Coronavírus: Russomanno se alinha a Bolsonaro na negação da vacina

Depois de associar falta de banho a proteção contra covid-19, candidato do Republicanos rebate informações divulgadas pelos especialistas

Foto: Marcos Corrêa/PR

Jornal GGN – O deputado federal Celso Russomanno, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Republicanos, segue alinhado com o presidente Jair Bolsonaro, inclusive na negação às falas de infectologistas e aos testes da vacina contra o coronavírus.

“A vacina está sendo testada em adultos sãos, nenhum com Covid. Não está sendo testada em crianças, não está sendo testada nos idosos e não está sendo testada nos doentes. São as etapas por onde uma vacina deve passar. Isso não está acontecendo”, afirmou Russomanno, em evento da Associação Paulista de Imprensa, segundo o jornal O Estado de São Paulo.

O questionamento envolve a produção da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e que, caso sua eficácia seja comprovada, será produzida pelo Instituto Butantan em São Paulo.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a medicação se encontra em testes na China, onde foi submetida a crianças e idosos. De acordo com o Instituto Butantan, as duas primeiras fases dos testes com a vacina contaram com 50.027 voluntários, sendo 422 acima de 60 anos e 552 entre 3 e 17 anos. No Brasil, os testes da fase três acontecem em 16 centros com profissionais de saúde acima de 18 anos que estejam trabalhando na linha de frente do combate ao coronavírus.

 

 

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3 Comentários

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  1. Pois é, um candidato a governar a maior cidade e PIB metropolitano do país não sabe a diferença entre remédio e vacina. Talvez por acreditar na rima com cloroquina …
    Aliás é bom lembrar a já antiga história de parceria de Russomano e BiBizarro:
    O capetão alijado das FFAA passou quase 30 anos de “emprego” parlamentar sem produzir p#RR@ alguma além de confusões, rachadinhas com funcionários(as) fantasmas e relações milicianas explícitas.
    Para não dizer que não falei de flores (® Vandré), mitosco aprovou 2 (dois) projetos na “carreira”:
    1) Prorrogação do IPI para produtos de informática (ou seja, uma carona numa lei já existente).
    2) Licença para uso do medicamento fosfoetalonamina, mesmo sem ser comprovado ou aprovado pela Anvisa.
    Neste último, teve a ajuda do “testemunho” (não aquele de templos) do então parlamentar Russomano, que defendeu o medicamento pelo sucesso (!) no tratamento do seu pai, com câncer.
    Tal “prova” científica desvaneceu-se quando o pai viria a falecer (da doença) um mês depois.
    Mas pelo menos representou 100% de aumento no número de propostas parlamentares próprias do
    “prolífico” capetão que caiu para cima, do quartel para o parlamento.

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