Jornal GGN – A advogada Helena Witzel assinou contra de R$ 540 mil com uma empresa investigada pela operação Placebo, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça (26).
No despacho que autoriza a operação ostensiva, o desembargador Benedito Gonçalves anota que ainda não há provas de que houve, de fato, prestação de serviços como advogada por parte de Helena.
Segundo informações do Painel da Folha, o contrato estabelece pagamentos em 36 parcelas de R$ 15 mil cada, que começaram no final de 2019. A primeira-dama teria recebido, até agora, cerca de R$ 105 mil.
A empresa que repassa valores à Helena está em nome de Alessandro Duarte, que é sócio e operador financeiro do empresário Mário Peixoto.
Peixoto, que está preso na Lava Jato, é suspeito de fraudar contratos da saúde do Rio desde a época de Pezão e Cabral. Desde a campanha de 2018 ele tem demonstrado influência sobre Witzel, que levantou pessoalmente o embargo às empresas que estavam proibidas de trabalhar para o poder público.
O ex-sócio, ex-aluno e secretário de Witzel, Luiz Tristão, se encontrou com Peixoto durante a pandemia de coronavírus. Para os investigadores, há indícios de fraude na contratação das empresas que trabalham nas obras dos hospitais, e superfaturamento na compra de itens necessários.
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A operação deveria se chamar “Placebo da LavaJato”, já que mostra o que a falsa caça à corruptos trouxe ao país, demonstrando que certos placebos podem ter piores efeitos colaterais que remédios severos.
Pensei que fosse Operação Papai Mandou, mas me enganei.