Coronavírus: Manaus é o centro do colapso e reflete em todo Amazonas

Situação também recai sobre os povos originários. 713 indígenas que vivem em aldeias foram infectados

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Jornal GGN – Em alerta para o colapso dos sistemas de saúde e funerário desde o início da pandemia, a capital do Amazonas, Manaus, registrou 22.159 casos do novo coronavírus até a noite desta quarta-feira, 11 de julho.

A capital responde por mais da metade do número de vítimas fatais da doença no estado. Já são 1.534 óbitos confirmados. Segundo a Prefeitura de Manaus foram registrados 40 sepultamentos e seis óbitos domiciliares, nas 24 horas entre o dia 8 e 9 últimos.

A situação de Manaus reflete no estado, que registrou 1.615 novos casos da covid-19 nas últimas 24 horas antes da divulgação do boletim da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS).

No estado, são 52.849 pessoas infectadas e 2.363 óbitos registrados. 66% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão ocupados.

A situação afeta a comunidade indígena. Dados, do dia 9, anunciados durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, mostram que 713 indígenas que vivem em aldeias do Alto Rio Solimões (444), do Alto Rio Negro (141) e de Manaus (128) foram infectados.

Esses números correspondem apenas à população de aldeias. Nos últimos dias, entidades na luta pelo direitos dos povos originários têm denunciado o descaso com a saúde indígena e destacam as lideranças vítimas fatais da Covid-19.

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Redação

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