Cresce pressão pela saída de Ernesto Araújo

Parlamentares e a ala moderada do governo Bolsonaro querem que o presidente desmonte uma das últimas bases do olavismo presente na estrutura governamental

O chanceler Ernesto Araújo (esq.) e o presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

Jornal GGN – A ausência do chanceler Ernesto Araújo durante cerimônia com o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, incomodou autoridades devido a importância da China como parceiro econômico, mas também por mostrar que o Itamaraty é um dos últimos bunkers ideológicos do governo Bolsonaro.

Políticos aliados do presidente Jair Bolsonaro, e até mesmo integrantes do governo, tentam convencer o presidente a desmontar o grupo como uma alternativa para melhorar a imagem que o mundo tem do governo brasileiro.

Contudo, a falta de interlocução do Itamaraty não ocorre apenas com a China: desde o dia 06 de abril, o embaixador do Irã no Brasil, Hossein Gharibi, já conversou por videoconferência com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o vice-presidente, Hamilton Mourão, mas ainda não falou com Ernesto Araújo por conta da sintonia do chanceler com o chamado olavismo-trumpismo.

A pressão pela troca de Araújo não é recente, mas ganhou força após a demissão de Abraham Weintraub do Ministério da Educação. Parlamentares e a ala mais moderada do governo considera que o momento é oportuno para Bolsonaro tirar os representantes do olavismo do governo. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

 

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Redação

3 Comentários

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  1. Este governo parece ter pressão pela troca de TODOS os ministros pois os grupos intrrnos lutam entre si de forma feroz.
    A críticas da oposição são tímidas ante os que falam na redes (anti)sociais.
    E tinha gente que achava que os governos do PT tinham divisões …
    Araújo fica , palpite meu.

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