Jornal GGN – Dentre 1,3 milhão de empresas que estavam com as atividades encerradas de forma temporária ou definitiva durante a primeira quinzena de junho, 39,4% apontaram como fator principal as restrições decorrentes pela pandemia do novo coronavírus, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para mensurar o impacto da covid-19 nas empresas.
De acordo com os dados divulgados, 522,7 mil (39,4%) encerraram suas atividades por causa da pandemia, sendo que 518,4 mil (99,2%) eram de pequeno porte (até 49 empregados), 4,1 mil (0,8%) de porte intermediário (de 50 a 499 empregados) e 110 (0%) de grande porte (mais de 500 empregados). Ainda entre as empresas encerradas por causa da pandemia, 258,5 mil (49,5%) delas eram do setor de Serviços; 192 mil (36,7%) do Comércio; 38,4 mil (7,4%) da Construção e 33,7 mil (6,4%) da Indústria.
Dentre as 2,7 milhões de empresas que seguem em atividade, 70% reportaram que a pandemia teve um impacto geral negativo sobre o negócio e 16,2% declararam que o efeito foi pequeno ou inexistente, enquanto 13,6% afirmaram que a pandemia teve um efeito positivo sobre a empresa.
O maior percentual de empresas em que a Pandemia tem tido efeito negativo está no setor de Serviços (74,4%), seguido por Indústria (72,9%), Construção (72,6%) e Comércio (65,3%).
A pandemia implicou diminuição sobre as vendas ou serviços comercializados na primeira quinzena de junho para sete em cada 10 empresas em relação ao período anterior ao início da pandemia. O impacto foi maior entre as companhias de pequeno porte, com até 49 funcionários, em que 70,9% reportaram redução nas vendas.
Entre os setores, a redução nas vendas foi maior na construção (73,1%) e nos serviços (71,9%), especialmente os serviços prestados a famílias (84,5%) e no comércio (70,8%) com destaque para a comercialização de veículos, peças e motocicletas (75,5%). Na indústria 65,3% das empresas reportaram redução nas vendas.
“Os dados sinalizam que a Covid-19 impactou mais fortemente segmentos que, para a realização de suas atividades, não podem prescindir do contato pessoal, têm baixa produtividade e são intensivos em trabalho, como os serviços prestados às famílias, onde se incluem atividades como as de bares e restaurantes, e hospedagem; além do setor de construção”, explica Alessandro Pinheiro, coordenador de Pesquisas Estruturais e Especiais em Empresas do IBGE.
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Como se sabe, são micro, pequenas e médias empresas que empregam a maior parte das pessoas. Coisa de 70, 75% do total do empregos. Calcule.
E vem aquele Sinistro da Venda Daquilo que não é Dele olhando apenas para as grandes. Claro, ele é o puxa-saco submisso que nunca deixou de ser.
O péssimo é que quem se acha empresário de pequena, de micro, já se acha burguesia.
Não, não é.
Isto também não ajuda.
Agora, sim, a coisa vai. Parabéns ao pessoal que está organizando o GGN. Textos escritos e apresentações de debates são um modelo muito bom, pelo menos para mim. Não preciso de noticiários tipo de televisão, são superficiais. O modelo tem que ser mesmo diferente do modelo da TV comum. Localizo as notícias nos comentários. Os programas culturais, com músicos, gente de teatro e cinema,se for o caso, podem agregar massa crítica. Vocês já fizeram alguma coisa neste sentido. Amanhã irei fazer minha assinatura. Sucesso.