Jornal GGN – Mais de 24 horas desde a morte do primeiro brasileiro em decorrência da COVID-19, os familiares que moravam com ele – e que apresentam sintomas semelhantes ao da doença – ainda não foram submetidos a testes para detecção do coronavírus.
A vítima de 62 anos era um porteiro aposentado e origem humilde. Hipertenso e diabético, ele se internou no último sábado no Hospital Sancta Maggiori, da rede PreventSenior, perto de casa, porque se sentia mal havia pelo menos quatro dias.
Em entrevista ao jornal O Globo, seu quadro foi agravado por uma pneumonia repentina, vindo a óbito na manhã desta segunda-feira vítima do coronavírus, segundo exame divulgado nesta terça. O enterro foi nesta manhã, na Zona Sul de São Paulo.
Nos últimos dias, ele teve convívio próximo com o pai de 83 anos, a mãe de 82, o irmão de 61, e as duas irmãs, de 60 e 55. Os cinco parentes relataram sintomas como tosse, febre e falta de ar, mas nenhum deles conseguiu fazer o teste para coronavírus e sequer receberam orientação ou visita de agentes públicos para tratar do risco que passaram, por conta da doença que vitimou o irmão.
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