Como serão as estratégias dos candidatos, por Luis Nassif

Há três candidatos no jogo: Lula, Bolsonaro e provavelmente Geraldo Alckmin. Para viabilizar Alckmin, o PSDB terá que atuar em duas frentes.

A primeira, no Judiciário, com a possível colaboração do Ministro Luís Roberto Barroso, impedindo Lula de aparecer no horário gratuito, e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) impedindo-o de concorrer.

A segunda, desconstruindo Bolsonaro. Aí entra o fator Rejeição como o grande ingrediente da disputa.

Uma comparação enter Alckmin e Bolsonaro, no quesito Rejeição, mostra o seguinte (segundo o Datafolha):

Rejeição por sexo

De junho para agosto, caiu a rejeição das Mulheres por Alckmin e manteve-se estável a dos homens. Em relação a Bolsonaro, a rejeição das mulheres saltou de 34 para 43% e a dos homens de 31 para 35%.

A rejeição de Bolsonaro – em relação a Alckmin – saltou de 0 para 5 pontos entre os homens, e de 11 para 20 pontos entre as mulheres.

Rejeição por faixa de renda

Na primeira faixa, de 2 a 5 salários mínimos, a rejeição a Bolsonaro aumenta de 32% para 36%. Nas demais faixas estabiliza mas, ainda assim, bem acima de Alckmin. Em todas as faixas, a rejeição a Bolsonaro supera a de Alckmin: de 5 para 11 pontos na faixa de 2 a 5 SM; de 6 para 7 na faixa de 5 a 10; e de 1 para 10 na faixa de mais de 10 SMs.

 

Rejeição por escolaridade

Há um crescimento da rejeição por Bolsonaro em todas as faixas, mais destacadamente nos ensinos Fundamental e Superior. No fundamental, a rejeição a Bolsora, que era 1 ponto menor que a de Alckmin, passa a ser 9 pontos maior; no ensino médio, a diferença salta de 10 para 14; e no superior, de 8 para 19.

 

         

 

Rejeição por faixa etária

Em todas as faixas, há uma preponderância da rejeição a Bolsonaro. Na faixa de 25 a 35,  a diferença salta de 2 para 13 pontos; de 2 para 12 na faixa de 35 a 45 e de 13 para 59 na faixa de 45 a 59.

 

Estratégias

A estratégia de Alckmin visará aumentar a rejeição a Bolsonaro. Do lado do PT, terá que ser a de combate a Alckmin. E a maior arma – como sugere o cientista político Alberto Almeida – será levantar a participação da bancada do PSDB nos projetos mais impopulares do governo Temer, como o da reforma trabalhista.

 

Luis Nassif

26 Comentários

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    1. Pois é, também queria saber

      Pois é, também queria saber de onde esse pessoal está tirando isso. Outra coisa estranha é não avaliar Haddad nesse cenário pois a candidatura Lula certamente será impedida.

  1. Lula livre
    O PT, como o partido que tem 29% de aprovação, só não vai para o segundo turno por ação do PJ (Partido do Judiciário).
    Ciro Jeirissati não emplacou o discurso da pureza. O mote dele é que avisou a Lula, logo Lula merece estar onde está e ele não. Ele disse no JN que tinha convicção, mas não tinha provas.
    Agora é Lula Magno livre e Franklin Martins no ministério das comunicações para fechar a Globo.
    #HaddadNoGovernoLulaNoPoder

    1. Ciro só faltou levar o powerpoint para a bancada do JN

      Eu tenho convicção de que o Alckmin é corrupto, mas eu não tenho provas. Quando o Ciro for Presidente e nomear o alckmin seu secretario da saúde curativa, eu vou avisar ao Ciro as minhas convicções.

      O Ciro vai submergir em suas próprias fezes.

  2. Estratégias: O “Alckinaro”

    RESUMO

    Surge a via “Alckinaro”, com a Globo, bancos, com Supremo com tudo, domesticando o Bolsonaro para ser pilotado pelos tucanos. O corpo antipetista foi cortado pela metade e a parte da cintura para baixo ganhou musculatura e, em compensação, a parte da cintura para cima foi fragmentada querendo muitos neurônios isolados ganhar para sim o cérebro inteiro. Alckmin terá que ser o neurônio mais esperto e recompor o cérebro tucano que atende o mercado, para montar acima das pernas do Bolsonaro, criando o Alckinaro, uma espécie parecida ao Master Blaster de MAD MAX (o filme)

    ESTRATÉGIAS

    As estratégias surgem da constatação da realidade e isso, pela situação atual, se converte num exercício diário. Apenas duas candidaturas tem hoje chance real de chegar ao 2º turno, pela via democrática: PT (Lula ou Haddad) e Bolsonaro, pois, mais uma vez, a eleição foi radicalizada entre PT e anti-PT.

    Do ponto de vista do “poder”, a candidatura Alckim terá alguma chance se a justiça forçar a barra e a mídia fazer um papel de cabo eleitoral em favor dos tucanos. Aí o “poder” (mídia, financeiro e judicial) queima definitivamente todos os seus cartuchos e fica em absoluta evidencia, ante Brasil e o mundo inteiro.

    O grupo central anti-PT: Alckmin, Marina, Ciro, Álvaro e talvez aquele do Novo (não sei o nome e nem me interessa procurar na internet) corresponde a candidaturas específicas, em setores com bandeiras parciais em relação ao problema nacional. O tempo de TV, o fino trato, o cuidado nas entrevistas e debates, poderá definir qual deles poderia representar o lado do antipetismo político e partidário, da cintura para cima (Bolsonaro foi à linha abaixo da cintura, e representa o antipetismo social e comportamental) e subir alguns pontos desidratando os outros. Anos atrás o PSDB tinha esse espaço garantido, de anti-PT pelo lado político partidário, mas, o povo cansou da política e foi na sua maior parte para a discussão comportamental.

    Mas, para um desses candidatos desidratar os outros e superar a votação do Bolsonaro terá que mostrar posição mais forte pela via do mercado e, para isso, terá que falar de economia e de política (como antigamente) e o eleitor parece que já não liga muito para isso, além do evidente fracasso da política neoliberal. Para qual lado caminham então esses candidatos ditos de centro marcando uma terceira via? Acredito que o mais confiável e comportadinho poderá tirar votos dos outros, mas isso parece não ser suficiente para derrubar Bolsonaro.

    Lula/PT

    Realidade Atual: Ganha no 1º turno se lhe é permitido participar e deverá lutar para ser aceito como candidato, até o final (ONU e etc.).

    Estratégia Eleitoral: Apelar para a emoção e as lembranças dos bons tempos quando Lula foi Presidente. Não atacar, embora sempre deva tentar associar ao PSDB com aquilo que aí está, ou seja, com Temer. Não priorizar (por agora) a discussão de assuntos comportamentais. Evidenciar a persecução a Lula e lutar pela candidatura Lula até o fim.

    Bolsonaro

    Realidade Atual: Está difícil derrubar mediante ataques, considerando o perfil do seu eleitor, e a tendência é de chegar ao 2º turno. Mas, a sua rejeição é tão elevada que irá perder contra qualquer um que o enfrente no 2º turno.

    Estratégia Eleitoral: Mostrar tanta força que consiga vencer as resistências da turma anti-PT político-partidária (centro) e trazer esses eleitores para ele, num eventual 2º turno. Também, seria bom ele amaneirar, considerando que conta com os radicais anti-Lula garantidos, e converter-se em opção real pelo centro, como a rede Globo parece irá apostar.

    Alckmin

    Realidade Atual: Está difícil crescer. O Aécio matou o PSDB e ficou pouca bandeira para defender, talvez apenas alguma suposta boa gestão em São Paulo, que nem isso consegue mostrar.

    Estratégia Eleitoral: Ganhar em educação e compostura dos outros do centro (Marina, Ciro, Álvaro e aquele Novo) e crescer ao ponto de garantir o 3º lugar e, com esse patamar, acenar com Bolsonaro para este dar uma amaneirada e juntarem-se ambos para o 2º turno contra o PT (perder anéis, mas salvar os dedos). O PSDB junto a Bolsonaro daria tranquilidade ao mercado (o “Alckinaro”), mas, para isso, teria que descer o nível social e comportamental para abaixo da cintura.

    Ciro

    Realidade Atual: Chance nenhuma de chegar ao 2º turno.

    Estratégia Eleitoral: Morrer lutando, mais uma vez. Ou, conversar com Lula e mostrar claramente a sua posição na frente de esquerda, salvando a imagem e, ainda, dando assim algum “norte” às candidaturas Pedetistas para cargos legislativos ao longo do território brasileiro. Se não fizer isso será comido pelo Alckmin, ele e o PDT.

    Marina, Álvaro e o “outro” Novo

    Realidade Atual: Chance nenhuma de chegar ao 2º turno.

    Estratégia Eleitoral: Torcer para que, pelo menos, Alckmin possa estar no 2º turno e assim ter alguém para dar o voto ou negociar apoio. Se der Bolsonaro contra PT, essa turma desaparece.

    RESUMO: sobra o “Alckinaro”

    Alckmin e o “poder” que o tutela, terão que amaneirar e procurar aproximação com Bolsonaro, para este aceitar a política tucana no governo enquanto brinca de policial nas ruas, matando gente nos morros ou perseguindo professores. Bolsonaro, que mostra não gostar dessa parte chata de governar (ou seja, 90% do dia-a-dia de um Presidente) provavelmente aceite.

    O “poder” encontra outro passador do bastão, considerando que Temer não deu certo, e apostarão num novo Collor, desta vez já com os tucanos dentro do cavalo de Tróia, preparando-se para a retomada em 2022.

  3. Caro Nassif e

    Caro Nassif e camaradas

     

    Haja macumba do PiG e “justissa” para levantar esse defunto: como dizem os marqueteiros, é um produto ruim: sem carisma, sem idéias (é um robô pilotado pelo neoliberalismo do instituto millenium), sem empatia; além de ser um pessoa desagradável.

    Só o Tucanistão realiza o milagre de eleger e re-eleger esse coiso 

    1. A vantagem do PSDB é que não precisa levantar seu defunto

      A grande vantagem das costas largas do PSDB é que ele não precisa levantar seu defunto Alckmin, basta derrubar os demais, como fez tantas vezes.

      No entanto, dessa vez parece estar com melindre em destruir Bolsonaro. Temem que assim vão ganhar a rejeição de sua base no segundo turno.

      Ainda não caiu a ficha que ser derrotado no segundo turno para o PT é muito mais negócio (às vezes, literalmente) do que ficar em 4º ou 5º no primeiro turno e sumir do mapa político, entregando a chave da direita pra Bolsonaro.

  4. Alquimia judicial de Alckmin

    Prezado Nassif,

    discordo. A estratégia de Alckmin é esperar que a justiça lhe declare vitorioso removendo todos os candidatos que estiverem a sua frente.

    Na sexta-feira, o TSE degolará Lula em sessão extraordinária (e ainda dizem que nada há de excepcional no tratamento que Lula recebe da justiça) e, em algum momento adequado, impugnará qualquer chapa que o PT tentar registrar alegando…, bom, alegando qualquer motivo que puderem inventar na hora (é a este ponto que chegou o Direito nas mãos de nossos juízes).

    No STF, os supremos estão apenas decidindo se podem conviver com um presidente Bolsonaro ou não (o PIB já decidiu que tudo bem). Caso decidam que pega mal tê-lo como presidente (fica mais difícil circular à vontade pelo circuito Elizabeth Arden), o transformarão em réu e inventarão que réu em processo não pode ser candidato a presidente.

    Abraços,

    Roberto

  5. Na minha visão só uma fraude

    Na minha visão só uma fraude tira a vitória da esquerda, o povo tá sedento de vigança contra o consórcio golpista que jogou o país nesse buraco só para tirar o PT do poder.

    Fraude entendida como a criação de regras, cauísmos, decisões judiciais e outras intervenções na normalidade democrática e no processo eleitoral.

    Mas também, pelo histórico de ousadia anti-democrática do judiciário, até mesmo no cômputo dos votos como já aconteceu nos EUA. 

  6. Check mate

    O julgamento de amanhã no TSE deve dar o cheque mate final no PT. Será que eles vão finalmente acordar? E depois, continuarão chorando as mágoas?

    1. É claro!

      O Lula teria que se declarar culpado e o PT fechar as portas….é isso?

      Acorda você! Inocente luta até o final e o povo acredita na sua inocência..

    2. que subserviência…

      Como tem gente que gosta de ficar de quatro….

      Acorda!!! Vamos à luta. Domingo tem Lulaço na feira ripe de BH. 

       

      1. O PT joga na retranca

        Eu participei de grandes passeatas, na Paulista, fui à Curitiba com chuva e frio e até agora em que deu? Nada.. Esses atos servem para a turma comer churrasquinho, beber ceveja, curtir samba e dá muita risada. Não vejo seriedade nisso. O buraco é mais embaixo. Dilma Roussef participou de centenas de atos com artistas, jornalistas, estudantes, pessoas da sociedade civil que se desguelaram de gritar:Não vai ter golpe. No que deu? Foi afastada. Até quando vamos ficar fazendo atos de faz de conta?

  7. A GLOBO, O PSDB E O PCC

    Todos nós sabemos que há alguma ligação entre o PSDB e o PCC, em São Paulo eles não mexem com o PCC e eles só estão crescendo o objetivo deles é dominarem por completo tanto a produção como a comercialização de entorpecentes na América do Sul e, claro, exportar, criar um novo cartel . Não gosto da Globo, mas foi importante o Bonner colocar o tema em discussão. Será que eles querem trocar o Chuchuzinho pelo Dória?

  8. desabafo chega!

    Que Lula vai ser impugnado não resta dúvida. Mas parece pelo que voces estão dizendo que o TSE vai além, fará tudo para impedir que Lula transfira voto para o Haddad, e no limite impugnar a chapa. ONU? Que ONU?

    Então, Nassif, isso não é eleição, é guerra. Confronto puro e simples é a consequência fatal para o fato de que o golpe querer se perpetuar através da armação “Bolsonaro x Alkimin” forçando o voto útil anti-fascismo no tucano, para se legitimar. Para isso aposta na rejeição civilizatória ao capitão. 

    Isso poderia acontecer se fosse de forma natural, ou Lula sendo derrotado na urna, ou seu candidato em igualdade de condições também sendo. Aí eu tamparia o nariz e votaria no tucano.

    Dessa forma que estão fazendo usando a justiça como arma na cabeça do cidadão, faz com este aja de forma irracional. Sinto-me profundamente agredido em minha cidadania, e portanto devo lavar minhas mãos em relação a possibildade de Bolsonaro ser presidente. 

    Isso porque me considerarei sendo jogado na clandestinidade enquanto eleitor. Suportamos o impeachment pela possibildade da eleição restabelecer a vontade da maioria. Até suportamos o impedimento de Lula, franco favorito, porque seu substituto poderia concorrer com chances. Mas forçar um segundo turno do agrado deles, pelo ativismo do partido da justiça, aí acaba minha paciência.

    Já avisei a amigos que não moverei uma palha em campanhas anti-Bolsonaro. Nem nas redes sociais e nem em botecos. Chuto o pau da barraca. Voto nulo e se for para falar mal de um dos dois, será do tucano. Querem nos impor o PSDB? Pois que lidem com o capitão fascista tresloucado.  

    1. Isso aí, Juliano

      Entre o nazista de SP e o fascista do RJ, voto 13 por não ter coragem de votar no último pois acho que Alckmin seria pior a médio e longo prazo para o Brasil.

       

       

       

  9. Prestem atenção no quadro
    Prestem atenção no quadro chamado Potencial de votos do candidato.

    https://www.poder360.com.br/datapoder360/datapoder360-potencial-de-voto-de-haddad-apoiado-por-lula-e-de-ate-34/

    DataPoder360: potencial de voto de Haddad “apoiado por Lula” é de até 34%
    Mas ex-prefeito tem rejeição de 52%

    Quando testado, Lula lidera com 30%

    Jair Bolsonaro segue sólido com 21%

    Militar tem o eleitorado mais restrito

    Meirelles e Daciolo empatam com 2%


    Fernando Haddad: potencial de voto de até 34% no DataPoder360 Sérgio Lima/Poder360 – 14.ago.2018
    FERNANDO RODRIGUES
    30.ago.2018 (quinta-feira) – 5h01
    atualizado: 30.ago.2018 (quinta-feira) – 6p5

    Pesquisa DataPoder360 de agosto revela que 34% dos eleitores consideram a hipótese de votar em Fernando Haddad (PT) para presidente da República quando o ex-prefeito de São Paulo é apresentado como “apoiado por Lula”.

    O DataPoder360 perguntou se o eleitor “votaria com certeza”, “poderia votar” ou “não votaria de jeito nenhum” em cada 1 dos candidatos. No caso de Haddad, a soma do “voto com certeza” e “poderia votar” é que resulta em 34%.

    A taxa de “voto com certeza” em Haddad é de 8% e esse é o voto mais consolidado do petista. Nessa categoria de voto ele está empatado na margem de erro com todos os demais principais candidatos a presidente neste momento, véspera do início da propaganda eleitoral na TV e no rádio. O PT e o PSDB terão os maiores tempos disponíveis para fazer esses comerciais por 35 dias.

    O levantamento do DataPoder360, divisão de pesquisas do portal Poder360, realizou 5.500 entrevistas por meio de telefones fixos e celulares de 24 a 27 de agosto. Foram atingidas 329 cidades em todas as 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Dado o número de entrevistas e a metodologia aplicada, a estratificação por regiões do país tem grande precisão. O registro do estudo no TSE é BR-04538/2018.

    Nesta rodada, o DataPoder360 preferiu privilegiar uma análise detalhada sobre o potencial de voto de cada candidato mais relevante na disputa.

    Como mostra o gráfico a seguir, Fernando Haddad “apoiado por Lula”, Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Alvaro Dias (Podemos) variam de 5% a 9% –ou seja, praticamente todos empatados dentro da margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos quando se trata de ter eleitores dizendo que “votam com certeza” nesses nomes.

    A única diferença é quando é testado o próprio Luiz Inácio Lula da Silva ou alguém indeterminado e sem nome (“candidato apoiado por Lula”). Nesses casos, a taxa de “voto com certeza” vai de 25% a 30%.

    Ocorre que Lula enfrenta neste momento uma batalha jurídica para ser candidato a presidente. Ele está preso em Curitiba desde abril. Foi condenado pela Lava Jato a 12 anos e 1 mês de prisão. O PT registrou a candidatura de Lula, mas todas as indicações dentro do Tribunal Superior Eleitoral são de que o nome do petista será barrado até 17 de setembro –o 1º turno da eleição é em 7 de outubro.

    Nesse contexto, com o registro negado a Lula, o nome em preparação pelo PT é o de Fernando Haddad. O DataPoder360 testou nesta rodada como o ex-prefeito paulistano está em várias regiões do país.

    O melhor desempenho de Haddad foi no Nordeste. Quando apresentado como “apoiado por Lula”, tem 12% de “voto com certeza”. É nessa região que o PT tem registrado seus melhores resultados em disputas recentes.

    REJEIÇÃO
    Na primeira tabela deste post é possível visualizar a taxa de rejeição (“não votaria de jeito nenhum”) dos candidatos. São as barras vermelhas.

    Os percentuais são todos altíssimos, na casa dos 60% ou acima. As duas exceções são para pessoas menos conhecidas por parte do eleitorado –Fernando Haddad e Alvaro Dias são repelidos por 52% dos eleitores.

    Todas essas taxas de rejeição são mais altas no DataPoder360 do que em pesquisas de outras empresas (Ibope e Datafolha) porque as metodologias são diferentes.

    Ibope e Datafolha mostram uma lista de nomes e o entrevistado aponta quantos nomes quiser para dizer quem não escolheria em nenhuma hipótese. Esse formato de coleta de dados tende a diluir a rejeição e as taxas ficam muitas vezes na faixa dos 30% a 40%, um pouco mais ou a menos.

    No DataPoder360 as perguntas são feitas de maneira individual a respeito de cada candidato. Dessa forma, acaba emergindo uma rejeição maior para cada 1 dos nomes.

    Esse indicador alto –acima de 50% para todos– é 1 sinal de que esta eleição praticamente tem chance zero de terminar no 1º turno. Isso explica também a estratégia de alguns candidatos de se agarrarem aos seus eleitorados mais cativos, porque a missão de todos agora é tentar passar para a segunda rodada de votação.

    No Brasil, só vence no 1º turno quem tiver, pelo menos, 50% mais 1 dos votos válidos –os votos dados apenas nos candidatos.

    Jair Bolsonaro é 1 desses candidatos que adota 1 discurso concentrado nos valores que propaga há meses nesta campanha. Entende que com seus 21% consegue ir ao 2º turno. Na próxima fase, se conseguir passar, a estratégia certamente terá de ser alterada para que o candidato dialogue com uma parcela mais ampla de eleitores.

    O capitão do Exército na reserva é entre os candidatos competitivos o que tem o eleitorado mais restrito. Seu potencial de voto é de 25% –são 8% de “votaria com certeza” e 17% de “poderia votar”.

    Todos os demais postulantes falam para 1 eleitorado mais amplo.

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    CENÁRIO COM LULA
    A Lei Eleitoral no Brasil é historicamente intrusiva. Há muitos anos há restrições sobre como devem ser realizadas as pesquisas de intenção de voto.

    Por determinação legal, o DataPoder360 testou 1 cenário com os 13 candidatos registrados na disputa pelo Planalto agora em 2018 –inclusive com Lula, que está preso. O resultado está em linha com o da maioria das empresas que fazem pesquisas no Brasil.

    Lula lidera com 30%. Bolsonaro tem 21%. Ciro, Alckmin e Marina pontuam 7%, 7% e 6%, respectivamente –e estão empatados na margem de erro do levantamento. Alvaro está com 3%.

    Há uma curiosidade nos resultados. Henrique Meirelles (MDB) e Cabo Daciolo (Patriota) estão empatados: cada 1 têm 2% das intenções de voto. A campanha de Meirelles é uma das mais ricas. Já Daciolo tem pouca estrutura e se destacou nos primeiros debates de TV por aparecer com uma Bíblia na mão e imprecar contra todos os adversários.

    Como se observa, os demais postulantes ao Planalto marcam só 1%. Inclusive João Amoêdo (Novo), que tem aumentado sua presença na internet e apareceu com 1 percentual bem maior, de 4%, em outra pesquisa recente patrocinada pelo banco BTG Pactual num cenário sem Lula.

    O DataPoder360 não testou cenários sem Lula. Como se trata de pesquisa por telefone procura-se sempre fazer 1 número menor de perguntas para que o entrevistado não se canse nem se irrite e encerre o processo no meio. Optou-se agora, véspera do horário eleitoral, por fazer questionamentos específicos sobre cada candidato mais competitivo para saber o potencial de voto de cada 1 deles.

    Infelizmente, a Lei Eleitoral obriga a testar 1 cenário com os 13 candidatos registrados, incluindo Lula –e uma das perguntas teve ser usada para esse fim.

    Em outras rodadas, antes da exigência legal, o DataPoder360 optou por fazer testes com cenários com os candidatos que tinham alguma relevância real no processo –excluindo os nanicos.

    Sobre candidatos pequenos, há 1 dado histórico a ser considerado. Quando se aproxima o dia do voto, a tendência é que esses políticos tenham ainda menos apoios. Existe entre parte dos eleitores o desejo de não “desperdiçar o voto” ao escolher alguém que não tem chance de vencer.

    Neste momento, há perto de 10% das intenções de voto para candidatos com potencial quase inexistente de vitória. No dia do 1º turno, é possível que esse percentual caia para algo abaixo de 5%.

    BOLSONARO E VOTO FEMININO
    Como em todas as pesquisas anteriores, o candidato do PSL demonstra grande dificuldade de convencimento das mulheres.

    Entre os homens, Bolsonaro chega a 30%, segundo o DataPoder360. Com as mulheres, sua taxa de intenção de voto é de apenas 12%. Em outras palavras: o militar tem 1 voto feminino para cada 3 masculinos.

    Em geral, os demais candidatos registram equilíbrio de gênero na divisão de votos. Mas há outras duas exceções: Lula e Alckmin.

    Lula tem 38% entre mulheres e só 22% entre homens. No passado, não era assim. Antes de ser eleito presidente, o petista tinha dificuldade para atrair o apoio das mulheres. Em 2002 o publicitário Duda Mendonça passou toda a campanha trabalhando o discurso lulista de maneira a conquistar o voto feminino.

    Ficou famosa a última propaganda da campanha vitoriosa de Lula em 2002, de gosto duvidoso, com dezenas de grávidas vestidas de branco e andando num gramado ao som de Bolero de Ravel. De lá para cá, o petista sempre teve boa votação entre mulheres.

    Outro que tem assimetria no voto entre homens e mulheres é Geraldo Alckmin. O tucano tem 10% de voto masculino e só 5% de feminino.

    ESTRATIFICAÇÕES
    A seguir, as taxas de intenção de votos dos 13 candidatos a presidente por idade, escolaridade, região e renda.

    Vale pontuar o seguinte:

    idade – Bolsonaro vai bem entre jovens (25%) e Alckmin vai mal (3%). O eleitor de 16 a 24 anos tende a ser mais engajado e realmente votar no dia do pleito,

    escolaridade – a maior taxa (26%) de Bolsonaro é entre os que têm nível superior. O mesmo se dá com Ciro (11%). Já Alckmin pontua melhor entre os que não foram à escola (10%), assim como Marina (17%).

    região – como tem sido a praxe, Lula tem sua maior taxa no Nordeste (47%). Bolsonaro vai muito bem no Sul (31%) e no Norte (39%), mas o militar tem sólidos 18% no Sudeste –o que fica claro em pesquisas feitas apenas nos Estados, com sua liderança explicitada sobre Alckmin (que tem 10% na região).

    renda – Lula é o líder (33%) entre eleitores sem renda fixa. Bolsonaro se dá melhor com o eleitorado cuja renda está na faixa de 2 a 5 salários mínimos.

    CONHEÇA O DATAPODER360
    A operação jornalística que comanda o Drive e o portal de notícias Poder360 lançou em abril de 2017 sua divisão própria de pesquisas: o DataPoder360.

    As sondagens nacionais são periódicas. O objetivo é estudar temas de interesse político, econômico e social. Tudo com a precisão, seriedade e credibilidade do Poder360.

    Há agora também outra novidade no Poder360: o agregador de pesquisas, que reúne todos os levantamentos de todas as empresas que investigam intenção de voto e divulgam seus dados.

    Trata-se de ferramenta potente para pesquisadores ou leitores em geral que desejam estar informados sobre o atual processo eleitoral –além de poder observar o que disseram todas as pesquisas desde o ano 2000. Copie a URL e guarde na sua lista de favoritos: https://www.poder360.com.br/pesquisas-de-opiniao/

    SAIBA QUAL É A METODOLOGIA
    O DataPoder360 faz suas pesquisas por meio telefônico a partir de uma base de dados com dezenas de milhões de números fixos e celulares em todas as regiões do país.

    A seleção dos números discados é feita de maneira aleatória e automática pelo discador.

    O estudo é aplicado por meio de 1 sistema IVR (Interactive Voice Response) no qual os participantes recebem uma ligação com uma gravação e respondem a perguntas por meio do teclado do telefone fixo ou celular.

    Só são consideradas as ligações nas quais o entrevistado completa todas as respostas. Entrevistas interrompidas ou incompletas são descartadas para não produzirem distorções na base de dados.

    Os levantamentos telefônicos permitem alcançar segmentos da população que dificilmente respondem a pesquisas presenciais. É muito mais fácil atingir pessoas em áreas consideradas de risco ou inseguras –como comunidades carentes em grandes cidades– por meio de uma ligação telefônica do que indo até as residências ou tentando abordar esses cidadãos em pontos de fluxo fora dos seus bairros.

    “É importante levar em conta que cada empresa usa uma metodologia diferente em suas pesquisas. O que é relevante é adotar 1 método consistente, que leve em conta a demografia do eleitorado brasileiro e que faça as ponderações corretas. É isso o que fazemos no DataPoder360”, explica o cientista político Rodolfo Costa Pinto.

    Qual a diferença entre uma pesquisa realizada por telefone e outra na qual o entrevistado é abordado na rua ou é procurado em sua residência?

    “Estudos de intenção de voto com entrevistas presenciais têm suas características próprias, assim como as pesquisas telefônicas. Por exemplo, algumas pessoas podem se sentir mais à vontade para declarar seu voto olhando nos olhos do entrevistador. Outras se sentirão mais confortáveis fazendo isso ao telefone. Nenhum método é mais certo ou errado do que o outro. O importante é a consistência da metodologia e a possibilidade de repetir os estudos com frequência, pois a curva dos percentuais de cada candidato é que revela uma possível tendência, e não apenas 1 levantamento isolado e feito a cada 3 ou 4 meses”, explica Costa Pinto.

    Para entender mais sobre as características metodológicas das pesquisas telefônicas realizadas pelo DataPoder360, leia estes posts:

    Conheça a metodologia das pesquisas telefônicas e pessoais face a face

    Conheça o impacto da presença de Lula sobre os resultados das pesquisas

    Pesquisa por telefone teve maior taxa de acerto nos EUA na eleição de Trump

    O resultado final das pesquisas DataPoder360 é ponderado pelas variáveis de sexo, idade, grau de instrução e região de origem do entrevistado ou entrevistada. A ponderação é 1 procedimento estatístico que visa a compensar eventuais desproporcionalidades entre a amostra e a população pesquisada. O objetivo é que a amostra reflita da maneira mais fiel possível o universo que se pretende retratar no estudo.

    O DataPoder360 trabalha com uma margem de erro preferencialmente inferior a 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Esse percentual pode variar em cada levantamento e os leitores são sempre informados detalhadamente sobre qual foi a metodologia utilizada.

    Neste ano de 2018, as pesquisas de intenção de voto seguem estritamente todas as determinações legais e as resoluções da Justiça Eleitoral.

    Esta rodada do DataPoder360 foi realizada de 24 a 27 de agosto de 2018. Foram entrevistadas 5.500 pessoas com 16 anos ou mais em 329 cidades em todas as 27 unidades da Federação. A margem de erro deste estudo é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O número de registro desta pesquisa na Justiça Eleitoral é BR- 04538/2018.

  10. Para cada cenário, uma estratégia

    Antes de traçar qualquer estratégia é bom analisar alguns cenários dada nossa… pra não dizer um palavrão….. insegurança jurídica.

    Cenário 1 – Lula ou Haddad elegíveis
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    Neste cenário, o PT vai para o segundo turno com os pés nas costa com ou sem Lula na cabeça de chapa. Ou até mesmo já leva no primeiro. Supondo que haja segundo turno, Bolsonaro irá se agalfinhar com Alckmin cada um tentando ser mais carniceiro, anti-petista e mais fascista do que o outro. Alckmin não vai convencer. Bolsonaro passa para o segundo turno e o picolé será atropelado pela Marina e, se bobear, até por Ciro Gomes. 

    Cenário 2 – PT sem candidato
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    No máximo, até 17 de Setembro Lula se torna inelegível. E Haddad? Descobrirão que ele comprou um par de sandálias havaiannas para uso próprio mas o número era acima do seu e isto bastará para ser acusado de falsidade ideológica daí, se tornando inelegível como o companheiro Lula.

    A briga no primeiro turno seria uma maravilha. O picolé de chuchu se derretendo e quando sobrar só o pauzinho do picolé, a Globo o troca pelo Picolé de Genipapo (a fruta é a cara da Marina. E não tentem experimentar!). Imaginem o apocalipse:  Bolsonaro e Marina no segundo turno… Com medo do meu dedo apodrecer, vou ter digitar 13 e me juntar aos milhões de 13s jogados aos nulos. Triste cena….

    Cenário 3 – apertem os cintos, a urna sumiu
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    Adiam a eleição para daqui mais ou menos uns 24 anos. Igual em 64, se lembra?  Impossível? Eu tinha certeza que a abertura do processo de impeachment não passaria no Senado. Depois tinha confiança que Dilma não seria derrotada no congresso e impossível de ser derrotada novamenteo no senado. Depois pensei que jamais prenderiam Lula e não acreditei quando o STF mijou na constituição para mantê-lo preso. A era Salvador Dali iniciou-se em 2006 e agora está no seu auge. Portanto, não se espante com esta possibilidade só porque ela é surreal. 

    Cenário 4 – Brasil se torna o 51o. estado americano
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    Brasil é incorporado aos EUA. Não fique triste. Veja o lado bom da coisa. Além de podermos viajar para Disneylândia sem passaporte e o petróleo voltar a ser nosso, não será preciso esperar até 2042 para votar novamente para presidente. Em 2020 já teremos eleições. Vamos treinando, então: 

                                                    ESTADOS UNIDOS URGENTE, TRUMP PRESIDENTE!!

    Qual desses cenários deve ser o mais provável?

     

    1. Como serão as estratégias dos candidatos

      -> Eu tinha certeza que a abertura do processo de impeachment não passaria no Senado. Depois tinha confiança que Dilma não seria derrotada no congresso e impossível de ser derrotada novamenteo no senado. Depois pensei que jamais prenderiam Lula e não acreditei quando o STF mijou na constituição para mantê-lo preso.

      -> Esse cara sem nome cumpre bem a tarefa que lhe foi dada. É tipo um espião da burguesia pago.

      -> Espalhe Fake News menos idiota caso contrário o tio Sam não vai pagar seu ossinho, viu totó?

      tendo reconhecido os seus erros, resta ser devidamente apurado se de tão primários e por tantas vezes repetidos não tenham sido erros intencionais.

      diversionismo insidioso de um infiltrado para desvirtuar, enfraquecer e derrotar a luta contra o Golpe de 2016.

      enquanto isto, aqui desde 2015 alertei, e continuo alertando, seguidamente para erros de análises como os seus. assim como para as terríveis consequências destes erros. pois nos arrastariam à trágica situação em que agora de fato estamos.

      apesar disto, vc tem me acusado, levianamente sem provas, portanto incorrendo em calúnia e difamação, de ser eu o “infiltrado”.

      quem não aprende com seus erros, se condena a repetí-los.

      .

        1. Como serão as estratégias dos candidatos

          comentário acima, postado sob o link permanente https://jornalggn.com.br/comment/1252333#comment-1252333, faz uma grave acusação de cunho pessoal, levianamente apresentada sem provas, caracterizando difamação e calúnia. além de situar-se no âmbito de um discurso de ódio contra a discordância e o diferente.

          sugiro sensatamente a Editoria-Chefe deste Blog do Nassif a razoabilidade de excluir o comentário.

          obrigado

          p.s.: nos links permanentes abaixo, comentários do mesmo usuário com o mesmo teor difamatório:

          https://jornalggn.com.br/comment/1252030#comment-1252030

          https://jornalggn.com.br/comment/1251408#comment-1251408

          https://jornalggn.com.br/comment/1250014#comment-1250014

          https://jornalggn.com.br/comment/1245377#comment-1245377

          ..

  11. Reforma trabalhista e o petróleo que não é mais nosso…
    Sem dúvida meu caro Nassif! A reforma trabalhista é o calcanhar de Aquiles do PSDB, todos que vivem do seu honrado trabalho a DETESTÃO e por consequência a todos que a tornaram real. A PETROBRAS que nos daria a chance de nos desatrelar dos preços especulativos do Barril de Petróleo, voltou-se contra seu próprio povo e seus interesses, visto que seguir os preços do mercado internacional é o mesmo que submeter a todos a tarifas maiores de transporte e consequente aumento de precos em toda cadeia produtiva, e assistimos inertes à doação de nossos inestimáveis campos de petróleo! Acrescente-se a isso o desemprego, a terceirização, o desmatamento e abandono do SUS, questões caras aos que se importam um pouco com o conjunto do é comum a todos. Além é claro da perseguição explícita à Lula e a todos os candidatos mais representativos do PT e dos demais partidos progressistas pelos golpistas dos variados segmentos! Pronta basta bater nessas teclas para que as reminiscências possam aflorar.

  12. LULA INOCENTE!LULA LIVRE!LULA

    LULA INOCENTE!

    LULA LIVRE!

    LULA PRESIDENTE!

    Vamos cortar as cabeças dessa hidra de m… que é o conjunto total (e parece que sempre cabe mais um/uma) dos/das golpistas e pilantras “brasileiros/as”…

    Assinado: Eu, mais um guerreiro (obeso, calvo, diabético, míope, de má dentição, mas de boa vontade) lutando a favor do povo brasileiro…
     

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