Como a militância digital do PT perderá votos em 2014

Criticou? É inimiga

A cultura do bate-boca e da desqualificação nas redes

por Maria Frô, em seu blog

Mantive o título da Hilde (no texto que reproduzo ao final do meu post), mas não acho que a imensa maioria que defendeu o leilão é falacioso conscientemente.

Vejo que o amor incondicional ao governo Dilma de parte de uma militância nas redes está impedindo a crítica, mas há mais problemas além de a imensa maioria entrar neste debate com o espírito de final FlaXFlu é não entender que a questão é política e não apenas técnica. O governo Dilma fez uma opção desenvolvimentista e não se acanha em fazer uso da lógica do mercado. Nacionalistas como Hilde, Comparato, Ildo, ou petistas como Gabrielli não querem derrubar Dilma, destruir o legado de Lula, mas se opõem à lógica de mercado, porque têm um projeto nacionalista e à esquerda.

Os petistas militantes da rede que se deram o trabalho de ler sobre a questão usam como argumentos a questão ambiental: Marcos Urupá fez uma síntese que  Luiz Müller, ao debater comigo também argumentou:

“Tendo a crer que a realização do leilão de Libra agora pode ter dois motivos:

1- Por conta da gradativa evolução do uso de outras fontes de energias mais limpas, que envolvem tecnologias inovadoras, o pré-sal poderia deixar de ser “bilhete premiado” dentro de algum tempo, e ai o Brasil perderia espaço na correlação de forças mundial sobre as reservas de petróleo;
2 – A Petrobras sozinha não teria condições de realizar esta exploração do petróleo do pré-sal, o que significa uma clara evidência de que não fizemos os investimentos adequados na nossa maior empresa.”

Em relação ao ponto 1 eu sinceramente acho que em 30 anos a energia suja continuará a todo vapor, o capital está se lixando para o meio ambiente. E em relação ao ponto 2, os petroleiros, Gabrielli, Ildo, Fernando Siqueira argumentam que teriam sim como conseguir recursos e argumentam com muita propriedade, primeiro porque tecnicamente é a Petrobras que domina a tecnologia de extração em campos profundos, segundo que BNDES não deve servir apenas para socorrer Eikes e Diniz e Teles e mídia velha, isso só pensando no capital brasileiro, por que qual mercado financeiro recusaria capital farto para quem detém o maior campo de petróleo de primeira linha do mundo?

Mas enfim, o que é inconcebível a meu ver entre os militantes governistas é o modo que tratam os petroleiros e todos no campo da esquerda que se opuseram ao leilão de Libra. Gustavo Gindre fez uma boa síntese do absurdo que foi este debate desqualificador travado nas redes:

Continuo achando que nada a priori pode garantir que Ildo Sauer, Guilherme Estrella, Luiz Pinguelli Rosa e Sérgio Gabrielli estão corretos em sua crítica ao leilão.

Mas, acho que algumas coisas devem ser ponderadas.

Exceto Gabrielli, todos eles são referências internacionais no debate sobre energia. Suas opiniões são tecnicamente respeitáveis.

Todos estão propondo um debate que vai além da questão meramente técnica. Todos defendem uma estratégia geopolítica para o petróleo brasileiro. Não se trata, portanto, de “apenas técnicos” como já li em algum lugar. Há aí um ponto de vista político.

Todos têm profunda relação com o PT. Um deles ainda hoje é filiado ao partido e exerce cargo de secretário estadual no governo da Bahia. Dois eram, até pouco tempo, as principais referências do PT para o debate energético. Não são, portanto, nem a “esquerdalha maluca” nem a “direita golpista”. São pessoas que sempre se viram muito próximas da militância petista.

Eu acho que essas questões somadas deveriam, pelo menos, servir de convite aos petistas para debater o mérito e não entrar nessa onda de desqualificação a priori.

E quando se fala em desqualificação não é pouca coisa. Ao menos no campo da esquerda nunca havia visto (nem contra os inimigos de classe) o baixo nível dos ataques dos governistas acríticos: os petroleiros foram chamados de blackbostas, oportunistas, corporativistas. A categoria operária organizada mais nacionalista que conheço foi chamada de entreguista! As pessoas que tentavam argumentar contra o leilão se fossem mulheres (não importa que tivessem 65 anos) foram tratadas de ‘vagabundas‘.

Não vou printar as barbáries que li que é pra não acirrar ainda mais os requintes de barbárie que transformaram um debate saudável no próprio campo da esquerda num rol de baixarias.

A criminalização de todos que se questionam alguma medida do governo Dilma, mesmo os do campo da esquerda.

Tenho um irmão petroleiro que virou petista me seguindo ainda moleque nas reuniões e nas bocas de urna reais onde carregávamos bandeira e conversávamos com as pessoas mostrando o quanto o PT era diferente dos demais partidos, mesmo sabendo que sem recursos, pequeno e sem alianças  nosso candidato nunca teria voto, mas acreditávamos que convenceríamos e chorávamos a cada derrota.

Meu irmão petroleiro está na Petrobras desde a escola técnica, seu único emprego de toda uma vida. É petista roxo, nunca pôs em questão as decisões tomadas pelos governos Lula ou Dilma. É dos que ocuparam a Petrobras em 1995 quase sem barba na cara.

Eu vi como em Cubatão a organização dos petroleiros na liderança de toda uma cidade não só impediu que o prefeito vendesse um terreno de preservação ambiental para dar lugar a um pátio de containers como nesta luta pela saúde, pelo meio ambiente e pela qualidade do bairro cujo processo rendeu quatro meses ininterruptos de ocupação (curioso, a moçada acha que a tática de ocupação nasceu em junho, esquecendo que movimentos sociais e sindical fazem isso há pelo menos 3 séculos) não apenas resultou na vitória dos moradores do Casqueiro contra a tentativa do prefeito como desta luta saiu e se fortaleceu a candidatura da prefeita petista eleita em 2008 e reeleita em 2012.

Não passou pela cabeça dos detratores pró-leilão que exatamente porque boa parte dos cutistas, fupistas são petistas para eles a decisão de se opor e se mobilizar, entrando inclusive em greve contra o leilão do Campo de Libra foi uma decisão ainda mais difícil?

Não é fácil sendo de esquerda e tendo lutado para eleger Dilma conviver com um governo que não dialoga com os movimentos sociais e com todas as categorias sindicalizadas que igualmente lutaram bravamente para eleger este governo.

Ao recusar a prática do diálogo a presidenta Dilma está caminhando num terreno muito arriscado. Seu governo já afastou professores universitários das federais porque se recusou a debater com a categoria e olhem que só o blog Maria Frô  publicou umas 50 cartas de professores, reitores etc. em apoio à Dilma durante a campanha de 2010.

Em minha avaliação foi um erro político imenso a decisão de fazer o leilão sem antes debater, explicar os pontos do governo, esgotar esta discussão e para piorar fazê-lo num hotel de luxo, na cidade que hoje é o epicentro das revoltas contra um governo truculento do qual o PT é ainda infelizmente aliado e causa inúmeros desconfortos aos petistas que têm compromisso com os movimentos sociais e com bandeiras históricas do PT.

Para completar o governo por meio do Ministério da Justiça mobilizou mais de mil homens da Força Nacional para reprimir o direito legítimo de se manifestarem dos que eram contrários ao leilão.

As cenas que vi ontem via os celulares dos midialivristas ou pela mídia institucional foram deprimentes: a Força Nacional contra 20 gatos pingados na rua. A Força Nacional contra bandeiras vermelhas da FUP, da CUT. A Força Nacional reprimindo uma categoria que tem uma importância histórica na defesa do patrimônio nacional e no enfrentamento da sanha privatizadora da era FHC como poucas vezes se viu.

Quem tem um mínimo de memória sabe que foram os petroleiros que  chegaram a ocupar as refinarias por mais de 30 dias no segundo ano de governo do primeiro mandato de FHC. Em 1995 eles foram criminalizados, ameaçados com exército na porta, todos os dias manchetes criminosas contra eles, mas eles resistiram e a Petrobras foi salva das mãos privatistas tucanas.

Daí ver militantes governistas acríticos tratar Jose Sergio Gabrielli de Azevedo como um ressentido fracassado é de uma crueldade absurda, mas tratar petroleiros como inimigos é de uma inabilidade política sem precedentes. Eles entraram em greve contra o leilão porque defendem que com a tecnologia e a capacidade da Petrobras conseguir recursos, poderíamos ter 100% do pré sal e não 40% como passou a ter pós-leilão.

Eles sabem que a Petrobras é a única empresa do mundo a ter a tecnologia de extração do pré-sal. Na partilha vai haver transferência de tecnologia? Chineses vão chegar com seus trabalhadores (o governo chinês trabalha assim) os milhões de empregos em 35 anos serão também de uma nação que tem quase 1,5 bilhão de habitantes e vem ocupando o continente africano nestes moldes. Qual será o próximo passo, a xenofobia?

E os petroleiros foram colocados na categoria dos ‘blackbostas’

Não se trata uma categoria com a trajetória de luta à esquerda e nacionalista dos petroleiros como bandidos, ‘blackbostas’, ‘oportunistas’, ‘que só sabe defender seus interesses corporativos’ e outros absurdos que li. O Partido dos Trabalhadores foi forjado na luta destes companheiros, o inimigo de classe certamente não é a categoria dos petroleiros.

Assim tratá-los como inimigo botando a Força Nacional pra baixar o cacete neles não me parece só crueldade é de uma inabilidade politica que achava fosse restrita apenas a sujeitos feito Cabral.

Tenho discutido sobre como se criminaliza as manifestações que ocorrem no Brasil a partir de junho. De todos a tática black bloc é a que mais causa repulsa neste grupo à esquerda que não aceita nenhuma espécie de questionamento ao governo sem tratar os críticos como tucanos ou ultraesquerdistas (que para os governistas acríticos são sinônimos).

Esses rapazes e gurias que botam máscaras não podem ser tratados como um bloco único. Aliás, para ir em manifestação desde pelo menos 2009 aqui em São Paulo pelo menos a imprensa institucional usa máscaras (e não só as ideológicas), descrevi isso quando tomei banho de spray de pimenta na frente da prefeitura na época das enchentes em que o Jardim Romano ficou 2 meses submerso.

Foi a primeira coisa que me chamou a atenção: por que fotógrafos e repórteres da Folha e afins com identificação estavam com máscaras. Só depois de quase ter morrido intoxicada é que entendi.

Mas, para quem não sai às ruas e fabrica sua visão de mundo por meio do PIG que tanto critica, mas não deixa de assistir, ler e ouvir, poderia fazer um exercício simples: pergunte aos professores do Rio de Janeiro se eles apanharam da polícia ou dos black bloc.

Pergunte a todos que foram nos esculachos da rede Globo quando trocamos o nome da ponte para Wladimir Herzog e pichamos eletronicamente a Globo se algum black bloc nos agrediu ou quebrou algo. Detalhe, apesar da tropa de choque presente nos acompanhando no 11 de julho, ela não nos atacou.

Não dá para idealizar nada, muito menos jovens revoltados, mas criminalizar é o pior dos caminhos, tem de tentar entender e claro buscar de alguma forma mediar a comunicação com esta juventude que não acredita mais na política institucional.

O caminho certamente é bem mais complexo que só achá-los baderneiros e vibrar quando a mesma polícia que mata Amarildos nas favelas de todo o Brasil desce o cacete neles. Ao invés disso deveríamos estar com um projeto no Congresso para recriar a Força Pública, uma polícia cidadã, e desmilitarizar esta herança da ditadura militar que só serve pra espancar e matar trabalhador.

Neste andar da carruagem como será o debate eleitoral travado nas redes?

A maior parte do debate que vi travado nos dias que antecederam o leilão foi reduzido a uma desqualificação das pessoas, um abandono completo dos argumentos (incluindo técnicos e políticos). Era só xingamento, detratação, parece que parcela destes governistas tomaram da água dos piores estereótipos da direita que conhecemos na rede.

Fico me perguntando se esta será a postura da rede militante pró-Dilma em 2014. Tenho cá pra mim que isso mais afasta que agrega, que isso mais cria repulsa que convence, que isso reduz por demais o espectro que se deseja atingir.

Se os militantes governistas pró-Dilma não ouvem e querem silenciar até mesmo aqueles que apoiam o governo, mas divergem por vezes, como farão para convencer os eleitores sem filiação ou simpatizantes?  Quer categoria mais fiel ao projeto do PT do que a dos petroleiros que enfrentaram Fernando Henrique e sua sanha privatizadora quando ocuparam por 32 dias as refinarias do Brasil?  Como tratar essa categoria como oportunista, traidora e outros epítetos de baixo calão? Tenho certeza que não foi isso que o Lula tinha em mente quando convocou os militantes petistas a irem para a rede defender o projeto político do PT e as conquistas sociais dos governos capitaneados por ele e Dilma.

Para terminar reproduzo o post da Hilde (posso imaginar o que ela ouviu por ter feito a campanha que fez na rede contra o leilão) com os pontos levantados pela Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET) que afirma que a estatal teria como garantir a exploração de Libra. E como ironicamente diz o  Gindre: “Mas, eles também não devem entender nada do assunto. Quem sabe mesmo de Petróleo somos nós aqui no Facebook“.

RESPOSTAS A TODAS AS GRANDES FALÁCIAS DOS QUE DEFENDEM O LEILÃO DO CAMPO DE LIBRA

Do blog da Hildegard Angel

21/10/2013

É chegado o dia. Que poderá mesmo ser chamado de o Dia do Luto Nacional, caso se confirme a realização do Leilão do Campo de Libra. Todo o aparato, até bélico, foi montado para isso na Barra da tijuca, o que acompanho com profunda tristeza e imenso desapontamento. O dia em que nossa pátria entregará o Maior Campo de Petróleo da História do Mundo às mãos estrangeiras.

Lutei o que pude, esperneei o que consegui. Passei o fim de semana combatendo o que considero o bom combate através de minhas armas, a escrita, as mídias sociais, o futuro há de ser testemunha. Espero que com um bom termo, que minhas orações alcancem acolhida e, à última hora, haja uma reviravolta e, em nome dos apelos e do bom senso, a presidente Dilma suspenda esse Leilão rejeitado por parte significativa da sociedade.

Nesses momentos finais, recebi texto elucidativo sobre várias dúvidas levantadas a respeito do Leilão do Campo de Libra, criadas mais no intuito de nos confundir, por aqueles que buscam justificar o injustificável: a entrega aos estrangeiros de um bem nosso, o maior campo de petróleo da História do Mundo, possibilidade de um bom futuro para a nossa juventude.

O autor do texto esclarecedor é o combativo  Fernando Siqueira, vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras – Aepet, que nos diz:

“Muitos equívocos têm sido cometidos pelos que mudaram de Lado e tentam justificar as suas novas posturas neoliberais com sofismas, manipulações ou falácias. Exemplos disto são o PT, o PCdoB o PDT e alguns jornalistas outrora bons”.

Siqueira relaciona as 7 falácias recorrentes mais repetidas pelos defensores do leilão,que ele repele e invalida com sua argumentação sólida de profundo conhecedor dos fatos, que testemunha de perto e por dentro durante toda a sua vida profissional.

Ele discorre:

“1) A falácia maior: “a Petrobrás não tem recursos para explorar Libra”.

Ora, um campo desta magnitude dá a qualquer empresa que for explorá-lo um imenso poder de tomar recursos fartos e baratos no mercado financeiro. Nenhum ativo é mais forte para garantir empréstimos do que o petróleo. O Governo Chinês está oferecendo às suas empresas os recursos para desenvolver Libra. O Governo brasileiro tem tirado da Petrobrás os recursos, obrigando-a a importar gasolina a R$ 1,72 e vender para as suas concorrentes a R$ 1,42 por litro. Isto fere a Lei 6404/76, das SA.

2) “O Governo vai ficar com 75 a 80% do petróleo de Libra”.

Outra grande mentira. Da Forma como foi feito o edital a União vai ficar com, no Máximo, 20,5% do petróleo. O resto ficará com o consórcio (ver item 4)

3) O ministro Lobão, em reunião com a Aepet no MME, disse: “o Governo não pode entregar Libra para a Petrobras porque ela tem acionistas privados, inclusive no exterior, em detrimento de 200 milhões de brasileiros”.

Mas a opção do Governo é muito pior, é a entrega de Libra às multinacionais que tem 100% das ações no exterior. A Petrobrás tem 48% com o Governo, 10% com fundos de pensão de trabalhadores e cerca de 3% com o FGTS de trabalhadores.

4) A turma petista que tenta justificar os leilões sem saber o que está falando: “o leilão de Libra é regido pelo contrato de partilha, que é muito melhor do que o de concessão”.

Falso. O edital de Libra é tão ruim que faz o contrato de partilha ficar igual ou pior do que a péssima concessão. Quando a produção por campo é maior que 95 mil barris por dia, na concessão aparece a Participação Especial que pode chegar 20%, que somados aos 15% de royalties, atingem a 35%. O edital de Libra pode levar a União a receber na faixa de 9,93 a 45,56% do Óleo/lucro, ou seja, aplicando estes percentuais à parte a ser partilhada – 45% – chega-se aos valores entre 4,5 a 20,5%.

Somando-se a isto o royalty e IR, se tem valores entre 20 e 35%. Além do mais a União recebe em óleo só os 4,5 a 20,5. O resto é em moeda. No mundo, os países produtores recebem a média de 80% do petróleo produzido. Num campo já descoberto, o maior do mundo, é uma doação.

5) “A Pré-sal Petróleo SA, criada para fiscalizar as atividades de produção e evitar que as duas atividades passiveis de fraude, superdimensionamento dos custos de produção, e a medição a menor do petróleo produzido, vai garantir a lisura da produção”.

Falso. O presidente nomeado é o Osvaldo Pedrosa, primeiro brasileiro a defender o fim do monopólio do petróleo e ex-braço direito do David Zilberstajn na ANP de FHC. Um dos diretores é o Antonio Claudio sócio do lobista mor João Carlos de Luca, numa empresa recém criada. De Luca é o presidente do IBP, clube do Cartel do petróleo. São varias raposas peludas num único galinheiro.

6) O Bônus de assinatura de R$ 15 bilhões vai aumentar o lucro da União.

Falso. Esse bônus tem vários efeitos maléficos: i) dificulta a participação da Petrobras que, estrangulada pelo Governo, tem dificuldade de pagar agora R$ 15 bilhões e ficar com Libra sozinha; ii) o consórcio que ganhar, tendo que desembolsar R$ 15 bilhões à vista, irá reduzir o percentual do óleo-lucro para a União. E a cada 0,5% reduzido pelo consorcio na sua oferta, a União perde R$ 15 bilhões, ou seja, um bônus; iii) Governo Dilma precisa dos 15 bilhões para completar o superávit primário, pagar os maiores juros do mundo aos bancos e manter a sua credibilidade e se reeleger. Por um motivo eleitoreiro, sob um modelo econômico equivocado, se vende o futuro de três gerações.

7) o Leilão de Libra vai garantir muitos empregos no País.

Falso. Se for vencedora uma estatal Chinesa, ela vai fornecer todos os equipamentos e vai criar empregos na China. Se for a Shell (favorita do Governo) vai gerar emprego na Europa e nos EUA. Quem compra, gera empregos e tecnologia no País sempre foi a Petrobrás, que, antes da onda neoliberal de FHC, chegou a comprar 95 no País.”

Assim encerra, Fernando Siqueira, seus oportunos esclarecimentos.

Meu coração brasileiro sangra. E onde estão nossos artistas e poetas neste momento, que nada cantam, nada declamam, não derramam sua indignação e fúria sobre as folhas de papel?

Redação

56 Comentários

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  1. Não devemos pensar pequeno e

    Não devemos pensar pequeno e no curto prazo. O governo pensou no longo e se livrou do parasitismo norte-americano. Se ocorresse protelamento do leilão, os ianques voltariam com a corda toda e se apropriariam como o que quase ocorreu em 2008, com  a quarta frota nas nossas barbas.

    1. Jornal argentino diz o que

      quarta

      Jornal argentino diz o que aqui não querem ver: Libra é o Brasil se afastando dos EUA

      20 de outubro de 2013 | 16:40

      Graças à dica no comentário do “Companheiro Luís”, aqui no blog, posso trazer a matéria publicada hoje pelo jornal argentino Pagina 12, assinada por Dario Pignotti, que diz aquilo que a mídia brasileira está vendo também, mas não tem coragem, por seu subalternismo, de publicar.

      Diz que, amanhã, o noticiário eletrônico do Wall Street Journal e do Financial Times terão um dia agitado com as notícias sobre o leilão de Libra.

      “Mas, debaixo das notícias em tempo real que nos sufocarão nesta segunda-feira, à base de índices de ações e de corretores com seus pontos de vista de curto prazo , encontra-se uma história se passou nos últimos anos , cujo recordar ajuda entender o que está em jogo : um rearranjo de forças na geopolítica do petróleo”.

      E qual é a história que Pignotti narra?

      Conta que, em julho de 2008, Celso Amorim, nosso ministro das Relações Exteriores,  recebeu um telefonema da chefe do Departamento de Estado dos EUA,  Condoleezza Rice, pedindo que fosse recebida sem preocupações a notícia da reativação da Quarta Frota e sua passagem pelo Atlântico Sul.  Fazia poucos meses da descoberta, em 2007, de grandes reservas de petróleo nas bacias de Campos e Santos, localizadas nas costas do Rio de Janeiro e de São Paulo.

      “Nem o chanceler Amorim, nem seu chefe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acreditaram na retórica suave do George W. Bush. Muito pelo contrário , houve alarme no Palácio do Planalto. Lula , Amorim  e a então ministra Dilma Rousseff , que estava emergindo como um candidata presidencial, perceberam que a passagem da Marinha os EUA pela costa carioca seria uma demonstração de poderio militar sobre os mais de 50 bilhões de barris de óleo de boa qualidade guardados a mais de cinco mil metros de  profundidade, numa área geológica conhecida como pré- sal”.

      Além de ir aos fóruns internacionais, diz o jornal argentino, era pouco o que o Brasil poderia fazer para, de imediato,  ”enfrentar a supremacia militar dos Estados Unidos e sua decisão que a Quarta Frota , o braço armado das petroleiras de  Exxon e  Chevron , apontasse sua proa para o Sul.”

      “Lula e sua conselheira para Energia, Dilma , foram confrontados com um dilema: ou adotar uma saída mexicana  – como o atual presidente Enrique Peña Nieto , que mostrou uma vontade de privatizar a Pemex , embora o termo usado seja “modernização” –  ou injetar dinheiro para fortalecer a mística nacionalista Petrobras, para tê-la como vetor de uma estratégia para salvaguardar a soberania energética. Finalmente, o governo do Partido dos Trabalhadores ( PT) escolheu o segundo caminho e implementado um conjunto de medidas abrangentes”.

      Quais?

      “Capitalizou Petrobras para reverter o esvaziamento econômico herdado de (…)Fernando Henrique Cardoso e conseguiu aprovar, no final de 2010 una lei de petróleo “estatizante e intervencionista”,segundo a interpretação dada por políticos  neoliberais e o  lobby britânico-estadounidense, opinião amplificada por las empresas de noticias locais”.

      Além disso, prossegue o Pagina 12, reativou os planos de construção, com os franceses, de um submarino nuclear (“que avançou menos que o previsto”) e pleiteou nas organizações internacionais a extensão da plataforma offshore , a fim de que não se dispute a posse das bacias de petróleo, “além de promover a criação do Conselho de Defesa da Unasul , apoiado pela Argentina e Venezuela e sob a indiferença da Colômbia”. Firmou, também, contratos de financiamento com a China para a Petrobras.

      Diz o jornal que, enquanto isso era feito, a National Security Agency americana “roubava  informações estratégicas do Ministério de Minas e Energia e diplomatas (dos EUA) em Brasília enviavam telegramas secretos a Washington classificando o chanceler Amorim como diplomata “antiamericano”.

      Garante o Pagina 12 que  até três meses atrás,surgiram as primeiras notícias das manobras da NSA , a presidente queria evitar a ” radicalização ” da situação , “porque eu acreditava em uma reconciliação com os Estados Unidos, onde ele planejou viajar para uma visita oficial em 23 de outubro” . Mas a posição de Dilma “tornou-se irredutível em setembro ao saber que os espiões haviam violado as comunicações da Petrobras”.

      Apenas transcrevo o final da reportagem:

      “A decisão de suspender a visita a Washington, apesar de Barack Obama ter renovado pessoalmente seu convite, não não deve ser entendida como um simples gesto , porque suas consequências afetaram  decisões vitais.

      O fato e não haver petroleiras norte-americana amanhã, no leilão do megacampo de Libra e sim de três poderosas companhias chinesas , dos quais dois são estatais, indica que a colisão diplomática teve um impacto prático.

      Fontes próximas ao governo terem deixado conhecer a formação de um consórcio entre a Petrobras e alguma empresa chinesa, revela que a geopolítica petroleira de Brasília se inclina em direção a Pequim, que é também o seu maior parceiro comercial.

      E se isso não fosse o suficiente para descrever a distância estratégica entre o Planalto e a Casa Branca, na semana passada indigesto ( para Washington ), ministro Celso Amorim, agora no comando da Defesa, iniciou conversações com a Rússia para discutir a compra de caças Sukhoi.

      Foi apenas uma sondagem , mas se essa compra é formalizada será um revés considerável para a corporação militar – industrial dos EUA imaginado vender caças SuperHornet ao Brasil, durante a visita que Dilma não vai fazer.”

      Que povo imaginativo, o argentino, não é?

      Por: Fernando Brito

       

  2. Basta inverter o sinal

    Tudo, absolutamente tudo o que está escrito neste post, em forma de queixa, pode ser dito também, na íntegra, pelos defensores do regime de partilha e da legislação aprovada em 2010. É só inverter o sinal… O debate sobre a licitação do Campo de Libra está completamente contaminado, de um lado e de outro.

     

    Ou seja, gostando ou não gostando, dificilmente se consegue hoje fugir do tal de gre-NAL que se estabeleceu sobre o tema. O que não vale é se fazer de vítima, ou fazer um post cheio de reclames e queixumes quando na verdade, para todos que acompanharam esta discussão recente, é público e notório que ofensas e acusações levianas partiram de lado a lado.

  3. A direita agradece de coração ao harakiri da esquerda
    O PROBLEMA NÃO É A MILITÂNCIA DIGITAL E SIM O CORO COM A DIREITA.  Acabei de ler uma mensagem no FB onde uma pessoa da esquerda afirma que o PT está dando 100% do petróleo para empresas estrangeiras e outras barbaridades mais. De forma desavisada, pessoas da esquerda estão compartilhando nemes da direita sem nem mesmo confirerem quem são os autores, sinto que há uma catarse coletiva, e uma sensação de que já vi esse filme, ou será que não foi assim quando do linchamento patrocinado pela direita  contra Erenice Guerra e Palocci, quando muitos da esquerda, numa espécie de harakiri coletivo, cairam no conto do vigário,  fizeram coro com com o tea party e, tempos depois, quando ficou provado que os ganhos de Palocci eram lícitos, as pessoas sofreram uma espécie de amnésia, ninguem mais tocou no assunto. O problema não está na militância digital e sim esse efeito manada que está se formado em prol da direita, mais uma vez. Inacreditável que quem esteja fazendo a defesa do governo está sendo visto como desagregador, cumé mesmo. Ah, pensando nisso, criei  uma página no FB para compartilhar conteúdos relativos a governantes, não vejo nada demais em se defender um ponto de vista em consonância com o governo, o que me chama a atenção, como disse, é esse clima que lembra o linchamento patrocinado pela direita contra pessoas do campo da esquerda, com a qual muitos da esquerda fizeram coro e depois ficou compravado que Palocci era inocente e ninguém mais tocou no assunto,  abram os olhos https://www.facebook.com/pages/Spin-Governante/142742745924528?fref=ts 

     

  4. E isso vem no texto que reclama…

    “Muitos equívocos têm sido cometidos pelos que mudaram de Lado e tentam justificar as suas novas posturas neoliberais com sofismas, manipulações ou falácias. Exemplos disto são o PT, o PCdoB o PDT e alguns jornalistas outrora bons”.

     

      É incrível não é ? tem gente que entra de sola e sai reclamando pro juiz, prefiro não dar muita bola pois tira totalmente o foco da questão debatida  e o assunto passa a  ser um dramalhão mexicano sobre quem xinga quem.

    se todos concordássemos com o seguinte sairemos todos ganhando:

     

     – Concordar com uma ação do governo(ou até aliado do governo) não faz de ninguém petista ou fanático.

      -Um petista(mesmo) que fale mal de alguem não representa todos os petistas, não são uma conciência coletiva, vamos parar com isso por favor.

      -Da mesma forma  Se alguem critica uma ação do governo não significa ser de direta ou extrema esquerda, fiz isso ontem aqui e veja só que surpresa, os “petistas selvagens” não me apedrejaram será que estavam dormindo ?  só teve um comentário com alguma insinuação e não vou pirar por causa disso.

      -Se algum oposicionista asumido do governo  xingar algum petista ou mesmo confundir com um petista alguém que não é de fato, não significa que toda a oposição seja asssim mal educada quanto ele.

       Me parece preconceituoso esse estigma sobre “Os petistas” presente no texto, parece que vou ler “petralha” à qualquer hora. Se ouve excessos ouve dos dois lados, se não gosta desse tipo de coisa não convém começar o texto com algo do tipo “vocês petistas que concordam com isso” pois está cometendo esse mesmo “crime” do qual  acusam os outros.

        Nem o Brizola Neto, nem o PHA, nem o Azenha, nem o Gabrielli nem a Hildegard  venderam a alma ao diabo ou ficaram burros de repente, eles tem o direito de discordar de quem quer que seja, vamos discutir com cabeça fria e se concentrar mais nos fatos do que nas pessoas.

       É ótimo que isso tudo esteja sendo discutido e que temos instrumentos para isso, se um dia pelo menos metade de nossa população adulta estiver fazendo isso será nossa redenção definitiva, o problema é quando se fica só nos bordões e se evita qualquer aprofundamento nas questões importantes como essa dos últimos dias.

  5. De qualquer forma perderia votos

    Caro Nassif e demais

    Libra é um projeto ambicioso, que lida com os vários humores dos militantes em suas capacidades de análises. Perdeu votos do PT, pois Libra foi leiloado, também perderia votos se Libra não fosse leiloado.De qualquer forma perderia votos.

    De ambos os lados, há pessoas sérias em lutas sociais.Mas, infelizmente, faz parte, esperemos que no baixar das poeiras, haja uma acomodação,  e volte-se a união, na construção desse novo Brasil, que precisa de todos, até mesmo desses combates.

    Saudações

  6. Muito bom

    Se perde de um lado, se ganha de outro.

    Se perde à esquerda, se ganha à direita.

    Não se trata apenas do do leilão de Libra, ocorre em qualquer situação em que se cobre atos do governo. Neste sentido os governantes são muito mais hábeis que os militantes. Ainda não vi um político desqualificar ou destratar o seu próprio eleitor.

    Ao político se cobra equilíbrio mínimo, enquanto militantes se oferecem para bucha de canhão. Esses se tornam inocentes úteis para os grupos de oposição, entre outros motivos, principalmente por que radicalismo de um lado se coaduna com o radicalismo do outro lado.

    Alguns dos que conseguiram eleger o grupo que está no poder se acham superiores à outros que igualmente participaram com seus votos favoráveis. É a luta por vitrine, por espelho.

    E aqui a violência é ainda maior do que é desfraldada contra os próprios opositores.

    Isso ocorre sobretudo em relação a grupos que chegam ao poder com propostas de mudanças. E, ao ocorrerem as dificuldades da suas realizações os governantes tendem à acomodação. Situação, aliás, propícia a se perder novas eleições.

    São exatamente os aliados críticos que impulsionam os governantes a realizarem as suas propostas inovadoras de governo, e quando estes são calados pela virulência de alguns a tendência é que o governo migre para o centro como se vê comumente com a esquerda.

    É curioso, e aqui mesmo no blog se pode observar, que militantes chegam a desqualificar, destratar e agredir os próprios sindicatos, associações e grupos que sempre formaram a base mais forte e importante nos processos que conduziram o atual grupo ao poder.

    Os que muitos dos apoiadores do governo fizeram com todos os manifestantes das ruas, sejam professores em suas campanhas salariais, contra o MPL e sua busca por melhorias nos transportes e agora contra os petroleiros mostram a insanidade que afasta a base de apoio original. Muito mais sábios são os próprios políticos que como Dilma, Lula, Dirceu, e tantos outros, logo trataram de abraçar tais movimentos, situação bem clara quando Dilma chamou o MPL ao palácio.

     

     

     

  7. Esquerda autofágica.

    Nada mais natural que haja discordâncias sobre a validade deste leilão de Libra argumentos a favor e argumentos contra e honestos estão ai para satisfazer qualquer gosto. O que se percebe entretanto que isto gerou uma luta autofágica nas fileiras da nossa esquerda. Não deveria ter sido encarada como uma guerra. Existem dispositvos legais a regular o negócio do petróleo no Brasil, neles cabem muitas escolhas e estão sujeitas  a decisões de autoridades determinadas. O radicalismo exacerbado é mau conselheiro nestas questões. É profundamente lamentável tenha faltado bom senso para manter discuções a respeito de Libra somente no campo das idéias. As agressões foram injustificáveis e causaram perdas nas posições da esquerda brasileira.

  8. Buscar empréstimos em dólar,

    Buscar empréstimos em dólar, com a empresa já individada e com tendencia negativa de perspectiva de nota das agências de risco, e ainda defender que a empresa segure os preços dos combustiveis não dá. A conta não fecha. 

    Se o governo fizesse o que está sendo sugerido MUITO DO LUCRO DO PETRÓLEO IRIA ACABAR NAS MÃOS DE INVESTIDORES ATRAVÉS DO JUROS COBRADOS PELO EMPRÉSTIMO QUE O TESOURO TERIA DE FAZER, PARA CAPTALIZAR O BNDES E ESTE CONCEDER EMPRÉSTIMOS SUBDISIADOS A PETROBRAS. Isso ainda traria outros dois problemas de ordem financeira e estratégica para o país:

    1. O tesouro ficaria ainda mais individado, pois teria de absorver a diferença dos juros para captalizar o BNDS. Isso implica em expanção do individamento público. Com a expanção dos gastos, o Banco  Central elevaria os juros do país, e os lucros do pré-sal acabaria no final dizimado, ou seja nas mãos dos investidores de títulos da dívida pública. Com o individamento maior tanto da Petrobras, tanto quanto do país, as notas de risco poderiam ser colocadas ainda mais pra baixo, ou seja, aumentando o custo para rolar a dívida brasileira. De novo, parte do lucro do pré-sal acabaria nas mãos dos donos dos títulos da dívida pública. Buscar dívida no exterior, em dólar a esta altura do campeonato, seria pedir pra dar o pré-sal para o mercado de capitais da forma mais cara, pois todo o capital que fora gasto pra se mudar toda a lei seria desperdiçado – era mais fácil deixar como antes e não gastar capital. Seria também cometer o mesmo erro do BC no final do governo FHC, pois indexando a dívida em dólar é falar pro mercado financeiro (que fora do país ta louco pra manipular cambios através de mercados futuros e forex) especular contra o real. Se a Petrobras aumentasse sua divida e sua nota de risco caísse, ela teria de se capitalizar aumentando o combustivel de forma exponencial, ou seja, teria de fazer lucro na importação de combustiveis e derivados pra pagar a conta. Isso causaria ainda mais inflação no país, forçando o BC a aumentar os juros ainda mais (Acredito que mesmo sem aumentar a divida, a Petrobras terá de parear o preço para importacão da gasolina, e a atuação do BC para seguar a inflação e a valorização do dólar é um sinal disso). A esquerda que supõe esta estratégia de captalização tem de explicar como esta conta iria fechar, ainda mais com o lobby e estratégia direto do capital contra qualquer divisão de partilha.

    2. O BNDEs teria de usar todos os seus recursos para capitalizar a Petrobras, algo impossível legalmente. Outra, ter todo o seu capital somente numa empresa não é recomendado. Isso afetaria tbm toda a dinâmica estratégica do país, pois outras empresas que precisassem da ajuda do BNDES pra financiamentos, tanto pra suprimir os pedidos para atender o pré-sal, quanto para outros setores que fomentam o desenvolvimento do país, teriam de recorrer a outras fontes de financiamento mais custoso, ou em dólar. De novo, se o tesouro tbm buscasse subsidiar os empréstimos a estas empresas através do BNDES, estaria tbm se individando mais. Ou seja, mais juros pro país pagar. Como eu disse, a conta não fecha, visto que o governo do PT se reeleito, tem um direção clara desenvolvimentalista e tem o objetivo de permitir, e até mesmo direcionar, a desvalorização do real frente ao dólar. Por isso a gritaria do mercado louco e tanto da Marina, quanto do Aécio, pela manutenção do tripé a controle do mercado (isso é loucura, pois não tem país no mundo que não esteja controlando a sua taxa de câmbio). Ainda na area estratégica, não há hipótese de desenvolvimento industrial no país em larga escala para exportação sem a desvalorização do real, fomento do BNDES para ajudar empresar que produzirão para o pré-sal, e limitação do individamento público e Petrobras (neste dois últimos pontos estamos dentro de uma limitação clara). 

    Portanto, tanto o melhor uso do pré-sal como fonte de retorno e investimento estratégico para futuro do país, tem de considerar tanto a necessidade da situacão fiscal do país hoje, como a necessidade de se fomentar toda a industria do setor através do financiamento público tbm. Por isso acho que muitos da esquerda tem se equivocado em criticar tudo o que os governos LULA+DILMA fizeram relacionado ao pré-sal.

    Mesmo após a crise, a gritaria do setor financeiro contra qualquer auxilio dos governos no mundo (veja o desespero dos Republicanos nos EUA e a luta diurna de Paul Krugman) para a economia direta. Eles querem auxilio somente pra eles, e tem medo do povo descobrir que a intrusao do governo nas economias podem ser percebidas como benéficas pelo povo. Portanto, sem explicar como a conta fecha, se alinhando politicamente contra a proposta desenvolvimentalista do governo, e quebrando tudo por ai, a esquerda só tem auxiliado no crescimento do espaço politico da direita. Cada ato só se contribui para esta soma do espaço de discurso político, pois gera mais confusão geral e quebra a narrativa (por isso a cobertudo da mídia) de esquerda moderada ao redor do mundo.

    1. Lágrimas de Crocodilo

      Deve ser chato ser dirigente sindical e não rspeitar o Congresso que determinou o regime de partilha; deve ser chato ser do PT e achar que 150 comandados seus na Barra da Tijuca, local do leilao, tinham o direito de virar carro, queimar banheiro público, destruir ponto de ônibus, quebrar tapumes de obra e ter pedras portuguesas e coquetéis incendiários para atirar  no exército, No local tinha mais dirigente querendo aparecer na Globo News do que manifestantes.

      Vai propor algo melhor do que todo o ano incitar greves e promover quebra-quebras com garotos e garotas , isso mesmo garotos, que são manipulados a externar o seu lado emocional, brigão e animal – e que insuflados por dirigentes do PT ou de qualquer partido ( são profissionais da discórdia e vivem disto ) podem receber um tiro, uma pedrada e se tornarem limitados pelo resto da vida.

       

      Lamento que o PT tenha dirigentes sindicais deste quilate que desrespeita a vida e adora choramingar quando vê um microfone……

    2. Hum…

      Nos leilões anteriores, como por exemplo na 11a. rodada de leilão da ANP, o Emanuel já tinha este discurso anti-PT e anti-governo, enfim, filiado até pode ser mas anti-PT já o era há muito tempo. Ele deveria ter apresentado sugestões sobre como deveria ser o regime de exploração do pré-sal. O próprio regime de partilha foi difícil de ser aprovado no Congresso Nacional, a direita queria o regime clássico de privatização. E agora vem a esquerda dizer que que o leilão de Libra foi pior negócio que a venda da Vale, de 300 bilhões mas doada por 3 bi, valor pago em moedas podres, durma-se com um barulho destes. Dizem os críticos de Libra que o governo deveria licitar apenas áreas de risco num país de dimensões continentais, que empresa se interessaria por esse tipo de negócio. Quem se dirigir ao sul do MA vai ver muitos trabalhadores espalhados pela região, eles estão lá fazendo pesquisas na Bacia do Parnaíba. Não sei procede, mas me informaram que prestam serviço para a Pretrobrás. O petróleo é da União. A União faz a licitação e tem uma parte no negócio, ao contrário do caso Vale do Rio Doce que, como se sabe, foi literalmente doada e nem imposto paga, deve mais de 35 bilhões de reais ao fisco. E agora vejo pessoas como o Emanel dizerem que a venda da Vale foi mais vantajosa. Hum, há honestidade nisso ai ou apenas ranço ideológico e ressentimentos.

  9. Agora aguenta!

    A falta de diálogo está em todo o serviço publico em todas as instâncias e no Brasil inteiro. É por isto que temos um serviço público de baixa qualidade e com servidores desmotivados, a maioria dos que aposentam nem querem fazer uma visita à repartição, e isto reflete na população. 

    Está é a característica dada por todos à presidenta: de ser a “Gerentona” do país.

    Agora aguenta!

  10. Entre o Mar e o rochedo nós,Mariscos Petitas, apoiamos Lula e Di
    Para Radicais: Lula e Dilma não estam do outro lado !
    Cuidado ! Histórica e físicamente falando: OS ESTREMOS SE ATRAEM temos o leilão por testemunha.
    Nunca nestipaís houve tanta diálogo, não confundir com submissão, com a Agricultura familiar, com os quilombolas e com os ìndios.agimos como mariscos entre eles e o Agronegocio, se perguntarem aos dois laods dirão que o governo É MUITO COMPLACENTE COM O OUTRO.
    Governar é diferente de Representar um mpvimento, se tem seca i Governante de Plantao tem que dar solução.
    se tem chuvas demais o governate de plantão tem que acudir os desastresSe tem fome , dar de comer
    Se não tem onde encostar e descançar da labuta tem que providenciar moradia.
    se está doente tem que restabelecer a saúde.
    O Gpovernante é o solucionador das demandas e dos conflitos.
    o REPRESENTANTE DE MOVIMENTOS É O COBRADOR DAS DEMANDAS E DOS CONFLITOS QUE SEUS REPRESENTADO S DEFINIRAM COMO TAL.
    iNCRIVEL , MAS, MUITA GENTE não sabe qual é seu papel social.
    Ultima forma: essa muitos esquerdistas esquecem feio: o Governante REPRESENTA TODOS OS CIDADÃOS.

  11. Velha conversa fiada

    E lá vamos nós outra vez. 

     

    -O PT vai perder votos, pois se afastou de suas bases e de seu programa (2002);

    -O PT vai perder votos, pois se afastou de suas bases e de seu programa (2006);

    -O PT vai perder votos, pois se afastou de suas bases e de seu programa (2010);

    -O PT vai perder votos, pois se afastou de suas bases e de seu programa (2014)…

     

    A entrada ou saída de militantes do PT não começa em 2002, é anterior! Justamente por isso que existem hoje, por exemplo, o PSTU e o PCO. Se fosse mesmo verdade todas as previsões apocalípticas que se faz sobre o PT, há mais de 20 anos, os votos ‘perdidos’ pelo partido deveriam migrar para a “esquerda revolucionária”… Só que não.

     

    Na última eleição presidencial, a “esquerda” que saiu das costelas do PT (PSTU, PCO e PSOL) não fez sequer míseros 01% dos votos! Enfim, este post é mais uma das centenas e centenas de previsões apocalípticas que se vê de quando em quando sobre o PT.

     

    Enquanto isto, Dilma Rousseff vai para a reeleição com taxa de pleno emprego (algo que não tivemos nem com Lula), com a menor taxa Selic da história (na eleição e reeleição de Lula, e na primeira eleição de Dilma, a taxa era maior), com um país que é um verdadeiro canteiro de obras e com o regime de partilha do Lula para esfregar na face da direita e do esquerdismo delirante.

    1. Perfeitamente, em 2006 houve

      Perfeitamente, em 2006 houve reportagens (torcida) do PIG afirmando que o PT estava desidratado, ´não elegeria nenhum governador ou no máximo um, a bancada seria de 45 deputados pra menos, e a grande força que sairia das urnas seria o (hoje falecido) PFL, com previsão ( pigal) de mais de 100 deputados.

      Se Lula na remotíssima hipótese de se reeleger ficaria acuado.

      Qual foi o resultado? O PT elegeu em torno de 90 deputados e fez 5 governadores, inclusive o grande estado da Bahia, derrotando o carlismo. E o estimulado PFL deixou de existir, se tornou o hoje morimbundo DEMO.

      E Lula? Fez o mais profícuo mandato da história.

      A torcida da Maria Frô encontra ecos no PIG. No Azenha apareceu tanto pseudo-petista em total concordância com a Frô. E juntos irão para a esquerda votando no Serra.

    2. Esquerdismo e Esquerda.

      Diogo,parece praga do Deserto,saiu do PT,desidrata.Até agora nunca tiveram mais de 1% dos votos.Elegeram somente 03 Dep.Federais, 01 senador e 01 Governador.

  12. Respostas ao Fernando Siqueira

    ter, 22/10/2013 – 17:26Paulo Soares 

     

     

    O internauta  Paulo Soares respondeu aos questionamentos “as 7 falácias sobre Libra”, críticas extremante contudentes, feitas por Fernando Siqueira, vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras – Aepet.  A réplica de Paulo Sores está em negrito e, da minha parte achei estranho o Fernando uar o termo “turma petista”, como se fosse proibido petista ocupar qualquer cargo neste governo. 

     

    “1) A falácia maior: “a Petrobrás não tem recursos para explorar Libra”.
    Ora, um campo desta magnitude dá a qualquer empresa que for explorá-lo um imenso poder de tomar recursos fartos e baratos no mercado financeiro. Nenhum ativo é mais forte para garantir empréstimos do que o petróleo. O Governo Chinês está oferecendo às suas empresas os recursos para desenvolver Libra. O Governo brasileiro tem tirado da Petrobrás os recursos, obrigando-a a importar gasolina a R$ 1,72 e vender para as suas concorrentes a R$ 1,42 por litro. Isto fere a Lei 6404/76, das SA.”

    RES.: falácia é a fala de quem escreveu isso. Dizer que qualquer um pode conseguir um empréstimo e portanto a Petrobrás poderia se financiar é falacioso. O endividamento das empresas tem de ser limitado e, a depender de seu tamanho, os juros cobrados variam. Assim, é muito melhor encontrar um sócio a pegar um empréstimo. Sobre o preço da gasolina, outras variáveis devem ser analisadas, e não tenho tempo aqui.

    2) “O Governo vai ficar com 75 a 80% do petróleo de Libra”.
    Outra grande mentira. Da Forma como foi feito o edital a União vai ficar com, no Máximo, 20,5% do petróleo. O resto ficará com o consórcio (ver item 4)”

    RES.: esses cálculos na rede são tão variáveis… o Nassif publicou um que demonstra que a União fica com pelo menos 70%. Nessa guerra de números, falta clareza a quem critica.

    “3) O ministro Lobão, em reunião com a Aepet no MME, disse: “o Governo não pode entregar Libra para a Petrobras porque ela tem acionistas privados, inclusive no exterior, em detrimento de 200 milhões de brasileiros”.
    Mas a opção do Governo é muito pior, é a entrega de Libra às multinacionais que tem 100% das ações no exterior. A Petrobrás tem 48% com o Governo, 10% com fundos de pensão de trabalhadores e cerca de 3% com o FGTS de trabalhadores.”

    RES.: só vi essa citação aqui. A fala atribuída ao ministro não faz o menor sentido. É necessário confirmar se isso foi dito mesmo, se foi, o ministro disse uma besteira… mas isso em nada prejudica outros argumentos favoráveis à partilha de Libra.

    “4) A turma petista que tenta justificar os leilões sem saber o que está falando: “o leilão de Libra é regido pelo contrato de partilha, que é muito melhor do que o de concessão”.
    Falso. O edital de Libra é tão ruim que faz o contrato de partilha ficar igual ou pior do que a péssima concessão. Quando a produção por campo é maior que 95 mil barris por dia, na concessão aparece a Participação Especial que pode chegar 20%, que somados aos 15% de royalties, atingem a 35%. O edital de Libra pode levar a União a receber na faixa de 9,93 a 45,56% do Óleo/lucro, ou seja, aplicando estes percentuais à parte a ser partilhada – 45% – chega-se aos valores entre 4,5 a 20,5%.
    Somando-se a isto o royalty e IR, se tem valores entre 20 e 35%. Além do mais a União recebe em óleo só os 4,5 a 20,5. O resto é em moeda. No mundo, os países produtores recebem a média de 80% do petróleo produzido. Num campo já descoberto, o maior do mundo, é uma doação.”

    RES.: de novo a guerra de números. Mas dizer que a partilha é pior que a concessão não me parece fazer sentido. Note-se que o crítico alega que no resto do mundo os países recebem 80% do petróleo e em Libre receberemos no máximo 20,5%. A disparidade é muito grande, especialmente num regime que foi considerado estatista demais… o argumento do crítico, sem dizer que países são esses que recebem 80% do óleo produzido por multinacionais, perde força e fica parecendo um número inventado.

    “5) “A Pré-sal Petróleo SA, criada para fiscalizar as atividades de produção e evitar que as duas atividades passiveis de fraude, superdimensionamento dos custos de produção, e a medição a menor do petróleo produzido, vai garantir a lisura da produção”.
    Falso. O presidente nomeado é o Osvaldo Pedrosa, primeiro brasileiro a defender o fim do monopólio do petróleo e ex-braço direito do David Zilberstajn na ANP de FHC. Um dos diretores é o Antonio Claudio sócio do lobista mor João Carlos de Luca, numa empresa recém criada. De Luca é o presidente do IBP, clube do Cartel do petróleo. São varias raposas peludas num único galinheiro.”

    RES.: Osvaldo Pedrosa começou a trabalhar na Petrobrás em 1973. De fato, trabalhou na ANP, mas, de novo, isso não é argumento contra a PPSA nem contra o leilão.

    “6) O Bônus de assinatura de R$ 15 bilhões vai aumentar o lucro da União.
    Falso. Esse bônus tem vários efeitos maléficos: i) dificulta a participação da Petrobras que, estrangulada pelo Governo, tem dificuldade de pagar agora R$ 15 bilhões e ficar com Libra sozinha; ii) o consórcio que ganhar, tendo que desembolsar R$ 15 bilhões à vista, irá reduzir o percentual do óleo-lucro para a União. E a cada 0,5% reduzido pelo consorcio na sua oferta, a União perde R$ 15 bilhões, ou seja, um bônus; iii) Governo Dilma precisa dos 15 bilhões para completar o superávit primário, pagar os maiores juros do mundo aos bancos e manter a sua credibilidade e se reeleger. Por um motivo eleitoreiro, sob um modelo econômico equivocado, se vende o futuro de três gerações.”

    RES.: a União não tem lucro, pra começo de conversa. De novo, a consideração de que esses 15 bilhões serão retirados do óleo excedente a ser entregue a União, é forçar a barra do argumento. E o cálculo de que 0,5% disso já daria 15 bilhões é outro cálculo mágico.

    “7) o Leilão de Libra vai garantir muitos empregos no País.
    Falso. Se for vencedora uma estatal Chinesa, ela vai fornecer todos os equipamentos e vai criar empregos na China. Se for a Shell (favorita do Governo) vai gerar emprego na Europa e nos EUA. Quem compra, gera empregos e tecnologia no País sempre foi a Petrobrás, que, antes da onda neoliberal de FHC, chegou a comprar 95 no País.”

    RES.: Falácia maior! Os vencedores formam um consórcio, assim, não haverá um domínio chinês que imporá seus equipamentos malvados e submeterá o Brasil à vontade do Imperador do Centro. Os percentis de nacionalização de equipamentos são altos, logo, os empregos serão gerados no Brasil. Do mesmo modo, quem sabe extrair petróleo de águas profundas é a Petrobrás, de novo, empregos serão criados aqui.

  13. Desfiliação do PT

    Por Emanuel Cancella 19/10/2013 às 16:10
    À Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores ? PT
    C/C À direção Municipal e Estadual do PT do Rio de Janeiro
    Assunto: Desfiliação do PT

    É com tristeza que me despeço dos companheiros! Durante décadas ajudei a construir o PT. Dediquei grande parte de minha vida ao partido, e o único partido ao qual me filiei. Nunca tive cargo no partido e em nenhuma empresa e governo, como também nunca o desejei. Que fique claro que não tenho nada contra quem ocupa cargos, muito pelo contrário, acho legítimo! O leilão de Libra, para mim, é a gota dagua que faltava para me afastar definitivamente de um partido que, a cada dia, se torna mais entreguista e neoliberal. O Partido dos Trabalhadores se coloca agora contra uma das principais bandeiras do povo brasileiro, o qual foi para as ruas na década de 40 e 50, na campanha ?O petróleo é Nosso!?, a maior campanha cívica que este país conheceu! Continuarei a participar ativamente dos movimentos sindicais e sociais, mas não posso levar nas costas o peso de um partido que tão importante para a organização da classe trabalhadora e a democratização do país, transformando-se hoje num partido burguês, a serviço do grande capital dos patrões e a defender privatizações, com ajuda até do exército, diga-se de passagem. Como se não bastasse, o PT continua a defender o governador do Rio, Sérgio Cabral, símbolo da corrupção no país, e apóia também o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Sérgio Cabral e Eduardo Paes mandaram a PM bater em professores! Não dá para um militante socialista, com o mínimo de dignidade e de compromisso com a classe trabalhadora e a soberania de nosso país, continuar no PT.
    Levo saudades de muitos companheiros. Muitos dependem do partido para sobreviver, esqueceram-se da vida e se dedicaram integralmente ao partido e hoje são reféns dessa política. Outros que merecem nosso respeito são aqueles que tentam mudar o partido por dentro. Honestamente, para mim não dá mais! Muitos dirão:? já vai tarde…,..mas ele já não tinha saído do partido?? Com certeza, muitos destes são os grandes culpados pela deterioração das políticas do PT.

    Saudações Socialistas,
    Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2013.
    Emanuel J. A. Cancella
    Secretário-Geral do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional do Petroleiros

    1. Coragem!!!

      Não sou filiado a partido nenhum, não sei porque, sempre votei no PT por influência de meu pai, filiado antigo do partido.

      Vejo como frustante esta sua decisão, o momento é de retirar o partido do buraco que ele próprio cavou, pra isto pessoas com pensamentos diferentes dentro do partido tem que se mobilizar, e não abandonar o barco no meio do caminho.

      Lembra que no início do governo Lula a situação econômica e política eram críticas, estávamos à beira do Chavismo, mas o Lula soube muito bem contornar a situação. Será que os militantes, e a população covarde do Brasil, iriam sair a favor do governo, em comparação ao que aconteceu na Venezuela? Tenho certeza que não. Vide o que está acontecendo agora.

      Gente aproveitadora tem em qualquer lugar, o governo está comendo pelas beiradas, perdeu o rumo do navio? É neste momento que tripulantes antigos e experientes tem que urgentemente assumir o timão e colocar o partido no rumo certo.

    2. Hum…

      Essa decisão  tomada pelo Emanuel Cancella, ao que tudo indica, se deu quando da aprovação do sistema de partilha, de lá prá cá foi só porrada no governo, isso não é de agora, realmente ele achou um motivo para cair fora, como disse, a gota d´agua, essa gente quer o que mesmo. Vamos ao beabá do sistema de partilha, que a direita não queria de jeito nenhum. O documento, em pdf, foi elaborado pelo TCU, um Órgão cujos integrantes são integrantes indicados pelo Congresso Nacional, ou seja, não são petistas e sim técnicos

      http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/regulacao/Petroleo%20e%20G%C3%A1s_Regime%20de%20Partilha_web.pdf

    3. desfiliação do PT

      Muitos dirão:? já vai tarde…,..mas ele já não tinha saído do partido??

      Reforço: Não sabia nem que Manuel Cancela era do PT. Achei que era do PSTU.

      E como sempre sai do PT porque não consegue convencer a maioria do partido de suas propostas/posições.

      Discursa com arrogância de dono da verdade e ainda sai atirando na maioria.

      É ou não é para dizer que já vai tarde?

  14. Me inclui fora dessa!

    E exclui a maioria dos pró leilão aqui do Nassif. Deles, vejo argumentos e quase nenhum xingamento. No Faceboock e no twitter pode ser. Mas aí é o fenômeno que muitos estão apontando, qual seja, a desqualificação do outro nos debates nas redes sociais. Qualquer que seja o assunto. E de ambos os lados, sempre

    Minha preocupação em relação a perda de votos para a direita dentro das redes não é essa. Esse clima agressivo é um sintoma de questões mais complexas e de demorada solução.

    O problema é saber que clichê anti-governo o pig está disseminando no Faceburro dessa vez, que o governo não consegue combater. O que deveria ser fácil, é só fazer circular as informações corretas. O que me preocupa é isso, que sejam contra ou a favor de Libra baseado na realidade pura e simples dos números e das escolhas políticas reais e não delirantes.

    Quanto aos black blocs, merece outro post para debate. Mas de antemão já digo o seguinte. Não sou eu, apoiador (não incondicional) do governo* que criminalizo a “tática” black bloc, é o código penal. Não tenho condições de me opor quando um agente da segurança pública do Cabral prende um jovem “revolucionário’ que quebra vidraças, mesmo que seja do Itaú. Por mais que não goste de bancos, prefiro viver sob leis, que podemos mudar, do que na barbárie.

    *muito mais da Dilma do que do Cabral, que sei que aproveita os black blocs para enquadrar os que reinvindicam melhores salários.

    1. Em defesa do governo

      No Facebook não vi nenhum exagero ou agressão por parte de quem defende o governo. Reuni aqui(https://www.facebook.com/pages/Spin-Governante/142742745924528?fref=ts) alguns posts do FB, a não ser que as pessoas não possam se manifestar em defesa do governo sob pena de serem  vistas como agressores  de companheiros. Da minha parte adianto que estarei na trincheira em defesa do governo e não vou cair no canto da sereia do pig não. Tenho notado no FB já vi no caso Palocci: A direita cantando de galo e muitos da esquerda apoiando, como apoiaram quando da campanha da direita (com apoio do Cachoeira) para a derrubada de ministros. Já tem direitóide demais para massacrar o governo e não serei mais um fazê-lo, não caio nessa não, este governo precisa ser defendido nas redes sociais, erros podem existir e existem mas não é fazendo coro ao discurso de Miriam Leitão e cia que chegaremos a algum lugar e, ruim sem o PT pior sem  ele, ou será que preferem a volta dos leilões tucanos que venderam a Vale por 3 bi de reais(ou dólares, uma vez que FHC baixou decreto tornando 1 dolar valendo 1 real para facilitar o entreguismo).

      Ah, aproveita a deixa para apresentar a lista completa de tipos de spin no facebook

      http://thejosecarloslima.blogspot.com.br/2013/05/spin-os-28-tipos-5-deiscencias.html

    2. Até agora não vi nada

      Eu não uso twitter, só Facebook.

      Mas tenho muitos amigos com preferência eleitoral Aécio e/ou Campos/Marina

      Em um resumo:

      – esses grupos não se atacam entre si. Às vezes alguém receia a religiosidade de Marina

      – não dão quase nenhuma importância ao leilão de Libra.

      – o assunto ‘biografias’ foi muito popular recentemente

      De resto é o de sempre: cartazes ironizando PT, etc, propaganda de redução da maioridade penal, críticas a vandalismo, etc.

  15. Saiba o que é o regime de partilha

    Qual a diferença entre regime de partilha e regime de concessão na exploração do petróleo?

    Author Por Paulo Springer    Comments 14 Comentários    Publicado em 14/03/2011

    No final de 2009, o Poder Executivo enviou ao Congresso Nacional quatro projetos de lei que tinham por objetivo instituir um novo marco regulatório para a exploração do petróleo no País. A principal alteração proposta foi a introdução do regime de partilha, que passará a substituir o atual regime, de concessão. Em 22/12/2010 o Poder Executivo sancionou a Lei no 12.351, de 2010, que instituiu o regime de partilha.

    O objetivo desta Nota é explicar a diferença entre os regimes de concessão e de partilha, realçando alguns argumentos utilizados durante o debate do projeto de lei.

    O regime de partilha e de concessão

    Mesmo reconhecendo a diversidade de arranjos institucionais entre os diferentes países, a característica comum entre os diferentes regimes de concessão é que o concessionário é dono de todo o petróleo que produz. Já no regime de partilha, o Estado é o dono do petróleo produzido.

    A diferença de titularidade entre os diferentes regimes leva à falsa impressão –extensivamente utilizada pelos defensores do regime de partilha – de que, na concessão, a empresa ganha mais, enquanto que, na partilha, é o Estado (e, consequentemente, a sociedade) é quem sai ganhando. Nada mais equivocado!

    Receitas do governo em cada regime

    Ambos os regimes implicam remunerações para o Estado. No caso da concessão, a empresa concessionária é, de fato, dona do petróleo. Mas é obrigada a pagar diferentes participações governamentais. No caso do Brasil, as principais obrigações da concessionária são o pagamento do bônus de assinatura, dos royalties e da participação especial.

    O bônus de assinatura é um pagamento que a empresa faz quando assina o contrato de exploração, para ter direito de explorar determinado campo. O valor do bônus de assinatura é definido em leilão, sendo vencedora a empresa que oferecer o maior valor (além de outros critérios, como participação de equipamentos produzidos no país e plano de exploração). Usualmente, o bônus de assinatura não chega a representar 10% da arrecadação governamental. Em 2010, por exemplo, o governo arrecadou R$ 170 milhões com bônus de assinatura, menos de 1% dos R$ 21 bilhões arrecadados com todas as rendas advindas da exploração de petróleo.

    Os royalties correspondem a uma alíquota incidente sobre o valor de produção do campo. Assemelha-se, assim, a uma espécie de imposto sobre faturamento. Atualmente, a alíquota mínima é de 5%, e a máxima, de 10%. Na prática, quase todos os campos pagam 10% de royalties.

    A participação especial está regulamentada pelo Decreto no 2.705, de 1998. Ela é devida somente em campos de alta produtividade e suas alíquotas, progressivas de acordo com a produtividade do campo, incidem sobre uma espécie de lucro do campo, podendo chegar a 40%. A participação especial assemelha-se, assim, a um imposto sobre lucro. Em valores, royalties e participação especial vêm arrecadando, cada rubrica, cerca de R$ 10 bilhões ao ano. A tendência, contudo, é da participação especial crescer com a descoberta de campos (já leiloados sob o regime de concessão) de maior produtividade, na área do pré-sal.

    No regime de partilha, conforme dito anteriormente, a União é dona do petróleo extraído. Obviamente, nenhuma empresa extrairia petróleo se não fosse remunerada para tal. O que ocorre é que a parceira tem direito à restituição, em óleo, do custo de exploração – essa parcela é chamada de custo em óleo – e de uma parcela do lucro do campo – essa parcela é chamada de óleo excedente, ou seja, a parcela de óleo que excede os custos de exploração. O nome partilha deriva justamente do fato de as empresas partilharem com o governo o óleo excedente. Ao final do processo de exploração, a parceira será dona do custo em óleo e de sua parcela de óleo excedente. Já o governo não receberá todo o petróleo produzido, mas somente sua parcela de óleo excedente.

    Observem a semelhança entre a parcela do óleo excedente que fica com a União e a participação especial: ambas equivalem a uma alíquota incidente sobre o lucro obtido com a exploração do campo. Há, entretanto, uma diferença importante entre as duas formas de arrecadação, na forma como o regime brasileiro foi instituído. No Brasil, as alíquotas de participação especial são definidas por decreto. Já a parcela de óleo excedente pertencente à União é definida em leilão, sendo o direito de exploração outorgado à empresa que oferecer a maior alíquota. O negrito colocado há pouco é importante para lembrar que nada impede que, no regime de concessão, o critério de outorga seja baseado na empresa que ofereça maior alíquota para participação especial.

    Além da participação do óleo excedente, o regime brasileiro de partilha também prevê a cobrança deroyalties e de bônus de assinatura. Dessa forma, é óbvio que não há motivos para acreditar que um regime permite maior arrecadação do que outro. Tudo dependerá das alíquotas estabelecidas e dos resultados dos leilões.

    É falsa, portanto, a afirmativa de que, em um regime de concessão, o Estado arrecada pouco. No Brasil, o montante que o Estado arrecada é uma decisão do Chefe do Poder Executivo. Afinal, as alíquotas da participação especial são definidas por decreto, sem necessidade de aprovação por parte do Congresso.

    O debate entre partilha e concessão, entretanto, não se restringe à suposta diferença de arrecadação. Os que defendem o regime de partilha também realçam o fato de o Estado, por ser o dono do petróleo, consegue utilizá-lo de melhor forma. Novamente, trata-se de um argumento equivocado.

    Há vantagens em o Estado ser o dono do petróleo?

    Para os que defendem o regime de partilha, há as seguintes vantagens em o Estado ser dono do petróleo:

    i)                    Pode controlar melhor o ritmo de produção;

    ii)                  Pode controlar melhor a venda do petróleo para o exterior;

    iii)                Pode fazer política industrial.

    Sobre o item i, é importante entender que o regime de partilha, per si, não tem nenhuma relação com o ritmo de produção. Afinal, a partilha somente diz respeito ao quinhão a que o Estado tem direito após a produção já realizada. Ocorre que, no regime brasileiro, foi criada uma empresa estatal – a PetroSal – que tem por atribuição gerir os contratos de partilha. A PetroSal deverá também indicar metade dos assentos nos comitês operacionais, que são comitês responsáveis por importantes decisões relativas às operações dos campos, inclusive relativas ao ritmo de produção.

    Sendo assim, de fato, no regime brasileiro de partilha, o governo terá maior controle sobre o ritmo de produção. Isso não necessariamente significa melhor controle. Os que defendem esse controle argumentam que, sem ele, corremos o risco de explorarmos e vendermos nosso petróleo quando o preço estiver ruim, e, quando a situação melhorar, nos virmos obrigados a importar a um preço maior. Um exemplo muito citado na literatura é o da Indonésia, que teria exportado quase todo o seu petróleo quando seu preço estava baixo e hoje, com os preços altos, não consegue sequer ser autossuficiente.

    Há duas formas de entender o controle de produção. Uma é a sintonia fina: ao longo de um contrato de partilha (ou de concessão), o preço do petróleo flutua. Corre-se o risco, de fato, de a empresa, ao longo desse contrato, produzir (e vender) muito quando o petróleo estiver barato, e tiver exaurido seu campo quando o petróleo tiver caro. Ocorre que é mais provável que a própria empresa consiga acertar nas previsões (afinal, ela é a mais diretamente interessada nisso), do que um burocrata do governo encarregado disso. Certamente, não é a maior intervenção estatal que conseguirá melhorar o timing da exploração, para que sejam melhor aproveitados os períodos de alta do preço do petróleo.

    Outra forma de entender o controle de produção é sob o ponto de estratégico. Independentemente do que ocorrer, pode ser importante para o País dispor de reservas no futuro, por exemplo, para garantir uma produção mínima de derivados, permitindo-nos enfrentar situações com fortes limitações para importação, como em guerras. Se o objetivo é garantir que tenhamos reservas no futuro, só há uma solução: postergar a licitação para quando se julgar conveniente iniciar a exploração. Isso, claramente, independe do regime de outorga, se de licitação ou de partilha.

    O controle sobre a quantidade de petróleo que se exporta está muito associado com o que foi discutido anteriormente. Se há um objetivo estratégico de manter as reservas para garantir o abastecimento interno no futuro, a solução é não explorar, e isso independe do regime de outorga. Para a sintonia fina, o governo dispõe de outros instrumentos, como impostos sobre exportação ou quotas.

    Resumidamente, se o governo quer garantir o suprimento futuro de petróleo, a solução é adiar a sua exploração. Isso independe do regime de outorga.

    Por fim, no regime de partilha, o governo, por ser dono do óleo, pode utilizá-lo para outros fins, como firmar posições geopolíticas ou fazer política industrial. O governo poderia vender o petróleo a um preço abaixo do praticado no exterior para nações amigas, a exemplo do que faz atualmente a Venezuela. Similarmente, o governo pode vender o petróleo a um preço abaixo do mercado para determinados setores que tem interesse em desenvolver, por exemplo, para a indústria petroquímica.

    Quando o governo vende petróleo abaixo do mercado, está, de fato, subsidiando o comprador. Com isso, pode favorecer determinado setor de atividade que, de outra forma, não teria competitividade. Não cabe aqui discutir os méritos de uma política industrial, mas somente a necessidade da partilha para implementá-la.

    Em um regime de partilha, o subsídio implícito corresponde à diferença entre o preço pago pelo comprador e o preço que ele pagaria se tivesse de comprar no mercado. Esse mesmo subsídio pode ser dado em um regime de concessão: o governo destinaria parte da receita arrecadada para a empresa que quer beneficiar. A diferença é que esse processo, no caso brasileiro, teria de ser feito via orçamento e sujeito, portanto, à discussão com o Parlamento. Em particular, surgiria naturalmente o debate se os recursos deveriam ser realmente transferidos para as empresas que se pretende beneficiar, ou se haveria outras prioridades, como infraestrutura, educação ou saúde.

    Ou seja, o governo também pode fazer política industrial em um regime de concessão, e de forma mais transparente do que no regime de partilha. Esse talvez seja o ponto em que, claramente, o regime de concessão é superior ao de partilha. Nos demais, os dois regimes parecem ser equivalentes, sendo que um será melhor ou pior que o outro dependendo das especificidades de cada país.

    Downloads:

    veja este artigo também em versã o pdf (clique aqui).http://www.brasil-economia-governo.org.br/2011/03/14/qual-a-diferenca-entre-regime-de-partilha-e-regime-de-concessao-na-exploracao-do-petroleo/

  16. RCG

    Acho que a militância digital é o gato escaldado.

    O PT leva tanta porrada da mídia institucional que coube à militância digital defender o partido e o governo. Por isso, qualquer crítica é revidada com estridência. O cachimbo entortou a boca.

  17. e lá vamos nó “travez”

    parece que a roda gira e alguns não conseguem enchergar além da árvore, para ficamos bem na fita  em época sonhátics verdejantes, sem entrar no mérito da decisão do Governo sobre o Leilão em si, decisão mais política que qualquer outra coisa, mais uma vez pelo andar da carruagem a esquerda e o campo progressista parece se fragmentar..vejamos o seguinte: essas pessoas que saem atirando irão pra onde, quais as alternativas: cair no colo da Rede e PSB, Psol, Pstu, desprezar a luta parlamentar mesmo com todas as suas limitações? desejo sinceramente que na hora da onça beber água, ela vai em 2014, essas dissidentes tenham pelo menos a pespectiva histórica de processo, analizem a conjuntura e se posicionem politicamente com a cabeça e não com o fígado..

    Eu as vezes visito o Blog da Maria Frô e gosto, mas nesse post me parece que há uma generalização que não cabe pelo menos aqui no blog de Nassif quando temos algum “tiroteio” se restringe a alguns poucos e mesmo assim não vai adiante..

    Não sou petista nem nunca fui e não foi por falta de oportunidade, desde a sua criação eu entendia e entendo que era uma Partido com viés reformista social democrata e que não concordava com minha ideologia e posição política mas não deixo de reconhecer seus méritos e avanços que proporcionou ao no País tanto que tenho votado na maioria das vezes nos seus candidatos..

    Vida que segue, desde sempre a “costela” da esquerda e um partenogênse infindo..

    1. Voce quer mesmo saber?

      vejamos o seguinte: essas pessoas que saem atirando irão pra onde, quais as alternativas?

       

      Já caíram de Marineiros de última hora rrsrss

      A trairagem não tem limites.. Algumas traíras mais preocupadas em se fazerem passar por bagres rs ainda procuram justificar a trairagem aludindo problemas idiotas..

      E vamo que vamo…

  18. Também não sou filiada e

    Também não sou filiada e ninguém sabe que existo nesse partido, mas essa lenga-lenga dos desiludidos esquerdistas em época de estarem unidos, é velha e sempre beneficiou a direita, que, em momentos DECISIVOS, se apresenta uniformemente abraçada e preparada para a luta. Esses petistas, que abandonam o barco sempre nos mesmos momentos DECISIVOS, me causam arrepio. Têm todo direito de pensar diferente, mas que pensem e partam do PT sem essa dramalhão, sem a oferta farta de munição para a direita.  Não há mais tempo para a utopia, só há para realizações em beneficio do país. Se esses feitos não são de todo modo que se queria, dá para peceber que são de todo modo que se aprensentam possível até o momento e resultados satisfatórios estão aparecendo.  Será que eles são incapazes de perceber isso?  Vivemos numa américa que está tentando sair do patamar de colônia explorada desde o início da história desse lindo país e, ficar sonhando que é possível  sonhar a noite e acordar com tudo realizado, vamos ser sinceros. Já passou da hora, acordem, utópicos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  19. Todos têm o direito de

    Todos têm o direito de concordar ou de discordar com ou de alguma coisa.Todavia, penso que aqueles que discordam da forma como foi feito o leilão do campo de Libra chegaram um pouco atrasados, isto porque o momento certo para a discordância seria quando o marco regulatório da exploração do pré-sal estava sendo discutido no Congresso Nacional. Agora é só observar o que está na lei, como no caso em discussão.

    Quanto ao desrespeito e xingamentos contra os que se posicionaram contra o leilão, penso como a articulista, pois o contraditório é próprio do regime democrático, desde que a discordância seja civilizada e com argumentos.

     

     

  20. Não sou filiada ao PT

    E faço de questão de não ser, para poder apontar  seus problemas, faz 12 naos que não consigo apontar nenhum, parece que virou especialidade dos filiados ao PT não só apontar seus problemas como de forma “nostradâmica ‘ apontar que vai perder , que acabou, que já não é mais o mesmo, ai não sobra nada para que eu possa apontar e só me resta defender.

    Defendo porque o que temos na oposição é lastimável, do Dem ao PCO, é de chorar a falta de visão estratégica seja de direita ou de esquerda. Aliás, já entendo como funciona a posição da Marina de não ser nem de esquerda nem de direita, porque o que vejo nesta oposição é exatamente isto, serei aquilo que me convier para fazer oposição ao governo do PT.

    Com o episódio de Libra e toda paixão que a discussão causou, o que faltou, não só a  Maria Fro, como ao Azenha, Hildegard Angel ( acredito que seja em defesa dela o artigo da Maria Fro) e acredito que Hildegrad por sua posição nacionalista e por ser colunista social tenha “apanhado” um pouco mais dos defensores de LIbra,(nem todo mundo na WEB conhece a biografia da Hildegrad e sabe de quem se trata).  Agora, esta mania de culpar o PT por tudo me cansa e muito, a maioria das pessoas nas WEB, digo isto como uma pessoa que utiliza a internet há 17 anos, desde os tempos do Irc e ICQ, salas de chat, costuma ter um comportamento selvagem, bárbaro, poder se exprimir atrás de uma tela, sem o “cara a cara” causa isto, isto ainda me incomoda, mas tenho compreensão para conviver com este lado negro da moeda. Temos que pagar algum preço por tanta liberdade.

    O PT tem 33 anos e não é mais o mesmo, correto, eu não sou mais a mesma, e todos que conheço também não são mais os mesmo, o mundo muda( nem sempre pra melhor), e nos somos obrigados no mínimo a nos adaptar a estas mudanças, afinal um dos motivos de se fazer política é justamente o de provocar mudanças (nem todas são boas).

    Duas razões me fizeram apoiar o leilão de Libra: 1- a questão estratégica, geopolítica e mundial em que vivemos( temos que agir rápido, impossível esperar a Petrobras se capitalizar e estruturar num tempo hábil pata isto) 2- As novas matrizes energéticas que estão surgindo, fazem com que exista a possiibilidade de que nos próximos 20/30 anos o Petroleo já não seja a matriz principal se não usarmos este bem agora , não teremos mais a mesma chance.

    PS.: Quanto aos ex petistas, boa sorte, o PT é tão bom partido e tão bem articulado em suas politicas que ainda fornece para a oposição  a matéria prima, o melhor quadro, porque o quadro de oposição de quem nunca foi do PT consegue ser muito mais ignorante, do que aqueles ex petistas, que não sabem opinar e perder. Ou seja não sabem fazer política, por isto que estes partidos Psol, Pstu, Pco não crescem. mas como sabemos uns 80% deles são ex petistas.

    1. Parabéns pelo seu comentário, Ana!

      Gostei do seu comentário. Também não sou filiada a qualquer partido, mas desde o Governo Lula, só consigo votar em candidatos do PT, porque não vejo nos outros candidatos nada que me leve a mudar. Infelizmente percebemos que muitos petistas estão se dispersando ao invés de se agregarem. A Oposição agradece.

      Importantíssimas as suas abordagens explicitadas como números 1 e 2, sobre o apoio ao leilão de Libra. Parabéns!

       

      .

       

  21. “Progressista” ou “Governista”?

    A questão é que a chamada “blogosfera governista” floresceu e cresceu no meio de intenso tiroteio, que surgiu nos rastros da campanha midiática para derrubar o Presidente Lula, em 2005.

    A “Época de Ouro” da blogosfera teve seu iniciado em meados de 2006, com o texto-desabafo de Rodrigo Vianna ao deixar a Globo, os pitacos de Azenha sobre a cobertura da Globo na eleição Presidencial, o “Caso Gol”, a “Série Veja” de Nassif, e seu auge ocorreu na eleição de Presidencial de 2010, quando os blogs ditos “sujos” e as redes sociais foram imprescindíveis para desmascarar os episódios (i) da Bolinha de Papel; e (ii) do que seria, segundo ex-aluna, o aborto de Mônica Serra.

    Passadas as eleições, e após o início conturbado do governo Dima (com a mídia fazendo campanha para derrubar Ministros), entrou-se em um período de relativa paz, com o esfriamento das tensões governo vs mídia.

    Para quem duvida, que relembre o festival de distorções que as revistas semanais aprontavam toda semana contra o governo, as acusações éticas que, independente da sua veracidade, pululavam na grande mídia, e uma campanha massiva e diuturna para promover o impeachment de Lula, em 2005/2006.

    Em comparação a esta época, a fervura baixou e o discurso radical, cada vez menos apropriado. Só que alguns dos atores, de ambos os lados, não abaixaram as armas, talvez por brilharem ou estarem acostumados apenas ao período de guerra. 

    Enquanto a grande mídia, NO GERAL, desistiu da campanha udenista (por talvez ver que não dá resultados ou pelo fato do governo ter se mostrado “confiável”) e a oposição, agora “light”, se transferiu para críticas no campo gerencial (vide editoriais do “Estadao”, ou matérias do JN), em muitos casos se tornando apoio, explícito ou silencioso (como vimos no caso do Leilão de Libra e na greve dos funcionários públicos), uma parte da militância ainda não conseguiu se desgarrar do discurso dos tempos de guerra.

    Serra, FHC, apesar de pertencerem a um partido em declínio, ainda são figura tarimbada no discurso deste pessoal. A retórica “anti-elite” tampouco foi abandonada, mesmo com grande parte do capital tupiniquim respaldar o projeto do PT há muito tempo. 

    No discurso de guerra, se em meados de 2005/2006, ou em outubro de 2010 fazia todo sentido dizer que quem não apóia o governo estaria respaldando a volta da direita ao poder, no período atual, em que o PT aprofundou o pragmatismo de 2003 a 2010 e deu maior poder ainda para os setores da direita política que compõem a base do seu governo, este discurso acaba por servir apenas para “pregação a convertidos”, afastando setores mais moderados.

    Deste modo, sem uma “guerra” efetiva em curso, o discurso de guerra aplicado contra, por exemplo, acadêmicos como Ildo Sauer e Carlos Lessa, se não parece cômico, soa como palavrório messiânico, proselitista, sectário. 

    A própria incapacidade de sequer tentar decifrar os movimentos de junho, qualificando-os como “niilismo”, ou “protesto de direita” pelos mais exaltados, é um sintoma de que estes setores anseiam mais uma “guerra santa midiática” para colocar seus exércitos nas ruas. 

    Não creio que seja a estratégia mais inteligente.

    A “baixada de fervura” favoreceu o surgimento de um ambiente em que os blogueiros e seus comentaristas podem se dedicar menos a desfazer as armadihas da manipulação midiática e focarem-se mais em discussões (e críticas) sobre as políticas governamentais.

    Neste ponto, a postura de Nassif, ou de Azenha é digna de destaque, quando muitas vezes adotam posicionamento independente e um tom mais crítico ao governo, no que ele necessita ser criticado, enquanto outros blogueiros e comentaristas ainda não conseguem tirar os tucanos de seu discurso.

    Sem a “guerra santa midiática” e sem bombas-relógio para desarmar, o discurso militante, radical, acaba por afastar pessoas moderadas, apartidárias, e abertas ao debate/a ser convencidas.

    A estes setores, cabe ou (i) abandonar a postura sectária, pelo menos desaprendendo a rotular (“joguete da direita”, “tucano enrustido”, “psolista radical”) quem não concorda; ou (ii) esperar por mais uma guerra santa.

    Caso contrário, não, vocês não estão trazendo mais votos ao PT.

    Muito pelo contrário, quem vocês convencem já votaria no PT de todo modo e, por outro lado, exacerbam ânimos de quem já se opõe e assusta os suscetíveis a serem convencidos.

  22. Se prepare, Requião, que vem chumbo grosso pra cima de vc

    Requião, o mais recente “inimigo” da militância petista que, como os demais (“inimigos”): “não sabe fazer contas, não sabe a diferença entre partilha/concessão/privatização e não sabe ler editais. Burro, oportunista, sonhático, etc” 

    Agora sem ironia. É bom lembrar que o diabo mora nos detlhes (no caso, os detalhes do edital do leilão do Campo de Libra).

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=k5P7Z2SJaGM%5D

  23. Descomunicação é uma Causa

    Creio que isso (perda de votos) pode ser uma verdade (assim como pode haver ganhos mais à direita).

    O fato é que (a possibilidade de) perder votos desnecessariamente é no minimo bobagem.

    E suspeito que este surto de antipatias, divisões e (leves) radicalizações mais emocionadas intra esquerdas, que paradoxalmente está (bem) melhor que a(s) direita(s), tem uma causa importante:

    A péssima comunicação pública (institucional) do governo Dilma, já tão falada por tantos.

    Uns, como eu, ficam ansiosos ou irritados por ter que advinhar ou defender ou combater ou imaginar o que está(rá) acontecendo. Felizmente meu grau de confiança é crescente por acabar “entendendo”. Mas não preciso (e ninguém merece) ficar no meio de guerra desinformação como a de Libra para tecer conclusões.

    Outros se sentem desrespeitados ou desprezados ou ignorados, pela mesma aparente “falta de consideração” comunicativa. Principalmente os que militaram, deram suor ou esperam melhoras específicas ou simplesmente mais.

    Há ainda os que estão mais nos extremos, esperando ou exigindo mudanças mais radicais, puras, fortes, rápidas e começam a achar que estão sendo traídos ou que o governo está mudando de lado.

    Isto parece exacerbar os diferentes níveis de aceitação ou exigência destes diferentes grupos e perfis, que acabam se exasperando, irritando , desiludindo e se desentendendo.

    Sem esquecer o natural veneno e a campanha permanente da oposição e sua míRdia.

    Há outros sintomas, mas já não é “suficiente”?

    E tudo isso pode ser (bastante) mitigado apenas com uma comunicação mais efetiva. Não da Dilma pessoalmente (também pode, mas há risco de excesso de exposição e desgaste), mas de uma assessoria de RP ativa e eficaz.

    Não apenas com a mídia, mas com suas bases (sindicatos, blogs, partidos, instituições, etc.).

    Um blog semelhante aquele da Petrobrás. Dados, tabelas, cronogramas e ações de governo. Esclarecimentos específicos de temas controversos, como este de Libra, em que até agora careço de alguns entendimentos.

    Respostas prontas a eventos farsescos da míRdia. Subsídios ao entendimento de atos e decisões que pareçam estranhas. Nem que sejam “compensações” ou “agrados” à partes de seu eleitorado. Foi na Maria Braga? Ou na Folha? Compense a estranheza com outra visita ou evento compensador. Não dê a entender que dá mais atenção a quem lhe combate do que a quem lhe ajuda.

    Não falo de informações que tenhamos que garimpar no Google, mas que venham direto até nós. Profissionalmente.

    Com a velocidade de um raio, podemos discutir, entender e até ajudar.

    Mas por alguma razão, este clima parece ter começado a mudar (ou se acentuar) após a eleição da “séria” Dilma (em contrapartida à saída de um “Lula-Chacrinha”).

    A falta de comunicação, além de causar desinformação, cria um clima emocional negaivo. Por melhores que sejam as intenções e estratégias (como a do leilão).

    Não estaria mesmo na hora de resolver esta notória deficiência de governo? Para todo e principalmente para “os seus”.

    Ou então, a menos dos mais racionais e de sangue mais frio, esta divisão será realmente útil para “desconquistar”.

    Não adianta apenas um casal ser apaixonado. Tem que “comunicar a paixão” … Senão…

     

     

    PS: Que tal os blogueiros de ponta ajudarem nesta sensibilização (de melhor comunicação)? É também serviço público, não mera campanha eleitoral ou de marketing. Fará bem a todos e enriquecerá discussões, conhecimento e tomada de posições, além de transferir energia boa para esforço em ações produtivas e não em desgastes inúteis e derrapantes. Ou divergentes.

     

     

  24. Um esclarecimento, por favor!

     

    “…chegou a comprar 95 no País.”

    As palavras acima são as últimas do longo, mas necessário, artigo, porém faltando explicar: …comprar 95 o que? no País, que deduzo ser o Brasil.

    Se alguém souber dizer, muito obrigado, agora, quanto ao mérito, não tenho mais dúvida que quem saiu ganhando nesse leilão foram os europeus via shell e, particularmente, a China que passaremos a ter como um cavalo de tróia amplo, geral e irrestrito instalado no coração da soberania nacional, que era a Petrobras, até então.

  25. Correntes com viés trotskista nunca aceitam o contraditório

    O PT como partido de cunho social-democrata clássico, criado junto ao movimento sindical do final dos anos 70 quando a influência do Partido Comunista (leia-se PCB e PC do B) barbaramente perseguidos e aniquilados, foi retirada desses movimentos criando um vazio programático e estratégico surge então em 1980 com as pesmissões cabíveis dos generais a um partido de tipo fracionário, domesticado, ao gosto da direita. Muitos militantes das diversas correntes políticas que durante os anos 60 pegaram em armas, vindos de micro-partidos pseudorevolucionários com os nomes mais estranhos possíveis percebem essa oportunidade e entram no PT na busca do poder e desde então já entram em forma de correntes internas. Convergência Socialista, Democracia Socialista, Articulação, Libelu, PCR, etc e etc formavam a grande base do PT no início dos anos 80 e dividiam o poder das direções quase sempre em luta aberta, não se preocupando muito com as questões de disicplina partidária, bastava ser contrariado em uma votação assembleista que o sujeito afrontado reunião os amigos no bar do outro lado da rua e formava uma nova corrente com uma lista de “princípios” rachando com a antiga corrente que o havia “traído” e assim o PT se formava numa colcha de retalhos ideológicos e pequeno-burgueses, uns querendo uma revolução logo ali na esquina e outros com ogeriza dessa possibilidade. Os sindicalistas do serviço público, amplamente burgueses, acomodados em campanhas salarias apenas, davam as suas direções mais raivosas e quase sempre dirigidas por uma facção trostskista poderes para exigir tudo e mais um pouco em comícios e passeatas alheios ao povo. A questão que sempre norteou o PT foi e continua sendo a pseudodemocracia interna que a primeira vsita enseja sentimentos de liberdade de organização interna, mas que na prática dificulta as ações em uníssono fazendo sempre com que o partido ande sem coordenação e entendimentos mínimos a cerca de suas responsabilidade. Nesse processo muitos sairam e formaram seus partidos quando a vida lhes ofereceu oportunidades materiais pra isso e outros criaram seus feudos próprios dirigindo autarquias nos governos conquistados e criando poder econômico nas diversas falcatruas com a iniciativa privada. As ações dos governos Lula e Dilma foram tímidas em muitos casos e deixaram pelo caminho muito o que fazer, isso é uma crítica construtiva, mas não se pode esquecer os avanços e sabendo disso, precisamos pensar além e saber que se fosse a direita (PSDB-DEM) et caterva, estariamos em péssima situação econômica. Mas esses grupos não enxergam isso, eles enxergam apenas a listinha de princípios formuladas na mesa de bar e querem que ela seja seguida a risca sem ao menos observar as condições objetivas e muito menos as subjetivas. Assim vamos vivendo na esperança de que o governo tome medidas mais a esquerda sim e com mais velocidade em suas ações sem cair no esquerdismo infantil dessas correntes mimadas e no fundo pequeno-burguesas.

  26. A calúnia como método, a violência como último recurso

    A militância do PT na internete fala exatamente, no essencial, como a propaganda stalinista nos anos trinta do século passado: não havia socialistas, havia social-fascistas; não havia anarquistas, havia — quem adivinhar ganha um retrato do Camarada Quércia — “quinta coluna fascista”; e toda a oposição de esquerda ao stalinismo estava “a serviço de potências estrangeiras”.

    Não há nada mais parecido a um comissário político do que um petista no poder. É o legado da destruição da democracia interna do partido, levada a cabo consciente e deliberadamente pelas hostes do Grande Líder Zé Dirceu, hoje em dia encarnadas na “Militância em Ambiente Virtual”, comandada pelo Grande Líder Ruy Falcão. Essa corja é inimiga de tudo o que o PT algum dia representou — e o próprio PT é hoje um obstáculo às aspirações e esperanças dos seus milhões de eleitores.

    Quando esses milhões começarem a voltar às ruas para exigir — como fizeram nas Jornadas de Junho — o cumprimento das promessas e a realização das esperanças que a vitória do PT representou em 2002, terão de enfrentar antes de mais nada o próprio PT aliado à grande imprensa para inundar a praça de calúnias, e os que sobreviverem ao massacre terão diante de si todo o peso do aparato repressivo do Estado, apressuradamente reforçado em todas as instâncias nos meses que sucederam o grande pânico de junho de 2013. Mas terão ao seu lado a inteligência dos novos instrumentos de ação democrática que souberam criar nesta última década, de cuja extensão e aprofundamento dependerá o desenlace do enfrentamento.

  27. A Frô se filiou ano passado

    A Frô se filiou ano passado ou retrasado, é recém filiada e na época eu perguntei porque estava se filiando a um partido do qual discordava em quase tudo. A resposta foi que ela queria participar do PED para ver se mudava alguma coisa. Pelo jeito continua discordando então………

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