Jornal GGN – O colapso vivido no Amazonas, por conta da falta de oxigênio para atender ao crescente número de pacientes com covid-19, foi alvo de reportagem do jornal britânico The Guardian.
“É uma situação muito caótica. Simplesmente não conseguimos acompanhar o número de pacientes que nos procuram”, disse Marcus Lacerda, especialista em doenças infecciosas da capital do Amazonas, Manaus.
Em entrevista ao The Guardian, Lacerda explicou que esperava que a primeira onda de covid-19 pudesse ter trazido alguma proteção contra uma segunda onda tão avassaladora. “Mas a verdade é que não tem como. A queda na imunidade das pessoas e as mudanças no vírus significam que esta segunda onda é incontrolável”, disse o infectologista.
Em meio a histórias de bebês prematuros sendo evacuados e pacientes morrendo sufocados, cresce uma onda de revolta contra as autoridades amazonenses, acusadas de não terem se planejado (ou mesmo evitado) a segunda onda de covid-19.
E boa parte da raiva tem sido voltada ao governo do presidente Jair Bolsonaro, que banalizou a doença mesmo quando o número de mortos chegou ao segundo maior da Terra. E o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello – apontado como “obediente ministro da Saúde” e “um general do exército sem experiência médica” – visitou Manaus na semana passada antes do colapso da saúde, para empurrar os “tratamentos iniciais promovidos por seu líder ao invés de resolver a crise de oxigênio iminente”, ressalta o jornal.
“O lambedor de botas do presidente teve dias de advertência de que os hospitais de Manaus iriam ficar sem oxigênio. Só prescreveu cloroquina inútil ”, escreveu o jornalista Luiz Fernando Vianna na revista Época, culpando Bolsonaro e Pazuello pelo“ massacre ”, enquanto Marcus Lacerda acusou o governo de tentar distrair os cidadãos de sua inércia com a “falsa esperança” de remédios ineficazes. “Isso não está acontecendo em nenhuma outra parte do planeta”, disse ele.
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Queixa-crime c/65 páginas e 21 provas contra Bolsonaro por crimes contra a humanidade foi entregue sexta, 22/01, pelo advogado francês William Bourdon ao Tribunal Penal Internacional.
Bourdon apresentou acusação representando Caciques Raoni e Almir Suri e entregou docs oficialmente ao promotor do TPI, Fatou Bensouda.
O advogado William Bourdon é especialista na defesa das vítimas da globalização e de crimes contra a humanidade. Ele já atuou em casos conhecidos internacionalmente, como o genocídio de Ruanda e Augusto Pinochet.
Caso Bolsonaro é único e o primeiro unindo acusação de ecocídio a crimes contra a humanidade, há muito pleiteado por juristas de todo o mundo. Assim estabeleceria jusrisprudência internacional.
Link para a matéria no Le Monde:
https://www.lemonde.fr/international/article/2021/01/23/le-chef-raoni-porte-plainte-contre-bolsonaro-pour-crimes-contre-l-humanite_6067349_3210.html
E o presidente mandou seu lacaio da saúde para ser malhado como um judas pelo povo do amazonas e assim esquecer o verdadeiro mandante desses crimes contra a humanidade, que vai continuar acontecendo.
A gente tem o dever de lembra sempre, quem é o verdadeiro assassino.
E a boiada do guedes marcha célere e sem nenhum pesar sobre centenas de milhares de corpos dos brasileiros.
https://www.jb.com.br/economia/2021/01/1027816-banco-do-brasil-retoma-processo-de-venda-da-unidade-de-gestao-de-ativos-bb-dtvm.html
#desgovernoInfame