
Jornal GGN – Um paciente com coronavírus que não tem plano de saúde mas deseja recorrer ao sistema privado de Manaus pode ter de desembolsar, antecipadamente, R$ 50 mil para ser admitido no hospital. É o que demonstra reportagem do Intercept Brasil divulgada nesta segunda (11).
O site encontrou pelo menos 4 hospitais na capital do Amazonas que estão realizando cobranças que variam de 50 mil a 100 mil reais, a depender do quadro clínico do paciente.
No hospital Samel, por exemplo, o depósito-caução é de 50 mil reais e vale para 10 dias de internação em quarto individual. Se precisa de ventilação invasiva – e os casos graves de coronavírus, precisam – o paciente terá de pagar mais caro. A rede não quis revelar quanto.
O hospital Checkup cobra 50 mil reais antecipados para internação em UTI e 25 mil reais para casos mais leves de coronavírus. A rede afirmou que não atrela o pagamento à recepção imediata de pacientes em emergência e devolve parte do dinheiro se o tratamento durar menos ou custar menos do que o previsto.
Segundo o Intercept, a cobrança antecipada é ilegal, mas os dois hospitais afirmaram que não violam nenhuma lei porque não deixam de receber pacientes em emergência por causa da situação financeira.
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