Coletiva de hoje: Roberto Campos Neto, eficiência 10, eficácia zero

Ou seja, números recordes, mostrando eficiência; resultados zero no ítem eficácia.

Nos programas de gestão, há uma diferença básica entre eficiência e eficácia. Eficiência é a rotina de seguir todos os procedimentos, sem preocupação com os resultados. Eficácia é a arte de atingir resultados.

Campos Neto fez uma exposição mostrando como o BC foi rápido para aprovar medidas, incluiu liberação de compulsório nos números do BC, mostrou que em prazo rápido vão ser liberados recursos para pequenas e médias empresas e folha de pagamento. Um azougue!

No que interessa:

  1. Alguma empresa vai tomar crédito para folha, sem perspectiva de futuro? Se chegar a 3% será muito.
  2. Algum banco vai conceder a linha de crédito disponibilizada, correndo todos os riscos de crédito? A única coisa que farão será renegociar créditos em andamento.

 

Luis Nassif

2 Comentários

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  1. É um tanto de gente que quer parecer ser…
    Nunca são, mas querem parecer que são!
    As instituições no Brasil hoje, está difícil de achar uma que se salve…
    E a realidade é dura…
    Não aceita nem mais ou menos…
    Dois mais dois tem que ser quatro…

  2. Imagino que o pós-pandemia não será tão trágico para a sociedade, quanto a perda de vidas e o sofrimento de familiares e amizades das vítimas. Porém eu o vejo a pós-pandemia como um longo período desesperador, com muita dor, muito lamento e grandes dificuldades para quase toda sociedade brasileira. Digo quase todas, porque pelo andar da carruagem, com a monumental cifra que vai para os bancos, em tempo recorde + as transações com troca de títulos podres e maduros + o puxa e estica da bolsa, que multiplica as fortunas dos bem informados e estupidamente abonados. Penso ainda, que a casta superior da escala financeira e patrimonial deverá dar um salto de distanciamento sobre a escala intermediária, de grande e escandaloso vulto. A classe inferior, Deus a proteja, eu imagino chegar perto de virar pó, com tantas perdas, tantas dívidas, tantas decepções e muito desespero. Sem contar que o poder da elite será tão maior, tão fabuloso e com todos os requintes para ser mais abominável, mais injusto e muito mais escravizante. Enfim, com todos os ingredientes para compor o seu prato preferido, o totalitarismo em seu mais alto grau e se antes nada detinha a ganância e as seguidas e imunes delinquências cometidas por essa elite para atingir seus objetivos, o que não será capaz de fazer se essa imaginação se tornar realidade?

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