Foto: CNBB
Por ocasião do segundo turno das eleições de 2018
Jesus Cristo é a nossa paz! (cf. Ef 2,14)
O Brasil volta às urnas para eleger seu novo presidente e, em alguns Estados e no Distrito Federal, seu governador. Fiel à sua missão evangelizadora, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de seu Conselho Episcopal Pastoral (Consep), reunido em Brasília-DF, nos dias 23 e 24 de outubro, vem ratificar sua posição e orientações a respeito deste importante momento para o País.
Eleições são ocasião de exercício da democracia que requer dos candidatos propostas e projetos que apontem para a construção de uma sociedade em que reinem a justiça e a paz social. Cabe à população julgar, na liberdade de sua consciência, o projeto que melhor responda aos princípios do bem comum, da dignidade da pessoa humana, do combate à sonegação e à corrupção, do respeito às instituições do Estado democrático de direito e da observância da Constituição Federal.
Na missão de pastores e profetas, nós, bispos católicos, ao assumirmos posicionamentos pastorais em questões sociais, econômicas e políticas, o fazemos, não por ideologia, mas por exigência do Evangelho que nos manda amar e servir a todos, preferencialmente aos pobres. Por isso, “a Igreja reivindica sempre a liberdade, a que tem direito, para pronunciar o seu juízo moral acerca das realidades sociais, sempre que os direitos fundamentais da pessoa, o bem comum ou a salvação humana o exigirem (cf. Gaudium et Spes, 76). Não podemos nos calar quando a vida é ameaçada, os direitos desrespeitados, a justiça corrompida e a violência instaurada” (CNBB – Mensagem ao Povo de Deus – 19 de abril de 2018). Inúmeros são os testemunhos de bispos que, na história do país, se doaram e se doam no serviço da Igreja em favor de uma sociedade democrática, justa e fraterna.
A CNBB reafirma seu compromisso, sobretudo através do diálogo, de colaborar na busca do bem comum com as instituições sociais e aqueles que, respaldados pelo voto popular, forem eleitos para governar o País.
Exortamos a que se deponham armas de ódio e de vingança que têm gerado um clima de violência, estimulado por notícias falsas, discursos e posturas radicais, que colocam em risco as bases democráticas da sociedade brasileira. Toda atitude que incita à divisão, à discriminação, à intolerância e à violência, deve ser superada. Revistamo-nos, portanto, do amor e da reconciliação, e trilhemos o caminho da paz!
Por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, invocamos a bênção de Deus para o povo brasileiro.
Brasília-DF, 24 de outubro de 2018
Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de São Salvador
Presidente da CNBB em exercício
Dom Guilherme Antônio Werlang
Bispo de Lajes
Vice-Presidente da CNBB em exercício
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
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Como demoraram… Mesmo assim, fazendo tao pouco
Citar nomes nem pensar, né? Ou mesmo exemplos concretos localizáveis. Continuam em cima do muro.
Na missão de pastores e profetas…
“João disse a Jesus: «Mestre, vimos um homem que expulsa demônios em teu nome. Mas nós lhe proibimos, porque ele não anda conosco». Jesus lhe disse: «Não lhe proíbam. Pois, quem não está contra vocês, está a favor de vocês.» ” (Lc 9,49-50) e (Mc 9, 38-40)
Jesus não quer que o grupo daqueles que o seguem se torne seita fechada e monopolizadora da sua missão. Toda e qualquer ação que desaliena o homem é parte integrante da missão de Jesus.
http://www.paulus.com.br/biblia-pastoral/_PW8.HTM#F2F8
“Na missão de pastores e profetas, nós, bispos católicos, ao assumirmos posicionamentos pastorais em questões sociais, econômicas e políticas, o fazemos, não por ideologia, mas por exigência do Evangelho que nos manda amar e servir a todos, preferencialmente aos pobres. Por isso, “a Igreja reivindica sempre a liberdade, a que tem direito, para pronunciar o seu juízo moral acerca das realidades sociais, sempre que os direitos fundamentais da pessoa, o bem comum ou a salvação humana o exigirem (cf. Gaudium et Spes, 76).”
Ué, é só combinar com os
Ué, é só combinar com os eleitores da besta.
Manifesto fraco, insípido e covarde
Manifesto chapa branca mostra que há divisionismo dentro do CNBB. Ainda mais, nestes tempos onde há muita perda de freguês para as igrejas evangélicas. A CNBB parece manter há anos um “manifesto padrão” para eleições costumeiras PSDB contra PT e não perceberam que agora a luta caiu para temas abaixo da linha da cintura, justamente num momento onde a igreja católica está meio fragilizada com a pedofilia.
PS – Quando li os sobrenomes dos assinantes do manifesto achei que era uma turma nazista do Sul do Brasil.
Circunstância
Com enorme atraso, a direção da CNBB se esmera em dizer obviedades com pompa, na clara intenção de se eximir de responsabilidade no desastre que pode acontecer, para o qual colaborou por omissão e até ação de gente da hierarquia. Diria o Conselheiro Acácio, que parece admirarem, que “as consequências vêm sempre depois”. E a mensagem tardia não redime ninguém do pecado da omissão.