Covid-19: AstraZeneca concorda com adiamento de segunda dose da vacina

Jornal GGN – A farmacêutica britânica AstraZeneca afirmou nesta quarta-feira, 13, que apoia a mudança no regime de dosagem de sua vacina contra Covid-19 no Reino Unido, aprovada emergencialmente pelo país em dezembro. As informações são do O Globo.

A mudança prevê o adiamento da aplicação da segunda dose do imunizante. Outros países, incluindo o Brasil, também estudam estender a última inoculação, a fim de ampliar a margem da população imunizada em meio ao segundo pico da doença.

De acordo com os ensaios clínicos da vacina, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, a segunda dose do imunizante deve ser aplicada com um intervalo de três semanas.

Por isso, a medida para estender esse intervalo tem sido questionada por cientistas em relação à efetividade da vacina. No entanto, o executivo da farmacêutica, Mene Pangalos, garantiu que os estudos indicam que um intervalo de 8 a 12 semanas é suficiente para assegurar a eficácia.

Na sexta-feira, 8, a chefe de imunizações de Saúde da Inglaterra, Mary Ramsay, afirmou que o adiamento da segunda dose além do recomendado pela AstraZeneca pode ocorrer em caso de necessidade, mas que é uma hipótese, de certa forma, improvável.

Redação

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  • «Três coisas não podem ser escondidas para sempre: o sol, a lua e a verdade».
    (Entreouvido atravessando a rua, em frente ao Instituto Lula)

    Os ingleses não contaram essa história direito. Recentemente a Oxford-AstraZeneca reconheceu no artigo publicado pela Associated Press em novembro, que seus estudos são do tipo “Cara ou Coroa”: «AstraZeneca manufacturing error clouds vaccine study results. How many dosess will I need?»: os voluntários que receberam metade da dose tiveram um resultado melhor dos que receberam as duas doses previstas. Os “vaccinators” não sabem explicar, mas eu sei: menos dose é melhor, nenhuma dose é melhor ainda. Anotem aí.

    O Financial Times publicou também em novembro passado na seção myFT, um artigo com o titulo “UK Plans to use AI to process adverse reactions to COVID vaccines”; o governo inglês para administrar “a reação” decidiu jogar antecipado com um programa informático no controle dos dados da reação à vacina. Outro artigo publicado em 4 de dezembro na CNN-health informa que os primeiros vacinados vão ser os coroas: «Que ninguém fique surpreso se alguém morrer um ou dois dias depois de ser vacinado. A causa não será da vacina!
    Doctor Moore: «One of things we want to make sure people understand is that they should not be unnecessarily alarmed if there are reports, once we start vaccinating, of someone or multiple people dying within a day or two of their vaccination who are residents of a long-terms care facility. […]»
    No Brasil os idosos serão vacinados primeiro para reduzir as despesa do INSS.

    Publicado na Rede: «Anvisa reporta efeito adverso em voluntário brasileiro em testes da Janssen, mas sem relação com a vacina».

    Após a notícia da morte do voluntário nos testes da AstraZeneca a agencia de notícias Reuters citando fonte anônima noticiou que a causa foi uma dose de vacina contra a meningite «A source familiar with the matter told Reuters the trial would have been suspended of the volunteer who died had received the COVID 19 vaccine, suggesting the person was part of the control group that was given a meningitis jab».
    O jornal italiano “La Repubblica” cita outra fonte: «foi placebo e não a vacina».
    A agencia de notícias ANSA usa a mesma foto para dar duas notícias no mesmo dia: «o voluntário recebeu a vacina» e «o voluntário não recebeu a vacina».

    O governo inglês, onde se aninha parte do grupo que desencadeou essa guerra contra o mundo, não gostou das críticas à vacina e prendeu o Dr. Heiko Schoning no “speakers corner” de Hyde Park (!) rompendo uma tradição de mais de 700 anos. O “speakers corner” era até então o único lugar público onde qualquer um podia criticar o governo. O calhorda despenteado chamado Boris Johnson declarou recentemente que o país dele é exemplo de democracia para o mundo.

    Os produtores de vacina gozam de imunidade legal e não podem ser processados por nenhum motivo. Para evitar vergonha planetária e manterem alguma credibilidade os “vacinators de sua majestade”anunciaram uma aliança com os russos: a sede russa da AstraZeneca vai comprar a vacina Sputnik-V (que não é genética). Na conferência com jornalistas, o Putin visivelmente satisfeito com a grana que os ingleses vão desembolsar, respondeu a quem perguntou que na Russia a vacina é gratuita e não é obrigatória. A União Européia foi proibida pelo governo USA de comprar a Sputnik exceto a Hungria, que peitou o bando de lacaios de Bruxelas.

    —————

    A mosca para escapar da garrafa tem que saber como ela é feita. Somente assim ela pode repassar pelo gargalo e voar livre. Requer antes de tudo a plena consciência de estar dentro e aprisionada numa garrafa e requer também muita imaginação para analisar e conceber a forma da garrafa sobretudo se essa for incolor e transparente, dando a ilusão de estar do lado de fora. E para onde vai a mosca que conseguir sair da garrafa? Não poderia enfiar-se em outra garrafa? O meu senso comum responde que a mosca irá para onde pretender, talvez errando, mas para onde ela pretender, não para onde queiram os outros.
    Essa metáfora vale para cada um de nós.

    Qual é o senso comum que o meu senso comum rejeita?
    Rejeita o senso comum expresso nas ruas, nas praças, que aplaudem Mussolini, Hitler ou Stalin e entra em êxtase por qualquer conducator de qualquer programa televisivo de sucesso. E recusa o senso comum do homem da rua surpreso pelo homem com o megafone, e da linguagem das tabelas, dos gráficos com percentuais e índices de aprovação.
    O meu senso comum é distacado, è um contrapeso automático que intervém quando a balança pende para o lado da insensatez típica de uma sociedade desorganizada também moralmente. No fundo, na maioria das vezes trata-se de retornar em si, nem mais nem menos. E’ alí, naquele “si” onde nos reconhecemos, que o nosso senso comum deve reconduzir-nos. Como se fosse “a voz da consciência”. (Inspirado no escritor Raffaelle La Capria, A Mosca na Garrafa, Elogio do senso comum)

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