. apesar das ameaças que sofreu.

    “Os israelenses no monte acima de Sderot torciam enquanto bombas caíam em Gaza; ele ameaçaram destruir nosso carro se eu falasse alguma palavra errada. Escória”, escreveu no Twitter.

    A CNN pediu desculpas por ela e transferiu Diana Magnay pra Moscou.

    JPEG - 25.5 KBDiana Magnay http://www.ciranda.net/article7540.html?lang=pt_br

     

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