Jornal GGN – As redes que disseminam grande quantidade de desinformação a respeito do coronavírus apresentaram um alcance quase três vezes maior do que as redes com dados verdadeiros.
O jornal Folha de São Paulo divulgou um estudo onde identificou as principais redes que publicam informações falsas sobre o coronavírus no YouTube, a partir da avaliação de 11.546 vídeos durante a primeira fase do levantamento, entre 1 de fevereiro e 17 de março, e 12.775 na segunda, entre 18 de março e 1 de maio.
Ao todo, as redes com informações falsas registraram 73.429.098 visualizações, contra 27.712.722 visualizações das redes com dados verdadeiros.
Os pesquisadores registraram quatro redes principais com conteúdo relacionado à pandemia: a rede de canais de teorias da conspiração; canais que formam a rede de discurso religioso, onde a pandemia é usada com viés religioso, ou os dados científicos são usados de maneira enviesada para comprovação de teses; a rede de pretensas informações médicas, onde médicos associam seus conteúdos à venda de produtos; e a quarta rede, que reúne canais jornalísticos e de informação, e que contém a maior parte das notícias legítimas.
Os dados constam do estudo “Ciência Contaminada – Analisando o contágio de desinformação sobre coronavírus via YouTube”, de pesquisadores do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (Cepedisa) da USP, do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD), sediado na Universidade Federal da Bahia.
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