Compra de seringas foi um fracasso, admite Ministério da Saúde

A pasta, sob o comando do general Eduardo Pazuello, afirmou que fará novos “certames” para adquirir o material necessário

Foto: Handout/ Governo do Estado de São Paulo/AFP

Jornal GGN – O Ministério da Saúde de Jair Bolsonaro (sem partido) reconheceu o desastre do primeiro pregão eletrônico para compra de seringas e agulhas, que serão usadas na vacinação contra a Covid-19. A pasta, sob o comando do general Eduardo Pazuello, afirmou que fará novos “certames” para adquirir o material necessário. 

Nas redes sociais, no entanto, o ministério ainda afirma que é “fake news” a informação de que conseguiu garantir apenas 2,4%  das seringas no pregão eletrônico feito na última segunda-feira, 28.

Já em nota, enviado ao O Globo, a pasta afirmou que “novos certames” devem obter os materiais necessários e que o pregão no qual não conseguiu realizar a compra seria apenas a “primeira parte” da negociação.

“Esclareço que pregão e leilão são modalidades distintas de licitação e que o pregão em questão, (PREGÃO ELETRÔNICO Nº 159/2020 – UASG 250005) não restou fracassado exatamente porque ainda está em andamento. O resultado não é final e sim da primeira parte, por isso terão novos certames, outros pregões, como previsto em Lei”, disse.

Ainda, em uma outra nota, a pasta reconheceu não ter conseguido realizar a compra das 331,2 milhões de unidades de seringas desejadas e admite o fracasso em três dos quatro itens do edital.

“Os itens 1, 2, e 3 restaram fracassados porque os lances ofertados pelos licitantes ficaram superiores ao preço estimado pelo Ministério da Saúde e mesmo com tentativas de negociação não foi possível chegar ao valor estabelecido, bem como alguns licitantes não apresentaram os documentos de qualificação técnica exigidos no item 8 do Termo de Referência do certame e consequentemente tiveram suas propostas canceladas”. 

O Ministério também afirmou que “acredita” ser possível efetivar a compra do material desejado em janeiro.

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Redação

4 Comentários

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  1. 1) Se é fato que SP já conseguiu adquirir mais de 70 milhões de seringas, não será surpresa que Bozo as tente sequestrar.
    2) 10 meses de pandemia, 220 milhões de habitantes (x2 doses) e o (pau mandado confesso) desministro da saúde e “especialista” em logística das FFAA (tamufú, nem uma coisa nem outra…) só se mexe agora e infrutíferamente?
    Isso vai custar (mais) caro!
    Em grana e em vidas.
    A cada dia, umas mil…

  2. Existem várias possibilidades para o fracasso. Sem saber qual era o valor que o ministério queria pagar e que os fornecedores queriam cobrar,fica difícil saber quem queria explorar quem.
    Mas,pelo retrospecto do desgoverno,não é difícil supor que o valor que queriam pagar estava muito abaixo do razoável, justamente para dificultar ou impedir a vacinação e, como sempre,jogar a responsabilidade nas costas dos outros ou,ainda,fazer com que os Estados assumam sozinhos a responsabilidade pela vacinação.

  3. O Brasil é imbatível (em todos os sentidos)

    Bemvindo Sequeira, hoje no You Tube, sobre o “comandante” do Ministério da Saúde: General Seringa Mole

  4. Nassif: o plano “B” do KuartelAlvorada é que haja agulha e seringa uma para cada 100 pobres e aposentados do INSS. Dá uma fervidinha e tá pronto prô próximo “paciente”. Dizem se dependesse da QuerenciaDeCruzAlta seria o conjunto repartido por 1000. Evidentemente, os da Elite, do Judiciário e do Legislativo, bem como os ricos de hospitais de grifa, estes manda buscar no exterior. Como vê, não houve nada de novidade ou estranho nesse de falta de seringas e agulhas pra Povalha. Tudo já estava combinado, segundo levantamento dos ServiçosDeInteligência dos VerdeSauvas…

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