Clipping do dia

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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As matérias para serem lidas e comentadas.

Lourdes Nassif

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  1. Filha do Serra aparece em revista de bilionários, a Forbes

     

    Do site Plantão Brasil: http://www.plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=74894

    Postado em INTERAÇÃO GERAL-do-MUNDO: http://profgeraldojunior.blogspot.com.br/2015/04/filha-do-serra-aparece-em-revista-de.html

    Saiu no Site Plantão Brasil. Tentei verificar no Site da Forbes, mas não consegui. Que poderia confirmar ?– Geraldo Jr

    Filha do Serra aparece em revista de bilionários, a Forbes ( site Plantão Brasil )

     

    Enquanto oposicionistas inventam boatos sobre filho do ex-presidente Lula, a filha do Serra já aparece na revista

        

    A filha do governador José Serra (PSDB/SP), Verônica Allende Serra, mostra-se uma verdadeira “Ronaldinha” nas artes de fazer fortuna no regime capitalista.

    Link para a Forbes: http://www.forbes.com/profile/veronica-serra

    O talento capitalista é tão grande que ela já aparece nas páginas on-line da revista Forbes (dedicada a bilionários e milionários do mundo, encabeçada por gente da estirpe de Bill Gates, George Soros, Carlos Slim, etc).

    Sua presença na revista Forbes, é porque ela já é sócia e membro da multinacional e maior empresa de leilão na internet da América Latina, Mercado Libre (Mercado Livre, no Brasil). A filha de José Serra, ocupa destacada posição na diretoria entre os 10 principais executivos (top-10).

    Ah, se fosse do PT…

    Aliás, no ano passado a Forbes desmentiu os boatos de que Lula fosse um bilionário. http://www.forbes.com/sites/ricardogeromel/2013/08/23/is-lula-brazils-former-president-a-billionaire/ (em inglês).
    http://www.plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=74894

  2. VI Festival Nacional do Choro e inauguração da Casa do Choro

    http://www.samba-choro.com.br/noticias/29621

     

    Shows espetaculares no Festival Nacional do Choro – grátis!

     

    Por Paulo Eduardo Neves
    Publicada em 21 de Abril de 2015 
    Estado: RJ 
    Assunto: Shows e Rodas

    Uau! Isto que é inauguração em alto estilo. Semana que vem o Rio de Janeiro ganha de presente o Instituto Casa do Choro, um espaço inteiramente dedicado ao gênero musical. Os “donos de casa” são um incrível time de músicos que já promovia a Escola Portátil de Música: Luciana Rabello, Mauricio Carrilho, Pedro Aragão, Celsinho Silva, Jayme Vignoli e Paulo Aragão. Este novo espaço que promete ser uma referência cultural da cidade. Falaremos muito da casa por aqui. Só que agora o assunto é o “festivalzinho” que eles resolveram promover para celebrar o novo espaço: o “VI Festival Nacional do Choro“.

    Será uma série de shows espetaculares na Praça Tiradentes, nos dias 25 (sábado) e 26 (domingo). Músicos de todo o Brasil vão se apresentar. Vamos passar o dia todo ouvindo música de primeira. E de graça!

    Veja aí abaixo a programação. É melhor nem tentar selecionar, vá para a Praça no primeiro show e passe o dia todo por lá.

     

    Sábado

    Choro na Feira (RJ)

    Nascido e criado no bairro das Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, no coração da feira livre que movimenta as manhãs de sábado na rua General Glicério, o Choro na Feira se tornou patrimônio cultural dessa comunidade. O grupo conseguiu trazer o choro para a rua — um espaço essencialmente democrático.

    Marcelo Bernardes – sax tenor e clarinete
    Franklin da Flauta – flauta
    Ignez Perdigão – cavaquinho
    Domingos Teixeira (Bilinho) – violão
    Matias Corrêa – contrabaixo
    Clarice Magalhães – pandeiro e percussão

    Data: 25/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 14h

    Humberto Araújo e Quarteto: Zé Paulo Becker, Manoela Marinho, Paulino Dias e Zero (RJ)

    A apresentação do “Humberto Araújo Quarteto” pretende ser uma extensão de seu elogiado CD, “Choro Criolo”, de 2004: choros menos frequentes do repertório das tradicionais “rodas”, temperados no balanço das gafieiras e improvisações características. Para isso Humberto Araújo reúne um regional de chorões, grandes amigos, parceiros de longas datas, em gravações, shows pelo Brasil e, principalmente, de antológicas rodas de choro.

    Humberto Araújo – sopros
    Zé Paulo Becker – violão
    Manoela Marinho – cavaquinho
    Paulino Dias – percussão
    Zero – percussão

    Data: 25/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 15h

    Galo Preto convida Luiz Otávio Braga (RJ)

    Comemorando 40 anos em 2015 – um recorde na história dos conjuntos de choro – o Galo Preto marca sua importância no cenário musical pela coerência de não abrir mão das suas marcas registradas: o repertório original e a incessante preocupação em mostrar que o choro é um gênero vivo. Atualmente dedica-se às filmagens do longa-metragem “Cantando de Galo”, do diretor Carlos Camacho, que conta a trajetória do grupo. Eles convidam o violonista, professor e compositor Luiz Otávio Braga para uma participação especial. Luiz foi fundador do conjunto e tem uma longa folha de serviços prestados à música brasileira.

    Luiz Otávio Braga – violão
    Afonso Machado – bandolim e direção musical
    Alexandre Paiva – cavaquinho
    Tiago Machado – violão
    Diego Zangado – bateria e percussão
    José Maria Braga – flauta

    Data: 25/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 16h

    Água de Moringa e Joel Nascimento (RJ)

    Com 25 anos de atividade, Água de Moringa homenageia o mestre do improviso e grande nome do bandolim, Joel Nascimento – personagem do quarto CD do grupo lançado em 2009, “Obrigado Joel”. 

    Joel Nascimento – bandolim
    Rui Alvim – clarinete e clarone
    Marcílio Lopes – bandolim e violão tenor
    Jayme Vignoli – cavaquinho
    Luiz Flávio Alcofra – violão
    Josimar Gomes Carneiro – violão 7 cordas
    André Boxexa – percussão e bateria

    Data: 25/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 17h

    Camerata Brasilis e Teca Calazans (RJ/PE)

    Formada em 2008 por músicos atraídos pelo fundamento e liberdade da linguagem do choro, o grupo conta com uma formação versátil, que transita facilmente pelas diversas formações típicas da música instrumental brasileira, como os regionais, as bandas do interior e os conjuntos de cordas dedilhadas. “Suíte Popular” é o mais novo projeto da Camerata Brasilis, que tem a honra de apresentá-lo em parceria com a cantora pernambucana – radicada na França – Teca Calazans.

    Maria Souto – sopros
    Aline Gonçalves – sopros
    Vitor Macedo – clarinete
    Luis Barcelos – bandolim
    Marcos Tannuri – cavaquinho
    João Gabriel Souto – violão
    Glauber Seixas – violão
    Pedro Aune – contrabaixo
    Gabriel Leite – percussão
    Teca Calazans – voz

    Data: 25/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 18h

    Marco César, Henrique Annes e João Lyra (PE/AL)

    Três músicos nordestinos que representam parte da riqueza musical da região com
    larga experiência na prática e no ensino do choro com inúmeras contribuições para a divulgação e perpetuação do gênero. Ambos atuam como produtores fonográficos, apresentando composições e arranjos autorais produzidos para diferentes formações instrumentais, com características significativas influenciadas pela linguagem musical erudita e popular do nordeste brasileiro.

    Marco César – bandolim
    Henrique Annes – violão
    João Lyra – violão
    Magno Júlio – percussão

    Data: 25/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 19h

    Izaias Bueno, Israel Bueno, Regional Imperial, Reco do Bandolim e Déo Rian (SP/DF/RJ)

    Pela dedicação, trajetória e idealismo, Izaias e Israel são indiscutivelmente um patrimônio da música popular brasileira. Reco do Bandolim atualmente é o líder do movimento do choro em Brasília, onde fundou o Clube do Choro e a Escola de Choro Raphael Rabello, com dedicação exemplar. Déo Rian conta com mais de 40 anos de carreira e é um dos mais respeitados solistas do Brasil. Em 1970, foi o sucessor de Jacob do Bandolim no conjunto Época de Ouro. O Regional Imperial foi criado a partir da reunião de quatro talentosos jovens músicos e será o responsável pelo acompanhamento desses grandes nomes do choro, missão que cumpre com louvor.

    Izaias Bueno – bandolim
    Déo Rian – bandolim
    Reco do Bandolim – bandolim
    Israel Bueno – violão 7 cordas
    João Camarero – violão 7 cordas
    Junior Pita – violão
    Lucas Arantes – cavaquinho
    Rafael Toledo – pandeiro

    Data: 25/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 20h

    Alessandro Penezzi, Rogério Caetano e Bebê Krammer (SP/GO/RS)

    Rogério Caetano é considerado um virtuose do violão de 7 cordas. Trilhando seu caminho musical desde criança, tendo sempre o choro e o samba como suas principais referências e ocupando hoje lugar de destaque no cenário do violão brasileiro. O também violonista Alessandro Penezzi é natural de Piracicaba – SP e integrou importantes grupos instrumentais brasileiros como regional do flautista Carlos Poyares, Trio Quintessência, Grupo Choro Rasgado, Projeto Violões do Brasil, duo com maestro Laércio de Freitas e trio com Yamandu Costa. O acordeonista Bebê Krammer é uma das revelações da música instrumental do Brasil. Ele tira do instrumento solos de bom gosto e criatividade e compõe com clareza uma nova música usando a expressão da sua fronteira inicial que é o Rio Grande do Sul.

    Rogério Caetano – violão de 7 cordas
    Alessandro Penezzi – violão
    Bebê Krammer – acordeão

    Data: 25/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 21h

    Os Matutos e Leonardo Miranda (RJ)

    Nascidos em Cordeiro, na Serra Fluminense, os integrantes do grupo iniciaram suas trajetórias musicais através da banda da cidade, a Sociedade Musical Fraternidade Cordeirense e aprofundaram seu estudo musical na Escola Portátil de Música, na qual ingressaram no ano 2000. Para o espetáculo, além de apresentarem composições e arranjos próprios, Os Matutos convidam Leonardo Miranda (flauta) e Thiago Osório (tuba) – ambos professores da Escola Portátil de Música – para reviver os tempos de banda tocando um repertório de choros, polcas e maxixes.

    Everson Moraes – oficleide
    Aquiles Moraes – trompete e flugelhorn
    Tadeu Santinho – flauta e flautim
    Marlon Júlio – violão de 7 cordas
    Pablo Carrilho – violão de 6 cordas
    Lucas Oliveira – cavaquinho
    Maycon Júlio – bandolim
    Marcus Thadeu – percussão
    Magno Júlio – percussão
    Thiago Osório – tuba
    Leonardo Miranda – flauta e flautim

    Data: 25/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 22h

    Domingo

    Época de Ouro (RJ)

    O Conjunto Época de Ouro representa o choro genuíno dos tempos em que o rádio era o maior veículo de comunicação no Brasil e a música instrumental brasileira enchia os lares. Fundado em 1964 por Jacob do Bandolim, o grupo tem uma carreira sólida construída com diversos espetáculos por todo o país levando às plateias arranjos elaborados interpretados com maestria por componentes exigentes. Desde 2005 realiza um programa semanal ao vivo na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

    Jorginho do Pandeiro – pandeiro
    Ronaldo do Bandolim – bandolim
    Antonio Rocha – flauta
    Jorge Filho – cavaquinho
    Toni – violão 7 cordas
    André Bellieny – violão

    Data: 26/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 11h

    Nó em Pingo D’água convida Eduardo Silva (RJ)

    Nos seus mais de 30 anos de atuação, definiu uma nova linguagem para a interpretação do choro e da música carioca. Com seis álbuns gravados e diversos prêmios, há alguns anos trabalha repertório autoral. Tem atuado bastante – no Brasil e exterior – ao lado de artistas como Paulinho da Viola, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Moraes Moreira, Cristóvão Bastos, Guinga e Ney Matogrosso. O encontro conta ainda com duas gerações de uma família de pandeiristas: Celsinho Silva e Eduardo Silva – pai e filho.

    Celsinho Silva – pandeiro e percussão
    Mário Seve – sax e flauta
    Rodrigo Lessa – bandolim
    Rogério Souza – violão
    Eduardo Silva – pandeiro

    Data: 26/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 12h

    Trio Madeira Brasil e Henrique Cazes (RJ)

    Reunindo três amigos em torno de uma proposta artística ousada: fazer uma música ao mesmo tempo calorosa e bem acabada, o conjunto carioca de cordas traz um repertório tão precioso quanto eclético, representando o que há de melhor na cultura brasileira, e atento a manifestações de outras culturas. Henrique Cazes tem uma ligação com o grupo há mais de 15 anos. Com o violonista Marcello Gonçalves, seguiu com vários projetos como os quatro CDs da série “Beatles n’Choro” e mais “Uma história do Choro” e “Tudo é Choro”.

    Zé Paulo Becker – violão de 7 cordas
    Marcello Gonçalves – violão
    Ronaldo do Bandolim – bandolim
    Henrique Cazes – cavaquinho

    Data: 26/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 13h

    Mauricio Carrilho convida

    A apresentação marca o encontro de várias gerações do choro tendo como anfitrião o mestre Mauricio Carrilho. Ele e Pedro Aragão são coordenadores da Escola Portátil de Música e responsáveis ao lado de Luciana Rabello pela Casa do Choro. Marcelo Caldi lançou em 2012 o livro/disco “Tem sanfona no choro”, editado pelo Instituto Moreira Salles com apoio da Funarte. A jovem e talentosa violonista Paula Borghi é de Santo André – SP. O flautista Dudu Oliveira é filho de Dudu do Cavaco e é considerado um dos mais virtuosos instrumentistas do gênero, assim como Paulo Sérgio Santos no clarinete – um mestre e referência no instrumento. Bidu Campeche é um habilidoso percussionista de Florianópolis – SC. O violonista Henrique Neto, que dirige a Escola de Choro Rafael Rabello de Brasília – vem somar talento a este encontro de craques.

    Mauricio Carrilho – violão
    Pedro Aragão – bandolim
    Dudu Oliveira – flauta
    Paula Borghi – violão
    Paulo Sérgio Santos – clarinete
    Marcelo Caldi – acordeão
    Henrique Neto – violão
    Bidu Campeche – pandeiro

    Data: 26/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 14h

    Quarteto Maogani (RJ)

    O quarteto de violões criado em 1995 é um dos grupos instrumentais mais conceituados no cenário musical popular brasileiro. Vencedor de diversos prêmios (Prêmio TIM 2005, Prêmio Rival-BR 2004, Prêmio Caras 2002), o grupo se destaca por sua produção fonográfica de alta qualidade e presença constante em shows no Brasil e no exterior.

    Violões:
    Sérgio Valdeos
    Paulo Aragão
    Carlos Chaves
    Marcos Alves

    Data: 26/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 15h

    Luciana Rabello, Cristóvão Bastos, Pedro Amorim convidam Julião Pinheiro, Magno Julio e Marijn Van der Linden (RJ/Holanda)

    Um grande encontro de mestres e veteranos: Luciana Rabello, Cristóvão Bastos e Pedro Amorim. Como convidados, dois dos mais destacados jovens da nova geração, Julião Pinheiro e Magno Julio. Participação especial de Marijn Van der Linden, representante ilustre do choro internacional – diretamente da Holanda!

    Luciana Rabello – cavaquinho
    Cristóvão Bastos – piano
    Pedro Amorim – bandolim
    Julião Pinheiro – violão de 7 cordas
    Magno Julio – percussão
    Marijn Van der Linden – cavaquinho

    Data: 26/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 16h

    Regional Carioca e Amelia Rabello (RJ)

    Um dos mais jovens conjuntos de choro do Rio de Janeiro, o Regional Carioca foi fundado em 2002 com um objetivo específico: dar continuidade ao trabalho dos conjuntos ‘Época de Ouro’ e ‘Regional do Canhoto’ – as maiores referências na matéria. O conjunto tem dois CDs lançados pela gravadora Acari Records. Com mais de 40 anos de carreira, a cantora e professora da Escola Portátil de Música, Amelia Rabello representa o que há de melhor na escola do canto popular brasileiro. Além de incontáveis gravações em trabalhos variados, tem cinco discos solo lançados com repertório irretocável que revelou significativa produção da música popular contemporânea. Foi homenageada por Caetano Veloso com o “Samba pra Amelia” e por Paulo Cesar Pinheiro e Luiz Moura com o choro “Pássaro Sem Bando”.

    Amelia Rabello – voz
    Ana Rabello – cavaquinho
    Marcus Thadeu – pandeiro
    Julião Pinheiro – violão 7 cordas
    Rafael Malmith – violão
    Tiago Souza – bandolim
    Glauber Seixas – violão

    Data: 26/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 17h

    Proveta, Toninho Carrasqueira e Pedro Paes (SP/RJ)

    O clarinetista, saxofonista compositor e arranjador paulista Nailor Proveta é destaque na galeria dos principais músicos do Brasil. Integrante da Banda Mantiqueira, indicada ao prêmio Grammy na categoria de Melhor Performance de Jazz Latino em 1998, lançou com os amigos do choro no Rio de Janeiro duas edições do disco “Brasileiro Saxofone” pela Acari Records. Já Toninho Carrasqueira nasceu numa família musical. Seu pai, João Dias, foi considerado um dos maiores flautistas e um dos grandes professores brasileiros. O músico estudou durante anos na Europa e hoje leciona na Universidade de São Paulo. Compositor e arranjador, Pedro Paes é integrante do Sexteto Mauricio Carrilho e responsável pelo ensino do clarinete na Escola Portátil de Música.

    Nailor Proveta – clarinete e saxofone
    Toninho Carrasqueira – flauta
    Pedro Paes – clarinete

    Data: 26/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 18h

    Zé da Velha e Silvério Pontes (RJ)

    O trombonista Zé da Velha é considerado um elo entre duas gerações: a de Pixinguinha (e a Velha Guarda) e a atual. Seu parceiro é o trompetista Silvério Pontes. Juntos há mais de 20 anos, os dois são “figurinhas carimbadas” no cenário da música instrumental brasileira, com um repertório vibrante e criativo que vai do choro ao samba, passando pelo maxixe.

    Zé da Velha – trombone
    Silvério Pontes – trompete
    Charlles da Costa – violão
    Alessandro Cardozo – cavaquinho
    Alexandre Maionese – flauta
    Netinho Albuquerque – pandeiro
    Rodrigo Jesus – percussão

    Data: 26/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 19h

    Hamilton de Holanda (DF) | Yamandu Costa (RS)

    A ideia destes dois craques de carreira internacional e seus emblemáticos instrumentos – bandolim de 10 cordas e violão de 7 cordas, respectivamente, é semear a música em sua excelência. É uma longa história de amizade pessoal e musical. Em 2010 lançaram o disco autoral Luz da Aurora, inspirado em nomes como Pixinguinha, Villa- lobos, Jacob do Bandolim, Raphael Rabello, Radamés Gnattali, Tom Jobim, Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti. No mesmo ano, o álbum foi indicado ao Latin Grammy de melhor disco instrumental.

    Data: 26/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 20h | 20p0

    Furiosa Portátil (RJ)

    Criada em 2005, é um orquestra popular formada por alunos, ex-alunos e professores da Escola Portátil de Música. Sob regência de Pedro Aragão, a Furiosa tem como principal objetivo mostrar a linguagem orquestral do choro, dando continuidade ao trabalho iniciado por compositores e arranjadores importantes como Pixinguinha, César Guerra-Peixe e Radamés Gnattali. Além disso, procura interpretar obras de compositores da atualidade, visando à renovação do repertório e à procura por novos caminhos dentro da linguagem do choro.

    Pedro Aragão – Regência
    Antonio Rocha e Naomi Kumamoto – flautas
    Pedro Paes e Vitor Macedo – clarinetas
    Rui Alvim e Diego Terra – sax altos
    Denize Rodrigues e Vinícius Macedo – sax tenores
    Aquiles Morais e Nailson Simões – trompetes
    Everson Morais e Thiago Osório – trombones
    Jayme Vignoli – cavaquinho
    Lucas Porto – violão
    Jorge Oscar – contrabaixo
    Oscar Bolão, Marcus Thadeu e Magno Júlio – percussão

    Data: 26/04 – Praça Tiradentes
    Horário: 21h

     

  3. Grande Mídia, Liberdade Religiosa e as Ruas

     

     

    Não só a grande mídia tem sido instrumento antidemocrático . O fundamentalismo religioso  em parceria direta com os grandes veículos de comunicação também.

    Pouquíssimos têm tido a coragem de expressar sobre este assunto.

    Sei que não é um assunto fácil de debater politicamente. Mas não pode passar desapercebido,  porque vem diretamente contribuindo para uma formação ( desinformação ) estreita , apolítica e individualista em nosso país.

    Nas escolas, e não são poucas, professores são assediados quando tentam aplicar a lei 11465 ” História e Cultura Afro-Brasileira e Indígenas”. Alguns são até perseguidos ( apenas por tentarem cumprir a lei)  por direcionar os métodos e objetivos de suas aulas à  formação crítica e cidadã dos alunos. 

    As tais “manifestações” não deixam dúvidas sobre isto. A faixa contrária a Paulo Freire em uma dessas manifestações, esconde esta junção entre a elite brasileira “paulista” e o fundamentalismo religioso, que vem crescendo nas periferias, não como espaços de fé e  religiosidade, mas  de partidarização ideológica.

    Não acredito que a maioria reacionária que estava na paulista pertença a este grupo novo  de fundamentalismo religioso ( para isto precisamos fazer uma pesquisa ). Mas como disse Vladimir Saftle, a pergunta é ” por que a esquerda não consegue mais colocar 300 mil nas ruas?”.  

    Uma das razões é que uma parcela significativa vem sendo educada ( deseducada ) ao individualismo e  a não acreditar em ações coletivas e mobilizações, a ” terceirizarem” seus poderes ( suas vozes e ações ) a outros, ao destino formatado por poderes divinos. 

    A periferia está passando por um embate decisivo no campo subjetivo, onde a esquerda vem perdendo…; o governo do PT tem uma grande culpa nesta questão porque não tomou para si a responsabilidade  de dialogar politicamente com esses grupos. Isto não pode ser negado. E a comunicação é “chave mestra” nesta questão. 

    Desde quando as igrejas e vários grupos vem se apresentando através da Televisão, tendo seus próprios canais e alugando tempo em outros? 

    Aqui, quero salientar, não estou questionando o direito de qualquer culto. 

    Mas o perigo destes cultos fundamentalistas. Diria até mais, é tão efêmero esta tendência que se prolifera e se apresenta também nos grupos “libertários” de esquerda. Vários destes se comportam tanto quanto ou pior que os outros…, pois acreditam que só o seu partido tem razão, só sua interpretação “marxista” é a correta; enfim não estão dispostos a ouvir o diferente.

    Penso que este trabalho tem um objetivo planejado: Dividir a periferia ( a maioria da população )  estimulando conflitos entre si.

    Isto serve para dificultar a mobilização dos mais desprovidos.

    Além disso, quem é a maioria dessa população excluída que vem sendo “tomada” por esses grupos fundamentalistas? São os negros afro-descendentes, nordestinos,…..

    E os atuais grupos vem “atacando” em boa parte quais valores e culturas para concretizar o fundamentalismo ( a interpretação única e verdadeira deles )?

    Mas uma luz “cheia de cores” apareceu por causa da PL 4330.  

    Ela é, ao mesmo tempo,  a possibilidade de derrota histórica a  maioria da população,  como o choque de revitalização para unificar as ações dos movimentos populares ….NAS RUAS!!!

    A capacidade de se apoderar das Ruas, dos meios de comunicação  e dos espaços vitais do cotidiano ( objetiva e subjetivamente) determinará  a direção dos próximos passos de nossa sociedade.

     

    Por fim, acredito que Jean Wyllys dá um passo inicial importante com o vídeo sobre “Liberdade Religiosa”. Considero um primeiro passo…, mas de suma importância. Segue abaixo:

     

    GERALDO JR. —- Blog INTERAÇÃO GERAL-do-MUNDO: http://profgeraldojunior.blogspot.com.br/

     

    Jean Wyllys explica sobre liberdade religiosa  ( Do site de Jean Wyllys )

    https://www.youtube.com/watch?v=clFe3yVJfq4

     

  4. Ayres Brito, o herói de Merval no STF, foi candidato pelo PT.

    Tijolaço

    Ayres, o herói de Merval no STF, foi candidato pelo PT. E como é que Fachin “não pode”, Merval?

     

    20 de abril de 2015 | 20:53 Autor: Fernando Brito 

    mervalayres

    Observei aqui, outro dia, que a correção da escolha de Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal era comprovada pelo fato de que só os colunistas mais histéricos da direita tentaram criar escândalo pelo feto de, em 2010, o jurista ter declarado voto em Dilma Rousseff, como tinha, aliás, todo o direito de fazer.

    Registrei que, até o momento em que escrevia, Merval Pereira não tinha se pronunciado sobre a indicação, do alto de sua condição de “ministro sem toga” do Supremo.

    Mas ele o fez, e às costumeiras patadas:

    “Ministro do STF não pode ter “um lado” político. O juiz Fachin é um militante do PT e não deveria ter sido indicado. Ele aparece em um vídeo na campanha de 2010 da presidente Dilma como porta-voz  do manifesto de juristas “que têm lado”. Indo para o Supremo, vai ter de abrir mão desse lado. Fachin precisa esclarecer publicamente qual é a diferença dele hoje e daquele porta-voz dos juízes que tem um lado.”

    Hoje, outro colunista de O Globo, lançou a luva a Merval, com elegância.

    Ilimar Franco publica uma nota lembrando de Carlos Ayres Britto não apenas foi filiado ao PT, mas candidato por este partido a deputado federal, em 1990.

    Ayres Brit0, como se sabe, é colocado por Merval Pereira no rol dos grandes ministros da história do Supremo, certamente por duas grandes “obras”: a montagem do processo do “mensalão” e o aniquilamento prático do direito de resposta à mídia, num “julgamento” a quatro mãos com o deputado Miro Teixeira.

    Se Brito não apenas era filiado (o que Fachin jamais foi) como foi candidato petista, como poderia ter ido para o Supremo e lá ter se tornado o Rui Barbosa de Merval?

    A não ser que Merval julgue impedidos aqueles que tiveram um lado, quando cidadãos comuns podiam e deviam ter  e não se passaram para outro, sob a cobertura da toga, quando deviam ser imparciais.

    Nada é tão desmascarador da hipocrisia quantos os fatos, reais e concretos.

    É provável que Merval, depois desta, se recolha aos seus bigodes.

    Porque se ousar apelar para a grosseria com que tratou Fachin, vai ter de ouvir: “Mas e o Ayres Brito, que não só era petista como foi candidato pelo partido, não serviu para ser Ministro do Supremo?

    É de perder o rebolado, não é, Merval?

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=26395

     

  5. senadores pressionam Gilmar Mendes a desobstruir julgamento

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/177884/Senadores-pressionar%C3%A3o-Gilmar-para-julgar-financiamento.htm

     

    SENADORES PRESSIONARÃO GILMAR PARA JULGAR FINANCIAMENTO

    :

     

    Um grupo de senadores vai começar a pressionar o ministro Gilmar Mendes, para que libere a ação sobre financiamento de campanha, que ele já segura por mais de um ano, a fim de que a Corte possa concluir o julgamento sobre a questão; a discussão sobre a proibição de doações empresariais para candidatos foi suspensa por um pedido de vista de Mendes, quando o placar anotava seis ministros a favor da medida e um contra; ainda faltam os votos de quatro magistrados; o senador Cristovam Buarque (PDT/DF) pediu uma audiência com o ministro no próximo dia 29 para conversar sobre o assunto; Randolfe Rodrigues (PSOL/AP), devem acompanha-lo

     

    21 DE ABRIL DE 2015 ÀS 06:55

     

    247 – Um grupo de senadores vai começar a pressionar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, para que ele libere a ação sobre financiamento de campanha, que ele já segura por mais de um ano, a fim de que a Corte possa concluir o julgamento sobre a questão.

    O senador Cristovam Buarque (PDT/DF) pediu uma audiência com o ministro no próximo dia 29 para conversar sobre o assunto. Outros senadores, como Randolfe Rodrigues (PSOL/AP), devem acompanhar Buarque.

    A discussão sobre a proibição de doações empresariais para candidatos foi suspensa há mais de um ano por um pedido de vista de Mendes. Até agora, 6 ministros votaram a favor da medida e 1 contra. Ainda faltam os votos de quatro magistrados.

    “Nós vamos fazer um apelo para que ele dê a posição dele, qualquer que ela seja. A gente acredita que vai ser bom para o meio político se esse processo avançar”, afirmou o senador do PDT.

    Mendes tem declarado que o modelo de financiamento de campanha é um tema que tem de ser discutido pelo Congresso e não pelo Supremo. Ele também costuma defender que a mudança no sistema não seria a solução para acabar com a corrupção, tese que costuma ser defendida por quem é favorável ao fim das doações por empresas.

     

    1. O senador Buarque não sabe

      O senador Buarque não sabe ainda  posição do GM?? 

      Cristovam paarace ser seu nome

      ______________

      Aproveitando comentario. Senador Cristrovam:

      O sr viajou pra Las Vegas no ano passado para falar sobre educação..a convite como senador?

      Se veridica.( a viagem).. O sr sabia que esta que te convidou faz parte da tal telexfree? 

  6. *

    Imprensa abafa operação Voldemort, esquema de corrupção no ninho tucano

    Por Helena Sthephanowitz, Rede Brasil Atual

    http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2015/04/imprensa-abafa-operacao-voldemort-esquema-de-corrupcao-no-ninho-tucano-3424.html

    Primo de Beto Richa e outras seis pessoas são acusadas pelo MP de esquema criminoso para obter contrato emergencial de R$ 1,5 milhão com o governo paranaense

    No inicio deste mês, o Ministério Público do Paraná abriu ação penal contra o empresário Luiz Abi Antoun, primo do governador Beto Richa e ex-assessor parlamentar do tucano. Para a Justiça, Abi é considerado um dos nomes mais influentes no governo Richa, ainda que não ocupe nenhum cargo público. Abi e outras seis pessoas são acusadas pelo MP de montar um esquema criminoso para obter um contrato emergencial de R$ 1,5 milhão com o governo do estado. Eles agora respondem por organização criminosa, falsidade ideológica e fraude em licitação.

    As suspeitas sobre a ação de Abi nos bastidores do governo tucano ganharam força depois que parte do depoimento de um ex-funcionário do governo foi revelada. Marcelo Caramori, que tinha um cargo comissionado no Executivo até o início do ano, afirmou em delação premiada que Abi é “o grande caixa financeiro do governador Beto Richa, incumbindo-lhe bancar campanhas políticas e arrecadar dinheiro proveniente dos vários órgãos do estado”. O delator está preso desde janeiro em Londrina por exploração sexual de menores.

    A atuação do primo de Richa nos bastidores ajudou a batizar a Operação Voldemort, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná, que investiga esquema criminoso montado para obter um contrato de R$ 1,5 milhão entre a empresa Providence Auto Center e o Departamento de Transporte Oficial do Estado. O nome faz alusão a Lord Voldemort, o temido personagem da série literária e cinematográfica Harry Potter, que nos livros de J. K. Rowling é conhecido como “aquele que não deve ser nomeado”.

    Richa, em vez de pedir à Polícia Federal uma ampla investigação da corrupção instalada dentro de seu governo, tentou amenizar o caso publicando em seu facebook um breve relato de uma visita feita ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, dando a entender que foi em busca de conselhos para enfrentar as sucessivas crises que assolam seu governo.

    Richa terminou seu primeiro mandato em crise econômica. Desde 2013 tem dificuldades de caixa para pagar fornecedores em dia e não consegue cumprir compromissos assumidos com o funcionalismo. Iniciou seu segundo mandato pior ainda, com greves de profissionais do ensino e da saúde, e com aumento de 50% nos impostos estaduais sobre vários produtos.

    FHC não é uma pessoa das mais apropriadas para dar conselhos econômicos. Em seus oito anos de gestão na Presidência da República quebrou o Brasil três vezes, mesmo fazendo o maior aumento da carga tributária da história. Vendeu patrimônio público para abater a dívida, mas a dívida explodiu. Privatizou tendo como um dos argumentos atrair investimentos e eles vieram pífios, resultando em racionamento de energia, má qualidade nos serviços públicos concedidos e tarifas altas de pedágios e telefonia. Também fracassou na geração de empregos; a renda do trabalhador e a proteção social foi arrochada. Enfim, se for seguir aqueles conselhos, pobres paranaenses.

    Outro tema que leva o governo paranaense à crise política é a corrupção envolvendo familiares e rondando seu gabinete. Outra relação de proximidade é a sociedade de Fernanda Richa, mulher do governador, e Eloiza Fernandes Pinheiro Abi Antoun, mulher de Abi, entre 1999 e 2002. As duas foram sócias da União Metropolitana de Ensino Paranaense Ltda.

    Apesar de o Judiciário nem sempre individualizar condutas criminosas quando acusa petistas, o princípio deve valer para todos e Beto Richa não pode responder criminalmente pela conduta de terceiros sem provas. Porém, o Paraná precisa que as investigações sejam feitas e precisa que o governo seja depurado, doa a quem doer, como acontece no governo federal.

    E neste ponto, FHC também não é um bom conselheiro. Em seu governo reinava a impunidade do engavetamento. A corrupção cresceu assustadoramente ao não ser combatida como deveria, favorecendo a sobrevivência eleitoral de políticos corruptos. E ainda contava com a complacência da imprensa tradicional simpática ao tucanato.

    Deixou uma herança maldita que, a duras penas, vem sendo combatida diuturnamente. Se Richa fosse agir republicanamente, faria tudo ao contrário do que o ex-presidente aconselhasse. O problema é que os dois tucanos se parecem muito no jeito de agir e de governar. Para desespero dos cidadãos paranaenses.

  7. *

    Estudo inédito relaciona Bolsa Família com a redução da incidência de hanseníase no Brasil

    Ministerio do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

    http://www.mds.gov.br/saladeimprensa/noticias/2015/abril/estudo-inedito-relaciona-bolsa-familia-com-a-reducao-da-incidencia-de-hanseniase-no-brasil-1

    Quanto maior a cobertura do programa federal de transferência de renda, menor é a incidência da doença

    Brasília, 20 – Um grupo de cientistas brasileiros encontrou evidências de que a redução da ocorrência da hanseníase está relacionado à melhoria das condições de vida da população proporcionada por programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e de atenção primária à saúde. O estudo foi publicado em novembro de 2014 na revista PLoS Neglected Tropical Disease, a primeira de acesso aberto no mundo dedicada às doenças tropicais negligenciadas.

    Os pesquisadores concluíram que quanto maior a cobertura do programa federal Bolsa Família nos municípios, menor é a incidência da hanseníase. A pesquisa foi realizada em 1.358 municípios, aqueles com as maiores incidências da doença e que reúnem mais de 50% de todos os novos casos diagnosticados anualmente no país. Nesses municípios, o número de casos novos de hanseníase passou de 30 mil novos casos, em 2004, para 19 mil casos, em 2011.

    É fato que o número de novos casos da hanseníase no Brasil vem diminuindo ao longo dos anos devido à melhoria das condições socioeconômicas da população, segundo atesta a pesquisa, ao longo de oito anos estudados (2004-2011). 

    O Brasil tem o mais alto índice de hanseníase no continente americano. O país contribuiu com 16% de todos os casos novos detectados mundialmente, sendo que a doença se concentra nas regiões mais pobres do país, especialmente no Nordeste, onde há a maior número de beneficiários do Bolsa Família, além das regiões Norte e Centro-Oeste.

    Em 2012, o Brasil registrou 1,5 caso para 10 mil habitantes, ou o equivalente a 29.311 pessoas em tratamento. No mesmo ano, foram detectados 17,2 novos casos para 100 mil habitantes, ou seja, 33.303 novos casos de hanseníase.

    Segundo o estudo, a Estratégia de Saúde da Família contribuiu para aumentar a identificação de novos casos de hanseníase. Já o Bolsa Família, direcionado às pessoas mais pobres do país, foi associado pelos pesquisadores à redução de novos casos, uma vez que a transferência de renda pode aumentar o consumo de alimentos e reduzir a insegurança alimentar e a fome, fatores que contribuem para a ocorrência da doença.

    O Bolsa Família, o maior programa de transferência de renda do mundo, vem contribuindo para reduzir as desigualdades no país ao tirar da extrema pobreza 36 milhões de pessoas. Já o Saúde da Família, com suas equipes de médicos, enfermeiros, agentes de saúde e dentistas, atende a população, especialmente nas áreas mais carentes, e isso foi fundamental para o aumento na detecção da hanseníase, favorecendo o início do tratamento e prevenção de novas contaminações.

    De acordo com a pesquisadora Joilda Nery, doutoranda em Saúde Coletiva na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e uma das autoras do estudo, “são claras as evidências de que os dois programas contribuem para reduzir a incidência da hanseníase no país e quanto mais consolidados nos municípios melhores são os resultados, mas não é possível dizer que somente os dois programas sejam os responsáveis pela diminuição da doença no Brasil”. 
    Por ser uma doença associada à pobreza, os fatores de risco para sua expansão são: ambientes com muitas pessoas, baixa escolaridade, falta de higiene, desigualdade social, escassez de alimentos e desnutrição.

    Os pesquisadores concluíram que os programas voltados para a melhoria das condições socioeconômicas e de saúde da população, em longo prazo, podem ter impactos no controle da transmissão e ocorrência da hanseníase e outras doenças ligadas à pobreza. A literatura científica para respaldar o vínculo entre programas de melhoria social e a redução da doença é escassa. Sabe-se, no entanto, que, em países como Noruega, Espanha e Japão, o recuo da doença está associado ao aumento das condições socioeconômicas da população.

    A pesquisa levou em conta alguns indicadores associados com a incidência de novos casos da doença, como urbanização, pobreza, analfabetismo, desemprego, número de pessoas na família e de jovens com menos de 15 anos de idade, além do índice de Gini – medida internacional de desigualdade socioeconômica. Quanto menor o índice de Gini, mais próximo o país está da distribuição mais igualitária de sua riqueza.

    Ao final de oito anos de estudo, todos os índices apresentam melhorias nos municípios estudados: urbanização (61,3%, em 2011); percentual da população pobre (de 43,8 para 29,8%), analfabetismo (de 23,1 para 19,6%); desemprego (9,0 para 6,9%), número de pessoas na família (3,9 para 3,5), proporção de jovens com menos de 15 anos (34,7 para 28,3%) e índice de Gini (de 0,56 para 0,53).

    O estudo “Efeitos dos programas brasileiros de transferência de renda condicional e atenção primária à saúde no coeficiente de detecção de casos novos de hanseníase” é assinado pelos pesquisadores Joilda Silva Nery, Susan Martins Pereira, Davide Rasella, Maria Lúcia Fernandes Penna, Rosana Aquino, Laura Cunha Rodrigues, Maurício Lima Barreto e Gerson Oliveira Penna.  

    *******************

    Ver: “Effect of the Brazilian Conditional Cash Transfer and Primary Health Care Programs on the New Case Detection Rate of Leprosy”

     

     

  8. Sanfoneiro pernambucano

    Sanfoneiro pernambucano Camarão morre de infecção generalizada aos 74

    Artista tratava infecção no intestino, há seis dias, em hospital no Recife.
    Mestre da sanfona, ele tinha sido nomeado Patrimônio Vivo de Pernambuco.

     

    http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2015/04/morre-aos-74-anos-o-sanfoneiro-pernambucano-camarao.html

     

    Morre Mestre Camarão

    http://www.leiaja.com/cultura/2015/04/21/morre-mestre-camarao/

     

  9. TORNADO NO SUL DEIXA MAIS DE 1000 DESABRIGADOS

    http://oglobo.globo.com/brasil/tornado-no-oeste-de-santa-catarina-deixa-dois-mortos-120-feridos-mais-de-mil-desabrigados-15937143

    TORNADO NO OESTE DE SANTA CATARINA DEIXA DOIS MORTOS, 120 FERIDOS E MAIS DE MIL DESABRIGADOS

    Pelo menos 40% dos imóveis foram atingidos em sete bairros da cidade de Xanxerê

    POR O GLOBO

    21/04/2015 10:25 

     

    Estima-se que o tornado, na escala de classificação que vai de zero a cinco, tenha sido de nível dois e durou três minutos. Os ventos podem ter ultrapassado a velocidade de 250 km/h às 15 horas, horário do fenômeno. O tornado é uma coluna giratória e violenta de ar entre a nuvem e o solo.

     

    Segundo o Inmet, é a mais destrutiva de todas as tempestades na escala de classificação

     dos fenômenos atmosféricos.

     

     

    Tornado destruiu casas no oeste de Santa Catarina – Divulgação/Defesa Civil Santa Catarina

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    SÃO PAULO – O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) confirmou na manhã desta terça-feira que um tornado atingiu a cidade de Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina, no fim da tarde desta segunda-feira. Duas pessoas morreram e 120 pessoas ficaram feridas – três em estado grave, que estão internados em hospitais de cidades vizinhas. Segundo informações da Defesa Civil, 40% dos imóveis em sete bairros foram atingidos. Falta luz, telefonia e água na cidade. Ainda há 30 vítimas internadas em hospitais da região. Cerca de mil pessoas estão desabrigadas. Cem homens do Exército foram deslocados para ajudar no socorro as vítimas e na limpeza dos escombros.

     

    Estima-se que o tornado, na escala de classificação que vai de zero a cinco, tenha sido de nível dois e durou três minutos. Os ventos podem ter ultrapassado a velocidade de 250 km/h às 15 horas, horário do fenômeno. O tornado é uma coluna giratória e violenta de ar entre a nuvem e o solo. Segundo o Inmet, é a mais destrutiva de todas as tempestades na escala de classificação dos fenômenos atmosféricos.

     

    Um dos mortos é o motorista Alcimar Sutil, 33, que ficou abraçado ao filho tentando protegê-los dos escombros. Antes, ele conseguiu retirar a mulher e a filha de 3 meses da casa, que desabou. O filho de 4 anos está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Chapecó. A mulher também está hospitalizada. A outra vítima, segundo a Polícia Militar, é Deonir Conin, de 31 anos, que trabalhava em uma obra no momento do tornado.

     

    De acordo com o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, 20 pessoas foram encaminhadas aos hospitais da região, com ferimentos que vão de cortes a amputações. O prefeito da cidade esteve nos hospitais durante a madrugada. – É uma cena que eu nunca pensei passar – disse à TV Globo.

     

    Torna atingiu oeste de Santa Catarina – RBS / TV / Reprodução

     

    Dois coordenadores regionais da Defesa Civil de Santa Catarina trabalham em Xanxerê para realizar um levantamento do número de afetados, desabrigados e ou desalojados. Durante o temporal isolado, dez torres de energia, que suportariam ventos de até 200 km/h e pesam dez toneladas cada, foram arrancadas do solo e a cidade está sem energia elétrica. A falta de luz prejudica vários serviços, como postos de combustíveis.

     

    O Ministério da Integração Nacional (MI) afirmou que o Exército vai ajudar na remoção dos escombros e na limpeza da cidade. O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, está a caminho de Santa Catarina. O ministério do Trabalho anunciou a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para as famílias atingidas. Os procedimentos junto ao fundo terão início na quarta-feira.

     

    A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil está em contato com a Defesa Civil do Estado para o levantamento dos estragos e definição de outras providências por parte do governo federal. O Governador Raimundo Colombo acompanhado do Secretário Adjunto de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli faz um levantamento do volume de danos no município. Eles visitam as áreas mais afetadas.

     

    Os números atualizados dão conta de que pelo menos 10 mil pessoas foram afetadas pelo temporal. Cerca de 2,6 mil residências foram afetadas pelo evento. Mais de 300 pessoas receberam atendimentos médicos e mais de 120 foram hospitalizadas. Houve solicitação de um grupo técnico em engenharia do exército, que deve começar trabalhar ainda hoje no município. Eles vão atuar no diagnóstico e distribuição de itens de auxílio humanitário.

    Construções são destruídas após passagem de tornado – Defesa Civil de Santa Catarina / Divulgação

     

    Segundo o coordenador regional de Xanxerê, Luciano Peri, várias pessoas foram levadas com ferimentos para unidades de saúde do município. Um ginásio de esportes desabou. No momento do tornado, 30 pessoas, a maioria crianças, treinavam no local. – Começou a tremer o chão e os vidros quebraram e o ginásio veio abaixou – contou à TV Globo a estudante Leticia Arno. Sua mãe, Gilvania, lembra que a cena foi desesperadora.

     

    O município, que tem 47.679 habitantes, ainda sofre com problemas no abastecimento de água e sinal de telefonia. As famílias que tiveram as casas destruídas passaram a noite em abrigos da cidade.

     

    A Defesa Civil já destinou cerca de 30 rolos de lonas para Xanxerê, 570 kits de acomodação. 630 colchões, 300 cestas básicas. A prefeitura de Jaraguá do Sul, doou mais 500 colchões e mil cobertores, recebidos em eventos anteriores e que serão destinados as vítimas de Xanxerê.

     

    OUTRO TORNADO TERIA ATINGIDO CIDADE VIZINHA A XANXERÊ

     

    Um segundo tornado atingiu o município de Ponte Serrada, a 60 quilômetros de Xanxerê. O fenômeno começou às 16h da segunda-feira, no centro da cidade, e destelhou casas e derrubou árvores e postes. Segundo moradores, um ônibus foi tombado e um caminhão arrastado pela forte rajada de vento. A cidade está sem energia elétrica e sem comunicação. Até o momento não há informações de vítimas graves

     

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