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As matérias para serem lidas e comentadas.

Redação

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  1. Diretoria de lobby da Globo e Operação Zelotes: tudo a ver

    Da RBA

    Diretoria de lobby da Globo e Operação Zelotes: tudo a ver

     

    Investigadores da Operação Zelotes deveriam dar uma batida na vice-presidência de Relações Institucionais da Globo, pois existem também coincidências interessantes por lá.      por Helena Sthephanowitz, para a RBA publicado 29/10/2015 17:09, última modificação 29/10/2015 17:44          Vitor Teixeira/Facebook 10931195_565882063554288_3579631382194060579_n.jpg

    RBS é uma das empresas investigadas. Documentos apontam pagamento de propina de R$ 11,7 milhões

    A busca e apreensão na empresa de Luís Cláudio da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, tentando associar a prorrogação de uma medida provisória de 2009 com um negócio da empresa – de 2014 –, dada a fundamentação frágil que a justifica, parece pretexto para se fazer uma devassa na empresa, na expectativa de se encontrar qualquer coisa que renda manchetes aos portais e jornais.

    Lembra outro episódio mais ou menos recente, quando a promotora Márcia Milhomens Corrêa, do Ministério Público do Distrito Federal, pediu uma devassa sobre telefonemas de um certo local dando apenas as suas coordenadas geográficas. A alegação era investigar uma informação que, logo depois, mostrou ser mais um factoide lançado pela imprensa: o suposto uso de telefone celular pelo ex-ministro José Dirceu, quando estava preso em regime fechado. O problema é que a promotora “esqueceu” de mencionar que as coordenadas geográficas eram do Palácio do Planalto. Ou seja, na prática, a ação possibilitaria bisbilhotar todo e qualquer telefonema na sede da Presidência da República.

    Se for para fazer busca e apreensão com bases tão frágeis, os investigadores da Operação Zelotes teriam de dar uma batida na vice-presidência de Relações Institucionais da Globo, pois existem também coincidências interessantes por lá.

    “Vice-presidente de Relações Institucionais” é o nome comumente dado no mundo das grandes empresas ao executivo encarregado de fazer lobby junto a autoridades governamentais, parlamentares e, pelo visto recentemente, até nos tribunais e Ministério Público. Quem ocupa o cargo no grupo Globo, desde 2011, é Paulo Tonet Camargo. Uma busca na agenda pública de autoridades do Ministério das Comunicações mostra que Tonet é assíduo frequentador dos gabinetes do ministério. Seu papel é defender interesses das Organizações Globo junto ao governo.

    Mas o que chama atenção é o currículo anterior de Tonet. Largou a carreira no Ministério Público do Rio Grande do Sul e, após passar pelo Ministério da Justiça como diretor do Departamento Penitenciário Nacional, de 1995 a 1997, no governo FHC, foi trabalhar na RBS (afiliada da TV Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina), onde foi diretor-geral em Brasília e vice-presidente jurídico e institucional, de 1998 a 2011, quando foi promovido para a matriz da Globo.

    O cargo na RBS já foi ocupado anteriormente por Augusto Nardes, atual ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), também implicado pelos investigadores na Operação Zelotes da Polícia Federal.

    A RBS é uma das empresas investigadas. Documentos apontam pagamento de propina de R$ 11,7 milhões a um conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para anular ou reduzir uma vultosa dívida tributária da empresa com a Receita Federal. Pelo cargo de vice-presidente jurídico e institucional que ocupava na RBS, estaria dentro de suas atribuições lidar com esse assunto, a autuação milionária da Receita, além de fazer gestões junto a órgãos públicos no interesse da empresa.

    Não fosse um diretor da Globo, esse conjunto de fatos seria prato cheio para repórteres inescrupulosos fazerem ilações e pressão para a Polícia Federal fazer uma devassa em seus endereços e sigilos fiscais, telefônicos e bancários. Mas o fato é que, sem uma evidência mais clara da participação da pessoa na autoria do ilícito, não há base que justifique buscas e quebras de sigilo apenas por cargos que ocupou e negociações de que participou, da mesma forma que se Luís Cláudio não fosse filho de Lula seria preciso algo bem mais concreto do que ilações sobre uma medida provisória necessária para o Brasil, de quatro anos antes, para justificar medidas judiciais invasivas.

    Mas Tonet é da Globo. E Luís Cláudio Lula da Silva nem sequer é propriamente o alvo da ação política. O alvo é o pai. Parodiando frase de 1950 de Carlos Lacerda sobre Getúlio Vargas, a perseguição política em curso visa primeiro a que Lula não seja candidato à Presidência em 2018. Se for candidato, que não seja eleito. Se eleito, que não tome posse. Empossado, que seja derrubado

    http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2015/10/diretoria-de-lobby-da-globo-e-operacao-zelotes-tudo-a-ver-1964.html

  2. E o Serra da Chevron insiste em entregar esta empresa

    Os recordes da Petrobras, a “incompetente”. Vídeo mostra como foram alcançados

     

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    Da palestra da Diretora de Exploração e Produçao da Petrobras, Solange Guedes, em palestra na Offshore Technology Conference Brasil, que se realiza aqui no Rio de Janeiro:

    – a produção de petróleo no pré-sal tripilicou em 30 meses. Isso dá um crescimento médio de 3,73% a cada mês, dificilmente registrado em qualquer atividade econômica.

    – O índice de eficiência da exploração naquela área atingiu um índice  de 92,4 %, ou seja: em realção a metas definidas como 100 em custos e prazos, chegou-se a 92,4.

    – Um destes indicadores: o tempo de perfuração dos poços – no total, entre água, rocha e camada de sal, alcançam 7 mil metros – diminui de 57$. Ou seja, se um poço gastava 100 dias para  ser perfurado e completado, hoje leva 43. E um dia, na perfuração de um poço em águas ultraprofundas, custa bem mais de meio milhão de dólares, entre aluguel da sonda (entre 400 e 500 mil dólares, em geral), pessoal e a caríssima logística de levar equipamentos  e suprimentos por mar e ar a torres situadas a 200 ou 300 km da costa.

    – Isso, portanto, permitiu uma economia de US$ 1,77 bilhões (R$ 7,5 bi) na perfuração dos poços do pré-sal e,com a eficiência em sua operação, baixaram o custo de extração para US$ 9 dólares por barril, contra uma média de US$ 15 de outras grandes companhias petroleiras.

    Este último dado é  essencial dentro do modelo de partilha.

    É que o custo de produção é debitado do preço do barril extraído antes de partilhar quanto dele será  dividido entre o Governo Brasileiro e o concessionário, Menor custo, maior o valor restante a ser partilhado, maior a parcel do Governo.

    Uma diferença de seis dólares, com o preço do barril em torno dos 50 dólares, significa um ganho de 12% com essa redução de custos.

    Abaixo, posto um pequneo vídeo sobre as conquistas tecnológicas da Petrobras que permitiram este milagre de eficiência.

    [video:https://youtu.be/KhnnmAOD67s%5D

     

  3. Se deixa prá lá o caldo pode engrossar
    publicado 29/10/2015 no Conversa AfiadaJuiz fala nos autos. General não fala!mourão.jpg

    Mourão basta um…

    O amigo navegante deve se lembrar do post “general Mourão, cale o bico , por favor!“.

    Pois é:

    Comandante do Exército demite general que pediu ‘despertar de luta patriótica’

    Brasília – O Comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, decidiu demitir o general Antonio Hamilton Martins Mourão, do comando Militar do Sul e transferí-lo para a Secretaria de Economia e Finanças do Exército, em Brasília. O general Mourão, assim, perde o poder de falar para tropa. A decisão foi em virtude das declarações dadas por ele em fala a oficiais da reserva fez duras críticas à classe política e convocou os presentes para “o despertar de uma luta patriótica”. 

    A fala do general foi questionada nesta quinta-feira, 29, pelo senador Aloysio Nunes, presidente da Comissão de Relações Exteriores, que questionou o ministro da Defesa, Aldo Rebelo sobre a fala do general, que teria dito que “ainda tínhamos muitos inimigos internos, mas que eles se enganavam achando que os militares estavam desprevenidos” e que teria feito uma provocação, incitando os militares ao dizer: “eles que venham!'”.
     

     

  4. Sem ministro da justiça os meganhas estão ouriçados

    Intimação de filho de Lula, às 23 horas, é prova do “país da meganhagem”

     

    meganha

    Tenho afirmado aqui que o Brasil virou o país da “meganhagem”.

    A Polícia passou a servir para produzir espetáculos políticos.

    A polícia ter ido  ao apartamento de Luis Cláudio Lula da Silva   por volta das 23 horas da terça-feira, logo após ele ter chegado, com a mulher grávida, da festa de aniversário do pai é reveladora dos métodos que se empregam quando, em lugar de apurar, busca-se intimidar e humilhar.

    Não é difícil acreditar que, até, os policiais estivessem de “campana” próximos ao Instituto Lula para segui-lo e intimá-lo assim que chegassem em casa.

    Trata-se, é bom lembrar, de pessoa que não é acusada de nada, não está indiciada, tem endereço certo – aliás, apontado como suspeito por ter sido cedido por seu padrinho de batismo!

    O tal depoimento seria hoje, quinta-feira, e havia obvio tempo hábil para que fosse feita, por exemplo, na manhã seguinte.

    De novo, não é por ser apenas em relação ao filho do ex-presidente, é em relação a qualquer pessoa que não tem uma ordem de condução judicial, que apenas é intimada a prestar esclarecimentos.

    É que quando se faz o que é desnecessário, é claro, está se fazendo algo com deliberada intenção em algo.

    E, neste caso, o de provocar constrangimento.

    Havia “risco de fuga”? Indicio de crime em flagrante? Qual o perigo que representava um rapaz com sua mulher grávida para ser perturbado neste horário? Onde estavam os policiais, “campanando” um ato particular onde se encontrava a Presidente da República? Com que fim, já que havia endereço sabido e não era aquele?

    Infelizmente, não há na Polícia Federal chefes com capacidade de convocar seus subordinados a explicarem porque de uma notificação feita nestas circunstâncias e não segundo os procedimentos de praxe.

    E não há, no Ministério da Justiça quem chame a direção da Polícia Federal às falas.

    Porque aquilo é uma instituição da República e não o playground da meganhagem para fazer a sua politicagem de cabecinhas de pitbull.

     

  5. CUNHA PERDE APOIO DOS EVANGÉLICOS, QUE PEDEM SUA RENÚNCIA

    Do operamundi

    http://operamundi.uol.com.br/conteudo/samuel/42094/evangelicos+divulgam+manifesto+pela+saida+de+eduardo+cunha+da+presidencia+da+camara.shtml

    Evangélicos divulgam manifesto pela saída de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara

    Documento ressalta compromisso com ‘a ética, a verdade e a justiça’ e afirma que denúncias de corrupção e envio de recursos públicos para contas no exterior inviabilizam permanência de Cunha no cargo

    Um grupo de lideranças evangélicas, entre pastores, pastoras, bispos, bispas e crentes de diversas igrejas, divulgaram nesta quarta-feira (28/10) um manifesto pedindo a saída do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência da Câmara dos Deputados.

    O manifesto, que está disponível na internet para que evangélicos de todo o país o assinem, seria protocolado hoje na Câmara dos Deputados. Segundo o documento, “as ações do Deputado Eduardo Cunha, atual presidente da Câmara dos Deputados e que se identifica como evangélico, merecem repúdio”: “As denúncias de corrupção e o envio de recursos públicos para contas no exterior inviabilizam a permanência do deputado Eduardo Cunha no cargo que ocupa, uma vez que não há coerência e base ética necessária a uma pessoa com responsabilidade pública.” 

    O texto salienta a diversidade da comunidade evangélica no Brasil e refuta a “homogeneização dessa pluralidade” e a tentativa de representantes políticos de se apresentarem como a “voz dos evangélicos”. Os assinantes do documento lembram o compromisso com “a ética, a verdade e a justiça” e se posicionam a favor da imediata saída do deputado da Presidência da Câmara.

     

    Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

    O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), durante sessão no início de outubro

    Leia a íntegra do manifesto a seguir:

    Nós, abaixo assinados, representantes e membros de segmentos e de movimentos evangélicos identificados com um Brasil justo e democrático, e numa iniciativa apartidária, manifestamos, juntamente com outros setores da sociedade civil, nossa preocupação com o atual momento da sociedade brasileira, marcado por uma aguda crise política.

    Esse quadro se traduz nos conflitos institucionais entre os poderes da República, resultado também de um modelo de governabilidade frágil, que precisa ser revisto através de uma profunda Reforma Política. Como agravante e, ao mesmo tempo, endêmica a esse modelo, a corrupção corrói a confiança na democracia brasileira, deixando a população perplexa com as práticas ilícitas de gestores e de representantes, em diferentes instâncias, de todos os três poderes.

    Nesse contexto, as ações do Deputado Eduardo Cunha, atual presidente da Câmara dos Deputados e que se identifica como evangélico, merecem repúdio. As denúncias de corrupção e o envio de recursos públicos para contas no exterior inviabilizam a permanência do deputado Eduardo Cunha no cargo que ocupa, uma vez que não há coerência e base ética necessária a uma pessoa com responsabilidade pública.

    A comunidade evangélica brasileira é diversa tanto em suas tradições e práticas religiosas quanto ideológica e politicamente. Há, nos últimos anos, uma forte tendência, a partir da crescente visibilidade política de lideranças eleitas em diferentes níveis, de homogeneizar essa pluralidade e apresentá-la como se tais representantes fossem a voz dos evangélicos. Nós nos opomos enfaticamente a isto. E afirmamos que, frente a casos como o que protagoniza o atual presidente da Câmara dos Deputados, a corrupção não é a marca distintiva da política para os evangélicos. Ela é a marca de certa “safra” de representantes. Mas os evangélicos não somos assim e não podemos mais deixar que nos identifiquem como tal.

    Sendo assim, como evangélicos que prezam a ética, a verdade e a justiça, concordamos quanto à insustentabilidade da permanência do Deputado Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados e posicionamo-nos a favor de sua imediata SAÍDA.

     

    27 de outubro de 2015, Semana da Reforma Protestante, 498 anos

  6. Como bancos de luxo na Suíça atraem milionários

    Da bbcbrasil

    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/10/151026_bancos_suicos_contas_secretas_mw_lgb

    A revelação da existência de supostas contas milionárias do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, na Suíça lançou luz sobre a atuação dos bancos do país, conhecidos mundialmente pela extrema discrição com que lidam com o dinheiro ─ normalmente não declarado ─ dos clientes, entre os quais brasileiros.

    Mas como operam essas instituições e o que elas oferecem?

    Grandes bancos da Suíça e do Brasil no exterior dedicam partes específicas de suas operações a famílias e empresas que querem investir fora do país. Os departamentos são conhecidos como “Brazilian desk” e têm profissionais especializados em cortejar clientes VIP com promessas de lucro e mordomias exclusivas.

    “UBS, Credit Suisse, Julius Baer, Itaú, todos eles têm um Brazilian Desk, ou LatAm Desk”, conta Flávio*, banqueiro de Zurique entrevistado pela BBC Brasil. “O perfil clássico brasileiro é o de um investidor do sexo masculino, por volta de 50 anos de idade, que tem um negócio próprio que deu muito certo. Esse cliente quer garantir estabilidade na herança para as próximas gerações”.

    Internamente, os bancos categorizam os brasileiros em uma escala de prosperidade. É “affluent” quem possui até 1 milhão de dólares (R$ 3,9 milhões). São chamados de “High-Net-Worth” os que têm patrimônio entre 1 milhão e 20 milhões de dólares (entre R$ 3,9 milhões e R$ 77,5 milhões). No topo da pirâmide, contudo, estão os “UHNW”: “Ultra-High-Net-Worth”. Para esses indivíduos, os bancos não poupam esforços, nem paparicos.

    “A aproximação se dá por contatos sociais normalmente. É um cliente seu que recomenda o amigo dele e assim vai”, conta Flávio.

    Os bancos costumam patrocinar eventos para atrair clientes, como a famosa corrida de cavalos sobre o lago congelado de Saint Moritz, o “White Turf”, ou corridas de Fórmula-1. Nessas ocasiões, UHNWs são trazidos de outros países, têm a hospedagem paga e ganham acesso irrestrito aos eventos. Eles são ciceroneados pelos representantes dos bancos, que aproveitam o momento para “construir uma relação pessoal”.

    “O que distingue os bancos hoje é serviço. O banco tem que proporcionar experiências que vão além do dinheiro. Se não oferecer isso, é um ponto negativo. O crucial, porém, é a rentabilidade. Só o bom retorno financeiro segura a relação”, avalia Roberto*, investidor com experiência em atender clientes de São Paulo.

    Herdeiro de uma família industrial paulista, Rogério* é ex-cliente do Julius Baer e conta que a família remeteu dinheiro ao exterior em busca de segurança. “O que se quer é evitar o risco. A gente constrói o patrimônio de anos, aí vira o câmbio e tudo passa a valer metade. Deixar lá fora é o jeito para se proteger (da desvalorização da moeda brasileira)”, justifica.

    ‘PEP’

    Cada vez mais os bancos suíços buscam focar seus serviços em pessoas como Rogério e evitar perfis como o do deputado Eduardo Cunha, os chamados PEP: “Politically Exposed Person”, ou “Pessoa Politicamente Exposta”.

    “Os bancos grandes já nem aceitam mais abrir conta se é para um PEP. O risco de desgaste de imagem não compensa”, explica Flávio. “Hoje, os grandes bancos estão reestruturando suas carteiras de clientes, para tentar limpar o que resta de PEP lá dentro”, acrescenta Roberto.

    Possivelmente, foi uma dessas revisões internas que trouxe as contas de Eduardo Cunha à tona. Ele e a esposa eram clientes do Merrill Lynch, banco americano de quem o Julius Baer comprou os negócios relacionados à gestão de fortunas fora dos Estados Unidos em 2012.

    Segundo informações do Ministério Público suíço obtidas pela BBC Brasil, foi o próprio banco que relatou às autoridades locais, em abril deste ano, sinais de lavagem de dinheiro nas contas de Cunha.

    “Fomos notificados, abrimos inquérito criminal por lavagem de dinheiro e subsequentemente estendemos a corrupção passiva”, ressaltou a porta-voz do governo, Linda von Burg.

    “Não comentamos casos específicos, mas o que é certo é que, de maneira geral, os bancos suíços obedecem a regras muito rígidas contra a lavagem de dinheiro. Se há qualquer indicação de transações suspeitas, os bancos são obrigados a reportar a suspeita a um serviço especial do governo, o Departamento de Denúncia de Lavagem de Dinheiro”, explicou à BBC Daniela Flueckiger, da Associação dos Bancos Suíços.

    Regras internas

    (Reuters)Image copyrightReutersImage captionOutrora conhecida como paraíso fiscal, Suíça vem lançando ofensiva contra dinheiro ilícito

    Entretanto, cada instituição tem seus próprios padrões de ética, o que permite que alguns bancos ainda operem no limite da legalidade.

    “Um dos problemas é a própria definição de pessoa politicamente exposta. Havia diversas definições internacionais de pessoas politicamente expostas, juntamente com as definições de cada jurisdição. Essa indefinição (ou excesso de definições) complicava o trabalho”, explicou o advogado brasileiro Pedro Gomes Pereira, especialista do Basel Institute on Governance.

    Grandes bancos, porém, seguem a definição de PEP sugerida em 2012 pelo FATF (Financial Action Task-Force), um grupo intergovernamental que delineia sugestões de políticas anticorrupção – e do qual o Brasil, por exemplo, é membro. PEPs são “pessoas às quais foram confiadas posições públicas em um país estrangeiro, como por exemplo, chefes de Estado, de governo, políticos, oficiais judiciários ou militares”

    Antes da inclusão de um novo cliente à carteira, banqueiros preparam o chamado “know your customer”, ou “conheça o seu cliente”, e fazem um levantamento dos recursos, ou “due dilligence”, dos PEPs e de seus familiares próximos.

    Esses são procedimentos padrão entre as instituições mais renomadas da Suíça. Trata-se de um extenso dossiê, que avalia a origem do dinheiro a ser recebido. O documento é submetido à apreciação de um colegiado interno, que então decide sobre a elegibilidade do cliente.

    “Você só pode aceitar o dinheiro se conseguir explicar para os seus colegas de onde ele vem”, conta Flávio.

    Transparência

    (Reuters)Image copyrightReutersImage captionSegundo advogado, há ‘confusão’ entre dinheiro ilícito e lícito no Brasil

    Brasil e Suíça estão entre os signatários do acordo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE, para troca automática de informações fiscais. Ambos ainda precisam validar internamente o documento concordado por diversos países e que possibilitará maior transparência nas transações financeiras internacionais. A inauguração prática do acordo está prevista para 2018 e muitas instituições querem se adequar a ele antes disso.

    “Hoje um banco suíço só trará à luz uma conta que indique irregularidade de natureza criminal, pois esse é o pressuposto do acordo bilateral de assistência judiciária que o Brasil tem com a Suíça. Acontece que para um residente suíço não pagar imposto de uma conta não declarada (“evasão fiscal”) não é crime, é apenas uma contravenção punível com multa. Crime só ocorre se o imposto não for pago por uso de documento falso (“fraude fiscal”), por exemplo”, explica o advogado brasileiro Sergio Mitsuo Vilela, sócio de um escritório de advocacia, Bravest, em Zurique.

    Mitsuo Vilela explica que há uma confusão entre dinheiro ilícito e lícito na percepção brasileira. “No artigo 22 da lei 7492 de 1986 consta que o simples fato de um brasileiro possuir uma conta não declarada no exterior já é crime, independentemente de essa conta gerar renda ou se ela gera imposto a pagar. Isso criminaliza o cidadão comum”. “Um simples ex-intercambista que não tenha declarado os 100 euros que ficaram na conta que a Faculdade abriu para ele na Alemanha já estaria incorrendo em crime”.

    No Brasil, tramita atualmente um projeto de lei, PL 2960-15, que trata da tributação e regularização de bens no exterior.

    O relator é o deputado Manoel Junior e há interesse em aprovar a anistia como forma de tributar o dinheiro que está no exterior, pois a medida também ajudaria o Brasil a equilibrar as contas externas.

    Evasão fiscal

    A Associação dos Bancos da Suíça informou à BBC Brasil não possuir estatísticas específicas por país e, portanto, não saber informar quanto do dinheiro hospedado por eles é oriundo do Brasil.

    “Não há como precisar o montante de dinheiro remetido ilegalmente por brasileiros à Suíça, até por que muitas vezes isso vem por meio de empresas de fachada que estão em outros paraísos fiscais”, resume Flávio.

    Apesar disso, um amplo estudo capitaneado pelo economista do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dev Kar tentou avaliar o fluxo ilegal de dinheiro no mundo. Com base em cruzamentos de dados bancários, ele estimou que, em média, entre 2010 e 2012, o Brasil enviou ao exterior ilegalmente US$ 33,7 bilhões (R$ 130,7 bilhões em valores atualizados, ou o equivalente ao PIB de Goiás, o nono maior do Brasil) ao ano. Não foi especificado o montante direcionado à Suíça.

  7. ‘Foro íntimo’: Filho de vítima de estupro deve ser adotado, não

    Filho de vítima de estupro deve ser adotado, não abortado, defende deputada

    Por David Shalom | 

    30/10/2015 06:00 

    Gorete Pereira foi uma das 2 parlamentares mulheres a votar a favor do projeto de Cunha que dificulta aborto após estupro

    A deputada federal Gorete Pereira: contrária ao aborto até mesmo em caso de estuproFacebook/ReproduçãoA deputada federal Gorete Pereira: contrária ao aborto até mesmo em caso de estupro

    Apenas cinco mulheres participaram da votação do Projeto de Lei 5069/2013, que prevê a criação de obstáculos para mulheres vítimas de estupro serem submetidas ao aborto. Três delas foram contrárias ao texto, cuja autoria é, entre outros, de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Duas, favoráveis. 

    No Brasil, o aborto é atualmente permitido em três casos: estupro, se houver risco à vida da gestante ou, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), se o feto for anencéfalo. Natural de Juazeiro do Norte (CE) e criada em família católica, Gorete Pereira (PR) é a única dentre as legisladoras a ser contrária à prática em qualquer uma das situações. 

    “Aborto, para mim, é tirar vida, não tenho como mudar esta opinião. Mesmo nesses casos permitidos, que eu sei que são muito tristes, não posso concordar com o aborto”, diz em entrevista ao iG a deputada, no Congresso Nacional desde 2007. “Cabe à sociedade resolver a questão do filho fruto do aborto depois do abuso. A criança pode ir para a adoção, alguma família pode criá-la. O que não dá é para tirar uma vida, que, para mim, se dá desde a fecundação.”

    Aprovado com ampla folga na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados na semana passada – 37 votos a 14 –, o projeto é embasado em uma série de mudanças na Lei nº 12.845, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em agosto de 2013. Ele ainda tem de ir para votação no Plenário da Casa antes de passar pelo Senado e ir para a sanção da chefe do Poder Executivo.

    Além disso, o texto pede aumento de pena a profissionais de saúde que tratarem ou mesmo informarem essas pessoas de como proceder em caso de desejo de abortar após o estupro – o que pode incluir perigosamente a distribuição das chamadas pílulas do dia seguinte.A princípio, o texto não altera os casos em que a prática é regularizada, mas cria empecilhos para a realização dela. O projeto prevê, por exemplo, a obrigação de exame de corpo de delito para comprovar a violência sexual sofrida pela vítima em decorrência do estupro – hoje, o testemunho da pessoa no serviço de saúde é suficiente para o procedimento, sem exigência de provas.

    Na legislação atual, se uma mulher relata ter sido vítima de estupro, recebe gratuitamente uma pílula do dia seguinte como medida para evitar a fecundação. É a chamada profilaxia da gravidez – termo que deputados de bases evangélicas também tentam eliminar da legislação por, em teoria, criar uma ligação entre gestação e doença.

    “Não adianta conversar, sou radicalmente contra”
    A deputada falou rapidamente com a reportagem, afirmando que precisava participar de uma audiência na Câmara. Mas cravou ao longo de toda a entrevista que sua opinião é formada e imutável, independente das críticas de profissionais da área de saúde e de grupos feministas.

    Para os críticos, pontos do projeto como a obrigatoriedade do exame de corpo de delito para comprovar o estupro levam a vítima a sofrer um segundo abuso sexual, desta vez pelas mãos do Estado. Duas das deputadas contrárias ao texto, Cristiane Brasil (PTB-RJ) e Érika Kokay (PT-DF) chamam seu conteúdo de inconstitucional e afirmam que não cabe aos parlamentares legislar sobre o útero das mulheres. 

     Manifestantes favoráveis ao PL que diminui direitos das mulheres, na semana passada, na CCJGilmar Felix – Câmara dos Deputados – 21.10.2015Manifestantes favoráveis ao PL que diminui direitos das mulheres, na semana passada, na CCJ

    Também criticam o fato de o Estado exigir comprovação de um crime já comprovadamente traumatizante para as vítimas, o que muitas vezes as leva a evitar procurar ajuda – algo que possivelmente pioraria pela necessidade de ela se expor após o abuso sexual. 

    Gorete, no entanto, não considera esses casos para formar sua opinião. É contra, inclusive, a pílula do dia seguinte, atualmente vista como uma prevenção à gravidez indesejada, não como um método abortivo. 

    “Qualquer movimento que possa ensejar em propaganda, referência, qualquer coisa que possa estimular o ato, sou contrária. E não só ao aborto, mas também à parte que possa chegar a ele. É um problema de foro íntimo de cada um. Veja que a maior parte das mulheres que cometem o aborto o fazem por causa dos homens, por eles não quererem assumir, fugirem delas”, critica a deputada. “Não adianta conversar comigo sobre isso. Sou muito radical contra o aborto. Não sou de ficar falando, mas é uma posição da qual não abro mão.”

     

  8. Deutsche Bank cortará 9 mil postos de trabalho

    … mas fica porque Brasil é a economia mais forte, diz especialista!

    Da Deutsche Welle

    http://www.dw.com/pt/deutsche-bank-cortar%C3%A1-9-mil-postos-de-trabalho/a-18814176

    http://www.dw.com/pt/deutsche-bank-fica-porque-brasil-%C3%A9-a-economia-mais-forte-diz-especialista/a-18815844

    Deutsche Bank cortará 9 mil postos de trabalho

    Maior banco alemão anuncia estratégias para maior rentabilidade. Além de cortes, empresa fechará agências na Alemanha e encerrará atividades em dez países. Deutsche Bank teve prejuízo trimestral de 6 bilhões de euros.

    O Deutsche Bank anunciou nesta quinta-feira (29/10) o corte de 9 mil postos de trabalho no mundo e o fechamento de mais de 200 agências na Alemanha. As mudanças fazem parte da chamada “Estratégia 2020”, que visa tornar o maior banco alemão mais rentável a longo prazo. Até 2018, a empresa deve economizar 3,8 bilhões de euros.

    Somente na Alemanha, a redução atingirá 4 mil funcionários. O banco deve ser tornar “mais simples e eficiente”, justificou o CEO da empresa, John Cryan. “Isso significa infelizmente que teremos que fechar algumas de nossas agências, encerrar atividades em alguns países e cortar alguns postos de trabalho nos setores de atendimento ao cliente e de infraestrutura”, acrescentou.

    A empresa cortará ainda 6 mil postos de trabalho terceirizados. “Eu garanto que esses cortes serão realizados de uma forma justa e em consulta com nossas comissões de trabalhadores”, ressaltou Cryan, que assumiu a liderança do banco em julho , após a saída dos CEOs antigos devido a uma série de escândalos e ao fracasso em atingir as metas de lucro de 2015.

    Além de fechamento de filiais na Alemanha, o Deutsche Bank encerrará atividades em dez países: Argentina, Chile, México, Peru, Uruguai, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Malta e Nova Zelândia. A economia também atingirá os acionistas, pois o banco estabeleceu corte de dividendos em 2015 e em 2016.

    Cryan apresentou também os números do terceiro trimestre deste ano. O banco teve um prejuízo trimestral recorde de cerca de 6 bilhões de euros. “Foi um resultado absolutamente frustrante”, disse o CEO. No mesmo período do ano passado, a empresa teve um déficit de 94 milhões de euros.

     

    Atualmente, o Deutsche Bank emprega 103 mil funcionários e tem receita anual de 32 bilhões de euros.

    Decisão é lógica, pois economia brasileira está bem relacionada com Ásia e Europa, além de ser um mercado muito diferenciado, afirma economista. Banco alemão vai se retirar de Argentina, Chile, México, Peru e Uruguai.

    Deutsche Bank fica porque Brasil é a economia mais forte, diz especialista

    Decisão é lógica, pois economia brasileira está bem relacionada com Ásia e Europa, além de ser um mercado muito diferenciado, afirma economista. Banco alemão vai se retirar de Argentina, Chile, México, Peru e Uruguai.

    No âmbito de uma profunda reestruturação, o Deutsche Bank, maior banco privado alemão, anunciou nesta quinta-feira (29/10) que vai cortar 9 mil postos de trabalho e se retirar de dez países, entre eles Argentina, Chile, México, Peru e Uruguai. O anúncio foi feito em Frankfurt pelo novo copresidente executivo, o britânico John Cryan.

    Na América Latina, o Deutsche Bank permanecerá apenas no Brasil. O fechamento de suas subsidiárias na América Latina “não tem que ter necessariamente consequências negativas”, segundo o especialista em política econômica e desenvolvimento Federico Foders, do instituto econômico IFW, de Kiel, em entrevista à DW. Segundo ele, o fechamento representa uma oportunidade para bancos locais. “Espero que saibam tirar proveito”, salientou.

    Apesar das previsões de contração econômica para o Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina, o fechamento de filiais do Deutsche Bank “não implica uma ameaça para as economias emergentes, especialmente as da América Latina, que se caracterizam pela exportação de matérias-primas”, disse Foders.

    “Não podemos esquecer, porém, que estamos numa situação em que as taxas de crescimento na América Latina e em outros países emergentes, como Rússia e China, estão mais baixas do que eram entre 2003 e 2009”, alertou. O auge das matérias-primas terminou, e a maior parte das economias tem que se reestruturar e passa por um período de crescimento menor, ou até mesmo negativo.

    Dentro desse panorama, e no que refere ao fechamento de filiais na América Latina, é preciso destacar que o Deutsche Bank decidiu permanecer no Brasil, avalia o economista. Para ele, isso se deve ao fato de “o Brasil ser a economia mais forte da América Latina e estar bem relacionado com as [economias] da Ásia e da Europa, além de ser um mercado muito diferenciado”, onde abundam oportunidades de negócio.

    A decisão do banco alemão de permanecer no Brasil é, portanto, lógica, uma vez que o futuro no país tende a se moldar de uma forma muito mais positiva para um banco com essas características, concluiu.

    De acordo com o economista, todos os bancos, incluindo o Deutsche Bank, tiveram tempo suficiente para se adaptar ao que está acontecendo na América Latina. “Também as perdas do Deutsche Bank no Brasil têm sido muito altas”, observou.

    “Na verdade, estou surpreso que o Deutsche Bank tenha levado tanto tempo para perceber a tremenda crise em que se encontra há quase dez anos. Nos últimos anos, o banco sempre pôde disfarçar a crise nos seus balanços, mas agora chegou alguém que disse: ‘chega dessa farsa, vamos reduzir e reestruturar o banco e adaptá-lo às condições atuais’.”

     

     

  9. Atriz se finge de embriagada e sofre assédio

    Fernando DuarteDa BBC Brasil em Londres

    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/10/151029_espanha_mulher_bebada_fd

    Atriz se finge de embriagada e sofre assédio ostensivo em plena luz do dia

     

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    Um experimento levado a cabo por um centro de tratamento para dependentes químicos em Madri teve resultados assustadores ao expor o comportamento agressivo masculino

     

    Em um vídeo de 10 minutos, filmado no cento da capital espanhola, em um dia de semana e em plena luz do dia, uma atriz fingindo estar bêbada é assediada, não raramente de forma acintosa, por homens que não hesitam em tentar se aproveitar da vulnerabilidade causada pelo álcool.

    Coordenado pelo psiquiatra José Miguel Gaona, o experimento do Centro Europeu Neurosaulus teve que ser interrompido depois de o assédio crescer de intensidade a ponto de a equipe de filmagem temer pela segurança da atriz.

    Reações

    “Ficamos assustados com a atitude das pessoas. Esperávamos insinuações e comentários, mas nunca que os homens fossem tentar abusar fisicamente da mulher em plena luz do dia em Madri. Sinceramente, isso foi uma surpresa”, afirmou Gaona à BBC Brasil.

    BBC

    Image captionUm homem tentou beijar a atriz à força

    O psicólogo contou que a ideia do vídeo foi inspirada por um projeto semelhante feito em Los Angeles. Com a diferença de que, ao contrário da iniciativa americana, o experimento em Madri foi conduzido de forma a testar a espontaneidade das agressões.

    A atriz usada, por exemplo, foi instruída a só interagir com homens em resposta a um contato inicial. Sua história era simples: “embriagada”, ela dizia ter passado a manhã bebendo e se perdido das amigas, que não podia contactar por estar “sem bateria no celular”.

    “Não se trata de algum tipo de hoax, nem de algum tipo de edição tendenciosa. Tudo o que mostramos no vídeo aconteceu de verdade, e isso é o que o torna mais assustador. Ninguém tentou ajudá-la”, acrescentou Gaona.

    Além de ouvir “cantadas”, a atriz por vezes é levada para locais mais discretos, em que homens tentam beijá-la à força ou apalpá-la. E, em pelo menos uma ocasião, apesar de a mulher mencionar a intoxicação com o álcool, tentam lhe dar mais bebida.

    BBCImage captionPsicólogo quer que experimento provoque reflexão

    “Isso foi algo que me deixou ainda mais chocado. Um homem tentar se aproveitar de uma mulher em estado de embriaguez avançada é a mesma coisa que tentar abusar de alguém com uma deficiência mental”, disse o psicólogo.

    Mas a equipe do Neurosaulus ficou mais chocada com as reações de usuários da internet que fizeram comentários sobre o vídeo, tanto no canal de YouTube do centro (em que o experimento teve mais de 680 mil visualizações) quanto nos sites de notícias.

    “Os comentários simplesmente diziam que a maneira como a mulher estava vestida ou o fato de estar ‘embriagada’ tornava aceitável o fato de ela ser assediada da maneira que foi. Isso em vários idiomas diferentes, o que mostra como não estamos falando de um problema que acontece apenas na Espanha”.

    Para o psicólogo, porém, a viralização do vídeo ao menos vai provocar debate. Pai de duas filhas, Gaona espera ver público e autoridades refletindo sobre o experimento.

    “Se homens tomaram essa liberdade toda com uma mulher adulta, imagine com adolescentes. Acho que nosso trabalho serve também como advertência. Não vivemos em um mundo em que todo mundo é bom. É preciso cuidado. Mas gostaria de ver a sociedade pensando bem no que está assistindo”.

  10. Vamos desenhar o que aconteceu na Síria?

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  11. Vamos desenhar o que aconteceu na Síria?

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