Com colapso previsto para 15 de março, São Paulo entra na fase vermelha

Governo estadual fecha serviços não essenciais por duas semanas, a partir da meia noite do próximo sábado (6)

Jornal GGN – O governador João Doria anunciou nesta quarta (3) o retorno de São Paulo à fase vermelha a partir da meia noite do próximo sábado (6). Segundo Doria, nas próximas duas semanas, o Estado viverá o seu pior momento desde o começo da pandemia de coronavírus, há um ano.

Na fase vermelha, apenas serviços essenciais estão autorizados a funcionar. Doria manteve as escolas públicas e privadas abertas.

Shoppings, comércio de rua, galerias, consumo local em bares e restaurantes, salões de beleza e barbearia, eventos, atividades culturais, academias e demais atividades que geram aglomerações estão proibidos de funcionar por duas semanas, quando será feita uma nova classificação a depender do ritmo da pandemia.

João Gabbardo, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo, disse que hoje o Estado soma mais de 7,4 mil pessoas internadas em UTIs, um recorde em relação ao pior momento da pandemia. Nas últimas 24 horas, 468 morreram vítimas de coronavírus em São Paulo. Foi o maior número de mortes desde o começo do surto. No Brasil, foram mais de 1,7 mil óbitos, outro recorde histórico.

Um estudo do governo de SP divulgado pelo site UOL nesta quarta (3) mostra que o colapso no sistema de saúde do estado chegará em 15 de março se nada for feito para reter a transmissão do coronavírus.

O Estado chegou a 75% de ocupação em leitos nos hospitais. Doria anunciou a criação de mais 500 leitos.

ESCOLAS

O secretário de Educação Rossieli Soares afirmou que a abertura de escolas será mantida. Porém, incentivou que as famílias que podem, mantenham as crianças em casa pelos próximos 15 dias. “As escolas serão as últimas a fechar”, disse. Nas escolas estaduais e municipais, as aulas presenciais continuarão sendo dadas em conjunto com as aulas on-line. As instituições de ensino que não conseguem manter o ensino presencial poderão, pelo menos, agendar um horário para oferecer a alimentação das crianças.

Redação

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