Jornal GGN – O colapso vivido no Amazonas, por conta da falta de oxigênio para atender ao crescente número de pacientes com covid-19, foi alvo de reportagem do jornal britânico The Guardian.
“É uma situação muito caótica. Simplesmente não conseguimos acompanhar o número de pacientes que nos procuram”, disse Marcus Lacerda, especialista em doenças infecciosas da capital do Amazonas, Manaus.
Em entrevista ao The Guardian, Lacerda explicou que esperava que a primeira onda de covid-19 pudesse ter trazido alguma proteção contra uma segunda onda tão avassaladora. “Mas a verdade é que não tem como. A queda na imunidade das pessoas e as mudanças no vírus significam que esta segunda onda é incontrolável”, disse o infectologista.
Em meio a histórias de bebês prematuros sendo evacuados e pacientes morrendo sufocados, cresce uma onda de revolta contra as autoridades amazonenses, acusadas de não terem se planejado (ou mesmo evitado) a segunda onda de covid-19.
E boa parte da raiva tem sido voltada ao governo do presidente Jair Bolsonaro, que banalizou a doença mesmo quando o número de mortos chegou ao segundo maior da Terra. E o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello – apontado como “obediente ministro da Saúde” e “um general do exército sem experiência médica” – visitou Manaus na semana passada antes do colapso da saúde, para empurrar os “tratamentos iniciais promovidos por seu líder ao invés de resolver a crise de oxigênio iminente”, ressalta o jornal.
“O lambedor de botas do presidente teve dias de advertência de que os hospitais de Manaus iriam ficar sem oxigênio. Só prescreveu cloroquina inútil ”, escreveu o jornalista Luiz Fernando Vianna na revista Época, culpando Bolsonaro e Pazuello pelo“ massacre ”, enquanto Marcus Lacerda acusou o governo de tentar distrair os cidadãos de sua inércia com a “falsa esperança” de remédios ineficazes. “Isso não está acontecendo em nenhuma outra parte do planeta”, disse ele.
"Minha intuição dizia que dali não sairia nada bom", diz André de Almeida sobre reuniões…
Montante chegou ao maior valor da série histórica; aumento do rendimento médio e expansão da…
Toffoli teria dito ainda que pode reaver o afastamento dos juízes Gabriela Hardt e Danilo…
Me ocorreu – descobri, talvez - que o seu eterno poema Evocação do Recife é…
Nem se anunciou déficit, mas meramente uma redução do superávit. E o mundo midiático entrou…
As despesas com juros dos governos cresceram com vigor, a despeito da redução os juros…
View Comments
Queixa-crime c/65 páginas e 21 provas contra Bolsonaro por crimes contra a humanidade foi entregue sexta, 22/01, pelo advogado francês William Bourdon ao Tribunal Penal Internacional.
Bourdon apresentou acusação representando Caciques Raoni e Almir Suri e entregou docs oficialmente ao promotor do TPI, Fatou Bensouda.
O advogado William Bourdon é especialista na defesa das vítimas da globalização e de crimes contra a humanidade. Ele já atuou em casos conhecidos internacionalmente, como o genocídio de Ruanda e Augusto Pinochet.
Caso Bolsonaro é único e o primeiro unindo acusação de ecocídio a crimes contra a humanidade, há muito pleiteado por juristas de todo o mundo. Assim estabeleceria jusrisprudência internacional.
Link para a matéria no Le Monde:
https://www.lemonde.fr/international/article/2021/01/23/le-chef-raoni-porte-plainte-contre-bolsonaro-pour-crimes-contre-l-humanite_6067349_3210.html
E o presidente mandou seu lacaio da saúde para ser malhado como um judas pelo povo do amazonas e assim esquecer o verdadeiro mandante desses crimes contra a humanidade, que vai continuar acontecendo.
A gente tem o dever de lembra sempre, quem é o verdadeiro assassino.
E a boiada do guedes marcha célere e sem nenhum pesar sobre centenas de milhares de corpos dos brasileiros.
https://www.jb.com.br/economia/2021/01/1027816-banco-do-brasil-retoma-processo-de-venda-da-unidade-de-gestao-de-ativos-bb-dtvm.html
#desgovernoInfame