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Lourdes Nassif
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  1. Limits on coronavirus testing in Brazil are hiding the true dimensions of Latin America’s largest outbreak
    https://www.washingtonpost.com/world/the_americas/coronavirus-brazil-testing-bolsonaro-cemetery-gravedigger/2020/04/22/fe757ee4-83cc-11ea-878a-86477a724bdb_story.html
    trad:

    Os limites dos testes de coronavírus no Brasil estão escondendo as verdadeiras dimensões do maior surto de vírus corona da América Latina
    Terrence McCoy e
    Heloísa Traiano
    23 de abril de 2020 às 13:00 h GMT+2
    No topo de uma colina sombreada na orla de São Paulo, o coveiro pensa que sabe a verdade. Por pior que pareça no Brasil – o país mais atingido pelo coronavírus no Hemisfério Sul – a realidade é significativamente pior.
    Manoel Norberto Pereira assistiu à entrada de outro corpo, acompanhado pelo que já se tornou um conjunto familiar de detalhes. Sexo: feminino. Idade: 77 anos. Causa da morte: respiração insuficiente.

    Cada dia traz mais. O cemitério agora recebe cerca de 50 corpos por dia – o dobro da média em tempos normais. Muitos são marcados como casos confirmados de covid-19, a doença causada pelo vírus. Mas muitos mais dizem apenas “enfermidade respiratória não identificada”. Para Pereira, eles são o pedágio invisível do coronavírus no Brasil, que oficialmente infectou 45.000 pessoas e matou 2.900 – mas não oficialmente muitas vezes mais do que isso.
    Testes imprecisos e insuficientes são um problema global, mas no Brasil, é em uma escala totalmente diferente. O maior país da América Latina está testando pessoas a uma taxa muito menor do que qualquer outro país com pelo menos 40.000 casos. Ele testa 12 vezes menos pessoas do que o Irã. Trinta e duas vezes menos do que os Estados Unidos. Pacientes hospitalizados não estão sendo testados. Alguns profissionais médicos não estão sendo testados. Pessoas estão morrendo em suas casas sem serem testadas.
    A contagem regressiva tem pedidos de isolamento social e de céticos com poder, como Jair Bolsonaro. O presidente do Brasil descarta a pandemia como uma “fantasia” movida por “uma gripezinha”. Bolsonaro disse este mês que os números “pareciam que o vírus estava começando a sair”. Depois, na semana passada, ele demitiu seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que havia contrariado repetida e publicamente o presidente sobre a gravidade da crise.
    Enquanto algumas autoridades brasileiras chamam o público para ficar em casa e manter distância de outros, o presidente Jair Bolsonaro, vestido de vermelho na traseira da caminhonete, acena para uma multidão de apoiadores em Brasília no domingo.
    “A contagem regressiva capacita os populistas a dizer: ‘Vejam, as coisas não estão tão ruins assim'”, disse Pedro Doria, ex-editor executivo do jornal brasileiro O Globo. “Há um enorme esforço do governo federal para negar a gravidade da pandemia”.
    Agora os apoiadores de Bolsonaro estão se reunindo nas ruas da cidade para ampliar seus chamados para reabrir a economia – enquanto os cientistas de dados dizem que o problema é drasticamente pior do que eles percebem.
    Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais sugeriram que o Brasil tem oito vezes mais casos de coronavírus do que os números oficiais indicam. Uma equipe de pesquisa da Universidade de São Paulo acha que tem 16 vezes mais – até 711 mil casos.
    De acordo com estatísticas do governo, cerca de 37.300 pessoas foram hospitalizadas este ano com doenças respiratórias – quatro vezes o número neste ponto no ano passado -, mas apenas a metade recebeu resultados de exames. Em São Paulo, cerca de 1.300 pessoas morreram de problemas respiratórios não identificados, contra 50 pessoas no ano passado. O Amazonas registrou 193 mortes por covid-19. Mas sua capital está enterrando tantas pessoas – três vezes a média – que está cavando trincheiras para valas comuns.
    “A grande conclusão é que não sabemos qual é o verdadeiro cenário”, disse Leonardo Costa Ribeiro, economista da Universidade Federal de Minas Gerais. “Dá a sensação de que é mais controlado, quando a realidade é bem diferente”.
    Domingos Alves, cientista de dados da Universidade de São Paulo, pouco fez para esconder sua raiva diante do abismo entre a forma como as autoridades governamentais falam sobre o vírus e o que os dados mostram.
    “Como pesquisador, eu olho para os dados e faço análises para o governo”, disse ele. “Mas, como cidadão, fico frustrado. O governo está tentando controlar a epidemia sem os elementos de como controlá-la, porque eles não sabem o quão grave é.
    “Vai ficar muito pior”. Vai haver filas nos hospitais. Haverá filas nos cemitérios. As próximas semanas vão ser muito escuras”.
    O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, nomeado por Bolsonaro para substituir Mandetta, fez do aumento dos testes um pilar da resposta do país à pandemia. Ele disse esta semana que o governo pretende comprar 46 milhões de testes, o suficiente para pouco mais de um quinto da população. Ele ainda não especificou quando os testes chegarão ou quando serão utilizados.
    “Não estamos falando de testar o país inteiro”, disse Teich. “Vamos usar os testes para que as pessoas testadas reflitam a população brasileira”.
    Mas os obstáculos serão enormes – e podem retratar as lutas que esperam grande parte do mundo em desenvolvimento à medida que o coronavírus se aprofundar na América Latina e na África. Uma variável tão básica quanto dados confiáveis pode se tornar um fator distintivo entre países pobres e ricos.
    Os analistas dizem que o Brasil não tem capacidade de fabricação nem de compra para atender à demanda de testes. Seus laboratórios, já sobrecarregados por um backlog de testes, não estão equipados para processá-los em escala. E, na crise internacional de suprimentos e equipamentos de teste, o país está perdendo para as nações mais ricas, que podem pagar mais ou alavancar laços mais estreitos com a China.
    “O Brasil poderia ser pensado como um barômetro do que poderia ser esperado em outros países”, disse Marcelo Gomes, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, uma instituição científica. A informação é fundamental”. Quanto mais temos, mais podemos conscientizar a população sobre o que é exatamente o que estamos enfrentando”.
    Sem essa informação, disse Paulo Buss, um dos maiores especialistas em saúde pública do Brasil, “as conseqüências são claras”.
    As conseqüências foram claras no mês passado para Bruna Marques, uma mulher de 24 anos no estado de São Paulo. Sua mãe, diabética, asmática e grávida, tinha ficado tão doente que mal conseguia ficar de pé. Ela estava tendo dificuldade para respirar. Sua temperatura havia subido a 104 graus. Dois hospitais a afastaram sem fazer testes para o vírus.
    O terceiro, a 30 minutos de distância, finalmente a internou. Mas em poucos dias, ela estava morta, o bebê estava perdido e o funeral havia terminado. Marques ficou de pé sobre o túmulo de sua mãe, furioso. Ao redor, disse ela, estavam outras famílias, igualmente mistificadas com a morte súbita de entes queridos.
    O hospital disse a Marques que sua mãe havia morrido de insuficiência respiratória aguda, disse ela. Durante semanas depois, disse ela, ela ligou diariamente, perguntando se era covid-19. Mas ela nunca ouviu nada.
    “Às vezes eles nem esperam que eu diga o nome da minha mãe antes de desligar”, disse ela. “Ninguém me diz o que realmente aconteceu com ela. Foi tudo muito rápido, e nós só queríamos uma resposta. É desumano”.
    Um coveiro do cemitério de Vila Formosa, em São Paulo, um dos maiores da América Latina, disse que começou a notar estranhas mortes no início de março – semanas antes da primeira morte confirmada do coronavírus do Brasil. As causas de morte – pneumonia, insuficiência respiratória – eram as que ele esperava ver durante o inverno do hemisfério sul, e não no pico do verão.
    Com o crescimento do medo do coronavírus, médicos e enfermeiros enfrentam abusos, ataques
    “Um dia, vi nas notícias que em toda São Paulo haviam sido 20 enterros de vítimas do coronavírus”, disse o homem, que falou na condição de anonimato porque não tinha permissão para dar uma entrevista. “Mas eu sabia que só no meu cemitério, haviam sido 27”.
    Pereira sente a mesma frustração. Alguns dias, ele não consegue acreditar no número de pessoas na rua. Se eles estivessem vendo o que ele viu, de jeito nenhum estariam lá fora. De jeito nenhum haveria um debate nacional sobre a reabertura da economia. Ninguém estaria ouvindo as alegações de que a pandemia tinha sido exagerada.
    Os corpos não mentem, disse ele. E aí veio outro.
    Sexo: masculino. Idade: 100 anos. Causa da morte: respiração insuficiente.

  2. ERA UMA VEZ A HISTÓRIA DE DOIS BANDIDOS

    O segundo, que chamarei neste texto de o INOMINÁVEL, se elegeu presidente da republica graças a atuação desonesta e parcial do primeiro, aqui chamado de o JUIZINHO DE MERDA.

    Para isto, o JUIZINHO DE MERDA manteve na cadeia um candidato com chances reais de vitória já no primeiro turno da eleição de 2018, para permitir a vitória do INOMINÁVEL. E com este intuito, o JUIZINHO DE MERDA cometeu todos os crimes que um psicopata pode cometer contra um cidadão verdadeiramente de bem (um ex-metalúrgico) cujo único crime foi ter feito, ao longo de dois mandatos, um governo que beneficiou o maior número possível de brasileiros. E a maior prova disto foi o fato do ex-metalúrgico ter chegado ao término do seu segundo mandato com 87% de aprovação popular.

    Uma vez eleito, o INOMINÁVEL, em agradecimento pela prisão do candidato com chances de vencer o pleito no primeiro turno, nomeou o JUIZINHO DE MERDA como “ministro da justiça”. Essa nomeação já havia sido acertada antes do término da campanha eleitoral, e por por conta do acordo o JUIZINHO DE MERDA caprichou nos crimes cometidos contra o candidato do ex-metalúrgico, o Professor F. Haddad, chegando a convocar um delator premiado para contar uma porrada de mentiras contra integrantes do partido do homem preso, no horário eleitoral gratuito.

    Mais logo começaram as desavenças entre os dois bandidos da nossa história. Elas começaram quando os dois constataram que ambos queriam ser presidente da república, o INOMINÁVEL pela segunda vez.

    Por outro lado, o INOMINÁVEL é pai de três filhos das putas, todos corruptos , assassinos, torturadores, psicopatas e maloqueiros, que herdaram todas essas “qualidades” do pai.

    Por conta de alguns trambiques praticados pelos filhos, e algumas
    denúncias feitas de leve pela PF (a maioria escondida debaixo do tapete pela PGR), o INOMINÁVEL começou a ficar irritado diante da possibilidade de um de seus filhos ser condenado e perder o mandato. E “pediu” então para o JUIZINHO DE MERDA que demitisse o diretor geral da PF, um tal de Maurício Valeixo.

    Ai então o JUIZINHO DE MERDA ficou uma fera e partiu pra cima do INOMINÁVEL, mesmo sabendo que poderia perder o emprego, o que de fato aconteceu.

    O PLEITO DE 2022:

    O JUIZINHO DE MERDA leve uma pequena vantagem nesta briga de vigaristas, por continuar com o apoio da Rede Globo de Televisão. Como todos sabemos, o marreco de Maringá continuaria sendo um Pó Dela como juiz de primeira instância (Pó dela: merda em pó numa latinha de canela), caso os irmãos Marinho, que sempre atuaram na geopolítica mundial contra os interesses do Brasil, não tivessem acolhido figurinha tão ridícula.

    Mas, a briga está só começando. E já a partir de hoje, os blogueiros do chamado Gabinete do Ódio, com escritório no Palácio do Planalto, começarão a chamar Moro de COMUNISTA. E eu quero ver o JUIZINHO DE MERDA provar que não é.

    E então, você votará em qual desses dois bandidos em 2022?

  3. ESTÃO ME PERGUNTANDO EM QUEM EU ACREDITO

    Mouro diz uma coisa, Bolsonaro se defende. Bolsonaro diz uma coisa, Moro se defende.

    E as pessoas me perguntam em quem eu acredito

    EU ACREDITO NOS DOIS, MEUS AMORES!

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